1 / 10

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade. 30 ANOS DE SAUDADE.

Jimmy
Télécharger la présentation

Carlos Drummond de Andrade

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Carlos Drummond de Andrade 30 ANOS DE SAUDADE

  2. Carlos Drummond de Andrade(Itabira, 1902 - Rio de Janeiro, 1987) é considerado um dos principais poetas da literatura brasileira devido à repercussão e alcance de sua obra. Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte dos seus textos. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

  3. Pois de tudo fica um pouco. Fica um pouco de teu queixo no queixo de tua filha. De teu áspero silêncio um pouco ficou, um pouco nos muros zangados, nas folhas, mudas, que sobem. Ficou um pouco de tudo no pires de porcelana, dragão partido, flor branca, ficou um pouco de ruga na vossa testa, retrato. (...) E de tudo fica um pouco. Oh abre os vidros de loção e abafa o insuportável mau cheiro da memória Resíduo

  4. A língua girava no céu da boca. Girava! Eram duas bocas, no céu único. O sexo desprendera-se de sua fundação, errante imprimia-nos seus traços de cobre. Eu, ela, elaeu. Os dois nos movíamos possuídos, trespassados, eleu. A posse não resultava de ação e doação, nem nos somava. Consumia-nos em piscina de aniquilamento. Soltos, fálus e vulva no espaço cristalino, vulva e fálus em fogo, em núpcia, emancipados de nós. A custo nossos corpos, içados do gelatinoso jazigo, se restituíram à consciência. O sexo reintegrou-se. A vida repontou: a vida menor. Extraído do livro "O amor natural", Editora Record – RJ, 1992, pág. 29.

  5. Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?Teu ombros suportam o mundoe ele não pesa mais que a mão de uma criança. As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifíciosprovam apenas que a vida prosseguee nem todos se libertaram ainda.Alguns, achando bárbaro o espetáculo,prefeririam (os delicados) morrer.Chegou um tempo em que não adianta morrer.Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.A vida apenas, sem mistificação. A Vida Suporta o Mundo

  6. HOMENAGEM DO 16º COLE - 2007

More Related