1 / 34

defini o de obriga es

Avalia

Sophia
Télécharger la présentation

defini o de obriga es

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Definição de obrigações Uma obrigação é qualquer certificado emitido por um tomador de recursos financeiros, indicando uma dívida a ser saldada em determinada data – ou períodos – a uma taxa de juros estipulada; Por exemplo, uma empresa transaciona 500 obrigações pelo valor de R$ 1.000,00 cada, com vencimento em dois anos e taxa de juros de 8% ao ano; Essa empresa captou R$ 500.000,00 em t0, devendo pagar R$ 40.000,00 em t12 – a título de juros – e R$ 540.000,00 em t24 – a título de juros e amortização da obrigação.

    2. Avaliação de obrigações Além desse padrão, existem outros dois tipos de obrigações, classificadas de acordo com a ocorrência de pagamentos intermediários e com o valor final a ser saldado. São elas: Obrigações descontadas Puras; Obrigações com cupons uniforme; Perpetuidades (consols)

    3. Avaliação de obrigações – descontadas puras A obrigação descontada pura é o tipo mais comum de obrigação que existe; Consiste em um valor de face ou valor nominal (N) e uma data de resgate ou data de vencimento (n), quando a obrigação deverá ser saldada; Não existem pagamentos intermediários, somente na data de vencimento; O valor atual de uma obrigação descontada pura pode ser calculado fazendo o desconto a uma dada taxa de juros (i) PV = N / (1+i)n

    4. Avaliação de obrigações – descontadas puras Por exemplo, suponha uma obrigação cujo valor de face seja R$ 500.000,00 e vencimento em três anos; Considerando uma taxa de juros de 18% ao ano, seu valor atual poderia ser calculado por: PV = N / (1+i)n ? PV = 500000 / (1,18)3 = R$ 304.315,40 Ou seja, seu valor atual – três anos antes do vencimento previsto – a essa dada taxa de juros representa aproximadamente 60% de seu valor de face.

    5. Avaliação de obrigações – cupons uniformes Obrigação de uso relativamente comum pelo Governo Federal, prevê não apenas o pagamento do valor da obrigação na data do vencimento, mas também pagamentos regulares de juros em períodos intermediários; Esses pagamentos regulares anteriores à data de vencimentos são os denominados cupons (C), cuja regularidade deve ser previamente definida; Para se calcular o valor atual de uma obrigação de cupons uniformes, deve-se fazer um ajuste à fórmula utilizada anteriormente.

    6. Avaliação de obrigações – cupons uniformes Por exemplo, supondo uma obrigação de Cupom Uniforme de valor nominal N, que a cada período paga um cupom de C e data de vencimento em n períodos, conforme fluxo de recebimentos abaixo: Ou seja, temos n parcelas de valor C, referente ao cupom, e uma parcela de valor N, referente ao valor nominal da obrigação; O valor atual dessa obrigação a uma taxa de juros i será o valor nominal N descontado pelos n períodos somado aos valores do cupom C descontados período a período; Logo, teremos que PV = PV(N) + PV(C)

    7. Avaliação de obrigações – cupons uniformes A determinação de PV(N) será igual a forma vista para obrigações descontadas puras; Para determinarmos PV(C), temos que utilizar a seguinte fórmula: Que pode ser simplificada por: Ou ainda, fazendo a expressão entre parênteses igual a A, teremos:

    8. Avaliação de obrigações – cupons uniformes Multiplicando-se A por (1 + i), teremos: Subtraindo A de (1 + i) * A, teremos: Que se reduz a:

    9. Avaliação de obrigações – cupons uniformes Ao final, somando-se os termos PV(N) com PV(C), chegamos a fórmula final para determinação do valor atual de uma obrigação de cupons uniformes: Por exemplo, suponha uma obrigação com valor nominal de R$ 1.000,00 com vencimento em quatro anos, que paga cupons semestrais de R$ 65,00. Qual será seu valor atual considerando taxa de juros de 10% ao ano com capitalização semestral?

    10. Avaliação de obrigações – cupons uniformes Utilizando-se da fórmula, teremos: Ou seja, o valor atual de negociação dessa obrigação seria de R$ 1.096,95, o que representa um ágio de 9,7% sobre o seu valor de face.

    11. Avaliação de obrigações – cupons uniformes Pela HP12c, podemos realizar esse cálculo pelas seguintes etapas: g end ? modo de pagamento imediato f reg ? limpa os registros anteriores da máquina 1000 CHS FV ? entra com o valor nominal da obrigação 65 CHS PMT ? entra com os valores do cupom 8 n ? entra com a quantidade de períodos 5 i ? entra com a taxa de juros no formato percentual f ? calcula o valor atual f 2 ? arredonda para duas casas decimais

    12. Avaliação de obrigações – perpetuidades Uma perpetuidade é uma obrigação que gera um fluxo de renda periódico, mas que não possui uma data de vencimento, ou seja, não há o resgate de uma perpetuidade; Em geral, essas obrigações são emitidas pelo Governo visando financiar gastos públicos de soma elevada; Existem também as ações preferenciais, que dão ao titular o direito de receber dividendos sem data limite estipulada. Se considerarmos que a empresa que emitiu a ação não tem uma data de fechamento prevista, essa pode ser considerada como uma perpetuidade.

    13. Avaliação de obrigações – perpetuidades O valor atual de uma perpetuidade pode ser calculado de forma similar a de uma obrigação de cupom uniforme, só que dessa vez não há uma data de vencimento; Que pode ser simplificada por: Ou ainda, fazendo a expressão entre parênteses igual a A, teremos:

    14. Avaliação de obrigações – perpetuidades Multiplicando-se A por (1 + i), teremos: Subtraindo A de (1 + i) * A, teremos: Logo, substituindo A na expressão do valor atual, teremos:

    15. Avaliação de obrigações – perpetuidades Exemplo: Uma perpetuidade gera um pagamento anual de R$ 120,00. Considerando que a taxa de juros vigente no mercado seja de 18% ao ano, qual será o valor presente dessa obrigação? Por meio da fórmula determinada, temos que: PV = 120 / 0,18 = R$ 666,67 O valor atual de uma perpetuidade irá variar de forma inversamente proporcional à taxa de juros, uma vez que quanto menor for a taxa, menor é o custo do dinheiro ao longo do tempo e, portanto, mais valorizada será a perpetuidade.

    16. Taxa de juros e preço das obrigações Uma obrigação que realiza pagamentos periódicos (cupons) possui uma taxa de cupom, dada pela relação entre o valor deste e o valor nominal da obrigação na data do vencimento; Além disso, existe uma taxa de juros vigente no mercado, que irá determinar o valor dessa obrigação em termos de valor presente, conforme visto anteriormente A relação entre essas duas taxas irá determinar se a obrigação é negociada com ágio ou deságio em relação ao seu valor nominal.

    17. Taxa de juros e preço das obrigações Por exemplo, uma obrigação de valor nominal de R$ 5.000,00 com vencimento em dois anos e taxa de cupom de 15% ao ano irá gerar o seguinte fluxo de caixa: Supondo que a taxa de juros vigente no mercado seja de 15% ao ano, o valor atual dessa obrigação será: Ou seja, o valor atual é o valor nominal da obrigação.

    18. Taxa de juros e preço das obrigações Se a taxa de juros vigente mudasse para 12% ao ano, o valor da obrigação passaria para: Portanto, com a taxa de juros vigente inferior à taxa do cupom, o valor atual da obrigação está maior que seu próprio valor nominal; Dizemos assim que a obrigação pode ser negociada com um ágio em relação ao seu valor nominal.

    19. Taxa de juros e preço das obrigações Porém, se por exemplo a taxa de juros vigente mudasse para 18% ao ano, o valor da obrigação passaria para: Nesse caso, com a taxa de juros vigente superior à taxa do cupom, o valor atual da obrigação fica menor que seu próprio valor nominal; Dizemos assim que a obrigação pode ser negociada com um deságio em relação ao seu valor nominal, em decorrência do mercado financeiro estar remunerando melhor o capital.

    20. Valor presente de ações ordinárias Da mesma forma que podemos avaliar o valor presente de obrigações, também é possível avaliarmos o valor presente de ações ordinárias emitidas pelas empresas, com base em uma taxa de desconto (r) e no valor esperado dos dividendos a serem recebidos. Essa taxa de desconto utilizada está vinculada com o risco associado à ação ordinária: Se a ação não oferece risco, a taxa de desconto será igual a taxa de juros (i) vigente; Se a ação oferece risco, a taxa de desconto será maior que a taxa de juros vigente, de forma que quanto maior o risco, maior a diferença.

    21. Valor presente de ações ordinárias Voltando a questão, podemos pensar que o valor presente de uma ação ordinária (PV) será dado pelo valor descontado de seus dividendo no final do próximo período mais o valor da ação no final desse mesmo período pela taxa de desconto (r); Outra forma seria pensarmos no valor presente da ação ordinária como o valor descontado de todo o fluxo de dividendos futuros pela taxa de desconto (r); Ambos as análises serão equivalentes em termos matemáticos, resultando na mesma fórmula.

    22. Valor presente de ações ordinárias Vamos verificar a equivalência entre essas duas análises matemáticas; Considerando o valor atual da ação pelo seu dividendo e preço no próximo período descontados, teremos: Onde Div1 é o valor do dividendo e P1 é o valor da ação no período seguinte; Contudo, o comprador da ação no período 1 faz uma avaliação do preço com base no período 2.

    23. Valor presente de ações ordinárias Nessa avaliação, ele toma o valor atual da ação pelo dividendo e preço no período 2 descontados pela taxa de desconto; Ou seja, o valor do preço da ação no período 1 pode ser avaliado por Substituindo o valor de P1 na fórmula anterior teremos:

    24. Valor presente de ações ordinárias O preço da ação no período 2 segue o mesmo processo visto anteriormente, considerando o preço e o dividendo da ação no período 3; Ou seja, o valor do preço da ação no período 2 pode ser avaliado por Substituindo o valor de P2 na fórmula anterior teremos:

    25. Valor presente de ações ordinárias Ou seja, o valor presente de uma ação ordinária vai se resumindo à soma dos valores de seus dividendos descontados pela taxa de desconto, mais o valor do preço no último período, também descontado; Essa última parcela vai tendendo a zero a medida em que se avança no tempo, e assim podemos reescrever a equação para um horizonte de tempo infinito como:

    26. Valor presente de ações ordinárias Esse resultado ratifica o que havia sido afirmado anteriormente, ou seja o valor atual de uma ação ordinária pode ser determinado: pela soma dos valores de todos os seus dividendos descontados pela taxa de desconto; ou pela soma do dividendo e de seu preço no período seguinte, descontada pela taxa de desconto;

    27. Avaliação por tipos de ações O valor dos dividendos da ação ao longo do tempo determinarão seu valor atual, a uma taxa de desconto (r); Esses dividendos podem apresentar três tipos de comportamento diferentes, de acordo com a situação da empresa e crescimento esperado: Valor dos dividendos constante ao longo do tempo; Valor dos dividendos crescem a uma taxa (g) constante ao longo do tempo; Valor dos dividendos cresce a uma taxa variável (gj) ao longo do tempo. Se os dividendos de uma ação decrescem no tempo, ninguém irá querer negociá-las ? não há liquidez.

    28. Avaliação por tipos de ações No caso de ações com crescimento nulo (g = 0), o valor dos dividendos ao longo do tempo não se altera, de forma que Div1 = Div2 = Div3 = ... = Div A ação passa a ter o mesmo comportamento de uma perpetuidade, que paga um valor fixo periodicamente. Substituindo o valor do dividendo na equação teremos: Portanto, o valor presente de uma ação ordinária com dividendo constante será a razão entre o valor do dividendo e a taxa de desconto considerada.

    29. Avaliação por tipos de ações No caso de ações com crescimento constante (g ? (0;?]), o valor do dividendo do período 2 será determinado pelo valor do dividendo no período 1 de acordo com a relação: Já o valor do dividendo no período 3 será determinado pelo valor do dividendo no período 2 seguindo: Substituindo o valor do dividendo do período 2 calculado anteriormente, teremos:

    30. Avaliação por tipos de ações Recursivamente, podemos estabelecer a relação entre o dividendo de um período e do período inicial por: Pela determinação do valor atual da ação, temos: Substituindo os valores dos dividendos:

    31. Avaliação por tipos de ações Simplificando a equação: De A, multiplicando pelo inverso dos fatores das taxas: Subtraindo de A:

    32. Avaliação por tipos de ações Eliminando-se os termos e simplificando a equação: Substituindo A na equação: Ou seja, o para o cálculo do valor atual da ação cujos dividendos tem uma taxa constante de crescimento, devemos utilizar a diferença entre a taxa de desconto e a taxa de crescimento. Quanto menor a diferença, maior o valor da ação.

    33. Avaliação por tipos de ações No caso de ações com crescimento variável (g = gj), a determinação do valor atual da ação por meio de uma fórmula fica demasiadamente complexa, principalmente quando existem mais de duas variações no período, devendo ser calculada termo a termo. No caso de duas variações de g, podemos determinar o valor atual da ação pela seguinte fórmula:

    34. Estimativa da taxa g Para se avaliar o valor atual de uma ação ordinária, devemos então discutir uma forma de se estimar o valor da taxa de crescimento dos dividendos (g); O crescimento dos dividendos está ligado ao aumento da lucratividade da empresa, uma vez que os dividendos correspondem à distribuição dos lucros realizados que não foram retidos; Pensando inicialmente em uma empresa cujo lucro do ano corrente seja igual ao lucro obtido no ano anterior, não é incorreto imaginarmos que o investimento líquido da empresa tenha sido igual a zero.

    35. Estimativa da taxa g O respaldo dessa afirmativa está no fato de que o investimento líquido é igual ao investimento bruto (total) menos a depreciação; Portanto, um investimento líquido corresponde a um investimento igual ao valor da depreciação, ou seja, o mínimo para manter a empresa funcionando na mesma situação anterior; Logo, se a empresa não se expandiu (e nem se encolheu), a idéia da manutenção do lucro é coerente, o que leva a uma taxa de crescimento igual a zero.

    36. Estimativa da taxa g A idéia do crescimento da lucratividade de uma empresa é, portanto, compatível com a idéia de investimento líquido positivo; Para termos um investimento líquido positivo, é de se esperar que parte do lucro foi retido, ou seja, não foi distribuído; Podemos então estabelecer a seguinte relação:

    37. Estimativa da taxa g Colocando todos os membros da equação em relação ao lucro no ano corrente, chegamos a seguinte igualdade: Definindo a razão entre lucro no próximo ano e o lucro no ano corrente como o fator de crescimento da lucratividade da empresa (ou seja, igual a 1 + g) e a razão entre o lucro retido no ano corrente e o lucro no ano corrente como o índice de retenção, teremos: 1 + g = 1 + (índice de retenção) * (retorno sobre lucro retido)

    38. Estimativa da taxa g Conseqüentemente, o valor de g será dado pelo produto entre o índice de retenção da empresa e o retorno sobre o lucro retido; Contudo, é difícil para quem está de fora da Administração da empresa saber qual é o retorno sobre o lucro retido desta; Para estimar esse valor, pode-se utilizar o Retorno sobre o Capital Próprio ou o Retorno sobre os Ativos, conforme visto entre os índices de rentabilidade na Análise Financeira.

    39. Estimativa da taxa g Por exemplo, uma empresa planeja reter 60% do lucro realizado para viabilizar novos investimentos. A taxa de Retorno sobre seu Capital Próprio tem se mantido em torno de 25% nos últimos anos; De acordo com a formalização para a taxa g, para essa empresa estimamos ter: Ou seja, um crescimento esperado de 3% sobre os dividendos.

    40. Estimativa da taxa r Outra variável a ser estimada é a taxa de desconto r, utilizada para avaliar o valor atual de uma ação; Como foi visto inicialmente, o valor atual de uma ação com taxa de crescimento de seus dividendos constantes e igual a g pode ser representado por: Logo, com algumas operações matemáticas, podemos isolar a taxa r e assim chegamos a seguinte expressão:

    41. Estimativa da taxa r Importante lembrar que essa medida é apenas uma estimativa, assim como a taxa de crescimento g também foi estimada; Logo, deve-se utilizar esses parâmetros com cautela, evitando pensar sobre eles como indicadores de longo prazo, mas apenas de curto prazo para estimativas quanto ao valor atual das ações.

More Related