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MODENISMO BRASILEIRO. Artculturabrail .blogspot.com. Adriana Leite & Telma Paes. A SEMANA DE ARTE MODERNA. ► É considerada o marco inicial do Modernismo no Brasil. ► Ocorreu nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922.

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Presentation Transcript


  1. MODENISMO BRASILEIRO Artculturabrail.blogspot.com Adriana Leite & Telma Paes

  2. A SEMANA DE ARTE MODERNA ► É considerada o marco inicial do Modernismo no Brasil. ► Ocorreu nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922. ► Foi uma exposição de arte: música, pintura, escultura, literatura, conferências etc. ►Significou um divisor de águas para a arte brasileira.

  3. INDEPENDÊNCIA CULTURAL 1922 é o ano do centenário da independência política do Brasil. Simbolicamente, A Semana de Arte Moderna representa o início de um processo que busca uma independência cultural, uma identidade própria.

  4. A REPERCUSSÃO DA SEMANA DE ARTE MODERNA

  5. POR UM BRASIL BRASILEIRO “O Modernismo no Brasil foi uma ruptura, foi um abandono de princípios e técnicas consequentes, foi uma revolta contra o que era a inteligência nacional. Foi essencialmente um movimento preparador, o criador de um estado de espírito revolucionário e de um sentimento de arrebentação.” Mário de Andrade.

  6. OS ANDRADES NO MODERNISMO Oswald e Mário de Andrade formam as pilastras do Modernismo brasileiro. Foram os que com maior consistência realizaram o projeto maior da 1ª fase modernista: destronar a cultura acadêmica e parnasiana e definir as bases de uma nova literatura brasileira.

  7. GRUPO MODERNISTA

  8. PROJETO LITERÁRIO Os modernistas não tinham um projeto artístico comum; unia-os o sentimento de liberdade de criação, o desejo de romper com a cultura tradicional (parnasiana), e uma constante busca pela identidade brasileira nas artes nacionais.

  9. 1ª Fase Modernista: 1922-1930 “E vivemos uns oito anos, até perto de 1930, na maior orgia intelectual que a história artística do país registra”.(Mário de Andrade). Foi um período rico em manifestos, publicação de revistas, formação de grupos e apresentação de propostas modernas.

  10. REVISTAS MODERNAS

  11. GRUPO PAU-BRASIL/ANTROPOFÁGICO

  12. PROPOSTAS MODERNAS “Sou brasileiro Mas do Brasil sem colarinho Do Brasil negro Do Brasil índio”. Sérgio Milliet. ► Liberdade de Expressão:arte sem modelo estabelecido. “O artista deve estar em constante pesquisa estética e renovação.” Mário de Andrade. ►Nacionalismo Crítico: valoriza os aspectos positivos e negativos da realidade nacional.

  13. PROPOSTAS MODERNAS Vício na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior dizem pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados Oswald de Andrade. ► Verso livre: sem métrica (medida do verso), definida, regular; verso branco (sem rima). ►Linguagem Coloquial: expressa a realidade linguística do povo brasileiro a ser valorizada como identidade nacional.

  14. PROPOSTAS MODERNAS • : • Canto de regresso à pátria • Minha terra tem palmares • Onde gorjeia o mar • Os passarinho daqui • Não cantam como os de lá • Minha terra tem mais rosas • E quase que mais amores • Minha terra tem mais ouro • Minha terra tem mais terra • Mário de Andrade. ►Poema Paródia: consiste na proposta moderna de revisão crítica de nosso passado histórico literário. Significou uma releitura de textos históricos, literários em abordagem crítica, irônica.

  15. Cidadezinha Qualquer PROPOSTAS MODERNAS • Uma cidadezinha qualquer • “Casas entre bananeiras • Mulheres entre laranjeiras • Pomar, amor, cantar. • Um homem vai devagar. • Um cachorro vai devagar • Um burro vai devagar. • Devagar as janelas olham. • Eta vida besta, meu Deus”. • Carlos Drummond de Andrade. ►Temas extraídos do cotidiano: episódios simples, prosaicos da vida cotidiana, passam a ser motivo para a criação poética. Assim, os escritores negavam a postura artística voltada temas universais, eruditos.

  16. Manuel Bandeira (1886-1968) ► Ao lado de Mário e Oswald de Andrade, compõe a tríade maior da 1ª fase modernista. ► Foi responsável pela divulgação e solidificação do modernismo no Brasil. ►Seus poemas registram lirismo poético quase abandonado na 1ª fase moderna.

  17. DESCOBRINDO A POESIA O próprio poeta confessou ter descoberto a poesia (não como leitor, mas como poeta) por acaso, na condição de doente em repouso, distante da vida prática e cheia de aventuras dos adolescentes de sua época.

  18. A FUGA DA REALIDADE “Vou-me embora pra Pasárgada” foi o poema de mais longa gestação em toda minha obra. Vi pela primeira vez esse nome de Pasárgada quando tinha os meus dezesseis anos e foi num autor grego. [...] Esse nome de Pasárgada, que significa “campo dos persas”, suscitou na minha imaginação uma paisagem fabulosa, um país de delícias [...]. Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda doença, saltou-me de súbito do subconsciente esse grito estapafúrdio: “Vou-me embora pra Pasárgada!”. (Manuel Bandeira

  19. Vou-me embora pra pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada

  20. Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa e demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive

  21. E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe- d’água Pra me contar histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada

  22. Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar

  23. E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar Lá sou amigo do rei – Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada

  24. A EXPERIÊNCIA DA DOENÇA E SOLIDÃO Os temas mais comuns em sua obra, são frutos da experiência marcada pela doença, e solidão. Entre estes, podemos destacar: paixão pela vida, família, Recife, infância, amor, erotismo, solidão, angústia existencial, cotidiano, infância, crítica social, além do humor, ironia presentes em seus versos.

  25. Pneumotórax Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: - Diga trinta e três. - Trinta e três... trinta e três... trinta e três... - Respire. - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. - Então, doutor, não é possível tentar Pneumotórax? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

  26. Profundamente Quando ontem adormeciNa noite de São JoãoHavia alegria e rumorEstrondos de bombas luzes de BengalaVozes, cantigas e risosAo pé das fogueiras acesas.No meio da noite desperteiNão ouvi mais vozes nem risosApenas balõesPassavam, errantes

  27. SilenciosamenteApenas de vez em quandoO ruído de um bondeCortava o silêncioComo um túnel.Onde estavam os que há poucoDançavamCantavamE riamAo pé das fogueiras acesas? — Estavam todos dormindoEstavam todos deitadosDormindoProfundamente.

  28. Quando eu tinha seis anosNão pude ver o fim da festa de São JoãoPorque adormeciHoje não ouço mais as vozes daquele tempoMinha avóMeu avôTotônio RodriguesTomásiaRosaOnde estão todos eles?— Estão todos dormindoEstão todos deitadosDormindoProfundamente.

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