290 likes | 336 Vues
AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic . Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011. AS VIAGEMS DA IN-FANCIA. ETERNAMENTE BILINGÜES. PARCIALMENTE EXILADOS. A ALFANDEGA E SUAS DUVIDAS.
E N D
AS DIVERSAS IN-FANCIAS DE QUEM TRABALHA COM A INFANCIA Psic. Victor Guerra. PIM P.Alegre 2011
AS VIAGEMS DA IN-FANCIA • ETERNAMENTE BILINGÜES. • PARCIALMENTE EXILADOS. • A ALFANDEGA E SUAS DUVIDAS. • “VISITAR” COMO VIAGEM DE SUPERPOSICAO DE ESPACIOS. (Cultural, familiar, afectivo, temporal y personal).
TRABAJO CON LA INFANCIA • TRABAJAR CON LA INFANCIA Y CON LA PARENTALIDAD IMPLICA SIEMPRE UNA FORMA DE MOVILIZACIÓN INTERIOR. • ENTRE LAS MULTIPLES FUNCIONES UNA VISITADOR, TIENE LA FUNCIÓN DE SER UN PUENTE ENTRE EL MUNDO IN-FANTIL Y EL MUNDO ADULTO
ENCUENTRO DE MUNDOS • PROMOVER, ESTIMULAR LA RELACIÓN PADRES-HIJO ES FACILITAR EL ENCUENTRO DE ESOS DOS MUNDOS Y QUE CADA UNO SE ALIMENTE DEL OTRO.
DIVERSAS IN-FANCIAS • 1) AL VISITAR SEMANALMENTE Y ESTIMULAR-PROMOVER EL VINCULO Y EL DESARROLLO DEL BEBE, LA VISITADORA REVIVE (“REVISITA”) TAMBIÉN EXPERIENCIAS EMOCIONALES DE SU PROPIA INFANCIA. • ESTO TIENE BENEFICIOS Y RIESGOS. • DEFENSA AFERRÁNOSE DEMASIADO AL “ASPECTO TÉCNICO” DEL PLAN DE ESTIMULACION.
LISBOA REVISITADA (1926) Outra vez te revejo, Cidade da minha infância pavorosamente perdida... Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui... Outra vez te revejo, sombra que passa através das sombras, e brilha .Um momento a uma luz fúnebre desconhecida, e entra na noite como um rastro de barco se perde na água que deixa de se ouvir...
LISBOA REVISITADA (1926) Outra vez te revejo, mas, ai, a mim não me revejo! Partiu-se o espelho mágico em que me revia idêntico, e em cada fragmento fatídico vejo só um bocado de mim - Um bocado de ti e de mim!...
DIVERSAS IN-FANCIAS • 2) REACTIVA UNA FORMA DE COMUNICACIÓN PRIMARIA, NO VERBAL, ANCLADA EN EL CUERPO, QUE IMPLICA SIEMPRE UNA VISIÓN DIFERENTE DEL MUNDO Y DE LOS OBJETOS.
FERREIRA GULLAR “Antes da filosofia e da ciencia. O homenvia o mundo conforme suafantasia: as árvores, as pedras,osriostinhan alma, olhos e pensamento. Esa visao mágica do real foisendoafugentada a medida que se desenvolvian as explicacaoesracionais,refugiou-se nas culturas indígenas sobreviventes, nascriancas e nos artistas”.
SISTEMA “IN-FANTIL” DE COMUNICACIÓN • POLISENSORIALIDAD. (Transmodalidad) • RITMICIDAD.(Temporalidad). • GESTICULACION CORPORAL. (Narrativa) • AFECTOS VITALES (Intensidad). • REFERENCIA ESPECULAR DEL ROSTRO. • IMITACION. • PALABRA COMO ENVOLTURA PARA CREAR NOCION DE CONTINENTE. • ANIMACIÓN DE LO INAMIMADO.
TRANSMODALIDADE • A transmodalidade como potencialidade de transmitir uma experiencia sensorial de um canal aooutro. • Esta experiencia arcaica permanece muitasvezes no campo da arte como potencialidadecriativa, sendouma das bases da metaforizaçao.
“INFANCA “INFANCA DA LINGUA” MANOEL DE BARROS
MANOEL DE BARROS “QUERO PALPAR O SOM DAS VIOLETAS”. “NO DESCOMEÇO ERA O VERBO. O DELIRIO DO VERBO ESTAVA NO INICIO , QUANDO A CRIANÇA DISSE: “EU ESCUTO A COR DOS PÁSSAROS.” A CRIANÇA NAO SABE QUE O VERBO ESCUTAR NAO SE APLICA PARA A COR, SENAO PARA O SOM… A CRIANÇA VIVE NA INFANCIA DA LINGUA”
INFANCIA DA LINGUA Quando as palavras eran livres de gramáticas e podiamficar en qualquerposicao. Por forma que o menino podía inaugurar. Podía dar as pedrascostumes de flor. Podía dar a o canto formato de sol. E se quisesse caber en umaabelha, era só abrir a palabra abelha e entrar dentro dela. Como se fosse a infancia da lingua.
IMPORTANCIA DE DETECTAR LA INTENCIONALIDAD EN RELACIÓN A LA INTERSUBJETIVIDAD. • RELACION CON LA CO-CREACION DE UN LENGUAJE, DEL PLACER DE SER TRADUCIDO, PARA QUE BRINCANDO CON LAS PALABRAS “SE ANIME” AL MUNDO Y ESTE SEA MAS CONFIABLE (la atención se vuelca hacia afuera).
ALEJANDRO BEKES Houve talvez, no princípio, um calado colóquio de olhares. Ou talvez uma música: o sussurro do vento entre as folhas, o ritmo de uns passos no chão. Enfim - ninguém sabe como, nem por quê, nem por quem - isso se fez palavra. Desde então, a palavra nos fez. A tribo nu que olha o céu teceu um abrigo de frases, para não sentir tão viva a crueza da sua intempérie. A malha que a abrigava se fez inseparável de sua própria textura. Sua voz fez das sensações um mundo. Sobre o cego cimento dos instintos, alçou-se a casa que fala, a casa do homem.
ALEJANDRO BEKES Houve talvez, no princípio, um calado colóquio de olhares. Ou talvez uma música: o sussurro do vento entre as folhas, o ritmo de uns passos no chão. Enfim - ninguém sabe como, nem por quê, nem por quem - isso se fez palavra. Desde então, a palavra nos fez. A tribo nu que olha o céu teceu um abrigo de frases, para não sentir tão viva a crueza da sua intempérie. A malha que a abrigava se fez inseparável de sua própria textura. Sua voz fez das sensações um mundo. Sobre o cego cimento dos instintos, alçou-se a casa que fala, a casa do homem.
ELEMENTOS SUBJETIVANTES • ENCUENTRO DE MIRADAS. • MUSICA Y RITMO. • PALABRA. • AMBIENTE. • OTROS-GRUPO (INTERSUBJETIVIDAD) • DESAMPARO. • CAPACIDAD DE METAFORIZAR. • PASAJE DE LO SENSORIAL A LO REPRESENTACIONAL. • EL LENGUAJE COMO CONTINENTE.
TROCA RECIPROCA TRABALHAR, CUIDAR DE UMA CRIANÇA É UMA FORMA DE AYUDARLO A “ENTRAR” NO MUNDO ADULTO, E AYUDA A O ADULTO A RECUPERAR INFANCIA.
TROCA RECIPROCA EU TE PRESENTO O MUNDO, VOCE ME DEVOLVE INFANCIA.
TRADUZIR-SEFerreira Gullar Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira.
TRADUZIR-SEFerreira Gullar Uma parte de mim almoça e janta: outra parte se espanta. Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
TRADUZIR-SEFerreira Gullar Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem. Traduzir uma parte na outra parte que é uma questão de vida ou morte ¿será arte?
TRADUZIR-SE Uma parte de mim navertigem,seadultiza a outra, na calma, nao tem prisa. Quandouma parte de mim se in-fanta (in-fantar: estado de ser in-fante) a outra se espanta.
TRADUZIR-SE Assim, uma parte de mim me presenta o mundo, a outra me devolve infancia. Traducir uma parte naoutra parte que é umaquestao de vida o morte ¿será arte?.
TRADUZIR-SE Sim, a arte de nao perder infancia.