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Reanimação Neonatal/2007

Reanimação Neonatal/2007. Hospital das Forças Armadas Neonatal Adriana Kawaguchi Fernandes Araújo

Mercy
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Reanimação Neonatal/2007

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Presentation Transcript


  1. Reanimação Neonatal/2007 Hospital das Forças Armadas Neonatal Adriana Kawaguchi Fernandes Araújo O nascimento é o evento mais perigoso com o qual o ser humano se defronta durante toda a sua existência. É neste contexto que as considerações serão colocadas, trazendo as renovações com embasamento científico para substituir as velhas práticas (Guinsburg R, 2006) www.paulomargotto.com.br

  2. Reanimação Neonatal • Cerca de 5 a 10% dos recém-nascidos (RN) têm dificuldades durante a transição da vida intra-uterina para a vida neonatal e requerem algum tipo de reanimação na sala de parto.

  3. Reanimação Neonatal • Fatores decisivos: 1) Previsão da necessidade de reanimação 2) Preparo adequado do material e do pessoal

  4. Problemas pré-natais: Ausência de pré-natal Idade materna <16 e >35 Prematuridade Hipertensão Arterial e DHEG Diabetes gestacional Doenças maternas crônicas Uso de drogas Isoimunização Rh Amniorrexe prematura Infecções maternas Gestação múltipla Malformações fetais Pós-maturidade Oligo ou polidrâmnio Anamnese Materna

  5. Problemas no TP e Parto: LA Meconial Amniorrexe prolongada Corioamnionite Apresentações anômalas TP prolongado Prolapso de cordão Administração de opióides Descolamento prematuro de placenta Anestesia Geral Reanimação Neonatal

  6. Fonte de calor Fonte de oxigênio Aspirador a vácuo Sondas Traqueais Adaptador para aspiração de mecônio Ambú ou CFR Máscaras para RNT e PT Laringoscópio Cânulas Traqueais Esparadrapo Drogas – Adrenalina, bicarbonato, expansores de volume Seringas e agulhas Água destilada Luvas e gazes estéreis Lâmina de bisturi Estetoscópio Fios ou cadarço umbilical Material

  7. CFR

  8. Reanimação Neonatal • O sucesso da reanimação depende da previsão, do reconhecimento imediato do RN que necessita ser reanimado e do início rápido das manobras de reanimação. • Uma reanimação demorada ou ineficaz pode tornar demorada a própria reanimação e aumentar o risco de lesões.

  9. Passos Iniciais 1) Prevenir a perda de calor - Após recepcionar o RN em campos estéreis e aquecidos, colocá-lo, na posição supina, com ligeiro cefalo-declive, sob calor radiante.

  10. Passos Iniciais 2) Manter as vias aéreas pérvias: - Posicionamento adequado do RN com leve extensão do pescoço; - O uso de coxim é opcional.

  11. Passos Iniciais • Aspiração da boca e, depois das narinas – a sucção vigorosa e prolongada pode produzir reflexo vagal com bradicardia e/ou apnéia • Se houver mecônio no LA (líquido amniótico) pode ser necessária a aspiração traqueal sob visualização direta

  12. Passos Iniciais 3) Secar e remover os campos úmidos 4) Avaliar as condições do paciente • Respiração • Frequência cardíaca • Cor (valorizar cianose central) Nesta primeira etapa da reanimação devem ser gastos, no máximo 30 segundos.

  13. Aspiração Traqueal

  14. Boletim de Apgar

  15. Reanimação neonatal • Avaliação do RN: • Respiração • Frequência cardíaca • Cor

  16. Reanimação Neonatal Oferta de oxigênio: • O2 inalatório • Ventilação com pressão positiva com máscara ou tubo traqueal

  17. Reanimação neonatal • Indicação de VPP:

  18. Ventilação com Pressão Positiva

  19. Indicações de Intubação Traqueal 1) Bebê deprimido banhado em LAM 2) Ventilação com balão e máscara prolongada ou ineficaz 3) Hérnia diafragmática 4) Quando é necessária a realização de MCE ou administração de drogas 5) PT < 1250g para administração de surfactante pulmonar

  20. Intubação Traqueal • Material: • Laringoscópio com lâminas retas 0 e 1 • Cânulas traqueais nºs 2,5; 3; 3,5 e 4 • Material para aspiração • Esparadrapo – “Bigode” • CFR (Continuous flow reviver) • Estetoscópio

  21. CFR

  22. Intubação Traqueal

  23. Indicação de Massagem Cardíaca (MCE) • A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da expansibilidade pulmonar insuficiente e hipoxemia acentuada • A MCE só está indicada se após 30 segundos de VPP o RN apresentar FC < 60 bpm

  24. Técnica da MCE

  25. Medicações • O uso de medicações na reanimação neonatal é excepcional, desde que a ventilação e MCE sejam realizadas de forma efetiva. • Vias: traqueal, veia umbilical, via intra-óssea

  26. Medicações • Adrenalina –1:10.000 (1:9) • Expansores de volume: SF ou Ringer lactato

  27. Adrenalina • Dose: 0,1-0,3 mL/kg/dose da solução a 1/10.000 (0,01 – 0,03 mg/kg)-diluição em soro fisiológico e NÃO EM ÁGUA DESTILADA por via endotraqueal (UMA ÚNICA VEZ) e a seguir, se necessário, endovenosa (0,1 a 0,3 mL/kgdose)

  28. Expansores de volume • Solução fisiológica ou Ringer lactato • Volume: 10ml/kg em 5 a 10 minutos • Veia umbilical

  29. USO DO BICARBONATO DE SÓDIO Outra grande mudança: o uso do bicarbonato de sódio é controverso (raramente é necessário). Não deve ser usado no início da reanimação, pois pode piorar o estado clínico do RN. A sua hiperosmolaridade e a geração de gás carbônico promovidas pelo bicarbonato podem ser deletérias às funções miocárdica e cerebral do RN. Se for decidido pelo seu uso (RN que não melhora com nada), garantir a ventilação efetiva. A dose seria de 2mEq/kg, sempre por via endovenosa, em veia calibrosa, com infusão por período superior a 5 minutos. Não há mais necessidade de se deixar preparada seringa com bicarbonato de sódio na Sala de Parto.

  30. -NALOXONE (antagonista de opióide) Não há evidências para o seu uso no RN. Se o RN apresentar apnéia por uso materno de opióide usado 4 horas antes do parto, priorizar a ventilação. Não há necessidade de sair correndo para fazer o naloxone. Se optar pelo seu uso, fazê-lo por via endovenosa.

  31. REANIMAÇÃO PROLONGADA Na reanimação prolongada, verificar sempre a efetividade das técnicas. Se o RN persistir ruim, considerar malformações de vias aéreas, pulmonares, pneumotórax, hérnia diafragmática, cardiopatia congênita. APÓS 10 MINUTOS DE ASSISTOLIA COM A REANIMAÇÃO COMPLETA E BEM FEITA, INTERROMPER A REANIMAÇÃO.

  32. RESUMO Verificar a vitalidade da criança ao nascer, prover calor, posicionar, aspirar e secar. Menos vezes é necessário o uso de oxigênio inalatório. É normal o RN ter um pouco de cianose ao nascimento. Refrear a vontade de deixar o RN rosado. É fisiológico um pouco de cianose no RN ativo, com freqüência cardíaca acima de 100 bpm e com bom tônus. Um em cada 10 RN necessita de ventilação por pressão positiva com balão e máscara. Deve ser bem feita, pois a ventilação é a parte central da reanimação. O nascimento é o evento mais perigoso com o qual o ser humano se defronta durante toda a sua existência. É neste contexto que as considerações acima são colocadas, trazendo as renovações com embasamento científico para substituir as velhas práticas. Consultar este texto no site da Sociedade Brasileira de Pediatria sob o título REANIMAÇÃO NEONATAL: CONDUTAS 2006 http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=421&tipo_detalhe=s

  33. Consultem também: Novas normas de reanimaçãoneonatal Autor(es): Ruth Guinsburg (SP), Fernanda Branco de Almeida (SP),Realizado por Paulo R. Margotto

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