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Almeida Garrett

Colégio. Almeida Garrett. Mira Rio. 1799 - 1854. Lisboa - Portugal. Almeida Garrett. Biografia. Obra. 1799 - 1854. Enquadramento Histórico. Romantismo. Sair. Biografia. Almeida Garrett.

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Almeida Garrett

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Presentation Transcript


  1. Colégio Almeida Garrett Mira Rio 1799 - 1854 Lisboa - Portugal

  2. Almeida Garrett Biografia Obra 1799 - 1854 Enquadramento Histórico Romantismo Sair

  3. Biografia Almeida Garrett João Baptista da Silva Leitão, que mais tarde acrescentou os apelidos Almeida Garrett, nasceu na cidade do Porto, em 1799, ano da Revolução Francesa. 1799 - 1854

  4. Biografia Almeida Garrett Passou a infância numa quinta nas margens do Douro, onde ouviu com agrado velhas histórias e lendas populares narradas pelas suas criadas velhas, que mais tarde viriam a inspirar a sua obra. 1799 - 1854

  5. Biografia Almeida Garrett Entre 1809 e 1816 (período em que Portugal sofreu as invasões francesas), a sua família trasladou-se para a ilha Terceira, no arquipélago dos Açores. 1799 - 1854

  6. Biografia Almeida Garrett 1799 - 1854 Nos Açores, por influência de um tio materno, Bispo na cidade de Angra do Heroísmo, estudou para seguir a carreira eclesiástica, mas cedo viu que não tinha vocação religiosa.

  7. Biografia Almeida Garrett Entre 1816 e 1820, regressado à pátria, frequentou a Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, onde conheceu as obras dos enciclopedistas franceses (Voltaire, Rousseau, e outros), tendo contactado igualmente com as obras dos primeiros escritores românticos. 1799 - 1854

  8. Biografia Almeida Garrett Em Coimbra, Garrett adere aos ideais revolucionários liberais, tendo em 1820 participado activamente na Revolução Liberal Portuguesa, que se bateu contra o regime absolutista que vigorava então. 1799 - 1854

  9. Biografia Almeida Garrett Aquando das contra-revoluções lideradas por partidários absolutistas, Garrett exilou-se, primeiro em Inglaterra, depois em França, e por fim novamente em Inglaterra. 1799 - 1854

  10. Biografia Almeida Garrett Em Inglaterra e em França conheceu os autores clássicos ingleses e franceses, mas também autores românticos como Southe e Wordsworth, Rousseau e Victor Hugo. 1799 - 1854

  11. Biografia Almeida Garrett Em 1825, escreveu em França o seu poema “Camões”, que é considerado o marco introdutório do romantismo português. 1799 - 1854

  12. Biografia Almeida Garrett Após a guerra civil portuguesa, que opôs durante 14 anos (1820-1834) liberais a absolutistas, Garrett, regressado à Pátria, torna-se numa figura de peso na nação. 1799 - 1854

  13. Biografia Almeida Garrett No seu Curriculum Vitae, Almeida Garrett tem de tudo um pouco: deputado, cronista-mor, poeta e prosador, estudioso e compilador da literatura popular e tradicional, par do reino, diplomata, ministro dos negócios estrangeiros, Visconde e até criador de moda – quando o governo liberal o nomeou Encarregado de Negócios de Portugal em Bruxelas, Garrett deu largas à sua vocação de “Dandy”, frequentando os salões da alta sociedade. 1799 - 1854

  14. Biografia Almeida Garrett Em 1854, Garrett morreu em Lisboa, com 55 anos. 1799 - 1854 Início

  15. POESIA: 1825 – Camões 1835 – Folhas Caídas 1845 – Flores sem fruto 1843-51 – Romanceiro Obra Almeida Garrett 1799 - 1854 Outras obras

  16. BARCA BELA • Pescador da barca bela, • Onde vais pescar com ela, • Que é tão bela, • Ó pescador? • Não vês que a última estrela • No céu nublado se vela? • Colhe a vela, • Ó pescador! • Deita o lanço com cautela, • Que a sereia canta bela… • Mas cautela, • Ó pescador! • Não se enrede a rede nela, • Que perdido é remo e vela • Só de vê-la, • Ó pescador. • Pescador da barca bela, • Inda é tempo, foge dela, • Foge dela, • Ó pescador! Obra Folhas caídas

  17. Obra Folhas caídas Almeida Garrett Colectânea de poemas, datada de 1835 1799 - 1854

  18. Obra Folhas caídas Almeida Garrett A maior parte das composições poéticas é inspirada na paixão avassaladora que Almeida Garrett sentiu por Rosa Montúfar, Viscondessa da Luz. 1799 - 1854

  19. Obra Folhas caídas Almeida Garrett • São inúmeras as marcas românticas presentes nos poemas desta colectânea: • Tratamento do tema dicotomia amor/paixão; • Confessionalismo literário; • Defesa do mito de Rousseau do “bom selvagem” – crença na corrupção inerente ao homem social que se opõe à sua bondade inata; 1799 - 1854

  20. Obra Folhas caídas Almeida Garrett d) Apologia da liberdade de sentir/amar sem quaisquer constrangimentos sociais – ex: o casamento; e) Dicotomia mulher-anjo / mulher fatal; f) Concepção de amor como força avassaladora, tirana e irracional; g) Presença de alguns temas e formas populares – ex: a pesca; utilização da quadra (quatro versos numa estrofe) e da redondilha maior e menor (sete e cinco sílabas métricas). 1799 - 1854

  21. Obra Folhas caídas Almeida Garrett A linguagem do autor é simples, por vezes coloquial e familiar, não sendo, no entanto, vulgar ou descuidada. O estilo é hiperbólico, exclamativo, socorrendo-se de inúmeros artifícios como: METÁFORA – “Pescador da barca bela / onde vais pescar com ela”…-; INTERROGAÇÃO RETÓRICA – “Anjo és tu ou és mulher?”-; 1799 - 1854

  22. Obra Folhas caídas Almeida Garrett ADJECTIVAÇÃO EXPRESSIVA - “e só te quero / de um querer bruto e fero / que não chega ao coração”…; ANTÍTESE – “Não te amo, quero-te!”; EXCLAMAÇÃO– “Olha bem estes sítios queridos! / vê-os bem neste olhar derradeiro!”…; PERSONIFICAÇÃO– “olha o verde do triste pinheiro”, entre muitos outros. 1799 - 1854

  23. Obra Folhas caídas Almeida Garrett Garrett assume-se nesta obra como uma personagem que dialoga (apesar de a presença do interlocutor estar apenas subentendida), dirigindo palavras de doce amor ou raiva e desespero ao objecto do seu amor/paixão, ou ainda dando conselhos a um “tu” que está a iniciar-se na aventura do amor. 1799 - 1854 Voltar Início

  24. TEATRO: 1821 – Catão 1842 – O Alfageme de Santarém 1843 – Frei Luís de Sousa Obra Almeida Garrett 1799 - 1854 Outras obras

  25. Obra Frei Luís de Sousa Almeida Garrett Datada de 1843, esta obra é considerada o melhor drama português de sempre 1799 - 1854

  26. Obra Frei Luís de Sousa Almeida Garrett Dividida em três actos, Frei Luís de Sousa tem como assuntoa tragédia que se abate sobre a família de Manuel de Sousa Coutinho, fidalgo português de alta estirpe , que será obrigado a, juntamente com a sua mulher, Dona Madalena de Vilhena, ingressar num convento – tornando-se Frei Luís de Sousa, conhecido prosador do século XVII. 1799 - 1854

  27. Obra Frei Luís de Sousa Almeida Garrett A tragédia deve-se ao regresso inesperado do primeiro marido de Dona Madalena, D. João de Portugal, que todos julgavam morto, pois desaparecera há vinte e um anos e que vem tornar ilegítima a união e a descendência da família de Manuel de Sousa Coutinho, personagem dotada das mais elevadas virtudes. 1799 - 1854

  28. Obra Frei Luís de Sousa Almeida Garrett A obra apresenta inúmeros elementos trágico-simbólicos, que lhe conferem densidade dramática, tais como: a recorrência do dia da semana sexta-feira (dia da paixão de Cristo), o fim do dia (transição da vida para a morte), a repetição dos números três e sete, as cores seleccionadas, entre muitos outros. 1799 - 1854

  29. Obra Frei Luís de Sousa Almeida Garrett A concepção de amor que é apresentada segue a teoria romântica do amor, considerado como uma força irracional que move o mundo, não podendo ser controlado pela razão e que, geralmente, conduz à perdição. 1799 - 1854

  30. Obra Frei Luís de Sousa Almeida Garrett A concepção de amor que é apresentada segue a teoria romântica do amor, considerado como uma força irracional que move o mundo, não podendo ser controlado pela razão e que, geralmente, conduz à perdição. 1799 - 1854 Voltar

  31. Obra Frei Luís de Sousa Almeida Garrett Linguagem elevada, nobre, adequada ao estatuto social das personagens. 1799 - 1854 Voltar

  32. 1846 – Viagens Na Minha Terra Obra Almeida Garrett NARRATIVAS: 1845-50 – O Arco de Santana (2 volumes) 1799 - 1854 Outras obras

  33. Obra Viagens na Minha Terra Almeida Garrett Datada de 1846, Viagens na Minha Terra é uma narrativa de viagens que constitui um marco de referência na História da Literatura em Portugal. Diz o escritor no início do texto: “Vou nada menos que a Santarém e protesto que de tudo quanto vir, ouvir, pensar e sentir se há-de fazer crónica.” 1799 - 1854

  34. Obra Viagens na Minha Terra Almeida Garrett A obra apresenta três planos que se vão entrecruzando: 1799 - 1854 Plano da viagem física de Lisboa a Santarém Plano das considerações do autor Plano da novela sentimental

  35. Obra Viagens na Minha Terra Almeida Garrett Plano da viagem física de Lisboa a Santarém Garrett havia sido convidado pelo ministro Passos Manuel a visitá-lo em Santarém. Este será o pretexto para uma longa narrativa. Garrett descreve, analisa, comenta e critica os locais por onde vai passando, referindo os transportes que utilizou e o tempo que demorou. A partir da obra é possível reconstruir o percurso físico do escritor, lendo as passagens que dizem respeito a cada local. 1799 - 1854

  36. Obra Viagens na Minha Terra Almeida Garrett Plano das considerações do autor A par da viagem física e a partir dela, o escritor tece inúmeras reflexões que permitem ao leitor acompanhá-lo na sua viagem psicológica. Temos considerações filosóficas, históricas, literárias, políticas, sociais … que tornam esta obra extremamente rica, uma vez que Garrett era extremamente culto e informado acerca das questões do seu tempo . 1799 - 1854

  37. Obra Viagens na Minha Terra Almeida Garrett Vemos, por exemplo, a caracterização do mundo em que vivia baseada na metáfora de Sancho Pança (símbolo do materialismo), que havia vencido o seu senhor, D. Quixote, representante do idealismo e espiritualismo; Garrett criticará a literatura do seu tempo, troçando do carácter esteriotipado das obras ultra-românticas; ridiculariza os “barões” que haviam ascendido socialmente com o liberalismo, que de nobreza nada tinham; mostra-se extremamente desiludido com a corrupção dos ideais nobres da revolução liberal. 1799 - 1854

  38. Obra Viagens na Minha Terra Almeida Garrett Plano da novela sentimental Garrett coloca um dos seus supostos companheiros de viagem no papel de narrador de uma história de amor tipicamente romântica, que conterá todos os ingredientes que o autor havia ridicularizado, quando criticou a estética ultra-romântica: amor fatal, mulher-anjo, sociedade corrupta, etc. 1799 - 1854

  39. Obra Viagens na Minha Terra Almeida Garrett • Marcas do autor: • Diversidade de estilos • Humor / ironia / sarcasmo • Variedade de discursos • Riqueza de temas / conteúdos • Complexidade da concepção do texto, que não se enquadra numa só classificação – é narrativa, mas também é uma crónica, um ensaio, uma obra poética, um drama… 1799 - 1854 Voltar Início

  40. Obra Almeida Garrett EPISTOLOGRAFIA: Cartas de Amor à Viscondessa da Luz 1799 - 1854 Outras obras

  41. Obra Almeida Garrett ENSAIO: 1829 – Da Educação 1830 – Portugal na Balança da Europa 1799 - 1854 Início

  42. Enquadramento Histórico Almeida Garrett Garrett nasce no ano em que se deu a Revolução Francesa e crescerá a par das suas consequências – ideais liberais, republicanos e anti-clericais. 1799 - 1854

  43. Enquadramento Histórico Almeida Garrett Na sua infância sofreu as consequências das Invasões Francesas – para além da sua família ter sido obrigada a fugir para os Açores, mais tarde Garrett dar-se-á conta dos saques artísticos a que o país foi sujeito, bem como da abusiva presença inglesa em Portugal – os ingleses em troca do auxílio prestado no combate aos exércitos gauleses impuseram a sua presença na política e no governo do país durante décadas. 1799 - 1854

  44. Enquadramento Histórico Almeida Garrett Em 1820, movido pela exaltação dos ideais revolucionários, Garrett participará activamente na Revolução Liberal de 1820, como dirigente estudantil e orador, para além de outras actividades clandestinas. 1799 - 1854

  45. Enquadramento Histórico Almeida Garrett Entre 1828 e 1834 dá-se a guerra civil, que opôs partidários saudosistas do absolutismo aos militares liberais. 1799 - 1854

  46. Enquadramento Histórico Almeida Garrett À vitória dos liberais sucedeu-se um período de feroz anticlericalismo, tendo sido encerrados e destruídos inúmeros conventos e nacionalizados os bens da Igreja. 1799 - 1854

  47. Enquadramento Histórico Almeida Garrett A partir da década de 50 inicia-se o movimento da Regeneração, que significará para Portugal uma época de estagnação a todos os níveis, afastando-se o país do desenvolvimento industrial que se acelerava a nível europeu. 1799 - 1854

  48. Enquadramento Histórico Almeida Garrett Garrett, que conhecia de perto a realidade de países como Inglaterra e França, onde se tinha exilado, e Bélgica (como diplomata), compreendia que o atraso do país se devia ao pouco valor dado à instrução, à cultura e às artes, que se repercutia em todas as outras áreas da governação. 1799 - 1854

  49. Enquadramento Histórico Almeida Garrett A nível internacional verificava-se a democratização das instituições governativas, que daria lugar à proliferação de partidos políticos e a um percurso irreversível para a liberdade a todos os níveis. 1799 - 1854

  50. Enquadramento Histórico Almeida Garrett O desenvolvimento científico, industrial e das comunicações é impressionante a nível europeu, o mesmo não acontecendo com Portugal, devido a contendas internas e à mediocridade dos seus governantes no período pós revolucionário. 1799 - 1854 Início

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