1 / 24

FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO

Hospital e Maternidade Celso Pierro. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO. Residência 2008 Cinthia Cremasco. INTRODUÇÃO causa mais comum de consulta em pediatria 25% de todas as consultas na emergência 20% dos casos não é identificado o foco após avaliação inicial. CONCEITO

carys
Télécharger la présentation

FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Hospital e Maternidade Celso Pierro FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO Residência 2008 Cinthia Cremasco

  2. INTRODUÇÃO • causa mais comum de consulta em pediatria • 25% de todas as consultas na emergência • 20% dos casos não é identificado o foco após avaliação inicial

  3. CONCEITO Febre é a elevação da temperatura corporal mediada pelo sistema nervoso central em resposta a vários estímulos. • normal  36,2 – 37,5 º C • alterada  acima 38 º C

  4. MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL • Centro termorregulador  mantém a temperatura corporal entre 37 – 37,2 º C. • Principais fontes de energia  ATP • metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos • atividade física • Perda de calor  radiação (60%) • evaporação (25%) • convecção • condução

  5. FATORES QUE INFLUENCIAM TEMPERATURA CORPORAL • Idade • Ritmo circadiano • Sexo • Outros: atividade física • alimentação • alterações climáticas • local de medida

  6. LOCAL DE MEDIDA • Via oral e retal  mais confiáveis • Via axilar  mais utilizada • 0,3 – 0,4 º C menor que a temperatura retal

  7. ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS E METABÓLICAS Pirógenos exógenos Monócitos, macrófagos, neutrófilos Pirógenos endógenos PGE2 AMP c aumentando limiar térmico Linfócitos  citocina cicloxigenase

  8. DEFINIÇÕES • Febre  elevação do ponto de termorregulação • Q C: temperatura corporal • extremidades frias • ausência de sudorese • sensação subjetiva de frio • taquicardia • taquipnéia • tremores eventuais

  9. DEFINIÇÕES • HIPERTERMIA  dificuldade de perda de calor de forma eficiente • causas: ingestão de fórmulas concentradas, excesso de roupas, ambiente muito aquecido, exercício físico intenso, desidratação, hipernatremia, intoxicação medicamentosa, displasia ectodérmica. • Q C: temperatura corporal • extremidades quentes • sudorese • sensação subjetiva de calor • ausência de tremores

  10. DEFINIÇÕES • Febre de origem indeterminada  febre de duração maior que 3 semanas em que a história e o exame físico cuidadoso não revelam a causa da febre. • contínua ou recorrente • mais frequente em escolares • causas: 50% infecciosas • 20 – 30% doenças inflamatórias crônicas • 10 – 20% neoplasias • 10 – 20% não têm diagnóstico

  11. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO • Definição  febre de duração inferior a 7 dias numa criança em que a história e o exame físico cuidadoso não revelam a causa da febre. • Pico durante 2º ano de vida • Causa mais frequente são as infecções agudas • Auto limitada • Benéfica • Pródromo de doença infecciosa que dura mais de 3 dias

  12. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO • Bacteremia oculta (BO)  presença de bactéria em hemocultura numa criança com febre, sem um foco identificável e que esteja clinicamente bem. • FSSL 3 - 5% apresentam bacteremia oculta • Agentes: - Streptococcus pneumoniae (70%) • - Haemophilus influenza tipo b (20%) • - Neisseria meningitidis (5%) • - Salmonella sp (5%)

  13. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO BO não tratada  30% bacteremia persistente 10% infecção bacteriana localizada 5 – 10% meningite Pneumococo – 6% Hemófilo – 25% Meningococo – 85 x maior que o pneumo

  14. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO • Avaliação diagnóstica • Idade  < 3m risco aumentado de bacteremia e doença bacteriana grave • > 3 anos risco menor de BO • Temperatura  risco de BO aumenta proporcionalmente com a temperatura (40,5º C  10,5%) • Estado geral  maioria das crianças com FSSL não estão toxemiadas

  15. ESCALA DE OBSERVAÇÃO CLÍNICA DE YALE

  16. FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃO • Avaliação laboratorial • Leucócitos  < 5.000 e > 15.000 alto risco bacteremia • Vacuolização e granulações tóxicas nos leucócitos – alto risco • PCR  acima de 40 mg/dl • VHS  25 – 30 mg/dl • Urina  > 5/campo ou 10.000/ml • Urocultura • RX tórax  se houver sintomas respiratórios • LCR  em < 3m, toxemiados e sinal meníngeo +

  17. Critérios de Rochester para avaliação de risco < 60dias • Aparenta estar bem • Previamente sadio • Não tem evidência de infecção de pele, partes moles, ossos, articulações ou ouvido no EF • Contagem de leucócitos entre 5.000 e 15.000 • Bastões < 1.500 • IN < 0,2 • Urina < 10 leuc/campo • Copro < 5 leuc/campo • LCR < 8 leuc/mm3 • RX tórax normal

  18. MANEJO DA CRIANÇA FEBRIL • Crianças toxêmicas  letargia, má – perfusão, hipo ou hiperventilação, ou cianose - < 36 m – hospitalizada e solicitados todos os exame. • Menores de 28 dias  hospitalizados + exames + ATB terapia • 29 dias – 3m  alto risco – internação, HMC, URC, LCR, ATB terapia parenteral (Ceftriaxone) • baixo risco – ambulatorial, HMC, URC, LCR, Ceftriaxone IM (opcional), reavaliação em 18 a 24 horas

  19. MANEJO DA CRIANÇA FEBRIL • HMC ou LCR +  hospitalização + ATB terapia de acordo com as culturas • URC +  afebril – ATB ambulatorial • febril – hospitalização + ATB terapia de acordo com cultura • BO Streptococcus pneumoniae  afebril – amoxacilina VO

  20. MANEJO DA CRIANÇA FEBRIL • 3 – 36m • Temp retal > 39º C  HMG, HMC, urina I, URC, RX torax, coprocultura, ATB terapia expectante e reavaliação em 24 – 48 horas • Temp retal < 39º C  antitérmico, retornor se febre persistir por mais de 48 horas ou houver piora clínica • HMC S. pneumoniae afebril  amoxcilina • URC +  afebril  ATB VO domiciliar • Criança febril, REG  N meningitidis, H. influenza  hospitalização, nova coletas de culturas e ATB terapia

  21. ABORDAGEM TERAPÊUTICA Tendo em vista as evidências de que a febre representa uma resposta orgânica que favorece os mecanismos de defesa do organismo, a utilização de antipiréticos rotineiramente em todo quadro febril não está indicado, já que é mais importante determinar sua etiologia do que apenas normalizar a temperatura corporal.

  22. ABORDAGEM TERAPÊUTICA • Indicação precisa do uso de antitérmicos: • cardiopatas • pneumapatia crônica ou aguda • história de crise convulsiva • temperatura igual ou superior 39º C

  23. MEDICAÇÃO • Dipirona  10 – 12 mg/Kg até de 6/6 horas • Paracetamol  10 – 15 mg/Kg até de 6/6 horas • Ibuprofeno  5 – 10 mg/Kg até de 6/6 horas

  24. OBRIGADA

More Related