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Desenvolvimento de P&S com foco em Planos de Negócio

MBA – Serviços de Telecomunicações. Universidade Federal Fluminense. Desenvolvimento de P&S com foco em Planos de Negócio. DESENVOLVIMENTO DE P&s COM FOCO EM PLANOS DE NEGÓCIO. Currículo. LUIZ FERNANDO TABOADA

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Desenvolvimento de P&S com foco em Planos de Negócio

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  1. MBA – Serviços de Telecomunicações Universidade Federal Fluminense Desenvolvimento de P&S com foco em Planos de Negócio

  2. DESENVOLVIMENTO DE P&s COM FOCO EM PLANOS DE NEGÓCIO Currículo LUIZ FERNANDO TABOADA Engenheiro Eletrônico pela UFRJ. Especialista nas áreas de regulamentação e desenvolvimento de produtos e serviços. Trabalhou na Cetel, Telerj e Embratel, ocupando diversos cargos gerenciais e executivos. Professor e Coordenador do Curso de graduação de Engenharia de Telecomunicações da UFF com Pós-Graduação em Formação Holística de Base pela Unipaz. Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu da UFF, MBA – Serviços de Telecomunicações, Especialização em Comunicações Móveis e MBA em TV Digital, Radiodifusão & Novas Mídias de Comunicação Eletrônica. Doutorando em Ciências Econômicas pela Universidade Nacional de La Matanza (Argentina) Contatos: taboada.rlk@terra.com.br Telefones: 55 21 9982-0291 55 21 2621-8481

  3. DESENVOLVIMENTO DE P&s COM FOCO EM PLANOS DE NEGÓCIO Agenda Parte I – Definição Parte II – Modelos Antigos e não Padronizados Parte III – Modelo Padronizado Parte IV – Processo de Desenvolvimento de P&S Parte V – Grupos de Desenvolvimento e Estratégias para Seleção de Projetos Parte VI – Modelos Recentes e Fundamentos Parte VII – Recomendações Parte VIII – Plano de negócios – Serviço Local Parte IX – Grupos Empresariais – o Estudo de Caso Embratel Parte X – Plano de Negócios – DTH

  4. PLANO DE NEGÓCIO Definição • É um documento escrito que descreve e analisa minuciosamente um negócio em particular. Ele fornece informações detalhadas e completas sobre planos de curto e longo prazos. • Corresponde a uma série de informações que transmite aos potenciais investidores, conhecimento aprofundado do negócio. Dessa forma, os investidores serão capacitados a entender os pontos fortes e fracos do negócio, identificando seu potencial atual. • É uma descrição daquilo que é o presente e o que será o futuro do negócio. Trata-se então de um documento que explica aquilo que a empresa pretende fazer e como tenciona fazê-lo.

  5. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Características • Não existia um modelo formal e padronizado até o início da década de 1990, pelo menos no Brasil. • Até então, o aspecto tecnológico era preponderante dentro do contexto empresarial. Na estrutura organizacional predominava a área do planejamento técnico que orientava os rumos que a organização deveria seguir. • No antigo Sistema Telebrás, os modelos preliminares de Planos de Negócio foram implementados a partir de 1996, pelo menos nas principais operadoras (Telesp, Telerj, Telemig, Telebrasília, Telepar, Telebahia).

  6. DESENVOLVIMENTO DE P&s COM FOCO EM PLANOS DE NEGÓCIO Agenda Parte I – Definição Parte II – Modelos Antigos e não Padronizados Parte III – Modelo Padronizado Parte IV – Processo de Desenvolvimento de P&S Parte V – Grupos de Desenvolvimento e Estratégias para Seleção de Projetos Parte VI – Modelos Recentes e Fundamentos Parte VII – Recomendações Parte VIII – Plano de negócios – Serviço Local Parte IX – Grupos Empresariais – o Estudo de Caso Embratel Parte X – Plano de Negócios – DTH

  7. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Objetivo • O objetivo do projeto era disponibilizar as facilidades DTMF nas centrais telefônicas analógicas que compunham a planta TELERJ. • O custo de implementação foi de R$ 9.702.208,00 - SMTR (Facilidade adicional). Investimento já realizado, sem qualquer análise prévia. • A empresa externa contratada para a execução dos serviços, disponibilizando estas facilidades para 1.073.627 terminais telefônicos. O Projeto DTMF - Telerj

  8. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Configuração Com Facilidade Tone Central Telefônica O Projeto DTMF - Telerj Com Facilidade Tone

  9. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Reflexos • Redução do tempo de processamento das chamadas telefônicas. • Maior disponibilização dos equipamentos de comutação. • Provável crescimento do tráfego telefônico. • Aumento da eficiência das centrais telefônicas, tendo em vista que o acesso DTMF apresenta uma performance superior ao acesso decádico. O Projeto DTMF - Telerj

  10. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Comunicação Mercadológica “Divulgar a facilidade do DTMF ao mercado, como parte do projeto de modernização da planta TELERJ.” O Projeto DTMF - Telerj

  11. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Estratégias de Divulgação • Definição das estratégias: • Estabelecer uma parceria entre a TELERJ e fabricantes de aparelhos telefônicos para a divulgação do DTMF e de facilidades de venda de aparelhos multifrequenciais, através de propaganda com rateio de custos. • ou • Divulgar, sem o estabelecimento de parcerias, a facilidade DTMF disponibilizada, orientando o cliente sobre as vantagens de utilização do tone, assumindo integralmente os custos referentes a comunicação mercadológica. O Projeto DTMF - Telerj

  12. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS O Regime de Parceria - Telerj • Disponibilizar o serviço 0800 e linhas necessárias, de forma gratuita, para cada parceiro, que serão utilizadas para a comercialização de aparelhos telefônicos. A TELERJ assumirá os custos das ligações telefônicas limitadas ao Estado do Rio de Janeiro. • Disponibilizar o serviço de propaganda em conta telefônica, de forma gratuita, objetivando a divulgação do DTMF e da facilidade de aquisição de aparelhos telefônicos. • Disponibilizar o serviço de cobrança em conta telefônica, objetivando facilitar o pagamento dos aparelhos adquiridos. • Participar com R$125.000,00 para a campanha publicitária. O Projeto DTMF - Telerj

  13. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS O Regime de Parceria - Parceiros • Prover os recursos necessários para o atendimento do serviço 0800 referente a comercialização de aparelhos telefônicos. • Prover os recursos necessários para a distribuição dos aparelhos comercializados aos clientes. • Encaminhar os dados referentes a cobrança da comercialização. • Participar com R$ 25.000,00 para a campanha publicitária. • Repassar para a TELERJ a quantia de R$ 2,00 por aparelho telefônico vendido, até que se complete o total de R$ 125.000,00. Após completado este montante o valor do repasse será de R$ 1,00 por aparelho. O Projeto DTMF - Telerj

  14. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS A Campanha Publicitária • Uma inserção em 2 (dois) jornais de grande circulação de um quarto de página colorida, no valor estimado de R$ 43.600,00. O Projeto DTMF - Telerj

  15. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS A Campanha Publicitária • 120 Busdoors no valor estimado de R$ 25.800,00 (durabilidade - 30 dias). O Projeto DTMF - Telerj

  16. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS A Campanha Publicitária • 60 Outdoors no valor estimado de R$ 41.100,00 (durabilidade - 15 dias). O Projeto DTMF - Telerj

  17. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS A Campanha Publicitária • Produção gráfica referente a campanha, incluindo 500 cartazes a serem distribuídos pelas Lojas da TELERJ, no valor estimado de R$ 40.000,00. O Projeto DTMF - Telerj

  18. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS A Campanha Publicitária • Veiculação do serviço através da conta telefônica, conforme modelo a seguir. O Projeto DTMF - Telerj

  19. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS O Potencial de Mercado • O potencial de mercado estimado pelos fabricantes é de cerca de 300.000 aparelhos telefônicos. • Não foi considerado neste potencial a planta de centrais CPA que está substituindo as centrais Rotary, bem como toda expansão em curso programada pela TELERJ, estimada em mais de 600.000 terminais. O Projeto DTMF - Telerj

  20. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Itens de Controle • O dimensionamento e a estrutura de atendimento dos parceiros com as respectivas redundâncias em função de possíveis picos de tráfego deverão ser analisados e validados pela TELERJ. • Controle de Vendas x Controle de Distribuição x Controle de Produção deverão ser informados periodicamente pelos parceiros à TELERJ. • O acompanhamento da evolução do tráfego telefônico deverá ser feito pela TELERJ através do monitoramento da Rede Inteligente. O Projeto DTMF - Telerj

  21. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Comparação entre Estratégias • PARCERIA - VANTAGENS • Compensa parcialmente o investimento feito na campanha pela TELERJ, através da participação na venda de aparelhos. Estimativa de venda de 20.000 aparelhos em 6 meses (visão econômico-financeira). • Facilita o processo de aquisição de aparelhagem pelo usuário (enfoque mercado). • Evita que as solicitações de informações sejam canalizadas para o atendimento dos serviços 104 e Lojas, sobrecarregando-os (enfoque mercado). • Compromete os fabricantes com o processo, a fim de evitar um possível não suprimento do mercado. O Projeto DTMF - Telerj

  22. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Comparação entre Estratégias • PARCERIA - DESVANTAGENS • Exige, por parte da TELERJ, um maior controle e compromisso com o processo. • SEM PARCERIA – VANTAGENS • O compromisso com o processo é menor, comparativamente com a hipótese anterior. • SEM PARCERIA - DESVANTAGENS • A empresa assume os custos integrais de divulgação do serviço. • Não compromete os fabricantes com o abastecimento do mercado. O Projeto DTMF - Telerj

  23. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Comparação entre Estratégias • SEM PARCERIA - DESVANTAGENS • Necessidade de montagem de uma estrutura de atendimento adicional para dar suporte as solicitações de informações de clientes sobre o serviço. O Projeto DTMF - Telerj

  24. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Totalização dos Custos - Estimativas • PARTICIPAÇÃO NA CAMPANHA • R$ 100.000,00 (desembolso) • DISPONIBILIZAÇÃO DO 0800 (*) • R$ 0,02/min x 3 min x 600.000 chamadas = 36.000,00 • PROPAGANDA EM CONTA TELEFÔNICA • R$ 0,008534 x 1.100.000 = R$ 9.438,78 • COBRANÇA EM CONTA TELEFÔNICA • R$ 0,019 x 3 x 300.000 = R$ 17.100,00 • TOTAL • R$ 162.538,78 O Projeto DTMF - Telerj

  25. MODELOS ANTIGOS E NÃO PADRONIZADOS Acompanhamento de Vendas TOTAL DE 18.521 APARELHOS NOS 6 MESES INICIAIS

  26. DESENVOLVIMENTO DE P&s COM FOCO EM PLANOS DE NEGÓCIO Agenda Parte I – Definição Parte II – Modelos Antigos e não Padronizados Parte III – Modelo Padronizado Parte IV – Processo de Desenvolvimento de P&S Parte V – Grupos de Desenvolvimento e Estratégias para Seleção de Projetos Parte VI – Modelos Recentes e Fundamentos Parte VII – Recomendações Parte VIII – Plano de negócios – Serviço Local Parte IX – Grupos Empresariais – o Estudo de Caso Embratel Parte X – Plano de Negócios – DTH

  27. MODELO PADRONIZADO Modelo Telebrás • Caracterização do Serviço. • Estudo do Mercado. • Estudo Técnico. • Estratégias Mercadológicas. • Estudo Econômico-Financeiro. • Processos de Suporte. Organização

  28. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Nome do negócio • Comercial: Telefone Público a Cartão de Crédito. • Legal: Telefone Público a Cartão de Crédito (TPCC). • Descrição • É o serviço que permite a realização de ligações telefônicas locais, interurbanas e internacionais, a partir de aparelhos desenvolvidos para operarem através de cartões de crédito e cartões indutivos, instalados em pontos de logradouros públicos e/ou privados. • Condições: • Para realização das ligações é necessária a inserção e movimentação lateral (para leitura) do cartão, em local definido no aparelho, observando e seguindo as instruções que surgem no display do mesmo. • As ligações telefônicas são efetuadas através da identificação e liberação de crédito para o usuário no ato da inserção e leitura magnética do seu cartão de crédito. • As centrais às quais estão ligados os aparelhos são interligadas aos computadores das operadoras de cartões de crédito via linha de dados. Caracterização do Negócio

  29. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Os cartões de crédito que permitem as ligações são aqueles emitidos por instituições financeiras que operam no mercado e que tenham contrato prévio firmado com a TELERJ. • A cobrança ao usuário é realizada através de faturas normais emitidas pelas operadoras de cartões de crédito, as quais repassam à TELERJ os valores devidos através de processo definido contratualmente. • Os cartões de crédito são permanentes e normalmente têm seu limite de crédito definido antecipadamente. • A instalação não é comercializada e ocorre por iniciativa da TELERJ após avaliação. • Aplicações: • Proporciona aos usuários de cartões de crédito a facilidade de acesso ao Sistema Telefônico através de cartões que eles portam permanentemente, além de possibilitar o pagamento na data de sua conveniência, já acordado com a operadora de seu cartão. • O usuário não necessita portar qualquer tipo de cartão, além do seu próprio cartão de crédito. • Controle, pelo usuário, das suas ligações através da fatura mensal. Caracterização do Negócio

  30. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Posicionamento no ambiente da empresa • Família de produtos onde se encaixa: TUP’s (Telefone de Uso Público). • Os serviços concorrentes diretos são o cartão pré-pago e o cartão Telecard Avançado, ainda não disponibilizados no Brasil, muito embora a aplicação do TPCC seja de caráter muito menos abrangente, comparado aos anteriores. • O serviço não concorre com o cartão indutivo, considerando basicamente aspectos de quantidade, público-alvo e preços. • Aspectos técnicos • Os Telefones Públicos a Cartão de Crédito devem ser híbridos, para aceitar também, o cartão indutivo. • O sistema deve identificar, prioritariamente, os cartões de crédito desativados pelas administradoras, a fim de que não sejam processadas comunicações não permitidas. • Abrangência • A ser instalado em Regiões, tanto da capital quanto do interior do Estado, em locais de elevado fluxo de movimentação de pessoas, que tenham interesse em fazer uso das telecomunicações tanto no âmbito nacional como no internacional. Caracterização do Negócio

  31. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito Caracterização do Negócio

  32. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Visão geral do mercado • Exploração dos aspectos culturais, um vez que o uso do cartão de crédito se intensifica, cada vez mais, em qualquer tipo de transação comercial, cabendo ao segmento de telecomunicações saber utilizar toda a sua potencialidade. • Lançamento do produto dentro de uma nova visão de exploração do mercado pela TELERJ, onde é considerado estratégico o oferecimento de serviços diferenciados para as diversas classes sociais existentes, mesmo na Telefonia Pública. • O serviço se apresenta como mais uma opção para a área de Telefonia Pública, principalmente para os locais estratégicos que apresentam um grande fluxo de pessoas, principalmente turistas. • Oferecimento de uma opção de serviço atrativa, fundamentalmente para ligações nacionais e internacionais. • Mercado • Turistas e usuários em geral em trânsito, atendidos ou não pelos serviços básicos, com demanda por tráfego notadamente interurbano e internacional, concentrados em bairros de convergência turística, comercial e de serviços. Estudo de Mercado

  33. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Segundo pesquisa efetuada no evento Americas Telecom - 96, mais de 95% dos entrevistados que utilizaram o serviço, aprovaram-no. • Segmentos • Os principais segmentos de mercado a serem atingidos com o serviço são: • -     Pontos turísticos •   -     Hotéis, flats • -     Shopping Centers • -     Aeroportos, estações rodoviárias, ferroviárias • -     Extensão da orla marítima • -     Praças e logradouros do centro da cidade • -     Centros empresariais • -     Casa noturnas e restaurantes com grande fluxo de turistas • -     Universidades, faculdades • Tamanho do mercado • O mercado atual estimado é de 100.000 (cem mil) pessoas/dia em circulação, por locais que possuam elevado potencial de possibilidade de acesso ao serviço. Estudo de Mercado

  34. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Demanda • A demanda considerada neste projeto para os próximos 5 (cinco) anos é apresentada na tabela, a seguir e leva em conta um aumento gradual de interesse pelo serviço, na medida que o mesmo se torne cada vez mais difundido. • Participação no mercado • Atualmente, a TELERJ detém 100% do mercado de Telefones Públicos, inclusive o de cartão de crédito. No futuro, confirmando-se as perspectivas de privatização, o mercado poderá ser compartilhado.   Estudo de Mercado

  35. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Competidores • Atualmente não existem competidores na prestação do serviço de telecomunicações. O cenário futuro, com a possibilidade de potenciais competidores, será definido após a privatização do setor. Existe uma grande probabilidade de que as operadoras de longa distância, logo após o processo de privatização, passem a prestar este serviço. • Com relação aos serviços concorrentes, tais como o cartão pré-pago e o cartão Telecard Avançado, vale destacar que os mesmos são mais abrangentes tanto quanto ao tamanho do mercado como ao acesso ao sistema de telecomunicações uma vez que, para ambos, independe a tecnologia do Telefone Público. Entretanto o uso do cartão de crédito que não está somente restrito a atividade de telecomunicações, o que aumenta consideravelmente a potencialidade do serviço. • Oferta • A oferta é de 2.932 (dois mil novecentos e trinta e dois) Telefones Públicos à Cartão de Crédito, correspondendo a 2% (dois por cento) da planta total da TELERJ, para um horizonte de estudo de 5 (cinco) anos. Estudo de Mercado

  36. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Especificações técnicas • Aparelhos híbridos, com leitoras de cartão indutivo e magnético. • Rede de Controle e Operação do Sistema Centralizada, montada em rede Novel, para facilitar a atualização de dados de Tarifação e de Lista Negra. • Comunicação com as Administradoras através de linhas de dados do tipo pacote (X.25). • Interligação da Rede de Controle com as Centrais de TP’s através de LPCD’s dedicadas, sendo uma LP para cada processador das mesmas. • Lista Negra de cartões residente na Rede de Controle e Operação, com atualização quinzenal. • Impacto na rede • Foi observado, durante o período experimental na Central de Leme, que existe uma tendência do usuário em utilizar mais o TPCC comparativamente com o TPCI comum, certamente por ser uma novidade. • Os TPCC’s realizaram no período anterior, de 5% a 10% a mais de chamadas do que os TPCI’s da área. Estudo Técnico

  37. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Este índice a mais de chamadas, não representa uma preocupação com possíveis impactos na rede de um modo geral, pois os TPCC’s serão disponibilizados em lugar dos TPCI’s já instalados e deixando de ser uma novidade, passarão a operar em condições similares aos demais TPCI’s das áreas. • Arquitetura de rede • Centrais de TP’s interligadas através de LPCD’s a uma base de controle que contém uma rede de computadores para gerenciamento e operação do sistema como um todo. • Lista Negra residente no Sistema de Controle e Operação para permitir rapidez ao processo e interdependência em relação à comunicação com as operadoras de cartões de crédito, isto é, em caso de queda das linhas de dados X.25, a operação fica garantida. • Como informação adicional, a operação de validação do cartão de crédito não se torna viável de ser processada “on line”, devido ao fator tempo e segurança já citados anteriormente, e também pelo fator econômico, se levarmos em conta que as administradoras ficam em São Paulo e estaríamos pagando pelo tráfego de pacotes para qualquer ligação que fosse iniciada. Estudo Técnico

  38. MODELO PADRONIZADO Modelo Telebrás Módulo de Transações Financeiras Processamento Lista Negra Relatórios RENPAC • Administradoras • Visa • Mastercard • Sollo • Diners • Amex Rede de Suporte e Gerência Servidor de Arquivos Módulo de Transações Financeiras LP Dados LP Dados (dedicada) PROCESSADORES CTP PROCESSADORES CTP TP’s Cartão de Crédito

  39. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Preços • Por tratar-se de um serviço diferenciado, foi utilizada a tabela de tarifas de ligações classe especial interurbana para ligações locais e DDD e a tabela de ligações através de operadora, para ligações DDI. Nas ligações locais, utilizou-se o Degrau D1. A consistência dos preços praticado nesta fase deverá estar coerente com a taxa de retorno do investimento, a ser calculada no decorrer deste plano. • A filosofia estabelecida na definição dos preços foi baseada nas premissas de que, o serviço local, de forma análoga ao DLC, deveria ser substancialmente mais caro, até mesmo para poder custear parcialmente a ligação Renpac efetuada e os serviços DDD e DDI tivessem seus preços maiores que os de uma conexão utilizando-se um TPCI, no entanto numa proporção bem inferior à anterior, o suficiente para remunerar o investimento nas taxas habitualmente empregadas. Estratégias Mercadológicas

  40. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Estratégias para a oferta • Lançamento de forma pioneira do serviço no âmbito nacional, avaliando sua repercussão perante a opinião pública. Tudo isto aconteceu no evento internacional Americas Telecom (patrocinado pelo Brasil), em junho de 1996. • Iniciada a prestação do serviço de forma experimental em 1996, aproveitando estrategicamente o verão do Rio de Janeiro, quando o fluxo turístico aumenta substancialmente na cidade e também a presença do Comitê Olímpico Internacional na cidade, nesta mesma época. • Identificar as áreas para a oferta do serviço, de acordo com a visão de mercado e de seus respectivos segmentos já apontados anteriormente (elevado potencial de ligações DDD e DDI). • Plano de instalação • Identificadas, a princípio, 18 (dezoito) áreas do Estado do Rio de Janeiro com potencial para absorver o serviço: • Alvorada (shoppings, flats, orla marítima, casas noturnas) • Angra dos Reis (pontos turísticos, eventos, orla marítima, restaurantes) • Arcos (aeroporto, shopping, casas noturnas, praças e logradouros do centro da cidade, centros empresariais, estações rodoviárias e barcas Estratégias Mercadológicas

  41. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito Barra da Tijuca (shoppings, faculdades, orla marítima, restaurantes) Cabo Frio (hotéis, eventos, shopping, orla marítima, restaurantes) Campos (eventos, shopping, universidade) Cidade Nova (eventos, carnaval, centros empresariais) Engenho de Dentro (shopping) Ipanema (hotéis, shopping, flats, centros empresariais, orla marítima) Itaipava (eventos, shopping, pontos turísticos) Jardim Carioca (aeroporto, shopping, casas noturnas, restaurantes) Leblon (shopping, hotéis, eventos, orla marítima, casas noturnas) Leme (shopping, hotéis, eventos, orla marítima, pontos turísticos) Nova Friburgo (eventos, shopping, hotéis, pontos turísticos, restaurantes) Petrópolis (shopping, faculdades, pontos turísticos) Rio Parque (eventos) São Conrado (shopping, hotéis, eventos, orla marítima) Tijuca (shoppings, universidades) Estratégias Mercadológicas

  42. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito O objetivo global e as metas a serem atingidas, com relação a instalação de TPCC’s para os próximos 5 (cinco) anos, estão definidas na tabela a seguir: Estratégias Mercadológicas

  43. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Plano de comunicação com o mercado • O plano de comunicação mercadológico prevê que a imprensa, de maneira análoga ao já efetuado na época de seu lançamento em 1996, possa dar a cobertura e divulgação necessária, esclarecendo principalmente quanto aos preços praticados e evitando custos de publicidade. • Foram desenvolvidos adesivos para colocação nos aparelhos e protetores indicando que ali existe um TP que aceita cartão de crédito. • Necessidade de recursos humanos • O projeto não exige a contratação de mão-de-obra adicional e nem o deslocamento de outros profissionais da empresa, pois será implementado com os recursos humanos já disponíveis na área. • Plano de distribuição • A gerência deste serviço, na área de TUP’s, deverá estabelecer as prioridades de instalações de acordo com as áreas de interesse, em consonância com os eventos do Estado, observando o calendário turístico e o desempenho financeiro de cada área. Estratégias Mercadológicas

  44. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Premissas • Horizonte de estudo = 5 anos. • Carga Tributária de 37% de ICMS (chamadas locais e DDD), 2% de COFINS e 0,65% de PIS/PASEP (para todas as chamadas). • Custo Incremental Mensal de Manutenção por TPCC = R$ 5,00. • Custo Mensal de Administração = R$ 1.362,00 • Repasse de Receita à Embratel = 44,80% em chamadas nacionais e internacionais (tarifa normal). • Custo Mensal das LPCD’S da Rede de Controle = R$ 4.683,00 (completa). • Perdas com Ligações Negadas por TPCC = R$ 6,10 (já deduzidas da receita). • Custo RENPAC = R$ 19,15 por TPCC + R$ 521,00. • Investimento • Está sendo considerado o investimento de software e hardware da rede feito em 1997, além dos aparelhos TPCC’s ao longo dos cinco anos em questão. Só foi agregada ao modelo, a diferença de preço entre o TPCI e o TPCC, que é de R$ 416,04 (investimento incremental). Incorporado ao investimento, o valor de 5% (cinco por cento) referente ao custo de mão de obra própria associada ao projeto. Taxa de desconto de 12% ao ano. Estudo Econômico-Financeiro

  45. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Valor do Investimento • Os valores de investimento no projeto, como um todo, serão: Estudo Econômico-Financeiro

  46. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Receita • A receita apresentada na tabela abaixo considera o plano de instalações, tendo como receita média por TPCC, R$ 167,84 (cento e oitenta e quatro reais), sendo 8% referente ao tráfego local, 32% referente ao tráfego DDD e 60% referente ao tráfego internacional. • : Estudo Econômico-Financeiro

  47. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Rentabilidade • Conforme estudos detalhados no item anterior, o serviço apresenta para os 5 anos de projeto uma TIR de 20,16% ao ano ou 1,68% ao mês, demonstrando consequentemente a viabilidade econômica do projeto. Estudo Econômico-Financeiro

  48. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Manutenção e Comercialização • Idêntico a qualquer telefone público a cartão indutivo, seguindo orientações conforme práticas: No 560.410.300, que tem por objetivo fornecer as instruções necessárias à instalação de telefones públicos, No 245.300.707, que tem por objetivo fornecer a especificação do aparelho telefone público à cartão e a No 430.340.106-RJ, que tem por objetivo orientar quanto ao correto preenchimento do formulário OCS, quando utilizado no serviço de telefone público. Os códigos para preenchimento dos campos das “OCS’s”, estão relacionados na Tabela de Códigos para Tup’s, fornecida pelo SIF-3 (GP-33). • A partir de Junho/98 todo procedimento operacional, seguirá o “Manual de Operações do C.G.O”, em fase de desenvolvimento no SIF-3 (GP-33), onde estão sendo desenvolvidas novas normas para instalação e manutenção de TP, com previsão de implementação para 08/98. Processos de Suporte

  49. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Operação • O funcionamento completo do sistema requer os seguintes componentes: • Planta de TPs a cartão de indutivo e de crédito • Central telefônica ZTX-610 • Rede de computadores • A validação do cartão será feita através de consulta às listas negras de cartões de crédito. As administradoras de cartão de crédito, Visa e Credicard, fornecerão no período de 15 em 15 dias uma fita ou cartucho que serão enviadas para o VTI-41, onde serão gerados arquivos compactados em disquetes. • Após o processo de compactação ser efetuado com sucesso, VTI-41 informa que os disquetes estão prontos ao órgão responsável, no caso UNC-31, e este providencia a atualização da lista negra local. • No caso da administradora de cartão de crédito American Express, é possível importar diretamente os dados da lista negra da administradora, no período de 15 em 15 dias, através de um programa desenvolvido pela “PROCEDA” em conjunto com a American Express, para posterior atualização local pelo órgão responsável, no caso UNC-31. Processos de Suporte

  50. MODELO PADRONIZADO Projeto TP a Cartão de Crédito • Os passos para atualização da lista negra de cartões no sistema estão descritas no manual de operação do software desenvolvido pela ZETAX, que será entregue ao órgão responsável, no caso UNC-31, quando do treinamento do pessoal. • No inicio de cada mês será gerado o relatório de transações financeiras, que permitirá ao operador verificar o faturamento acumulado no mês subseqüente, totalizado e individualizado por administradora e enviado ao FFI-13 (renda), para efeito de acompanhamento do pagamento do serviço telefônico comercializado, os passos para emissão do relatório encontram-se no manual de operação. • Todas as demais operações referentes ao sistema do telefone público a cartão de crédito ficaram a cargo do órgão responsável, no caso UNC-31, e se encontram descritas no manual de operação. • Relatórios • Acompanhamento Financeiro das Redes: Visa, Credicard e American Express. • Relatório de Acompanhamento Geral dos TP’S. • Relatórios de Supervisão do CSA. Processos de Suporte

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