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Protozorios. Organismos pertencentes ao Reino ProtistaSeres Eucariontes, heterotrficos, unicelulares ou pluricelulares (formao de colnias rudimentares)Vida livre ou parasitasDivididos de acordo com as diferentes formas de locomoo:Rhizopoda ou Sarcodinea ? PseudpodesCiliophora ?CliosMastigophora ? FlagelosSporozoa ou Apicomplexa? No possuem organela de locomoo.
E N D
1. Reino Protista
Protozorios
Professor Gustavo Propst
Biologia
2. Protozorios Organismos pertencentes ao Reino Protista
Seres Eucariontes, heterotrficos, unicelulares ou pluricelulares (formao de colnias rudimentares)
Vida livre ou parasitas
Divididos de acordo com as diferentes formas de locomoo:
Rhizopoda ou Sarcodinea ? Pseudpodes
Ciliophora ?Clios
Mastigophora ? Flagelos
Sporozoa ou Apicomplexa? No possuem organela de locomoo
3. Sarcodinea ou Rhizopoda Pseudpodos para a locomoo, que auxiliam tambm na captura de alimentos ? Fagocitose
Principais representantes: AMEBAS
Maioria de vida livre; Ex: Amoeba proteus (gua doce)
Algumas espcies parasitas
Entamoeba hystolitica ? Disenteria amebiana ou Amebase ? Parasita do intestino grosso humano
Ingesto de cistos atravs de alimentos e gua contaminados
Sintomas: Dores abdominais, forte diarria
Profilaxia: Hbitos de higiene adequados, saneamento bsico.
4. Sarcodinea ou Rhizopoda Algumas espcies possuem carapaas resistentes de slica ou de carbonato de clcio, que sustentam e protegem a clula.
Exemplos:
Foraminferos, Radiolrios e Heliozorios
5. Rhizopoda
6. Ciliophora Clios para a locomoo ? pequenos e numerosos espalhados pela membrana ou em tufos (cirros)
Grande maioria de vida livre
Exemplo: Paramecium sp ? Ciliado de gua doce
Sulco oral: abertura ciliada que empurra a gua com o alimento para o citstoma (boca)
Dois ncleos: Macroncleo (controle do metabolismo) e microncleo (reproduo por conjugao)
Vacolo contrtil ou pulstil ? bomba que expulsa a gua em excesso que entra passivamente por osmose
7. Ciliophora
8. Ciliophora
9. Mastigophora Flagelos como organela de locomoo ? 1 a 4
Vida livre, parasitas ou simbiticos
Simbiose: Triconympha sp vive no intestino de cupins e digere a celulose ingerida por ele. Em contrapartida, o cupim oferece um habitat adequado s condies metablicas do protozorio.
10. Doenas causadas por Flagelados DOENA DE CHAGAS
Carlos Chagas, 1909
Provocada pelo Trypanosoma cruzi e transmitido por percevejos triatomdeos conhecidos como BARBEIROS
11. Ciclo da doena Barbeiro contrai o T. cruzi de animais silvestres (reservatrios naturais) ou pessoas doentes e o protozorio se aloja em seu intestino
Ao picar uma pessoa saudvel, o inseto defeca sobre a pele e o protozorio penetra pela ferida.
Normalmente a picada ocorre noite e no rosto, parte descoberta durante o sono e que bastante vascularizada.
A penetrao do flagelado pode ocorrer pelo olho, provocando o sinal caracterstico da infeco.
12. Ciclo da doena O tripanosoma cai na corrente circulatria e se aloja no corao ou no intestino, onde ir se reproduzir.
O corao e o intestino aumentam bastante de tamanho (megaclon e megacorao), provocando insuficincia cardaca e alteraes na digesto.
13. Ciclo da doena Doena grave, sem cura, mas que pode ser controlada e prevenida
PROFILAXIA:
Evitar morar em casas de sap ou pau-a-pique, pois as frestas nas paredes so o local ideal para a reproduo dos barbeiros
Combater o barbeiro com inseticidas, telas e outros
Tratar e isolar os doentes
Fiscalizar bancos de sangue para evitar a transmisso por transfuso sangunea ou transplante de rgos.
14. Doenas causadas por Flagelados DOENA DO SONO
Provocada pelo Trypanosoma brucei e transmitido pela picada da mosca Glossina palpalis ou ts-ts
15. DOENA DO SONO
Restrita regio central da frica, no foram registrados casos no Brasil
Invaso do sistema nervoso central, provocando sonolncia contnua e enfraquecimento do corpo ? Morte
16. Doenas causadas por Flagelados LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
lcera de Baur ? Leishmania braziliensis
Transmitido pela picada de mosquitos fmeas da famlia dos flebotomdeos (Gnero Lutzomia) ? Mosquito palha
17. Penetrao atravs da picada do mosquito ? reproduo intensa na pele ? Leses de pele, mucosa da boca, nariz e faringe ? Deformaes
Se tratadas a tempo, h regresso das leses
Profilaxia:
Evitar o contato com os mosquitos ? 100m das matas (voo curto)
Tratar e isolar os doentes
18. Leses por Leishmaniose Tegumentar Americana
19. Distribuio dos casos de Leishmaniose Tegumentar no Paran
20. Doenas causadas por Flagelados LEISHMANIOSE VISCERAL
Calazar
Leishmania chagasi
Transmitida tambm pelo mosquito palha (Lutzomya sp)
Febre, anemia e esplenomegalia (aumento do bao)
Se no tratada, pode levar morte
21. Doenas causadas por Flagelados TRICOMONASE
Trichomonas vaginalis
Mulher: inflamao na uretra e na vagina, corrimento branco-amarelado
ASSINTOMTICA no homem, porm ainda transmitida mulher durante o ato sexual ? AMBOS devem ser medicados
PROFILAXIA: Preservativo e cuidado na utilizao de objetos ou sanitrios pblicos ? sobrevivncia do parasita por at 6 horas em ambientes midos
22. Doenas causadas por Flagelados GIARDASE
Giardia lamblia
Infeces no intestino delgado e diarrias ? Desidratao
Doena muito comum em crianas de creches pblicas
Transmisso pela ingesto de gua e alimentos contaminados com os cistos da Giardia
23. SPOROZOA
No possuem organelas de locomoo e so parasitas intracelulares
Podem causar doenas nos seres humanos
MALRIA
TOXOPLASMOSE
24. MALRIA Impaludismo, maleita ou sezo
Pases tropicais e frica, principalmente
Brasil ? Regio Amaznica
Causada pelo esporozorio Plasmodium sp e transmitida pela picada das fmeas do mosquito-prego (Anopheles sp)
Dois hospedeiros: HOMEM (hospedeiro intermedirio) e MOSQUITO (hospedeiro definitivo)
25. MALRIA CICLO DA DOENA Pela picada, penetram no sangue os ESPOROZOTOS, a forma infectante do Plasmodium
Fgado e bao ? reproduo assexuada do parasita (esquizogonia) ? Formao de MEROZOTOS
Invaso das hemceas ? reproduo acentuada do parasita: Rompimento da clula ? FEBRE ALTA, TREMORES e SUDORESE.
Algumas hemceas no se rompem ? aparecimento dos GAMETCITOS no interior delas ? ingeridos pelo mosquito, originam gametas no tubo digestivo (reproduo sexuada)
Fecundao, produo de novos ESPOROZOTOS, que migram para as glndulas salivares do mosquito e podem ser novamente inoculados no ser humano, retomando o ciclo.
26. MALRIA CICLO DA DOENA
27. REAS DE RISCO DE MALRIA NO BRASIL
28. MALRIA GRAVIDADE Depende da espcie do Plasmodium:
P. vivax: Febre a cada 48 horas (ter benigna)
P. malarie: Febre a cada 72 horas (quart benigna)
P. falciparum: Varia a cada 36 a 48 horas
SINTOMAS:
Danos no fgado, ANEMIA, cansao, desnimo, falta de ar e diminuio da capacidade de trabalho.
29. MALRIA TRATAMENTO e PROFILAXIA Medicamentos que matam o parasita no fgado e no sangue
Preveno:
Combate aos mosquitos adultos com INSETICIDAS, combate s larvas com LARVICIDAS ou peixes que se alimentem delas ou ainda drenagem de terrenos alagados.
Uso de telas e cortineiros
Cuidados com sangue contaminado: transfuses, seringas, agulhas e no parto.
30. TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii
Transmitido pela ingesto de cistos presentes nas fezes de gatos (solo, areia ou pelo do animal)
Poucos ou nenhum sintoma: febre e aumento dos linfonodos ? desaparecem sem deixar seqelas
Mulheres grvidas: transmisso ao feto ? Leses cerebrais e em outros rgos
PREVENO:
No beijar animais nem deix-los lamber o rosto
Lavar as mos aps o contato com eles
Mulheres que pretendem engravidar: exame especfico