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Investigação Longitudinal da Função Pulmonar em Pneumoconioses

Investigação Longitudinal da Função Pulmonar em Pneumoconioses. Prof. Luiz Eduardo Nery Disciplina de Pneumologia - Unifesp. Investigação Longitudinal da Função Pulmonar em Pneumoconioses. 1) ESTUDOS TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS : VANTAGENS E DESVANTAGENS

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Investigação Longitudinal da Função Pulmonar em Pneumoconioses

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Presentation Transcript


  1. Investigação Longitudinal da Função Pulmonar em Pneumoconioses Prof. Luiz Eduardo Nery Disciplina de Pneumologia - Unifesp

  2. Investigação Longitudinal da Função Pulmonar em Pneumoconioses 1) ESTUDOS TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS : VANTAGENS E DESVANTAGENS 2) O QUE É UMA VARIAÇÃO LONGITUDINAL SIGNIFICANTE? 3) ALGUNS ESTUDOS

  3. CONCEITOS : Estudos Transversais : Grupo analisado numa mesma ocasião (tempo) Estudos Longitudinais : Grupo seguido no tempo “coortes” ou estudos prospectivos

  4. ESTUDO TRASVERSAL

  5. ANALISE TRANSVERSAL Modelo linear leva a SUBESTIMAÇÃO da CVF em jovens . SUPERESTIMAÇÃO em idosos FAZEMOS MAIS DIAGNOSTICO DE ANORMALIDADE NOS IDOSOS

  6. PORQUE REALIZAR AVALIAÇÕES LONGITUDINAIS, AVALIANDO A FUNÇÃO PULMONAR? • Caracterizar : Aumento e declínio funcional com a idade, e avaliar o efeito de fatores de risco • Avaliar o efeito do tratamento ou redução de risco na FP

  7. AVALIAÇÕES LONGITUDINAIS DOS TFP Somente na década passada  estudos comparativos Transversais vs. Longitudinais Ware e col, 1990 – 8000 indiv de 25 -64 anos , 12 anos seguimento

  8. AVALIAÇÕES LONGITUDINAIS 1) Evitam viés de seleção dos estudos transversais ,que comparam jovens de uma geração, com idosos“sobreviventes” de outra geração. 2) Estudos longitudinais incorporam “influências externas” de vida, nas duas coortes : jovens e idosos. 3) Avaliação intra indivíduo : “próprio controle”, levando a menor variabilidade nas medidas de desfecho 4) Efeito da exposição : medida mais acurada que transversal

  9. VEF1 Superstimam a queda < 50 anos TRANSVERAIS Subestimam a queda > 50 anos LONGITUDINAIS IDADE Ware, 1990

  10. AVALIAÇÕES LONGITUDINAIS • Pontos fortes : - avaliam os determinantes • das doenças respiratórias • - ordem temporal dos eventos • - observam variação individual • - avaliam exposição prospectivamente • Problemas : - Alto custo • - Tempo de análise : # espirômetros • - Difíceis de analisar • - Perdas de indivíduos...

  11. Avaliação do Declínio da Função Pulmonar Estudos habitualmente avaliam períodos entre 5-10 anos Objetivos : -História natural -Identificação de susceptíveis -Perda prematura ou acelerada -Programas de prevenção

  12. A : Saudável B : crescimento menor-declínio Nl C : declínio precoce VEF1 D : declínio acelerado C A D B Idade

  13. O QUE É VARIAÇÃO SIGNIFICANTE DOS TFP?

  14. O QUE É VARIAÇÃO SIGNIFICANTE DOS TFP? • Variação absoluta anual e % variação • % variação ajustada para idade • Inclinação • Inclinação ajustada

  15. VARIAÇÃO ABSOLUTA ANUAL E % VARIAÇÃO Quando ? Pequeno número de testes e curto período de avaliação Δabsoluta/ano = Valor atual – valor prévio/tempo ( ano) Δ %/ano = Valor atual – prévio/prévio x 100/ tempo

  16. VARIAÇÃO ABSOLUTA ANUAL E % VARIAÇÃO Quando ? Pequeno número de testes e curto período de avaliação Δabsolta = Valor atual – valor prévio/tempo ( ano) Δ % = Valor atual – prévio/prévio x 100 Variação significante entre avaliações : NIOSHI, 1981 CVF ou VEF1 : 10% ATS, 1991 CVF ou VEF1 : 15%

  17. METODO DA INCLINAÇÃO Devemos ter ao menos 5 a 7 pontos Regressão – mínimos quadrados Inclinação > 90 ml/ano, potencialmente significante Ajustada – tamanho pulmonar ( alt2), idade, sexo

  18. Método da Inclinação

  19. Rapid Declines in FEV1 and subsequent Respiratory Symptoms, Illnesses and Mortality in Coal Miners in United States Beeckman, Petsonk, Wagner, AJRCCM,2001 Mineiros de carvão : estudo prospectivo - 6 a 18 anos seguimento 310 indivíduos com declínio acelerado do VEF1 > 60 ml/ ano, comparado comparado com os controles (n: 324) Δx VEF1 = 90 ml/anoà associado com maiores sintomas respiratórios e > mortalidade respiratória e cardiovascular

  20. 25 ANOS, M, DISPNÉIA AOS MODERADOS ESFORÇOS, TOSSE SECA. Atividade : JATEAMENTO DE AREIA- POLIDOR DE VIDRO DE 1996 A 1999 Julho 2003 Maio 2006 3/+ rr C 3/3 rr B CVF = 2.07 L 1.66 L Δ = 144 ml/ano VEF1= 1.92 0.86 L Δ = 380 ml/ano (20%/ano) Area S. Ocup. - UNICAMP

  21. Longitudinal Changes in Lung Function amog Asbestos-exposed Workers Schwartz e col, AJRCCM, 1994 • 117 Ind. expostos ~ 50% com Asbestose ~30% PP • Seguimento x 2 anos (6 m a 4 anos) • Latência > 20 anos Expos x 31 anos • Fumantes e ex : 80%

  22. Longitudinal Changes in Lung Function amog Asbestos-exposed Workers Schwartz e col, AJRCCM, 1994 • 117 Ind. expostos ~ 50% com Asbestose ~30% PP • Seguimento x 2 anos (6 m a 4 anos) • Latência > 20 anos Expos x 31 anos • Fumantes e ex : 80% • Δ CPT% = 1,5 % período - relação : Dispnéia / EPD / Infl. BAL • ΔDCO% = 2,5 % período – relação : Dispnéia / maços - ano Fibrose na TCAR / Infl. BAL

  23. Lung Diffusing Capacity Relates Better to Short-Term Progression on HRCT Abnormalities than Other Pulmonary Function Tests in Subjects with Mild Asbestosis Nogueira,e col - Occup Environ Med, 2008 (submetido) 63 ex-trabalhadores – Mina asbesto/fibrocimento – Asbestose Avaliados prospectivamente, intervalo x = 4,8 anos Avaliamos : Rx torax, TCAR, Espiro, Pleti, DCO, G .art rep. e ex.

  24. Lung Diffusing Capacity Relates Better to Short-Term Progression on HRCT Abnormalities than Other Pulmonary Function Tests in Subjects with Mild Asbestosis Nogueira,e col - Occup Environ Med, 2008 (submetido) 63 ex-trabalhadores – Mina asbesto/fibrocimento – Asbestose Avaliados prospectivamente, intervalo x = 4,8 anos Avaliamos : Rx torax, TCAR, Espiro, Pleti, DCO, G .art rep. e ex. TCAR – alterações discretas – Huskonen I e II Exames funcionais – Nl ou pouco alterados ( > DCO)

  25. Lung Diffusing Capacity Relates Better to Short-Term Progression on HRCT Abnormalities than Other Pulmonary Function Tests in Subjects with Mild Asbestosis Nogueira,e col - Occup Environ Med, 2008 (submetido) 63 ex-trabalhadores – Mina asbesto/fibrocimento – Asbestose Avaliados prospectivamente, intervalo x = 4,8 anos Avaliamos : Rx torax, TCAR, Espiro, Pleti, DCO, G .art rep. e ex. TCAR – alterações discretas – Huskonen I e II Exames funcionais – Nl ou pouco alterados ( > DCO) Evolução : ΔVEF1 : 44 ml/ano e Δ DCO : 0,52 ml/ano TCAR pior em 1/3 dos casosà Δ DCO: 0,88 ml/ano (3%/ano) TCAR ~ em 2/3 dos casos àΔ DCO : 0,31 ml/ano ( 1%/ano)

  26. Inicial Evolução A -TCAR do pulmão direito ao nível da veia pulmonar inferior mostrando nódulos subpleurais e leve reticulação – Huuskonen 2. B-TCAR aproximadamente no mesmo nível da ilustração A demonstrando maior extensão em anormalidades e mais bronquiolectasias de tração - Huuskonen 3.

  27. Huuskonen classification- TCAR 14 9 ASBESTOSE Inicial Evolução

  28. Frequencia de alterações funcionais Frequência (%) Dco (ml/min/mmHg) PaO2 Rep (mmHg) P(A-a)O2 Ex (mmHg) CVF (L) ASBESTOSE Inicial Evolução

  29. Variação anual da capacidade de difusão pelo monóxido de carbono em valores absolutos e em porcentagem do previsto nos pacientes com Asbestose que pioraram ou não a TCAR * 1% * 0,31 3% 0,88

  30. 80 80 80 c ? = 5.16 = 5.16 2 2 57 57 57 p = 0.023 p = 0.023 60 60 60 (%) (%) 40 40 40 25 25 25 Piora TCAR Piora TCAR 20 20 20 0 0 0 > 0.85 < 0.85 > 0.85 > 0.85 < 0.85 < 0.85 DCO DLCO (ml/min/mmHg/ano) (ml/min/mmHg/ano) Porcentagem de indivíduos com variação DLco > ou £ 0,85ml/min./mmHg/ano que pioraram a TCAR na evolução

  31. 100 90 80 D 1% / ano DCO (% Previsto) 70 60 D 3% / ano 50 1 3 10 5 7 Anos Mensagem Clínica D 1% / ano D 3% / ano

  32. Resumo 1) Estudos longitudinais – Vantagens : Avaliam a ordem temporal dos eventos Observam características individuais de mudança Medem a exposição prospectivamente 2) Existem vários métodos de análise dependendo do intervalo de seguimento e do número de pontos disponíveis 3) Variação de 15%/ano para a CVF e VEF1, num período de 3 anos é considerada significativa

  33. Resumo 3) Perda acelerada da função ventilatória ( VEF1 > 90 ml/ano) é preocupante, sendo habitualmente detectada numa menor parcela de indivíduos expostos à poeiras com maior carga de exposição e fumo, como fatores externos preponderantes. 4) Alteração das trocas gasosas, em especial redução da DCO(>3%/ano) tem maior sensibilidade para detectar alterações intersticiais pulmonares associadas à Pneumoconioses

  34. OBRIGADO

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