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Unindo os Gêneros Mediante o Acesso à Água e ao Saneamento para as Mulheres no Urbano Dividido

FUM 5: Assembléia Geral de Gênero 19 de Março de 2010. Unindo os Gêneros Mediante o Acesso à Água e ao Saneamento para as Mulheres no Urbano Dividido. Dra. Daniela Nogueira Aliança de Gênero e Água (GWA) Analista de Políticas Públicas – Secretaria de Programas Regionais

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Unindo os Gêneros Mediante o Acesso à Água e ao Saneamento para as Mulheres no Urbano Dividido

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Presentation Transcript

  1. FUM 5: Assembléia Geral de Gênero 19 de Março de 2010 Unindo os Gêneros Mediante o Acesso à Água e ao Saneamento para as Mulheres no Urbano Dividido Dra. Daniela Nogueira Aliança de Gênero e Água (GWA) Analista de Políticas Públicas – Secretaria de Programas Regionais Ministério da Integração Nacional, Brasil.

  2. Desigualdades de Gênero e Acesso à Água • “Humanização” dos estudos de água… • Especialistas de diversas áreas ajudaram a chamar a atenção para a água como um recurso estratégico, cada vez mais escasso, e cuja natureza e complexidade permite articular questões de classe, gênero e raça/etnia. 2

  3. O Planeta é azul! Mas…

  4. População Mundial sem acesso ao serviço de saneamento: 43% PopulaçãoMundial sem acesso à água tratada: 35% Acesso à água e saneamento no mundo 4

  5. Mapa da Escassez Física e Econômica de Água… 5

  6. Retrato do Abastecimento de Água & Saneamento Desafios dos ODMs para a África

  7. Como esse Cenário Impacta as Relações de Gênero? • Na maioria das nossas sociedades, são as mulheres as principais gestoras da água para o consumo doméstico, agricultura de subsistência, saúde e saneamento • Isso se deve a um modelo de divisão sexual do trabalho que associa as atividades ligadas à provisão de águacomo uma extensão do trabalho doméstico, “aquele que se faz da porta para dentro” • Portanto, a falta de acesso à água e saneamento afeta diretamente as mulheres e também a saúde, educação, emprego e renda de suas famílias 7

  8. Avanços e Desafios • Reconhecimentoque o acesso, a gestão e o uso da água não são formados apenas por fatores econômicos e ambientais, mas por fatores sociais, incluindo, principalmente, a questão de gênero. • Desde o início dos anos 90 o interesse pela questão de gênero tem estado presente nas agendas institucionais internacionais de água e saneamento. • Nos planos de ação global e na formulação de políticas da grande parte dos países há um apoio das agências e dos governos oficiais para a inclusão da perspectiva de gênero na avaliação e planejamento das políticas de água e do setor do saneamento. • De maneira geral, esse apoio ainda é retórico. Não sendo traduzido em ações efetivas 8

  9. 2 Mensagens: Gênero & Água 1. Falta de informações/ estatísticas internacionais sobre indicadores de gênero no setor de água 2. Insuficiência de desenhos metodológicos para garantir que os direitos das mulheres sejam observados na formulação e implementação das Políticas de Água.

  10. Indicadores de Gênero no Setor de Água • Sem dados, é difícil fazer avaliações analíticas eficazes sobre a situação comparativa das mulheres e dos homens nas diferentes regiões do mundo • No nível global da política, o levantamento de dados é altamente centralizado. • Se uma variável não está presente em bases de dados estandardizadas, ela é tomada como sem importância

  11. Brasil - Dados da PNAD 2007 Cumprimento das ODMs: 91,3% dos domicílios urbanos com água canalizada = 13, 8 m/p sem acesso

  12. Brasil -Dados da PNAD 2007

  13. 2 Mensagens: Gênero & Água 1. Falta de informações/ estatísticas internacionais sobre indicadores de gênero no setor de água 2. Insuficiência de desenhos metodológicos para garantir que os direitos das mulheres sejam observados na formulação e implementação de Políticas de água.

  14. Desenhos Metodológicos • Combinação de critérios metodológicos nos desenhos dos programas: • Priorização de famílias chefiadas por mulheres • Condicionalidade do/a chefe de família • Políticas de Ativação Duplo Efeito da Apropriação dos Direitos das Mulheres

  15. 2 Conclusões: Ações e Consequências 1. Falta de informações/ estatísticas internacionais sobre indicadores de gênero no setor de água Sem a coleta de dados desagregadospor gênero, não é possível formular políticas nem medir o real progresso para os ODMs 2. Insuficiência de desenhos metodológicos para garantir que os direitos das mulheres sejam observados na formulação e implementação de Políticas de água. Os desenhos metodológicos precisam ser acompanhados pela capacitação dos gestores no que se refere às resiliências da cultura de gênero

  16. Obrigada! Tel: (61) 3414-5311/99702404 nogueira.daniela@terra.com.br daniela.soares@integracao.gov.br

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