1 / 38

Política Tarifária, Subsídios e Eficiência Regulatória - o caso brasileiro

Política Tarifária, Subsídios e Eficiência Regulatória - o caso brasileiro. XII Encontro ARIAE. Camila F. B. Lopes. Abril de 2008. SLP - México. Sumário. Introdução Setor Elétrico Brasileiro Política Tarifária Regime Regulatório Subsídios, Encargos e Tributos Conclusões.

arav
Télécharger la présentation

Política Tarifária, Subsídios e Eficiência Regulatória - o caso brasileiro

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Política Tarifária, Subsídios e Eficiência Regulatória - o caso brasileiro XII Encontro ARIAE Camila F. B. Lopes Abril de 2008 SLP - México

  2. Sumário • Introdução • Setor Elétrico Brasileiro • Política Tarifária • Regime Regulatório • Subsídios, Encargos e Tributos • Conclusões

  3. Setor Elétrico Brasileiro • O suprimento de energia elétrica é indispensável ao bem-estar social e ao crescimento econômico do Brasil. • Contudo, é ainda muito deficitário em várias regiões, seja pela falta de acesso ou pela precariedade do atendimento. • A grande extensão do território nacional, a distribuição geográfica dos recursos e as peculiaridades regionais são importantes desafios ao planejamento da oferta e gerenciamento da demanda.

  4. Consumidores/Sociedade • Modicidade Tarifária • Qualidade do serviço • Garantia de direitos ANEEL Prestadores de serviço Governo • Remuneração adequada • Cumprimento dos contratos • Regras claras e estáveis • Interesses Estratégicos • Modelo de Desenvolvimento • Universalização Setor Elétrico Brasileiro • A ANEEL tem papel primordial no processo de desenvolvimento do setor elétrico brasileiro, na medida em que deve garantir o equilíbrio entre os interesses dos diversos agentes.

  5. Setor Elétrico Brasileiro • Geração: Capacidade instalada de 91.170 MW • 79,09% Hidrelétricas • 18,51% Termelétricas • 2,37% Termonucleares • 0,03% outras • Transmissão: Mais de 9.000 Km de linhas • Sistema Interligado = operação centralizada • Sistemas Isolados = região norte

  6. Setor Elétrico Brasileiro • São 64 Distribuidoras de Energia Elétrica com características diferentes • Exemplo: • ELETROPAULO • N° de consumidores: 5.468.534 • Mercado de energia: 31.677.081 MWh • Receita Faturada: R$ 8.279.803.425 • JOÃO CESA • N° de consumidores: 2.286 • Mercado de energia: 11.101 MWh • Receita Faturada: R$ 2.890.117

  7. Setor Elétrico Brasileiro IDH municipal Taxa de iluminação domiciliar

  8. Setor Elétrico Brasileiro

  9. Política Tarifária • Até 1993: - Empresas Públicas; - Tarifa pelo custo = remuneração garantida; - Antes da Lei 8.631/93 as tarifas de energia eram equalizadas em nível nacional, com mecanismos de compensação intrasetorial; - Indústria verticalizada.

  10. Política Tarifária • A partir de 1995: - Privatizações das empresas de distribuição; - Introdução dos conceitos de tarifa pelo preço e equilíbrio econômico-financeiro: “a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato” “os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro. (Lei n.º 8.987/95). - Criação da ANEEL em 1996: Modelo institucional de Agências Reguladoras adotado também nos setores de telecomunicações, transportes, saúde e meio-ambiente.

  11. Política Tarifária • Desequalização Tarifária: “as tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários.” (Lei 8.987/1995)

  12. Política Tarifária • Configuração Atual do Setor Elétrico Brasileiro: • Lei 10.848/2004: introdução da competição nos segmentos de geração e comercialização de energia e criação do pool de comercialização, onde todas as distribuidoras são obrigadas a contratar energia para atendimento do mercado; - Existência de consumidores cativos e livres (ambiente de contratação regulado e livre); • - Operação otimizada/centralizada do sistema interligado nacional; - Mercado de curto prazo para a comercialização de sobras e déficits contratuais, sendo o preço de curto definido pelo custo marginal de operação; • Leilões Públicos de linhas de Transmissão e de Usinas de Geração, do tipo menor preço. • Regime do Price-cap na distribuição e Revenue-Cap na Transmissão.

  13. Eficiência Regulatória Como é formada a tarifa de energia elétrica paga pelo consumidor final?

  14. Eficiência Regulatória GERAÇÃO DISTRIBUIÇÃO TRANSMISSÃO • A tarifa de fornecimento deve cobrir os custos envolvidos em toda a cadeia produtiva, englobando a produção, a transmissão, a distribuição e a comercialização de energia.

  15. PARCELA B Custos gerenciáveis, revistos observando-se as diretrizes legais, contratuais e o regime regulatório. Eficiência Regulatória • A receita da distribuidora é dividida em duas parcelas: PARCELA A RECEITA REQUERIDA Custos não gerenciáveis,repassados diretamente às tarifas. COMPRA DE ENERGIA TRANSPORTE ENCARGOS SETORIAIS DISTRIBUIÇÃO

  16. Eficiência Regulatória • A Parcela B é composta pelos seguintes itens: T Tributos sobre a Renda. (IRPJ e CSLL, 34%) Remuneração dos investimentos prudentes requeridos para que a concessionária possa prestar o serviço de distribuição com qualidade. (taxa de remuneração 9,95% a.a., real e líquido de impostos) RC Depreciação, representa a forma de recomposição dos investimentos realizados para prestação do serviço ao longo da vida útil desses bens DEP Custos Operacionais eficientes associados aos processos e atividades da distribuição de energia elétrica, por meio da metodologia da Empresa de Referência. O&M

  17. Eficiência Regulatória Subsídios CMg TARIFAS TARIFAS RECEITA TOTAL A1 A1 COMPRA DE ENERGIA A2 A2 A3 A3 TRANSPORTE A3a A3a ENCARGOS SETORIAIS A4 A4 DISTRIBUIÇÃO BT BT

  18. Eficiência Regulatória • Regulação por Incentivo: Price-cap

  19. Encargos, Subsídios e Tributos • Todos encargos, subsídios e tributos são criados por Lei. • A ANEEL tem a obrigação de fazer cumprir as determinações legais. • Entretanto, cabe à ANEEL dar transparências ao processo tarifário, indicando as distorções existentes e contribuindo para os aperfeiçoamentos da política tarifária.

  20. Encargos, Subsídios e Tributação • Encargos Setoriais PROINFA Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de E.E. Subsidia as fontes alternativas de energia. Meta: até 2022, 10% do consumo anual de fontes alternativas. CDE Conta de Desenvolvimento Energético Promove a universalização do serviço e subsidia os consumidores baixa renda. TFSEE Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica CCC Conta de Consumo de Combustível Promove recursos para o funcionamento da ANEEL Subsidia a geração térmica no siatema isolado, localizado na região norte do país ONS Operador Nacional do Sistema RGR Reserva Global de Reversão Promove recursos para o funcionamento do ONS Indeniza ativos vinculados à concessão e fomenta a expansão do setor Cobertura de custos associados a confiabilidade e segurança do sistema P&D Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética ESS Encargo de Serviços do Sistema Promove pesquisas relacionadas à eletricidade e ao uso sustentável dos recursos naturais

  21. Encargos, Subsídios e Tributação • SubsídiosCruzados Consumidores Residenciais Baixa Renda Fontes Alternativas de Energia Serviço Público de Água, Esgoto, Saneamento Consumidores Rurais Pequenas Distribuidoras Iluminação Pública Atividade de , irrigação e aqüicultura Cooperativas de Eletrificação Rural

  22. Encargos, Subsídios e Tributação • Consumidores Residenciais Baixa Renda: desconto de até 65% na tarifa de fornecimento. Depende do nível de consumo e da condição social (participação em programas de assistência social do governo, como Bolsa Família e Auxílio Gás). Grande parte financiada com recursos da CDE.

  23. Encargos, Subsídios e Tributação • Consumidores Rurais, Atividade de Irrigação e Aqüicultura e Cooperativas de Eletrificação Rural: descontos de até 90% na tarifa de fornecimento.

  24. Encargos, Subsídios e Tributação • Produção e Consumo de Energia de Fontes Alternativas: desconto de 50% ou 100% na tarifa de uso dos sistema de distribuição (Eólica, Solar, Biomassa e PCH).

  25. Encargos, Subsídios e Tributação • Serviços Públicos de Água, Esgoto e Saneamento e Iluminação Pública: desconto de 15% na tarifa de fornecimento.

  26. Encargos, Subsídios e Tributação • Distribuidoras com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano que usam a rede de outra distribuidora: desconto de 100% na tarifa de uso do sistema de distribuição (Parcela B), em função da pequena escala do negócio.O objetivo de evitar um custo em cascata.

  27. Encargos, Subsídios e Tributação • Impacto dos subsídios é diferenciado em cada região 11,21% 15,63% 7,76% 7,62% 9,02%

  28. Encargos, Subsídios e Tributação

  29. Encargos, Subsídios e Tributação

  30. Encargos, Subsídios e Tributos • Carga Tributária: comparação com outros países

  31. Encargos, Subsídios e Tributos • Evolução da Carga Tributária

  32. Encargos, Subsídios e Tributos • Evolução da carga tributária, dos encargos setoriais e das tarifas de energia

  33. Encargos, Subsídios e Tributos • Evolução da Participação na Tarifa

  34. Encargos, Subsídios e Tributos CONTA DE US$ 100,00 Subsídios Tributos Encargos Geração US$ 34,00 US$ 5,00 US$ 12,00 Transmissão Distribuição Consumidor US$ 20,00 US$ 5,00 US$ 24,00 US$ 100,00

  35. Conclusões • Desafios do Setor Elétrico Brasileiro: • Eficiência alocativa dos subsídios e encargos setoriais, reduzindo as disparidades tarifárias entre as regiões; • Redução da carga tributária; • Expansão da oferta de energia e diversificação da matriz energética; • Interligação completa do sistema elétrico brasileiro; • Universalização do acesso à energia elétrica;

  36. Conclusões • Desafios do Setor Elétrico Brasileiro: • Incentivo ao mercado competitivo, visando o aumento da eficiência e a redução tarifária; • Aperfeiçoamentos das metodologias de revisão tarifária das distribuidoras e transmissoras de energia, com a aplicação de metodologias de benchmarking (DEA, Fronteira Estocática, OLS); • Incentivo à redução de perdas de energia, principalmente as não-técnicas, ou comerciais, devido a fraudes e furtos; • Aumento da qualidade do serviço prestado

  37. Referências • SALGADO, L. H.; MOTTA, R. S. (2005) Marcos Regulatórios no Brasil, IPEA. • LOPES, A. P. M.; FERREIRA, T. G. L. (2007) O impacto dos tributos, encargos setoriais e subsídios nas tarifas de energia elétrica, SEPEF. • MARTINS, R. (2007) Tarifa da Subclasse Residencial Baixa – Reflexões e Propostas, Ciclo de Palestras SRE. • ANEEL. (2006). Nota Técnica nº 262/2006-SRE/SFF/SRD/SFE/SRC. • ANEEL. (2005) Atlas de Energia Elétrica do Brasil, 2ª Ed. • Site da ANEEL: www.aneel.gov.br

  38. MUITO OBRIGADA!

More Related