Bem-aventurados

2. Prece de quem n�o enxerga Deus Senhor, Inundas-me no esplendor de tua luz e, contudo, cego, n�o te vejo. Falas-me na eloqu�ncia de teu verbo e, no entanto, surdo, n�o te ou�o. Abrasas-me na ard�ncia de teu amor e, todavia, insens�vel, n�o te sinto. Oh! Estranha contradi��o! Tu, bem perto de mim, e eu, t�o longe de ti! Desvela-me, Senhor, os olhos, cegos de orgulho; abre-me os ouvidos, surdos de vaidade, e sensibiliza-me o cora��o, duro de maldade, para que eu descubra tua divina presen�a na intimidade do meu ser!

3. Capitulo VII �Bem-aventurados os pobres de esp�rito, pois que � deles o reino dos c�us�

4. Os puros de cora��o Ver a DEUS

5. Cora��o Servia para designar o conjunto de nossas faculdades interiores, a raz�o e a consci�ncia, como tamb�m as tend�ncias afetivas e a vontade.

6. Pureza N�o tinha o significado de "imaculado" como hoje, mas correspondia � id�ia de "sem mistura", sem divis�o, sem altera��o: Ouro puro: sem qualquer liga Ar puro: sem a atmosfera polu�da das cidades Vinho puro: sem mistura com outro l�quido Cora��o puro: consci�ncia sem divis�o, vontade de n�o dividir o nosso cora��o entre movimentos diferentes entre si.

7. Portanto, no estado puro, o Cora��o e o C�rebro s�o sin�nimos, porque Amor, Sabedoria e Poder est�o contidos no Amor Divino.

8. �A �nica felicidade, a �nica harmonia poss�vel neste mundo n�o � realiz�vel sen�o ...na uni�o pelo pensamento e pelo cora��o...�

9. A purifica��o � uma limpeza, uma retirada de impurezas daquilo que impede a verdadeira manifesta��o do Esp�rito.

10. Se n�s criamos e convivemos internamente com essas estruturas ps�quicas, podemos refor��-las ou elimin�-las, simplesmente mudando nosso jeito de pensar e agir.

11. Num sentido psicol�gico, poderemos pensar que a pureza � a necess�ria retirada dos conflitos internos, dos complexos oriundos da atual e das encarna��es passadas. Tornar puro o cora��o � retirar o fardo das culpas que impedem uma sa�da para a percep��o do amor como for�a nutridora da Vida.

12. o pensamento pode ser um perigo se colocado em a��o, por�m existe algum mau em apenas pensar, sem materializ�-lo em a��o?

13. A mente � d�namo gerador de energia de dif�cil cataloga��o, que se expressa automaticamente, conforme o conte�do emocional de que se reveste.

14. A mente � o espelho da vida em toda a parte. Ergue-se na Terra para Deus, sob a �gide do Cristo, � fei��o do diamante bruto, que, arrancado ao ventre obscuro do solo, avan�a, com a orienta��o do lapid�rio, para a magnific�ncia da luz.

15. Aprendestes que foi dito aos antigos: �N�o cometereis adult�rio. Eu, por�m, vos digo que aquele que houver olhado uma mulher, com mau desejo para com ela, j� em seu cora��o cometeu adult�rio com ela.�

16. O pensamento � energia irradiante. Espraiemo-lo na Terra e prender-nos-emos, naturalmente, ao ch�o. Elevemo-lo para o Alto e conquistaremos a espiritualidade sublime. Nosso Esp�rito residir� onde projetarmos nossos pensamentos, alicerces vivos do bem e do mal. Por isto mesmo, dizia Paulo, sabiamente: �Pensai nas coisas que s�o de cima�.

17. Nas origens de nossas determina��es reside a id�ia. A mente, em raz�o disso, � a sede de nossa atua��o pessoal, onde estivermos. Pensamento � fermenta��o espiritual. Em primeiro lugar, estabelece atitudes, em segundo gera h�bitos e, depois, governa express�es e palavras, atrav�s das quais a individualidade influencia na vida e no mundo. Regenerado, pois o pensamento de um homem, o caminho que o conduz ao Senhor se revela reto e limpo.

18. Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes das mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspira��es e os estados ps�quicos de toda a humanidade.

19. Assim ser� na consuma��o dos s�culos: vir�o os anjos, e separar�o os maus de entre os justos, E lan��-los-�o na fornalha de fogo; ali haver� pranto e ranger de dentes. Se a vossa m�o � motivo de esc�ndalo, cortai-a

20. Dicas � come�ar primeiro a confessar-se, isto �, reconhecer suas limita��es, bem como as caracter�sticas de sua personalidade consideradas negativas, como partes estruturais de si mesmo.

21. Dicas � n�o camuflar o que se �, mesmo que sejam aspectos aversivos. Ter consci�ncia de que, mesmo tendo tra�os negativos na personalidade, eles, se vistos por outra �tica, ser�o importantes instrumentos de crescimento pessoal.

22. Dicas A pureza de cora��o � a manifesta��o da ess�ncia divina em n�s, daquilo que possu�mos de bom e que merece ser colocado no velador, para que ilumine a todos, inclusive a n�s pr�prios.

23. Dicas �Mas o que sai da boca, vem do cora��o, e � isso que contamina o homem. Porque do cora��o procedem maus des�gnios...�

24. Dicas O cora��o � a sede da intelig�ncia emocional. N�o o cora��o f�sico, mas a atitude de esp�rito ligada aos sentimentos nobres que elevam a alma a Deus.

25. � de grande import�ncia ter o cora��o puro porque esta � a condi��o de ver a realidade, de ver as coisas tais como elas s�o. O cora��o puro � o cora��o lavado de todas as proje��es, de todas as atra��es e das repuls�es. Quando perguntei ao Dalai Lama o que era o Nirvana, ele me disse: �O Nirvana � ver as coisas tais como elas s�o�. Compreendi ent�o que eu nunca via as coisas como elas eram e que nunca me vi como realmente sou. Vemo-nos sempre atrav�s do filtro de nossas mem�rias felizes ou infelizes, atrav�s do filtro de nosso passado. E, �s vezes, vemo-nos como se fosse a primeira vez, com um cora��o puro, sem proje��es. Ent�o vemos a Realidade, vemos a Grande Realidade em todas as pequenas realidades.

26. Capitulo VIII �Bem-aventurados os que t�m puro o cora��o porquanto ver�o a Deus�

27. Capitulo IX �Bem-aventurados os que s�o brandos e pac�ficos�

28. V�o com Deuse at� o pr�ximo encontro