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Plano Real

Plano Real. Aula 10 – 22/10/2010. Fases. Plano Real: 3 fases Ajuste fiscal - Corte de despesas (Programa de Ação Imediata-PAI ), aumento de impostos (IPMF), diminuição de transferências (Fundo Social de Emergência - FSE) b) Criação da Unidade de Referência de Valor - URV

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Presentation Transcript


  1. Plano Real Aula 10 – 22/10/2010

  2. Fases • Plano Real: 3 fases • Ajuste fiscal - • Corte de despesas (Programa de Ação Imediata-PAI), aumento de impostos (IPMF), diminuição de transferências (Fundo Social de Emergência - FSE) b) Criação da Unidade de Referência de Valor - URV • URV – unidade de conta com paridade fixa com o dólar • conversão dos preços e rendimentos • Sistema bi-monetário, tentativa de simular efeitos de uma hiperinflação em um moeda sem prejudicar a outra e alcançar sincronia de preços c) Reforma monetária – Real • Quando preços em URV (troca URV por Real )

  3. Ajuste Fiscal • Objetivo: Enfrentar o problema de desequilíbrio orçamentário, principalmente referente à fragilidade de financiamento dos gastos, considerados como um dos elementos cruciais da aceleração da inflação.

  4. PAI Redefine a relação do governo central como Estados e Municípios e do Banco Central com os bancos estaduais e federais (diminuição das transferências constitucionais da União para Estados e municípios) Combate à sonegação Estabeleceu novos tributos - IPMF Elevação das alíquotas dos impostos federais em 5% Assinatura de um acordo com o FMI e bancos credores

  5. FSE Instrumento que permite ao governo executar cortes no orçamento de 1994 , maior flexibilidade na utilização de recursos e maior controle do fluxo de caixa Desvinculação de receitas do governo federal

  6. URV • Buscou eliminar o componente inercial da inflação • O objetivo era percorrer um caminho entre a inflação alta e a hiperinflação • Embrião da nova moeda • Funcionou como uma quase moeda • Através da URV se buscou recuperar a função de unidade conta • Cruzeiro real continuou com a função de meio de pagamento • A nova moeda, antes de existir como meio de pagamento, já existia como unidade de conta • Em vez de se criarem duas moedas, apenas buscou-se separar as duas funções da mesma moeda (Gustavo Franco)

  7. Alinhamento dos preços • Quando quase toda a economia estivesse operando em URV esta se transformaria na nova moeda • Assim quase todos os preços relativos da economia estariam alinhados • Evitava-se assim que a inflação existente em cruzeiro real não contaminasse a nova moeda • Seu papel principal foi de apagar a memória inflacionária, eliminando o componente inercial da inflação.

  8. A nova moeda: real • Introduzida em 1/7/1994 • URV = R$ 2.750,00 • 1 URV = 1 real • Câmbio: US$ 1 = R$ 1,00

  9. Plano Real: aspectos ortodoxos • Plano Real em si – preocupação com aspectos tendenciais da inflação. • Necessário impedir que novos choques se transformem em processos inflacionários: • Sinalização de preocupação com controle de DA • Metas (ancoras) monetárias – não cumpridas • Manutenção de juros elevados e entrada de recursos • Ancora cambial e abertura comercial • Na verdade existe um super ancora cambial – pois a entrada de recursos externos fez com houvesse uma valorização cambial – principal aspecto na estabilização pós Real

  10. Impactos do Plano Real • Queda rápida da inflação • Mais lento que Cruzado • Valorização cambial (real e nominal), entrada de recursos externos e abertura comercial – camisa de força para preços • Crescimento da demanda: Consumo e Investimento • Aumento do poder aquisitivo – fim do imposto inflacionário • Recomposição dos mecanismos de crédito • Demanda reprimida • Aumento do horizonte de previsão • Ilusão monetária

  11. Inflação Fonte: Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2002.

  12. Fonte: Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2002

  13. Fonte: Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2002.

  14. Problemas com o Plano Real: a questão externa • Combinação apreciação cambial, abertura e demanda aquecida - aparecimento de déficits comerciais • Financiamento com queima de reservas e/ou entrada de recursos (endividamento externo) • Brasil dois problemas: • Pauta de importação: excesso de bens de consumo – dificuldade com capacidade futura de pagamento da dívida • Entrada de capital de curto prazo

  15. Fonte: MDIC/Secex_Ipeadata

  16. Fonte: MDIC/Secex_Ipeadata

  17. Fonte:MDIC/Secex_Ipeadata

  18. Fonte: MDIC/Secex_Ipeadata

  19. A Crise do México • Situação arriscada e insustentável no longo prazo: depois das eleições • primeiras tentativas de controle da DA • Estanca-se a apreciação cambial e controle de entrada de capitais • Crise do México: fim da 1ª fase do Plano Real • Desvalorização tímida e gradativa (risco inflacionário) • Controle de demanda agregada: • restrições monetárias e creditícias, • Elevação da taxa de juros

  20. O Plano Real pós crise do México (1) • Nova fase principal instrumento: política monetária • Conter DA e evitar déficits comerciais expressivos • Administração da taxa de juros: conter atividade e promover ingresso de capital • Efeitos: • retração da atividade econômica • Inadimplência e crise financeira • Crise financeira combatida com Proer e Proes

  21. O Plano Real pós crise do México (2) • Juros altos e entrada de recurso mas com não valorização cambial – ampliação de reservas • Para evitar impacto monetário – esterilização: ampliação da dívida pública interna, dado que não se conseguia obter superávits fiscais • A partir de então define-se uma trajetória de stopandgo em que os condicionantes externos dão o ritmo da economia brasileira: crise externa – aumento dos juros – contração econômica alívio externo – diminuição dos juros - crescimento

  22. Fonte: Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2002.

  23. Da crise asiática à desvalorização brasileira • Crise asiática: • Aumento dos juros e recomposição das reservas • Pacote fiscal não cumprido • Crise Russa: • Também elevação juros e pacote fiscal, mas reservas não se recuperam • Dificuldades no Brasil • Elevação dos spreads • Sustentação cambial difícil – desvalorização eminente

  24. Fonte: Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2002.

  25. A mudança cambial • Depois da crise russa – desvalorização eminente: duas ressalvas para ela ocorrer: • Calendário eleitoral (reeleição FHC) • Exposição do setor privado à desvalorização cambial (setor privado com passivos em moeda externa) • 2º semestre 1998 – preparação para desvalorização • Pacote com o FMI • Governo assume risco cambial (dá hedge para setor privado: mercado futuro e à vista de dólar, dívida pública interna com clausula cambial) – socialização dos prejuízos • Janeiro 1999 – cambio flutuante e desvalorização

  26. Conseqüências da mudança cambial • Desvalorização- riscos : • volta da inflação - México • contração econômica – Ásia • Brasil adota sistema de metas inflacionárias. • Inflação pequena elevação no curto prazo mas não permanente • Não grande contração como Ásia • não grande efeito patrimonial da desvalorização • Existe alguma substituição de importações, • recuperação do crescimento reprimido por manutenção de juros elevados • Desvalorização permite queda da taxa de juros mas inferior ao imaginado, juros mantidos altos em função das dificuldades externas e da inflação

  27. Ainda as conseqüências da desvalorização cambial • Setor comercial externo – recuperação lenta, • maior sensibilidade no curto prazo ao crescimento econômico • Também problemas com termos de troca • Dificuldade em se recompor mecanismos exportadores • Problema nas Finanças Públicas • Efeitos patrimoniais da desvalorização suportada por Governo – ampliação do endividamento público • Para evitar explosão da dívida pública necessário geração de superávits fiscais primários, também para compensar pagamentos de juros • expressivo aumento da carga tributária federal não compartilhada e implementação da LRF

  28. Reforma do Estado • Reforma Tributária • Reforma Administrativa (funções próprias do Estado e outras) e Previdenciária • Da ordem econômica: quebra dos monopólios estatais • Tratamento isonômico entre empresas nacional e estrangeiras • Desregulamentação das atividades e mercados considerados até então como estratégicos e/ou de segurança nacional

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