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IMPLICAÇÕES SOCIOEDUCIONAIS DO ARTESANATO EM ORIXIMINÁ/PA

IMPLICAÇÕES SOCIOEDUCIONAIS DO ARTESANATO EM ORIXIMINÁ/PA Inventário do artesanato tradicional do município de Oriximiná Débora Parente Graduanda em Produção Cultural PURO/UFF Adriana Russi Professora orientadora PURO/UFF. RESUMO:

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IMPLICAÇÕES SOCIOEDUCIONAIS DO ARTESANATO EM ORIXIMINÁ/PA

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  1. IMPLICAÇÕES SOCIOEDUCIONAIS DO ARTESANATO EM ORIXIMINÁ/PA Inventário do artesanato tradicional do município de Oriximiná Débora Parente Graduanda em Produção Cultural PURO/UFF Adriana Russi Professora orientadora PURO/UFF RESUMO: Pesquisa vinculada ao Programa de Extensão Implicações Socioeducacionais do Artesanato em Oriximiná/PA,da Universidade Federal Fluminense. Desde 2008 a universidade desenvolve, através do curso de Produção Cultural, pesquisa na área de patrimônio cultural direcionada ao artesanato tradicional no município de Oriximiná, onde a instituição mantém uma unidade avançada. Deste trabalho identificou-se a demanda por um estudo aprofundado e sistemático sobre a produção artesanal da região, considerando sua multiplicidade de formações étnicas e sociais. O inventário da produção de artesanato abrange comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas do município como bem imaterial de seu patrimônio: o saber/fazer artesanal e o universo simbólico do mesmo. Entendemos que a partir dessa pesquisa seja possível a contextualização deste bem como integrante da construção identitária desses grupos. OBJETIVOS: 1.Inventariar a produção artesanal tradicional do município de Oriximiná; 2.Produzir e publicar dossiê do artesanato tradicional do município; 3.Elaborar estratégia metodológicas para a formação continuada dos professores da rede municipal de ensino para o trabalho pedagógico transversal em educação patrimonial; METODOLOGIA: Pesquisa em campo utilizando da metodologia desenvolvida pela Secretaria de Cultura do Estado do Pará para o Inventário do Patrimônio Cultural do Estado do Pará, que tem como base no INRC/IPHAN. Trabalho com memória e narrativa oral junto aos artesão e membros da comunidade de forma a construir uma narrativa consciente de seus valores, formas de afirmação e representação social. A coleta de dados se dá através de trabalho de campo com observação direta e sistematização em fichas, considerando o caráter quantitativo e qualitativo. São consideradas a localidade, o gênero, os objetos produzidos, a forma como as atividades são desenvolvidas, o ambiente escolhido para produção, a matéria prima utilizada, o objetivo e regularidade da produção, se é uma atividade rentável, as dificuldades de produção e as interfaces da atividade. A pesquisa é realizada em etapas semestrais: tivemos até então uma etapa em janeiro/fevereiro de 2010 e julho/agosto de 2010. RESULTADOS PRELIMINARES: Na etapa de janeiro/fevereiro foram inventariadas uma comunidade quilombola, uma comunidade urbana e uma comunidade indígena. Na etapa de julho/agosto foram inventariadas cinco comunidades quilombolas e ribeirinhase duas aldeias indígenas. Quanto a matéria prima listamos a utilização de talas de cipós (ambé, timbó, titica, jacitara e arumã), palha (bacaba, jauarí, açaí), ouriço de castanha, argila, algodão, madeira (louro, arueira, lumbrigueira) penas e sementes. É freqüente a utilização de novos materiais na confecção dos artefatos: fios de nylon, miçangas, sacas de plástico. Essas adições não configuram o abandono da técnica tradicional; a tradição é mantida pela prática, pelas suas significações, pelas suas funções mas dialoga com as mudanças trazidas pelas novas gerações. Identificamos a produção de cestaria, tecelagem, cerâmica, madeira, plumária, e sementes. Da direita para esquerda, de cima para baixo: algodão sendo preparado para tecer rede (Aldeia Santidade – Foto: Adriana Russi); Valdeco torrando farinha usando o remo (Comunidade de Mãe Cué – Foto: Marcus bonato); detalhe de peneira ornamental (Cachoeira Porteira – Foto: Igor Nunes); detalhe de chapéu (Cachoeira Porteira – Foto: Marcua Bonato); detalhe de tanga de miçanga (Aldeia Santidade – Foto: Adriana Russi); Corino fazendo paneiro em miniatura (Cachoeira Foteira – Foto: Marcus Bonato). Nas comunidades quilombolas identificamos a produção de implementos de madeira para navegação e trançados – para uso e conforto doméstico, para o processamento de mandioca, como meio de transporte de carga, para uso e adorno pessoal e trançados específicos para a venda (geralmente miniaturas). A produção não é dividida por gênero. Nas comunidades indígenas os homens são responsáveis pelos adornos plumários e pelos trançados – para uso e conforto doméstico, para o processamento da mandioca, meio de transporte de carga. As mulheres se encarregam da cerâmica e tecelagem – para conforto pessoal, para transporte e para vestuário e adorno. BIBLIOGRAFIA: RIBEIRO, Berta. Dicionário do artesanato indígena. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988. Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial – UNESCO – 2003. IPHAN MINC/IPHAN – Dossiê Ofício das Paneleiras de Goiabeiras. 2006 FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. 2a. ed. Rev. Ampl. Rio de Janeiro:Ed. UFRJ; MinC – Iphan, 2005. FUNARI, Pedro Paulo e PELEGRINI, Sandra de Cássia Araújo. Patrimônio histórico e cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. HORTA, Ma. de Lourdes; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN, Museu Imperial, 1999. SANT’ANNA, Márcia. Políticas públicas e salvaguarda do patrimônio cultural imaterial. In: FALCÃO, Andréa (org.). Registro e políticas de salvaguarda para as culturas populares. Rio de Janeiro: IPHAN, CNFCP, 2005. Contatos: Adriana Russi – adri_russi@yahoo.com.br Débora Parente – melmarquer@gmail.com

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