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FONTES DE FINANCIAMENTOS

FONTES DE FINANCIAMENTOS. 2010 Profª Eliana. Riscos. Riscos e incertezas.

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FONTES DE FINANCIAMENTOS

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Presentation Transcript


  1. FONTES DE FINANCIAMENTOS 2010 Profª Eliana

  2. Riscos

  3. Riscos e incertezas O risco existe em todas as atividades. Tudo o que é decidido hoje, visando um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de risco. Somente o que já aconteceu está livre de risco, pois já aconteceu, é fato consumado. Os riscos podem ser divididos em 2 categorias:

  4. Gestão de riscos • A gestão de riscos é um processo por meio no qual são tomadas decisões de aceitar um perigo em potencial conhecido ou de minimizá-lo, com a utilização de instrumentos apropriados. • Os riscos podem ser divididos em duas categorias: • Operacional • Financeiro

  5. Riscos de Natureza Operacional • Os riscos de natureza operacional são basicamente inerentes às atividades de operações, e podem ser causados por catástrofes, fraudes, falha humana, produtos e serviços, legislação, etc. ou até por problemas de imagem. • Exemplos: • Perda de material • Responsabilidade civil, sinistros • créditos

  6. Riscos de natureza financeira • Os riscos de natureza financeira podem exercer impacto sobre os ativos e passivos em nível considerável e inesperado e causar grandes prejuízos financeiros. • Exemplos: • Aumento considerável do preço da matéria-prima; • Redução da força do preço de venda • Aumento ou redução considerável da taxa de câmbio; • Aumento ou redução considerável da taxa de juros; • Não ocorrência do aumento ou redução da taxa de juros a nível esperado

  7. Objetivo das empresas Para administração financeira, o objetivo econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado. O investimento feito por proprietários de empresas devem produzir um retorno compatível com o risco assumido. A geração de lucro e caixa é importante para que uma empresa cumpra sua função social.

  8. Empresa $ $ Investidores Financiadores EMPRESA Administradores + Empregados Bancos Governo Comunidade Fornecedores Clientes

  9. Atividades Empresariais Segundo a natureza: > operações > investimentos > financiamentos Atividades de operações: existem em função do negócio da empresa. Atividades de investimentos: relativas a aplicações de recursos em caráter temporário ou permanente. Atividades de financiamentos: refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a forma de financiamento das atividades de operações e de investimentos.

  10. Decisões de financiamentos Captação de recursos financeiros para o financiamento dos ativos, considerando a combinação adequada dos financiamentos de curto e longo prazos e a estrutura de capital.

  11. FINANCIAMENTOS Uma empresa tem duas formas de financiar a sua atividade: recorrendo a capitais próprios ou a capitais de terceiros. Tipicamente, os capitais próprios são aqueles que não tem qualquer contrapartida fixa de remuneração, ou seja: trata-se de capital que pode ou não ser remunerado de acordo com a rentabilidade gerada pela empresa.

  12. FINANCIAMENTOS Os capitais de terceiros, por seu lado, são aqueles que têm em contra partida uma remuneração mínima fixada (que pode ser uma taxa fixa ou variável, de acordo com uma taxa de referência de mercado) e que em regra possuem um esquema de reembolso previamente definido.

  13. FINANCIAMENTOS Normalmente, quando se pensa em iniciar um projeto empresarial fazem-se contas aos capitais próprios disponíveis para o investimento inicial. No entanto, é necessário ter em conta que o recurso a capitais alheios permite a "alavancagem" dos capitais próprios, isto é, aumenta o seu risco e também o seu retorno potencial.

  14. FINANCIAMENTOS Em seguida, são evidenciadas as formas mais comuns de capitais próprios e de terceiros utilizados no financiamento das empresas: • Financiamento de curto prazo: • Crédito bancário • Empréstimos de curto prazo • Empréstimos em conta corrente • Capital de Giro • Crédito por assinatura • Crédito documentário • Factoring • Sociedades financeiras para a aquisição de crédito • Papel comercial • Financiamento de Importação

  15. Financiamento a médio e longo • Paralelamente, existem também diversas formas de financiamento a médio e longo prazo. Nomeadamente: • Capitais próprios: • Autofinanciamento • Cessões de ativos • Reforço dos capitais próprios • Capitais alheios: • Capital de risco • Capitais alheios estáveis • Leasing

  16. Vejamos cada um:

  17. Crédito bancário • Operação pela qual uma instituição bancária coloca à disposição de um cliente determinado montante e este se compromete a reembolsar a instituição na data fixada antecipadamente, acrescido dos juros previamente combinados. O crédito bancário poderá tomar a forma de crédito direto, caso em que a instituição bancária coloca fundos à disposição de empresas e particulares (exemplos: desconto de títulos , capital de giro, contas garantidas, cheques especiais, abertura de crédito através de conta corrente ou de empréstimo). Quanto ao crédito bancário indireto, a instituição bancária desembolsa fundos caso o beneficiário do crédito não assuma os compromissos (exemplos: garantias bancárias, avais ou aceites bancários).

  18. Empréstimos de curto prazo O objetivo é financiar operações de curto prazo (a 90, 120 ou 180 dias), por exemplo, para resolver dificuldades de liquidez momentâneas. Como contrapartida, as empresas no fim do prazo convencionado com a instituição bancária terão de restituir o valor do empréstimo acompanhado de juros postecipados.

  19. Empréstimos em conta corrente Tratam-se de contas correntes em que a instituição bancária coloca à disposição da empresa um limite de crédito contratado. Geralmente estas contas são válidas por 180 dias, podendo, no entanto ser renovadas ciclicamente. Implicam o pagamento de juros por parte da empresa contraente e uma garantia.

  20. Capital de Giro Tem por objetivo ultrapassar dificuldades de tesouraria momentâneas e implica a aceitação por parte da instituição bancária (geralmente só concedida aos melhores clientes). Este tipo de crédito é mais caro do que o crédito normal, pois à taxa de juro das operações ativas acrescentam-se normalmente dois pontos percentuais.

  21. Crédito por assinatura Consiste no cumprimento de uma obrigação pela instituição bancária, condicionada ao não cumprimento de outra obrigação assumida pela empresa. Quer isto dizer que se a empresa não assumir a sua responsabilidade a instituição bancária procede ao pagamento da respectiva obrigação (exemplos: aval bancário e a fiança ou garantia bancária). No entanto, a instituição bancária cobra geralmente uma comissão de garantia (por um período de 3 meses).

  22. Crédito documentário Sob ordem de uma empresa (o fornecedor), uma instituição bancária responsabiliza-se por colocar determinado montante à disposição do vendedor (o beneficiário), normalmente por intermédio de outra instituição bancária (o correspondente). Assim, o vendedor tem a vantagem de garantir o recebimento do montante da venda. Este tipo de financiamento é, geralmente, utilizado em operações de exportação/importação.

  23. Factoring Sistema aperfeiçoado de cobranças de vendas a prazo. Trata-se de uma atividade que assegura o seu financiamento corrente através da tomada de créditos sobre terceiros, substituindo assim o crédito de tesouraria. A operação consiste em ceder os direitos creditórios (duplicatas) para as empresas de factoring, recebendo em contrapartida o valor de face (principal) com deságio. Apesar da semelhança com o desconto, a vantagem é que a venda é definitiva da duplicata, portanto, não existe o direito do regresso, ou seja , o risco da inadimplência recai sobre a empresa que comprou o direito. Normalmente por ter um custo final mais alto, é utilizada principalmente por empresas de pequeno e médio porte que têm dificuldades de obter linha de crédito junto aos bancos.

  24. Sociedades financeiras para a aquisição de crédito Instituições interbancárias que exercem atividades de financiamento de aquisição a crédito de bens e serviços (concedem crédito direto ao fornecedor, descontos, prestam garantias ou antecipam fundos sobre créditos, por exemplo), bem como, prestam serviços diretamente relacionados com as formas de financiamento referidas, tais como gestão de créditos.

  25. Papel comercial Títulos de dívida emitidos por empresas e instituições não governamentais, em curto prazo (o prazo máximo de cada emissão é de dois anos), constituindo uma alternativa aos tradicionais títulos e renda fixa, em termos de aplicação de fundos.

  26. Financiamento de Importação Os bens adquiridos no exterior podem ser financiados por bancos do exterior. O banco do exterior paga a vista ao exportador e o importador fica devendo a esse banco do exterior. No vencimento do financiamento, o importador fará a remessa financeira pela compra de mercadoria.

  27. Financiamento a médio e longo • Vejamos:

  28. Autofinanciamento Meios financeiros obtidos e retidos na empresa que deverão permitir o reembolso de dívidas de médio e longo prazo, assegurar a manutenção da atividade produtiva da empresa (amortizações, provisões e reservas de investimento) e garantir o seu crescimento (resultados líquidos retidos para pagamento de dívidas).

  29. Cessões de ativos Forma de financiamento segundo a qual a empresa procede à alienação de ativos considerados não indispensáveis ao regular funcionamento da sua atividade.

  30. Reforço dos capitais próprios Através de operações diversas de reforço da estrutura do capital próprio, as empresas poderão aumentar os meios financeiros à sua disposição. Nesta forma de financiamento incluem-se os aumentos de capital, as prestações suplementares de capital, a criação de reservas de reavaliação, a diminuição da distribuição de resultados ou a emissão de títulos de participação. Ex.: Debentures: Título emitido por sociedade anônima de capital aberto, com aprovação em Assembléia Geral Extraordinária, é utilizado para captar recursos de médio e longo prazo. A remuneração se dá através dos juros e prêmios sobre valores atualizados monetariamente. As taxas de juros poderão ser repactuadas periodicamente. Caso não se cheque a um acordo quanto à taxa de remuneração no novo período, a empresa deverá resgatar os títulos. O prazo de resgate não deve ser inferior a um ano.

  31. Capital de risco Participação (normalmente, temporária e minoritária) no capital próprio de empresas com potencial de expansão e viabilidade, permitindo a partilha de risco do negócio.

  32. Capitais alheios estáveis Empréstimos de sócios (ou suprimentos), empréstimos bancários, empréstimos de integração de capital são algumas das formas de financiamento em capitais alheiosde que a empresa se poderá socorrer.

  33. Leasing Financiamento, por parte de intermediários financeiros, da aquisição de bens e respectiva cedência em locação, mantendo, no entanto, estes intermediários a propriedade do bem em questão como garantia. O leasing (arrendamento mercantil) é uma forma de financiamento de bens do ativo imobilizado. A ampla aceitação dessa modalidade e financiamento está baseada no princípio de que o lucro é gerado pela utilização e não pela sua propriedade. A operação de leasing consiste em uma empresa arrendadora adquirir um bem do fabricante escolhido pela arrendatária e arrendá-lo a esta mediante o recebimento de prestações periódicas pela utilização do bem arrendado. O bem adquirido fica contabilizado no ativo permanente da arrendadora até sua eventual venda para a arrendatária. O objeto do arrendamento pode ser bens móveis ou imóveis, novos ou usados, de fabricação nacional ou estrangeira, contratado em moeda nacional ou estrangeira. Existem 2 tipos de leasing: financeiro e operacional. Veja as seguir.

  34. Leasing Financeiro Equivale a financiamento de médio ou longo prazo, em que a arrendatária paga, geralmente, uma prestação mensal. A conservação e manutenção do bem é de responsabilidade da arrendatária. Ao final do contrato, a arrendatária pode adquirir o bem. O prazo mínimo de arrendamento é de dois anos. Modalidade regulamentada pelo Banco Central; portanto, somente empresas de arrendamento mercantil podem praticá-lo.

  35. Leasing Operacional É uma operação de locação, em que a arrendatária (locatária) paga prestação periódica à arrendadora (locadora). A conservação e manutenção do bem é de responsabilidade da locadora. O bem é devolvido à locadora, ao final do contrato. Não existe prazo mínimo ou máximo para celebração do contrato. As empresas locadoras não estão sujeitos à regulamentação e fiscalização do Banco Central.

  36. Como determinar a estrutura de capitais da empresa Para a escolha do mix de financiamento (isto é, da percentagem de capitais próprios e de capitais alheios/empréstimos) não existe uma fórmula universal, mas sim opções diferentes de acordo com: • Ciclo de vida: • Percentagem de custos fixos na estrutura de custos • Risco do negócio • Percentagens de capital alheio

  37. Ciclo de vida Em regra, uma empresa na sua fase de lançamento é financiada quase na totalidade por capitais próprios (alguns poderão ter a característica de capitais de risco), pois a empresa está numa fase em que dificilmente poderá garantir com segurança o pagamento dos juros e o reembolso dos capitais de terceiros. À medida que vai avançando para a maturidade, a empresa poderá então recorrer a um maior nível de capitais alheios, pois já gerará um nível de cash-flow suficiente para garantir com segurança o pagamento dos custosde financiamento e o seu reembolso.

  38. Percentagem de custos fixos na estrutura de custos É normal que uma empresa com muitos custos fixos tenha uma taxa de juro superior a uma empresa com custos predominantemente variáveis, pois a primeira terá sempre que pagar em primeiro lugar os seus custos regulares (renda, pessoal, etc.) e só depois pagará os encargos financeiros.

  39. Risco do negócio Também é intuitivo que uma empresa que atue em setores de maior risco (como a Internet ou a biotecnologia) tenha custos de financiamento superiores a uma empresa que atue nos setores mais tradicionais e menos arriscados da economia (cartórios, lotéricas, correios, etc).

  40. Percentagens de capital alheio A empresa terá de ter em conta qual a taxa de juro que consegue para diferentes percentagens de capital de terceiros. Se normalmente não é difícil conseguir empréstimos bancários se estes representarem 20% ou 30% dos investimentos totais (sendo o restante capital próprios), tal não acontece se a situação for o inverso. Neste último caso, quem emprestar o dinheiro exigirá uma taxa de juro muito superior por forma a ser compensado pelo maior risco que estará a correr.

  41. Alavancagem • A alavancagem finan-ceira ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido. • As riquezas de uma empresa são geradas pelos ativos, que são financiados pelo capital próprio e por terceiros. • O Retorno sobre o Ativo Total (RAT) deve ser superior ao custo do capital próprio e de terceiros.

  42. Como usar o efeito de alavancagem A idéia da alavancagem é que a rentabilidade dos capitais próprios investidos em determinado projeto aumenta muito à medida que a percentagem de capitais de terceiros utilizados é maior, desde que o nível de capitais de terceiros não seja tão elevado que ponha em risco a viabilidade do projeto. O efeito de alavancagem terá de estar sempre presente nas decisões de investimento, pois poderá ser decisivo nas taxas de rentabilidade atingidas pelos capitais próprios. Veja-se este exemplo simples para um projeto de 1000 Reais de investimento.

  43. Efeito de alavancagem Indica a variação percentual dos resultados líquidos resultante de uma variação percentual nos resultados operacionais. Pode propiciar um aumento da rentabilidade dos capitais próprios da empresa e, simultaneamente, provocar um aumento no grau de risco financeiro da empresa.

  44. Exemplo

  45. Efeito de alavancagem Repare-se no exemplo que vale a pena ter uma maior percentagem de capitais de terceiros até 40%, mesmo com a taxa de juro mais alta, e que ter uma percentagem superior a 40% já não é recomendável, pois o aumento da taxa de juro diminui a rentabilidade dos capitais próprios. A este efeito não é alheio o fato dos encargos financeiros serem dedutíveis fiscalmente, isto é, uma taxa de juro de 6% transforma-se numa taxa real de 4%. A alavancagem só acontece quando a rentabilidade dos investimentos é superior ao custo real do passivo. Em suma, a empresa deverá escolher o mix de financiamento que maximize a rentabilidade dos capitais próprios investidos no projeto.

  46. A Busca de Financiamento Nos próximos slides você poderá obter informações sobre diversas fontes de financiamento, de órgãos públicos.

  47. A Busca de Financiamento • A informação é a alma do negócio. E muitos empreendedores não conhecem as alternativas para capitalizar sua empresa, nascente ou em desenvolvimento. • O problema é que a maioria dos empreendedores recorre apenas aos bancos de varejo, quando poderiam ser mais bem informados sobre as várias formas de financiamento existentes antes de tomar a decisão de qual, ou quais, utilizarão em sua empresa e em que momento. • Os tipos de financiamentos são basicamente divididos em dívida ou eqüidade. No primeiro caso, o dinheiro emprestado é assegurado de alguma forma com algum tipo de propriedade (garantias). Eqüidade, por outro lado, equivale a uma quantia de capital injetado no negócio, usualmente em dinheiro ou em forma de ativo. A maioria dos novos negócios opta por dívidas de longo prazo ou por constante eqüidade de capital para preparar o crescimento da empresa. • Não existe uma regra que determine qual é a melhor opção. O que ocorre geralmente é um misto entre as duas coisas, ou seja, os empreendedores de sucesso combinam dívida e eqüidade. Para isso, o empreendedor deve conhecer as opções que existem e os riscos que cada uma traz ao negócio, bem como o custo que ele terá para obter o capital solicitado. • Nesses casos, o Plano de Negócios é a principal ferramenta do empreendedor em busca de capital, pois é pela análise do plano que os investidores decidirão ou não pelo investimento na empresa.

  48. A Busca de Financiamento • Economia Pessoal, Família e Amigos: É o tipo de financiamento mais comum e que geralmente é conseguido devido a fatores pessoais e do ambiente que cerca o empreendedor. Nesse caso, vale mais a amizade e a confiança que as outras pessoas têm no empreendedor do que no Plano de Negócios. O financiamento pode se dar por meio de empréstimo (dívida) ou eqüidade (participação no negócio). Além de recorrer à família e aos amigos, o empreendedor também pode utilizar economias pessoais, tais como: FGTS, venda de imóvel (apartamento, casa, sítio etc.), venda de automóvel ou outro bem, utilizar cartão de crédito para financiamento a curto prazo. • Angel Investor (Investidor “Anjo”): O Angel, ou investidor pessoa física, é um capitalista de risco que possui dinheiro e busca alternativas para obter melhor rentabilidade para esse dinheiro. Ele é quem coloca o seed money (dinheiro semente inicial) necessário para a criação de muitos negócios. Mas, para isso, analisa muito bem o Plano de Negócios da empresa e seu potencial. Geralmente esse dinheiro é concedido em troca de uma participação acionária na empresa, ou de uma quota do capital social da empresa que está sendo criada.

  49. A Busca de Financiamento • Fornecedores, Parceiros Estratégicos, Clientes e Funcionários: Uma boa negociação com fornecedores, parcelando a compra da matéria-prima e até mesmo obtendo carência para o seu pagamento, pode ajudar substancialmente a empresa. O mesmo costuma ocorrer com os parceiros estratégicos. Essas são alternativas de financiamento indireto e de curto prazo. Existem os casos de clientes que antecipam o pagamento das mercadorias, em troca de descontos ou outros benefícios, financiando indiretamente a produção dos bens adquiridos. Os funcionários que possuem espírito empreendedor e estão dispostos a abrir mão de um salário maior em troca de participação nos resultados, ou mesmo em troca de ações da empresa (optam por ações: stock option), também podem ser uma boa fonte de financiamento.

  50. A Busca de Financiamento • Capital de Risco ou Venture Capital: As empresas que investem em capital de risco são geralmente grandes bancos de investimento, compostas por profissionais de altíssimo nível e experiência no mercado financeiro, que administram grandes quantias de dinheiro. A função principal dessas empresas é encontrar empresas e negócios com alto potencial de desenvolvimento em cerca de três a cinco anos, que experimentem retornos sobre o capital investido (rentabilidade do capital) muito acima da média do mercado. Essas empresas geralmente formam uma carteira de investimentos, contendo negócios de alto potencial de retorno, mas com altos riscos também. Dificilmente uma empresa iniciante recebe capital de risco. Esse tipo de investimento é mais indicado para empresas que precisam crescer rapidamente. Empresas de base tecnológica e com foco em inovação são o principal alvo dos capitalistas de risco. Alguns exemplos: software, biotecnologia, Internet, química, genética, eletroeletrônica, telecomunicações etc.

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