1 / 56

Aprendendo a Perdoar

Aprendendo a Perdoar. Cada ato de agressividade que ocorre neste mundo, tem como origem básica uma criatura que ainda não aprendeu a amar. (Hammed). Remissão de pena, desculpas Perdoar é Doar-se completamente

chibale
Télécharger la présentation

Aprendendo a Perdoar

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Aprendendo a Perdoar

  2. Cada ato de agressividade que ocorre neste mundo, tem como origem básica uma criatura que ainda não aprendeu a amar. (Hammed)

  3. Remissão de pena, desculpas Perdoar é Doar-se completamente Oportunidade para que o ofensor se arrependa. Perdão é o envoltório da Indulgência

  4. Por certo que sim. Quem perdoa, segundo a concepção espírita-cristão, esquece a ofensa. Não conserva ressentimentos. Perdoar é uma das maneiras que temos de mostrar amor ao próximo. Amar, apesar da ofensa sofrida, requer força espiritual superior às forças humanas. Sr. Ota, perdoou os assassinos de seu filho Ives de 8 anos

  5. Por que devemos perdoar • Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão? Será sete vezes? Respondeu Jesus: Não digo que até sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.(Mt 18:15-22) • Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará" (Mat. 6:14). • "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe" (Luc. 17:3 • Reconcilia -te com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele (Mt5:25) • Antes de apresentar tua oração a Deus, vai e reconcilia-te com teu inimigo. (Mt5:24) • Vós tendes ouvido que se disse: olho por olho dente por dente. Eu porém vos digo que não resistai ao mal: mas se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe a esquerda, se te pedirem a túnica, dá também a capa. (Mt. 5:38) • Jesus é nosso modelo • “ Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Luc. 23:34). Recomendação Evangélica

  6. Qual a importância do perdão em nossas vidas Perdoa-se pessoas e não atos PAZ INTERIOR LIBERTAÇÃO DA DOR CAPACITAÇÃO INTIMA CURA DAS FERIDAS CRESCIMENTO ESPIRITUAL

  7. O que é preciso para perdoar • Entrar em contato com a dor, sem medo • Identificar sentimento • Conscientização • Não procurar culpados • Oração • Aprendizado

  8. Mecanismos de Defesa Resistências Racionais • Negação • Esquecer • Arranjar desculpas • Perdão superficial Resistências Emocionais • Humilhação • Vergonha • Impotência • Medo/Rejeição • Culpa • Depressão

  9. FALSAS CONCEPÇÕES DO PERDÃO • Apatia com erros alheios • Passividade frente as agressões • Desrespeito aos direitos • Fingir que nada acontece • Apoio a comportamentos inadequados • Conivência com o erro

  10. Atitudes Equivocadas

  11. Negação • Quando se sofre um duro golpe uma das reações mais freqüentes é resistir ao sofrimento evitando a dor e as emoções. • Esse mecanismo defensivo converte-se em negação da ofensa e da dor. • Para curar-se é preciso reconhecer a ferida e sentir a dor, para depois perdoar.

  12. Ausência de emoções • Perdoar não é uma fórmula mágica capaz de resolver conflitos sem ter em conta os sentimentos. • Este equívoco pode ter origem na educação que recebemos quando criança, quando nos pediam que perdoássemos como se perdoar fosse apenas um ato de vontade e sem respeitar nossas emoções. • O processo é lento e depende da ferida provocada, das reações do ofensor e dos recursos do ofendido. • Para que o processo seja autêntico devem ser mobilizadas todas as faculdades: sensibilidade, coração, inteligência, vontade e fé.

  13. Obrigação • Perdoar não pode ser uma obrigação, ou é livre ou não é perdão. • O perdão é mais do que uma obrigação moral, precisa ser gratuito e livre.

  14. Volta ao passado • É um equívoco muito comum crer que perdoar é restaurar a relação tal como estava. Por vezes isso pode acontecer mas, outras vezes não, e isso não significa que não se tenha perdoado. • Pergunta-se: podemos recuperar os ovos depois de fazer o omelete? Na verdade não se pode voltar ao passado, no entanto, o conflito pode servir para se fazer uma avaliação da qualidade da relação que pode vir a ser recriada sobre bases mais sólidas.

  15. Superioridade Moral • Alguns tipos de perdão humilham mais do que libertam. Perdôo para impressionar. Um sinal de arrogância. • O falso perdão permite manter uma relação de dominado- dominador, é um gesto de poder sobre o outro e não um gesto de força interior. • O verdadeiro perdão do coração tem lugar na humildade e abre caminho à reconciliação.

  16. Renúncia à justiça • O perdão é um ato de benevolência gratuita e não significa renunciar aos direitos e à aplicação da justiça. • O perdão que não procura a justiça, longe de ser um sinal de força e nobreza, traduz, sobretudo, debilidade e falsa tolerância incitando indiretamente a perpetuação do delito

  17. Responsabilidade de Deus • O perdão a Deus pertence” é uma máxima que transfere para Deus a responsabilidade do perdão como se o perdão fosse uma atitude com a qual nós não tivéssemos nada a ver. O perdão é um ato totalmente humano, para o qual Deus não nos substitui. Deus não faz esse trabalho por nós. • Deus por sua magnanimidade perdoa sempre, mas isso não exime o esforço que temos que fazer para limpar o nosso coração com o perdão.

  18. Recusa ao perdão • Perpetuação do mal • Ressentimento permanente • Estagnação no passado • Vontade de vingança

  19. Decidindo perdoar

  20. Em que consiste o ato de perdoar • Decisão de não se vingar • Reavaliação das situações • Novas perspectivas da relação humana • Valorização da dignidade do ofensor • É reflexo da misericórdia divina

  21. A quem se dirige o ato do perdão • A si próprio • Familiares • Amigos • Colegas • Estranhos • Instituições • Deus

  22. O que devemos perdoar • É importante não banalizar o processo do perdão. • Há que se distinguir entre as circunstâncias que requerem o perdão daquelas que nada tem a ver com essa prática espiritual. • Só podemos perdoar as ofensas injustificadas. • Quando nos sentirmos ofendidos precisamos fazer uma análise de consciência, pois se identificarmos que o ofensor possui um mínimo de razão, devemos ter a humildade de nos modificarmos.

  23. As Etapas do perdão • Decidir não se vingar e fazer com que cessem os gestos ofensivos • Reconhecer as feridas e as debilidades • Partilhar a mágoa com alguém • Identificar a perda para poder sublimar • Perdoar a si mesmo • Compreender o ofensor • Encontrar um sentido para a ofensa • Não teimar em perdoar • Aceitação do perdão • Abrir-se a graça do perdão

  24. 1. Decidir não se vingar e acabar com gestos ofensivos • A vingança foca nossa energia no passado. Para satisfazer nosso afã de vingança imitamos o nosso ofensor e nos deixamos arrastar na sua dança infernal e isso além de nos corroer faz com que percamos o nosso valor. • O dinamismo do perdão somente se desencadeia quando a pessoa ofendida toma duas decisões: renunciar a vingança e aos gestos ofensivos. • É importante fazer com que o agressor pare com os comportamentos ofensivos. Fazer todo o possível para proteger-se, defender-se e respeitar-se lutando pelos próprios direitos. Em alguns casos isso pode significar recorrer a justiça e isso deve ser feito.

  25. 2. Reconhecer a ferida e as debilidades • Não é possível perdoar sem reconhecer o sofrimento que a ofensa nos causou. • Para transformar o sofrimento em benefício próprio é importante aprender: • Aceitar • Curar • Isso nos auxiliará no autoconhecimento.

  26. 3. Partilhar a mágoa com alguém • Verbalizar, ajuda libertar as emoções • Conversa com o ofensor requer: • Preparo de ambas as partes • Reconhecimento das responsabilidades • Sinceridade de propósitos

  27. 4. Identificar a perda para poder sublimar • Identificar danos provocados • Não culpar-se • Não vitimar-se • Distinguir responsabilidades • Aprender com os erros

  28. 5. Perdoar a si mesmo • É muito difícil perdoar os outros e receber o perdão se não nos perdoamos a nós próprios. • É muito freqüente que perante a uma grande decepção a pessoa coloque a culpa e si, por ter sido ofendida. • Neste casos há uma espécie de desprezo por si próprio, o qual pode ter origem: • Perfeccionismo • Complexo de inferioridade • Repressão • Baixa estima • Procurar apoio psicoterapia • Devemos exercitar o amor a nós mesmos.

  29. Trabalhando para o auto perdão Reparar o mal, exercitando o bem Paulo Saulo

  30. 6. Compreender o ofensor • Olhar com lucidez • Não julgar as pessoas • Conhecimento dos antecedentes • Perceber a intensão • Magoaram-nos simplesmente porque nãosouberam ou não puderam fazer melhor.

  31. 7. Encontrar um sentido para a ofensa • O objetivo desta etapa é descobrir que tudo na vida inclusive a ofensa sofrida, pode ser um aprendizado e um caminho de crescimento. • Se soubermos ser positivos podemos tirar proveito até da ofensa.

  32. 7.a. Aprendizado • Conhecer-se muito melhor. • Ter mais liberdade interior • Descobrir os próprios valores • Gostar mais de si mesmo, sem depender do amor do outro • Aprender a dizer não, quando algo está em desacordo com os seus valores. • Aprender a pedir ajuda • Ser mais compreensivo com os outros • Reencontrar-se com Deus • O importante é apelar para a capacidade que o homem tem de transformar uma tragédia pessoal em vitória. O sofrimento converte-se assim num lugar de crescimento e realização.

  33. 8. Não teimar em perdoar • A obstinação impede-nos que se alcance o perdão. • Em geral quando teimamos obsessivamente nalguma coisa é quando menos a conseguimos alcançar, a própria tensão obstinada tolhe-nos o desabrochar desse desejo.

  34. 9. Aceitação do perdão • Perdoar é um ato humano e um dom espiritual. • Não é fácil aceitar o perdão, saber-se perdoado. Há pessoas que são incapazes de viver esta experiência, por diversas razões: • Há pessoas que se julgam imperdoáveis • Outras não acreditam na gratuidade do amor • Outro grupo recusa o perdão por não se sentir culpado • O desafio está em receber o perdão sem se sentir humilhado ou rebaixado mas, simplesmente porque somos humanos. Enganamo-nos e por isso precisamos perdoar e ser perdoados. • Porém devemos ter em conta que o importante não é a aceitação do perdão por parte do ofensor, mas sim o ato de perdoar por parte do ofendido.

  35. 10. Abrir-se a graça do perdão • Não somos os únicos detentores do perdão, ele é uma graça, um dom de Deus. • Jesus no ensinou que “Deus é Pai de justiça e amor” • Para descobrir a face misericordiosa de Deus é preciso observar o comportamento de Jesus com os “pecadores”. • Jesus não teve uma atitude altiva, moralizadora, de escárnio, mas mostrou-se simples humilde e compreensivo, tomando quase sempre a iniciativa de perdoar sem esperar que lhe fosse pedido o perdão. Valorizou as pessoas a quem perdoou. • Por estarmos em processo de evolução, Deus nos concede o direito de errar . • Somos perdoados por nossos erros, recebendo novas oportunidades.

  36. Saber pedir perdão sem humilhar-se Aquele que reconhece o mal que fez e assume sua responsabilidade abre-se ao perdão. O que pede perdão, sai de si, rompe a sua barreira interior, reconhece o mal causado e a vergonha correspondente. A vida humana é inconcebível sem o gesto: sinto muito, perdoa-me. O pedido de perdão pressupõe a oferta de perdão por parte do outro ou a possibilidade de perdoar. No perdão pedido e concedido recriamo-nos uns aos outros para a bondade. .

  37. E como fica a relação? • Há situações, que mesmo perdoando, acabar com a relação é a única solução plausível e mais salutar. • Se ocorre a reconciliação é necessário reestruturar a relação e ambos devem mudar. Na construção da nova relação devem sentir ambos implicados, tanto o ofensor como o ofendido. • Todavia, há casos em que não é possível nem abandonar a relação e nem aprofundá-la então é preciso modificá-la e estabelecer novos vínculos.

  38. O perdão de Jesus em nome de Deus • Juízo • Redenção • Libertação • Reconciliação • Salvação

  39. Juízo • Jesus foi o mensageiro da graça de Deus e não do seu juízo. A sua forma de se relacionar com os “pecadores” e os excluídos da sociedade da época não era ameaçando-os nem julgando-os, mas oferecendo-lhes, com gestos e palavras, o perdão incondicional, a total solidariedade perante o reino de Deus, foi portador da graça do Pai.

  40. Redenção • Em Jesus o juiz transforma-se em redentor. Jesus apresentou-se como um mensageiro de um juízo de Deus que se realiza na forma de perdão. • Não veio pedir conta aos pecadores mas oferecer o jubileu supremo da liberdade e do perdão, entendidos como graça do amor de Deus. • Redimiu-nos num gesto de amor, sem cobrar nada por isso, para que possamos nos realizar como pessoas.

  41. Libertação • O perdão redentor expande-se e exprime-se em libertação, chamando-nos a viver em liberdade. Liberta-nos para que possamos viver o presente, livres do passado e das amarras do sofrimento.

  42. Reconciliação • O perdão reconcilia-nos não apenas com Deus, mas uns com os outros, somos todos iguais, todos fomos reconciliados e perdoados por Deus. Como diz Paulo de Tarso: Deus está em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo não lhe imputando os seus pecados e concedendo a nós próprios a tarefa da reconciliação.

  43. Salvação • Salvação entendida como harmonia total e transbordante: viver em amizade em Deus, abrir-se em gesto de fraternidade com todos os irmãos

  44. Alguns textos que mostram o modo de Jesus perdoar • A cura do paralítico ( Mc II, 1-12) • O perdão a uma mulher acusada de adultério (Jo VIII, 1-11) • Levi , o publicano (Mc II, 13-17) • Zaqueu o publicano ( Lc XIX, 1-10) • O perdão das ofensas (Mt XVIII, 21-23) • A pecadora que lava com perfume (Lc VII, 36-50) • O filho pródigo ( Lc XV, 11-32)

  45. A cura do paralítico • Poucos dias depois, tendo Jesus entrado novamente em Cafarnaum, o povo ouviu falar que ele estava em casa. • 2 Então muita gente se reuniu ali, de forma que não havia lugar nem junto à porta; e ele lhes pregava a palavra. • 3 Vieram alguns homens, trazendo-lhe um paralítico, carregado por quatro deles. • 4 Não podendo levá-lo até Jesus, por causa da multidão, removeram parte da cobertura do lugar onde Jesus estava e, pela abertura no teto, baixaram a maca em que estava deitado o paralítico. • 5 Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Filho, os seus pecados estão perdoados".

  46. Perdão à mulher adúltera • Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério, fazendo-a ficar de pé no meio de todos e disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Mas Jesus, inclinando-se escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até os últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: mulher, onde estão teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela, ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus, nem Eu tampouco te condeno; vá e não peques mais".

  47. Perdão através da conversão • Cristo convocando Levi – que se chamava Mateus e trabalhava na alfândega em Cafarnaum, razão pela qual ele era chamado de “publicano”. Apesar disso, Cristo o chamou para que o seguisse Mateus, que tinha sido um publicano, tornou-se um evangelista, o primeiro a escrever sobre a vida de Cristo, tendo feito isso da maneira mais completa. Grandes pecados e escândalos antes da conversão não são obstáculos para grandes dons, graças

  48. Arrependimento de Zaqueu • Jesus entrou em Jericó e atravessava a cidade. • 2 Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. • 3 Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. • 4 Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali. • 5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: "Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje". • 6 Então ele desceu rapidamente e o recebeu com alegria. • 7 Todo o povo viu isso e começou a se queixar: "Ele se hospedou na casa de um pecador". • 8 Mas Zaqueu levantou-se e disse ao Senhor: "Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres; e se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais". • 9 Jesus lhe disse: "Hoje houve salvação nesta casa!

More Related