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DIPHILOBOTRÍASE HUMANA

DIPHILOBOTRÍASE HUMANA. Introdução.

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DIPHILOBOTRÍASE HUMANA

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Presentation Transcript


  1. DIPHILOBOTRÍASE HUMANA

  2. Introdução • Uma grande variedade de parasitas tem sido identificada em peixes crus. O crescimento da população de mamíferos marinhos, particularmente focas e leões marinhos no oceano Pacífico e Atlântico norte, está relacionado ao aumento da ocorrência de parasitas de peixes. Também o aumento das infecções marinhas está associado à distribuição mundial e ao aumento da popularidade da ingestão de alimentos marinhos ingeridos crus. • A difilobotriose, ou botriocefalíase, ocorre em áreas onde lagos e rios coexistem com o consumo humano de peixe cru, mal cozido ou defumado.

  3. Áreas endêmicas

  4. Diphyllobothrium • Dos cestódeos que infectam peixes e humanos, o gênero Diphyllobothrium apresenta a maior importância; este parasita desenvolve sua maturidade sexual no trato intestinal de mamíferos. O D. latum é encontrado na carne de peixes frescos de água doce ou de água salgada que migram para água doce para a reprodução; os ursos e os humanos são os hospedeiros definitivos deste parasita. O D. latum, assim como o D. pacificum, normalmente maturam em focas ou outros mamíferos marinhos e alcança a metade do tamanho do D. latum.

  5. Classificação • CLASSE: Cestoidea • ORDEM: Pseudophyllidea • GÊNERO: Diphyllobothium • ESPÉCIES: D. latum, D. pacificum A classe compreende animais que têm tipicamente o corpo achatado e em forma de fita, segmentado e provido anteriormente de um órgão de fixação - o escólex – dotado de estruturas adesivas

  6. Morfologia e Fisiologia • As dimensões de D. latum variam entre 3 e 10 metros de comprimento (15m); • O estróbilo possui de 3 a 4 mil proglótides; • O escólex não apresenta ventosas nem acúleos, mas somente duas fendas longitudinais e profundas, as pseudobotrídias, ou bótrias, com musculatura pouco desenvolvida. • As primeiras proglotes são imaturas, mas fazem logo transição para os segmentos maduros e grávidos; • Cada proglote apresenta testículos, ovário, um oviduto, oótipo e uma vagina, na região mediana; • O útero possui orifício próprio para a oviposição, o tocóstomo; • O estróbilo completo de D. latum elimina cerca de um milhão de ovos diariamente • Esses ovos são elípticos, envolvidos por uma só casca espessa e com opérculo em um dos pólos; • D. pacificum tem bótrias oblíquas, colo mais alongado e mais espesso, e os ovos, menores.

  7. Ciclo Biológico • Os ovos imaturos são liberados nas fezes e, em contato com a água, liberam, em dez dias ou mais, uma larva esférica, provida de 3 pares de acúleos e revestida por um epitélio ciliado, denominada coracídeo. Os coracídios que são ingeridos por pequenos crustáceos ( Cyclops e Diaptomus), em cujo intestino perdem o revestimento ciliado, e ganham acesso à cavidade geral. Forma-se então, uma larva sólida e alongada, com um apêndice caudal, a larva procercóide. Os artrópodes contaminados são ingeridos por peixes, e ao atingirem seu intestino, as larvas procercóides atravessam a mucosa e invadem os músculos, as vísceras ou o tecido conjuntivo de qualquer órgão, onde se transformará em um organismo vermiforme: a larva plerocercóide. No homem, o verme adulto se localiza no duodeno, no jejuno ou no íleo e os ovos imaturos são liberados pelos proglotes e são passados para as fezes cinco a seis semanas após a infecção. Os humanos são os hospedeiros definitivos e a infecção se dá pelo consumo de peixe cru contendo esparganos. O salmão é o peixe que mais comumente transmite a difilobotriose, que também pode ser transmitida por trutas.

  8. Ciclo Biológico

  9. Infectividade e Resistência • A infecção humana é devida ao consumo de peixe cru que contenha os esparganos. Costuma haver um só espécime em cada paciente, algumas vezes 2 ou 3 e raramente mais. Quando o número aumenta, os helmintos apresentam menor tamanho. No homem a imunidade é temporária. Dois terço das pessoas tratadas, e que permanecem em áreas endêmicas, reinfectam-se dentro de 3 anos. No soro de pacientes com difilobotríase demonstra-se presença de anticorpos precipitantes e fixadores de complemento, grupo-específicos para cestóides.

  10. Diagnóstico • A infecção é diagnosticada pelo encontro de ovos operculados nas fezes dos pacientes por avaliação microscópica. Estes ovos podem ser concentrados por sedimentação e são dificilmente distinguidos dos ovos de Nanophyetus spp. As larvas destes parasitos são encontradas em larvas de peixes

  11. Patologia e Sintomatologia • O quadro clínico pode simular o da úlcera péptica, da colelitíase, da ileíte ou de uma apendicite. Além dos transtornos digestivos, podem estar presentes manifestações gerais de caráter neurológico, tóxico ou obstrutivo • A difilobotriose é caracterizada por distensão abdominal, flatulência, dor epigástrica, anorexia, náuseas, vômitos, astenia, perda de peso, eosinofilia e diarréia após 10 dias do consumo de peixe cru ou mal cozido. Uma complicação peculiar dessa helmintose é o desenvolvimento de anemia microcítica e megaloblástica, principalmente em pessoas geneticamente susceptíveis, usualmente de origem Escandinávia, pois o parasita adulto tem a capacidade de absorver intensamente a vitamina B12 no intestino do hospedeiro com prolongada infestação. A maioria das infecções são assintomáticas.

  12. Tratamento • O tratamento é feito com praziquantel ou com niclosamida. Nos casos graves, com 2.00.00 de hemácias por mm3 ou menos, além do tratamento antiparasitário, é necessário administrar ao paciente vitamina B12 para restabelecer a normalidade sangüínea.

  13. Epidemiologia • A prevalência de casos é elevada nos Países Bálticos, de onde o parasitismo estendeu-se a numerosas outras regiões com a mesma paisagem epidemiológica (rios e lagos de água doce, clima frio ou temperado), graças à migração de pacientes portadores do cestóide. Nos lagos andinos da Argentina e do Chile, foi o povoamento artificial com peixes salmonídeos procedentes do hemisfério norte que contribuiu para a implantação de novos focos. • Outro fator importante para a ocorrência de casos é o hábito de comer peixe cru ou insuficientemente cozido. O transporte de peixe para consumo em regiões distantes permite, hoje, que surjam casos em áreas não - endêmicas.

  14. Casos registrados no Brasil • No Brasil, dois casos já foram observados. Um, em 1915 por Pirajá da Silva, na Bahia, em um marinheiro escandinavo, e outro por Samuel Pessoa em São Paulo, numa francesa que residia na Suíça. • O paciente CGF, de 65 anos, residindo em Porto Alegre viajou para New Orleans no início do ano de 2004, onde algumas de suas refeições foram pratos com camarão e peixe (aparentemente não cru) e também relatou uma passagem pelo continente europeu no ano de 2003 em países como Itália, Inglaterra e Espanha. No mês de julho, relatou dores abdominais leves e azia. Ao evacuar, suas fezes apresentavam os proglotes.  

  15. Controle Para controle, conta-se atualmente com medicamentos eficientes, para reduzir as fontes de infecção humana, e outras medidas preventivas, tais como: • A necessidade de cozer bem a carne de peixe e evitar os pratos onde ela é utilizada sem cocção; • Dar destino higiênico aos excretos humanos e tratamento adequado aos esgotos, antes de seu lançamento em rios ou lagos; • Assegurar a inspeção sanitária do pescado e a condenação dos peixes que apresentarem esparganose; • Desenvolver programas de educação sanitária. Os produtos frigorificados oferecem segurança, pois as larvas plerocercóides não resistem à congelação.

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