1 / 27

A lei de Say

A lei de Say. Jean Baptiste Say David Ricardo John Stuart Mill Alfred Marshall Escola Neoclássica (Macroeconomia)

angeni
Télécharger la présentation

A lei de Say

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A lei de Say • Jean Baptiste Say • David Ricardo • John Stuart Mill • Alfred Marshall • Escola Neoclássica (Macroeconomia) • “Ricardo conquistou a Inglaterra tão completamente como a Santa Inquisição conquistou a Espanha. Não apenas foi sua teoria aceita pela City, pelos políticos e pelo mundo acadêmico, mas tambémencerrou a controvérsia; o outro ponto de vista desapareceu inteiramente; deixou de ser discutido” (J. M. Keynes)

  2. A longa vida da lei de Say • Incorporada por Ricardo ao corpo principal da Economia Política • Aparentemente pode ser confirmada pela experiência cotidiana dos indivíduos • Comodismo intelectual • Representa o interesse da classe capitalista

  3. Formulação e significado • “Toda produção encontra uma demanda, ou seja, toda a renda (salários e lucros) é inteiramente gasta na compra de mercadorias e serviços, e, portanto, não pode haver um excesso de produção ou renda em relação à demanda ou às despesas efetivamente realizadas” • “Vale a pena notar que um produto, tão logo seja criado, nesse mesmo instante gera um mercado para outros produtos em toda a grandeza de seu próprio valor.”

  4. A “lei de Say” • Receita de um capitalista = custos de produção + salários + lucros • Receita -> poder de compra • Fluxos real e monetário: fluxo de renda é igual ao fluxo de recebimento das empresas

  5. A troca de produtos por produtos • O dinheiro é visto apenas como meio de troca. • O consumo como objetivo final • O que se troca, na verdade, é produto por produto

  6. A função do dinheiro • “O dinheiro leva sempre junto a si a possibilidade de crise.” (Marx) • Meio de troca • Instrumento de acumulação • Entesouramento • Lei de Say: dinheiro como meio de troca (gasto imediatamente)

  7. Igualdade entre produção e demanda • Poder de compra gerado pela produção deve ser realmente utilizado: • demanda ilimitada • inexistência de entesouramento

  8. Demanda ilimitada • “A demanda por um bem específico pode estar satisfeita, mas existirá sempre uma demanda insatisfeita por outro tipo de produto” • Demanda potencial é ilimitada • Excesso de produção somente setorial e temporário • Mercado tende a se ajustar: plena mobilidade de recursos e pleno conhecimento

  9. Inexistência de entesouramento • Possuidor de dinheiro: • comprar bens de consumo • adquirir bens de capital • deixar de gastar parte da sua renda • Dinheiro não gasto será emprestado a outros (não há entesouramento)

  10. Implicações da lei de Say • Pleno emprego • Relações entre salários e lucros • Crises de produção • Finanças públicas • Acumulação de capital • Acumulação como função dos lucros • Igualdade entre investimento e poupança

  11. O pleno emprego • Demanda potencial ilimitada • Demanda criada pela produção • Limite à expansão da demanda são os limites à expansão da produção (volumes disponíveis de trabalho e de meios de produção)

  12. O pleno emprego - capital • Não existe excesso de capital, pois a demanda potencial é ilimitada • Taxa de lucros direciona o capital para setores prioritários • Poupança elevada reduz taxa de juros, reduzindo a poupança

  13. O pleno emprego • Volume de força de trabalho tende a se ajustar ao processo de acumulação (variações nas taxas de salários) • Ricardo: o salário natural • Marshall: a substituição de fatores (produtividade marginal do trabalho)

  14. O desemprego • Anormalidades • Restrições ao livre mercado (intervenções dos sindicatos ou do governo) • Crises causadas pela existência de “altos salários” • Solução: flexibilidade nos salários e livre mercado

  15. Relação entre salários e lucros • Ricardo: aumento nos salários produz, necessariamente, queda nos lucros • Extrapolação do capitalista individual (em mercado de concorrência) para a economia como um todo • Neoclássicos: a renda gerada pela produção é constante no curto prazo • Aumentos nos salários implicam, necessariamente, queda nos lucros

  16. Crises de produção • Stuart Mill: atividades especulativas dos comerciantes e problemas com o sistema de crédito • Percebem tendência de alta - compram mercadorias para vendê-las na alta (contraem dívidas) • Preços sobem • Quando começam a vender os preços caem • Para evitar perdas provocam colapso nos preços - não conseguem pagar dívidas contraídas

  17. Crises de produção • Marshall: especulação, sistema de crédito e falta de confiança nos negócios • Queda nos investimentos afeta setor de bens de capital (DI) que reduz produção • Queda na produção do DI reduz demanda do DII (bens de consumo) • Redução da produção e da demanda • Rigidez dos salários

  18. Crises de produção • Fatores exógenos • Jevons: flutuações da economia decorriam da flutuações nas colheitas • Variações nas colheitas dependiam de condições metereológicas (ligadas a presença de manchas solares) • Crises econômicas poderiam ser explicadas pelo caráter cíclico das manchas solares

  19. Finanças públicas • Gasto público: apenas uma transferência da demanda do setor privado (demanda efetiva total não se altera) • Emissão de moeda: inflação de demanda (produção não aumentou) • Impostos podem afetar acumulação se incidirem sobre capital • Gastos públicos não têm qualquer efeito positivo sobre o crescimento econômico, pelo contrário, podem ser um obstáculo

  20. Gastos Públicos • Oferta = Demanda (não há insuficiência de demanda) • Gasto público: transferência de demanda do setor privado para o Estado • Poder de compra total (demanda efetiva total) não se altera

  21. Déficit Público • Déficit: emissão de moeda • Aumento nominal do poder de compra • Volume de produção é o mesmo • Poder de compra real não se altera • INFLAÇÃO

  22. Tributação • Atividades governamentais são improdutivas (teoria neoclássica) • Gastos privados: produtivos (investimentos) e improdutivos (consumo) • Impostos sobre renda destinada ao consumo: transferência da demanda privada para o Estado • Impostos sobre investimentos: redução no ritmo da acumulação

  23. Gastos Públicos: conclusões • Gastos públicos não exercem qualquer efeito positivo sobre a economia • Podem ser um obstáculo ao crescimento (impostos sobre atividades produtivas) • Orçamento desequilibrado: inflação

  24. Recomendações • Gastos públicos devem ser limitados • Orçamento público equilibrado • Justiça tributária: não afetar investimentos • Tributação não é um instrumento de política econômica

  25. Acumulação de capital: o crescimento como função dos lucros • Demanda não é obstáculo ao crescimento (ilimitada) • Investimentos dependem dos lucro (poupança total) • Salários elevados prejudicam os lucros e, portanto, o crescimento econômico

  26. Igualdade entre poupança e investimento • Economia clássica: igualdade automática • oportunidades de investimento eram muitas • poupança e investimento eram efetuadas pelos mesmos capitalistas individuais

  27. Igualdade entre poupança e investimento • Economia neoclássica: a taxa de juros como regulador da poupança e do investimento • Taxa de juros: preço de dinheiro (oferta x demanda) • poupança > investimento => juros caem • poupança < investimento => juros sobem

More Related