Programa o em Pascal

1. Programa��o em Pascal Estruturas de Dados + Algoritmos = Programas

2. Inform�tica - OGE Paulo Melo 2 Sum�rio Estruturas de Dados Strings Tipos definidos pelo utilizador Tipos simples Tipos definidos por enumera��o Tipos definidos por subdom�nio Estruturas complexas Matrizes (Arrays) Fichas (Records) Ficheiros (Files)

3. Inform�tica - OGE Paulo Melo 3 Cadeias de caracteresStrings Em pascal um tipo de dados serve para armazenar explicitamente sequ�ncias de caracteres � a string Pode ser dimensionada (com o n�mero m�ximo de caracteres que pode conter) formato string[X] no caso de n�o ser dimensionada funciona como X=255 A fun��o length obt�m a verdadeira dimens�o da string (em caracteres) Na pr�tica uma string[X] � um array de caracteres String[X] � um array [1..X] of char � poss�vel aceder a cada vari�vel char que constitui a string individulmente

4. Inform�tica - OGE Paulo Melo 4 Cadeias de caracteresStrings - Exemplo Program TestaString; Var S: string; S1: string[80]; Begin Writeln('Introduza a string a analisar'); S:= 'A string que foi lida foi: '; Readln(S1); Writeln(S, S1); Writeln('O comprimento da string "',S1, '" � :',length(S1)); End.

5. Inform�tica - OGE Paulo Melo 5 Tipos definidos pelo programadorDefini��o e Sintaxe Zona de defini��o de tipos Sintaxe: Type NomeTipo = defini��o_do_tipo; Tipo definido por enumera��o Sintaxe: NomeTipo = ( nome1, nome2, nome3) Apresenta todos os componentes poss�veis para o tipo As suas componentes s�o identificadores, n�o valores Cria um tipo enumerado Tipo definido por gama de valores ou subdom�nio Sintaxe: NomeTipo= ValorInicial ..ValorFinal As suas componente s�o valores enumer�veis Define que esse tipo possui todos os valores desde ValorInicial at� ValorFinal Pode ser definida uma gama de valores sobre qualquer tipo enumerado Nota N�o podem ser usados directamente instru��es de entrada (read) ou sa�da (write) em tipos definidos por enumera��o.

6. Inform�tica - OGE Paulo Melo 6 Tipos definidos pelo programadorExemplo de aplica��o ... Type Testacoes=(primavera, verao, outono, inverno); Tmeses= 1..12; ... Var estacao: Testacoes; mes: Tmeses; ... mes := 3; estacao := primavera; ... case estacao of verao: writeln('bom tempo'); primavera, outono: writeln('tempo aceit�vel'); inverno: writeln('tempo mau'); end; ...

7. Inform�tica - OGE Paulo Melo 7 Arrays Matrizes e Vectores Usam-se arrays para representar vari�veis que s�o Elementos do mesmo tipo Relacionados entre si Sobre os quais pretendemos fazer opera��es semelhantes Que pretendemos representar por um nome comum Os arrays podem ser: Unidimensionais (chamados de vectores) Multidimensionais (chamados de matrizes) Cada componente de um array � uma vari�vel individual Possui um nome (derivado do nome do array) Possui um tipo (o do tipo base do array) Possui um valor (manipulado como qualquer vari�vel)

8. Inform�tica - OGE Paulo Melo 8 Sintaxe: Type tipo_array1 = array [ gama_de_valores1] of tipo_base1; {define o tipo tipo_array1 como um vector de valores do tipo tipo_base1 } ... Var nome_array1: tipo_array1; {declara��o de um tipo definido anteriormente, que � um array} nome_array2: array [gama_de_valores2] of tipo_base2; {declara��o expl�cita} Um vector � sempre definido sobre um tipo base Que pode ser qualquer tipo definido em Pascal Que � o tipo das componentes individuais do vector Qualquer tipo enumerado pode servir para a gama de valores Exemplo: Type tipolista= array [1..3] of real; Var lista: tipolista; Vectores Arrays unidimensionais

9. Inform�tica - OGE Paulo Melo 9 VectoresExemplos de aplica��o

10. Inform�tica - OGE Paulo Melo 10 Utiliza��o de VectoresExemplo de aplica��o Program m�dia (input, output); {programa que l� um conjunto de valores e apresenta para cada um destes a dist�ncia deste valor � m�dia} Const dimensao = 8; Type ArrayReal = array[1..dimensao] of real; Var X: ArrayReal; media, soma: real; i: integer; Begin Writeln('Escreva ',dimensao,' n�meros reais'); Soma := 0; For i:= 1 to dimensao do begin Readln(X[i]); soma:= soma+X[i]; End; Media := soma/dimensao; Writeln('O valor da m�dia � ', m�dia); Writeln('Tabela de diferen�as entre os elementos e a m�dia'); Writeln('�ndice':8, 'Valor':12, 'Diferen�a':20); For i:= 1 to dimensao do Writeln(i:8,X[i]:12:2,(X[i]-media):20:2); End.

11. Inform�tica - OGE Paulo Melo 11 Arrays multidimensionaisMatrizes O Pascal permite definir arrays com mais do que uma dimens�o - matrizes Sintaxe: type tipo_array_mult1 = array [gama_valores1, gama_valores2,...,gama_valoresN] of tipo_base; No caso de apenas termos 2 dimens�es podemos considerar o array como uma tabela tradicional Exemplo: Type TTab= array [1..4, 1..10] of integer; Var Tab: TTab;

12. Inform�tica - OGE Paulo Melo 12 Arrays multimensionaisMais que duas dimens�es - exemplo

13. Inform�tica - OGE Paulo Melo 13 RecordsFichas ou Registos Ocasionalmente � conveniente guardar informa��o relacionada entre si numa s� estrutura, mesmo que sejam de tipos diferentes Exemplo: informa��o acerca de um livro: Em Pascal: Type Tlivro = record Titulo: string[80]; Autor: string; No_paginas: integer; Ano_edicao: 1457..2002; Preco: real; End;

14. Inform�tica - OGE Paulo Melo 14 RecordsSintaxe e Exemplo de aplica��o Sintaxe: Type ficha_util = record BI: integer; nome: string[80]; end; ... Var r1: ficha_util; r2: record campo1: tipo1; ... campoN: tipoN; end; Cada campo de uma vari�vel de tipo record � acedido pelo seu nome: ... Writeln('Introduza o seu nome'); Readln(r2.nome); Writeln('Introduza o seu n�mero de BI'); Readln(r2.BI); ... � poss�vel usar outros tipos estruturados como blocos de constru��o (ex: array de records): ... Type grupo_utils= array[1..100] of ficha_util; Var g: grupo_utils; i: integer; ... for i:= 1 to 100 do begin Writeln('Utilizador: ', i); Writeln('Nome: ', g[i].nome); Writeln('Identidade:', g[i].nome); end; ... A estrutura assim constru�da pode ser t�o complexa quanto se deseje

15. Inform�tica - OGE Paulo Melo 15 Arrays vs. RecordsCompara��o dos tipos estruturados Compara��o ARRAY-RECORD S�o ambos mecanismos de estruturar informa��o, mas com fun��es diferentes Num registo, os tipos dos dados podem ser diferentes Cada campo dentro de um record tem um tipo independente dos restantes campos Num registo, os nomes dos campos s�o identificadores Cada componente de um array � indexado por um valor de um tipo enumerado (X[1], Z[2,4], etc.) � poss�vel usar ciclos para iterar (e fazer opera��es) sobre todos os elementos de um array Cada componente de um record � indexado por um nome (R.nome) N�o � poss�vel iterar sobre os campos de um record

16. Inform�tica - OGE Paulo Melo 16 FicheirosInforma��o persistente Os dados (vari�veis) de um programa em Pascal apenas existem enquanto o programa executa Uma vari�vel perde o seu valor entre corridas sucessivas do programa Necessidade de um mecanismo de armazenagem de informa��o em mem�ria secund�ria Ficheiros Ficheiros em Pascal Correspondem aos ficheiros geridos pelo sistema operativo S�o associados a um determinado tipo escolhido pelo programador (ficheiro de inteiros, reais, caracteres, etc.) Sintaxe: Type fich_inteiros = file of integer; ... Var fi: fich_inteiros; fichX: file of tipo_X; ft: text; {file of char}

17. Inform�tica - OGE Paulo Melo 17 Ficheiros em PascalCaracter�sticas e Limita��es Em Pascal um ficheiro Precisa de ser "aberto" antes de poder ser utilizado E "fechado" ap�s ter sido usado Apenas pode ser usado para leitura OU escrita N�o � poss�vel ler de e escrever no mesmo ficheiro � necess�rio fechar o ficheiro e voltar a abri-lo para trocar de opera��es Apenas pode ser lido ou escrito sequencialmente n�o � poss�vel alterar uma parte do meio de um ficheiro � necess�rio usar um ficheiro auxiliar... Por�m, em Turbo Pascal algumas destas limita��es podem ser levantadas... Em Turbo Pascal, para usar um ficheiro � preciso associar a vari�vel que o representa em Pascal ao nome do ficheiro f�sico no sistema operativo Opera��o Assign Sintaxe: Assign(nome_var, nome_ficheiro) Onde nome_var: file of qualquer_tipo nome_ficheiro: string

18. Inform�tica - OGE Paulo Melo 18 Ficheiros em PascalOpera��es de Leitura ou Escrita Leitura Abrir o ficheiro para leitura Reset(f); Ler do ficheiro um valor para a vari�vel x Read(f,x); Fechar o ficheiro Close(f) Escrita Abrir o ficheiro para escrita Rewrite(f); Escrever no ficheiro o valor da vari�vel x Write(f,x); Fechar o ficheiro Close(f)

19. Inform�tica - OGE Paulo Melo 19 Ficheiros em PascalExemplo de Aplica��o Criar um programa para contar quantas linhas e caracteres existem num ficheiro de texto (de nome teste.txt) e escrever esses resultados num ficheiro de inteiros (de nome result.bin) L� cada caracter e incrementa um contador de caracteres Usa as fun��es EOLN para determinar o fim da linha Quando est� no fim da linha, incrementa o contador de linhas Usa a fun��o EOF para saber quando chegou ao fim do ficheiro a ser lido

20. Inform�tica - OGE Paulo Melo 20 Ficheiros em PascalExemplo de aplica��o (c�digo) program contador (input,output); var ft: text; {podia ser usado file of char} fi: file of integer; c: char; conta_linhas, conta_chars: integer; begin assign(ft,'teste.txt'); reset(ft); conta_linhas:=0; conta_chars:=0; {vamos come�ar por fazer as contas} while not eof(ft) do begin {enquanto houver linhas no ficheiro} if (eoln(ft)) then begin conta_linhas:= conta_linhas+1; {estamos no fim da linha} readln(ft); {passa para a pr�xima linha } end; read(ft,c); conta_chars:= conta_chars+1; {leu mais 1 caracter} end; close(ft); assign(fi,'result.bin'); {agora vamos escrever os resultados no ficheiro de sa�da} rewrite(fi); write(fi, conta_linhas); write(fi, conta_chars); close(fi); end.