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Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Cardiovasculares

Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Cardiovasculares. HIPERTENSÃO ARTERIAL Profª Nutti MsC Maria de Lourdes Marques Camargo. Fisiopatologia da Hipertensão Arterial. HAS = doença multifatorial, lesiona órgãos-alvo como: coração, cérebro, vasos rins, retina

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Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Cardiovasculares

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Presentation Transcript


  1. Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Cardiovasculares HIPERTENSÃO ARTERIAL Profª Nutti MsC Maria de Lourdes Marques Camargo

  2. Fisiopatologia da Hipertensão Arterial • HAS = doença multifatorial, lesiona órgãos-alvo como: • coração, cérebro, vasos rins, retina • Fatores determinantes da pressão arterial: • Débito cardíaco • Resistência periférica • Mecanismos pressores e depressores • Determina o tônus vascular • Desequilíbrio ( fatores pressores) = hipertensão arterial • Fatores externos = excesso de sal na dieta e fatores psicoemocionais

  3. Investigação clínica : objetivos • Identificar a etiologia da hipertensão arterial • Verificar o grau de comprometimento dos orgãos-alvo envolvidos • Identificar outros fatores de risco associados • Sintomas = pouco significativos para o diagnóstico • Cefaléia matinal • Tontura • Palpitações • Desconforto precordial • Focar no histórico individual e pessoal • Eventos pressóricos anteriores • Doença coronariana precoce e AVC na família • Dislipidemias • Doença renal

  4. Investigação clínica : objetivos • Outros fatores de risco: • Aterosclerose • Tabagismo , consumo de álcool • Hábitos alimentares, obesidade, sedentarismo • Depressão , situação familiar, condições de trabalho

  5. Tratamento da HAS • Farmacológico • Uso de drogas anti-hipertensivas • Não-farmacológico • Mudanças no estilo de vida

  6. Medidas não-farmacológicas de controle da HAS

  7. Terapia nutricional na HAS • Objetivos : • Redução dos níveis tensionais • Incorporação de hábitos alimentares permanentes • Coadjuvantes no tratamento dietético: • Redução do consumo de bebidas alcoólicas • Abandono ao tabagismo • Redução do peso corporal • Atividade física

  8. O papel do sódio no controle da HAS • Excesso de consumo de sódio • inicialmente aumenta a volemia e o débito cardíaco • Mecanismos de autoregulação • aumento da resistência vascular periférica • Manutenção da pressão alta • Alta ingesta de sal ativa pressores como • Aumento da vasoconstrição renal • Aumento da reatividade vascular aos agentes vasoconstritores • Elevação dos inibidores da Na+/K+ ATPase

  9. O papel do sódio no controle da HAS • Redução do sódio da dieta induz • Queda significativa na pressão arterial sistólica de indivíduos hipertensos • Queda do risco de eventos cardiovasculares • Consumo médio de sódio : • Entre 10 e 12 g/dia • Não é o consumo ideal • Sódio intrínseco e extrínseco • Fontes do sódio consumido • 75% de alimentos processados • 10% de sódio intrínseco • 15% de sal de adição

  10. Dietoterapia • Dieta hipossódica • Controle do sal de adição • Exclusão dos alimentos processados • Sal de adição = 4g ( 70 mEq) • Sódio intrínseco =1,7g (26 a 30 mEq) • Orientação nutricional: evitar produtos processados , bebidas isotônicas e preparar refeições com pouco sal. Usar ervas aromáticas. • Redução da ingestão de sódio  • Limitar a ingestão diária de sódio • máximo de 2,4 g (2400 mg) de sódio ou 6 g de cloreto de sódio ( 2,4 x 2,54). • Esse total deve incluir o sódio contido nos alimentos naturais e manufaturados.

  11. Dietas ricas em potássio • O potássio • Aumenta a natriurese (excreção de sódio pela urina) • Diminui secreção de renina (enzima que regula a entrada e saída de sangue no glomérulo com aumento ou diminuição da pressão arterial) e norepinefrina (age na regulação da pa /vasoconstrição e taquicardia) • Aumenta secreção de prostaglandinas (aumentam a permeabilidade celular) • Reduz pressão arterial • Ação protetora contra danos cardiovasculares • Recomendação : 2 a 4 g/dia • Leguminosas, frutas e vegetais

  12. Conversão ( peso específico) • De sódio para cloreto de sódio: • mg de sódio x 2,54 = mg de cloreto de sódio • De cloreto de sódio para sódio • mg de cloreto de sódio x 0,393 = mg de sódio

  13. Teor de Sódio nos alimentos Alto teor de Sódio (>1000mg/100g de alimento)

  14. Teor de Sódio nos alimentos Moderado Teor de Sódio (<1000mg/100g de alimento)

  15. Teor de Sódio nos alimentos Moderado Teor de Sódio (<1000mg/100g de alimento)

  16. Teor de sódio nos alimentos Baixo Teor de Sódio (<200 mg/100g de alimento)

  17. Teor de sódio nos alimentos Baixo Teor de Sódio (<200 mg/100g de alimento)

  18. Teor de sódio nos alimentos Baixo Teor de Sódio (<200 mg/100g de alimento)

  19. Teor de sódio nos alimentos Baixo Teor de Sódio (<200 mg/100g de alimento)

  20. Teor de Sódio nos alimentos Baixíssimo Teor de Sódio (<35 mg/100g de alimento)

  21. INFARTO AGUDO NO MIOCÁRDIO

  22. Infarto agudo no miocárdio • Causa = limitação do fluxo coronariano, necrose do músculo cardíaco • Trombo • Sinais • Dor precordial forte • Eletrocardiograma • Elevação de enzimas cardíacas ( CKMB e troponina)

  23. Terapia nutricional no IAM • Diminuir sobrecarga cardíaca • Cálculo das necessidades pela fórmula de Harris Benedict ( + fator injúria e estresse) • Prática = 20 a 30 kcal/kg/dia • Jejum nas primeiras 4-12 h • Fracionamento da dieta em 4-6 refeições/dia • Pequenos volumes • Consistência líquido-pastosa • Fibras alimentares – 20 a 30 g/dia • Suplementos orais hipercalóricos para atingir VET • Macro e micronutrientes de acordo com o quadro clínico e exames • Necessidade hídrica • Adulto -30 ml/kg de peso =1500 ml • Idoso = mínimo de 1700 ml

  24. Insuficiência cardíaca • Incapacidade dos ventrículos de bombear quantidades adequadas de sangue para manter as necessidades periféricas do organismo. • Para compensar : ativação de mecanismos hemodinâmicos e neuro-humorais para aumentar a força contrátil do miocárdio • Sinais • Retenção líquida • Dispnéia, edema periférico e fadiga • Edema agudo no pulmão • Tosse • Isquemia cerebral • Manifestações de insuficiência vascular periférica : sudorese e cianose • Oligúria • Mortalidade : morte súbita (40%); falência progressiva (40%); outros como Infarto agudo no miocárdio e AVC (20%)

  25. Terapia nutricional na IC • Caquexia cardíaca • Fatores que contribuem para menor ingesta alimentar: • Compressão gástrica • Congestão hepatica • Sensação de plenitude pós-prandial • Edema de alças intestinais • Diminui capacidade absortiva • Náuseas e Anorexia • Dispnéia e fadiga

  26. Terapia nutricional na IC • Evitar sobrecarga cardíaca, reduzir perda de peso, recuperar estado nutricional, fornecer energia e nutrientes • Necessidades energéticas variáveis • Fórmula de Harris Benedict • Ou 25 a 30 kcal/kg do peso ideal/dia • Elevada densidade calórica, volume reduzido • Usar módulos e suplementos

  27. Terapia nutricional na IC • Carboidratos : 50 a 60% • Lipídios : 25 a 35 % • Preferência poli e monoinsaturados • Máximo de 300mg colesterol /dia • Proteínas : normo ou hiperproteica • Desnutridos graves = até 2 g/kg peso teórico/dia • Agravos da função renal = 0,8 g/kg peso teórico/dia

  28. Terapia nutricional na IC • Sódio • Dieta hipossódica • Pacientes assintomáticos = 102-180 mEq/dia • Graus avançados = 43-67 mEq/dia • Restrições mais severas são evitadas por reduzir aceitação • Exclusão de alimentos processados • Usos de ervas aromáticas

  29. Terapia nutricional na IC • Potássio • Uso de diuréticos • Hipocalemia : náuseas, vômitos, desconforto abdominal, arritmias • Aumento do consumo de frutas, legumes, verduras e leguminosas

  30. Terapia nutricional na IC • Restrição hídrica • Variável • Depende do balanço hidroeletrolítico • Volume hídrico : computar além das bebidas, • Mingaus, gelatinas, sorvetes, sopas • Frutas como abacaxi, melão, melancia, laranja e mixirica

  31. Terapia nutricional na IC • Fracionamento de 5 a 6 refeições • Diminuir o trabalho cardíaco, facilitar ingestão e diminuir a plenitude pós-prandial • Dispnéia e fadiga = dieta pastosa

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