1 / 31

Levantes no mundo Árabe

Levantes no mundo Árabe. Da Revolução do Jasmim aos bombardeios da OTAN. Professor Reginaldo Geopolítica/Atualidades. O mundo árabe: Oriente Médio e África Branca. As “duas Áfricas”. África Branca. África Negra. Tabela comparativa entre países africanos selecionados e o Brasil.

amir-hewitt
Télécharger la présentation

Levantes no mundo Árabe

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Levantes no mundo Árabe Da Revolução do Jasmim aos bombardeios da OTAN Professor Reginaldo Geopolítica/Atualidades

  2. O mundo árabe: Oriente Médio e África Branca.

  3. As “duas Áfricas” África Branca África Negra

  4. Tabela comparativa entre países africanos selecionados e o Brasil

  5. A África Branca • A África Branca é marcada pelo predomínio de população de origem árabe e branca, que ocupam a região desde o século VII com a expansão do islamismo. Rica em petróleo, esta porção apresenta indicadores sócio-econômicos melhores que os da África Negra;

  6. MOTIVOS das revoltas no mundo Árabe: • Conseqüências da crise econômica global de 2008 -2010: desemprego, inflação (aumento no preço dos alimentos), além da corrupção dos governos ditatoriais da região; • Os jovens com cada vez mais acesso à informação, através da internet, utilizam as redes sociais para praticarem o ativismo político; • Insatisfação com as restrições à liberdade e aos direitos civis; • aumento da pobreza (exemplo: um egípcio em cada dois vive com apenas dois dólares por dia); • mudança de posição dos EUA na geopolítica da região – do apoio aos regimes ditatoriais, à pressão diplomática pelas renúncias; Obs.: Estados Unidos e países europeus toleravam as ditaduras objetivando conter o avanço dos radicais islâmicos na região.

  7. A Revolução do Jasmim na Tunísia • Pela primeira vez na história, um líder árabe foi deposto por força de movimentos populares: o presidente Zine Al-Abdine Bem Ali da Tunísia, renunciou em 14/01/2011 após um mês de violentos protestos contra o governo. Ele estava há 23 anos no poder.

  8. Como se deu a Revolução na Tunísia? • 17/12/2010, o primeiro mártir: Mohamed Bouazizi, 26 anos, ateou fogo ao próprio corpo na cidade de Sidi Bouzid, depois que a polícia o impediu de vender frutas e verduras em uma barraca de rua em Túnis, capital da Tunísia;

  9. Efeito dominó • O incidente motivou passeatas no país, disseminadas primeiramente pelas redes sociais na internet; • ATENÇÃO: a história do país é parecida com as demais das nações árabes: foi domínio otomano, colônia europeia e, depois... DITADURA; Obs.: a falta de liberdades civis em países como a Tunísia sempre foi compensada por progresso econômico.

  10. O caso do Egito • As manifestações se alastraram para o Egito. Em 25/01/2011 ocorreu o primeiro protesto pedindo a saída do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder; • 01/02/2011: um milhão de pessoas lotaram a Praça Tahrir, no centro do Cairo (manifestação de 1 milhão) – as redes sociais como o Twitter e o Facebook, mais uma vez foram importantes ferramentas para organização das manifestações; • 11/02/2011: após 18 dias de manifestações e 300 mortos, encerra-se três décadas de ditadura. O presidente egípcio Hosni Mubarak renunciou ao cargo;

  11. PROBLEMA • Quem assumirá o poder nos países onde os tiranos já foram depostos? R: iminente risco dos Radicais Islâmicos tomarem o poder; Exemplo: o Egito, atolado em uma recessão econômica e abalado por tensões religiosas, vive uma complicada transição quatro meses após a queda de Mubarak; Importante: sociedades árabes conhecem apenas 2 formas de governo: monarquias absolutistas e ditaduras (militares ou teocráticas). Assim, nessas nações não existem partidos fortalecidos que possam disputar eleições após a queda de um ditador. O mais comum, nestes casos, é que o Estado secular seja substituído por um sistema fundamentalista. Foi o que aconteceu em 2007 na faixa de Gaza. Na ocasião, o Hamas, grupo fundamentalista islâmico palestino, conquistou o poder nas urnas com a derrota eleitoral do Fatah.

  12. Egito: uma peça-chave no conturbado tabuleiro geopolítico do mundo árabe • No governo de Mubarak, o Egito era aliado tanto dos Estados Unidos quanto de Israel e contra governos radicais como o do iraniano Mahmoud Ahmadinejad;

  13. O contexto da Líbia • Muammar Kadhafi foi o mais longevo ditador no mundo árabe. Ele permaneceu 42 anos no poder; • A "revolução do povo" teve a maior repressão entre os governos autoritários do mundo árabe, tornando-se um conflito civil com forças aéreas da OTAN apoiando os rebeldes/insurgentes; • A manifestação de 17/02/2011 conta o regime de Muammar Kadhafi marca o início das sucessivas revoltas violentas com confrontos sangrentos e conseqüente queda de ministros e diplo- matas do governo. A oposição avançava dominando inúmeras cidades.

  14. Muammar Kadhafi

  15. O início da ingerência internacional • 26/02/2011: pedido de saída imediata de Kadhafi do poder por Barack Obama. Inúmeros refugiados se deslocam para o Egito e Tunísia;

  16. Começa a “guerra” na Líbia • 28/02/2011: A ONU aprova uma série de sanções à Líbia, enquanto a oposição controla todo o leste do país. O número de mortos chega a 6 mil; • 17/03/2011: É aprovado na ONU uma resolução que autoriza o uso de quaisquer medidas para a proteção de civis na Líbia em relação aos ataques das forças de Kadhafi. Países da OTAN, liderados pelos EUA, França e Reino Unido começam a atacar o país dois dias depois, com caças partin- do de bases na Itália;

  17. 20/10/2011: captura e morte de Kadafi e o fim do regime

  18. Á tragédia na Síria • Mais de 8,5 mil pessoas foram mortas desde o início da revolta armada na Síria, em março de 2011. Os protestos se iniciaram em janeiro; • A Síria está em estado de emergência desde 1962, que efetivamente, suspende as proteções constitucionais para a maioria dos cidadãos. • Hafez al-Assad esteve no poder por trinta anos, e seu filho, Bashar al-Assad, tem mantido o poder com mão firme nos últimos dez anos

  19. Conseqüências das revoltas para a economia mundial

More Related