1 / 44

Definição de Sensoriamento Remoto

Definição de Sensoriamento Remoto. É a ciência de obtenção de informações acerca de um objeto, área ou fenômeno, através da análise dos dados obtidos por instrumentos localizados à alguma distância desses alvos e relacionados de alguma maneira com os recursos naturais ou ambiente da Terra.

chill
Télécharger la présentation

Definição de Sensoriamento Remoto

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Definição de Sensoriamento Remoto • É a ciência de obtenção de informações acerca de um objeto, área ou • fenômeno, através da análise dos dados obtidos por instrumentos localizados • à alguma distância desses alvos e relacionados de alguma maneira com os • recursos naturais ou ambiente da Terra. • O efeito mais comumente utilizado para obter essas informações é a energia • eletromagnética que emana dos alvos de interesse, podendo ser medida em uma • ou mais regiões do espectro eletromagnético(bandas espectrais), tais como o • visível e o infravermelho(próximo, médio e termal). • Essa energia é registrada por sensores remotos, não imageadores tais como • espectrofotômetros ou espectroradiômetros, ou imageadores tais como câmeras • fotográficas, varredores eletro-ótico-mecânicos e radares de visada lateral.

  2. Onda eletromagnética • O campo elétrico e o campo magnético são perpendiculares entre si e ambos oscilam perpendicularmente à direção de propagação da onda, como mostra a figura abaixo, onde E é o campo elétrico e M o campo magnético. • A velocidade de propagação da onda eletromagnética no vácuo é a velocidade da luz (3 x 108 m/s). • O número de ondas que passa por um ponto do espaço num determinado tempo define a freqüência (f) da radiação. • A onda eletromagnética pode também ser caracterizada pelo comprimento de onda (lâmbda).

  3. Espectro Eletromagnético • Ondas de rádio: baixas freqüências e grandes comprimentos de onda. São utilizadas para comunicação a longa distância. • Microondas: faixa de 1mm a 30 cm ou 3x1011 a 3x109 Hz. Pode-se gerar feixes de radiação eletromagnética altamente concentrados, chamados radares. Por serem pouco atenuados pela atmosfera, ou por nuvens, permitem o uso de sensores de microondas em qualquer condição de tempo. • Infravermelho: grande importância para o Sensoriamento Remoto. Engloba radiação com comprimentos de onda de 0,75 m a 1,0 mm. A radiação I.V. é facilmente absorvida pela maioria das substâncias (efeito de aquecimento). • Visível: Radiação capaz de produzir a sensação de visão para o olho humano normal. Pequena variação de comprimento de onda (380 a 750 nm). Importante para o Sensoriamento Remoto, pois imagens obtidas nesta faixa, geralmente, apresentam excelente correlação com a experiência visual do intérprete. • Ultravioleta: extensa faixa do espectro (10 nm a 400 nm). Películas fotográficas são mais sensíveis à radiação ultravioleta do que a luz visível. Uso para detecção de minerais por luminescência e poluição marinha. Forte atenuação atmosférica nesta faixa, se apresenta como um grande obstáculo na sua utilização. • Raios X: Faixa de 1Aoa 10 nm (1Ao = 10-10 m). São gerados, predominantemente, pela parada ou freamento de elétrons de alta energia. Por se constituir de fótons de alta energia, os raios-X são altamente penetrantes, sendo uma poderosa ferramenta em pesquisa sobre a estrutura da matéria. • Raios-GAMA: são os raios mais penetrantes das emissões de substâncias radioativas. Não existe, em princípio, limite superior para a freqüência das radiações gama, embora ainda seja encontrada uma faixa superior de freqüência para a radiação conhecida como raios cósmicos.

  4. Espectro eletromagnético

  5. Espectro eletromagnético

  6. Comprimentos de onda óticos

  7. Atmosfera terrestre e sua interação com a radiação solar

  8. Atmosfera terrestre e sua interação com a radiação Solar • Troposfera • 15 a 18km (equador), 2 a 8 km (polos) • 80% da massa da atmosfera • Chuva, vento, nuvens, neblina, neve, etc • Temperatura diminui 6 graus a cada 1000 metros • Limitada pela Tropopausa que “aprisiona” as moléculas de água • Estratosfera • Do final da tropopausa até 30km a partir da superfície • Pouco oxigênio e sem umidade • Temperatura aumenta com o aumento da altitude devido à absorção da radiação ultravioleta (UV) pela camada de ozônio • Limitada pela Estratopausa

  9. Atmosfera terrestre e sua interação com a radiação Solar • Mesosfera • Início logo após a Estratopausa e pode alcançar 80km a partir da superfície • Rica em ozônio. A temperatura continua aumentando, podendo chegar a 10 graus centígrados aos 50km da superfície, voltando a decrescer acentuadamente até atingir –90 graus no topo da camada • Do ponto de vista de SR é importante porque é nela que ocorre a absorção de quase todas as radiações ultravioleta • Limitada pela Mesopausa • Ionosfera • Espessura aproximada de 600km • Condutividade elétrica alta devido à ionização causada pela radiação ultravioleta • Reflete ondas de rádio (curtas) permitindo comunicação à grandes distâncias

  10. Atmosfera terrestre e sua interação com a radiação Solar • Exosfera • Zona mais externa da atmosfera • Chega a 1000km de distância da superfície. • Predominância do hidrogênio • Temperatura varia de 2000 graus (dia) a –300 (noite) Quando a radiação solar penetra na atmosfera terrestre, sofre uma forte atenuação devido à reflexão, o espalhamento, e a absorção pelos constituintes atmosféricos, por partículas dispersas e nuvens.

  11. Interações da energia eletromagnética com a atmosfera. Espalhamento (Scattering) atmosférico é uma difusão aleatória de radiação por partículas na atmosfera. Espalhamento Rayleigh (molecular) Ocorre quando a radiação interage com moléculas atmosféricas e outras partículas minúsculas que são muito menores em diâmetro do que o comprimento de onda da radiação. O efeito do espalhamento Rayleigh é inversamente proporcional a quarta potência do comprimento de onda. Portanto, existe uma tendência mais forte a este tipo de espalhamento para os comprimentos de onda menores do que para os maiores. Espalhamento Mie Ocorre quando o diâmetro das partículas atmosféricas é essencialmente igual ao comprimento de onda da radiação. Vapor d’água e poeira são as maiores causas do espalhamento Mie. Este tipo de espalhamento tende a influenciar comprimentos de onda maiores do que o espalhamento Rayleigh.. Espalhamento Não-Seletivo Ocorre quando o diâmetro das partículas atmosféricas são muito maiores do que os comprimentos de onda da radiação. Gotas de água, por exemplo, causam este tipo de espalhamento por possuirem diâmetros entre 5 e 100 m e espalharem todos os comprimentos de onda do visível e do infravermelho próximo e médio igualmente.

  12. Interações da energia eletromagnética com a atmosfera. Em contraste com o espalhamento, a absorção atmosférica resulta na perda efetiva de energia para os constituintes atmosféricos. Vapor d’água, dióxido de carbono e ozônio são os constituintes atmosféricos mais eficientes na absorção de energia eletromagnética. Porque estes gases tendem a absorver energia eletromagnética em específicas bandas do espectro, eles influenciam “onde nos olhamos espectralmente” com qualquer sistema de sensoriamento remoto. Janelas Atmosféricas: são regiões do espectro eletromagnético onde a atmosfera é particularmente transmissiva a energia eletromagnética.

  13. Interações da energia eletromagnética com a superfície terrestre A radiação emitida ao incidir sobre a superfície de outra matéria pode ser refletida, absorvida ou transmitida. Quando absorvida, a energia é geralmente reemitida, em diferentes comprimentos de onda.

  14. Geometria da energia refletida A maneira como a energia é refletida depende da rugosidadeda superfície dos objetos. Refletores especulares são superfícies planas que refletem como espelhos, onde o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência. Refletores difusos (ou lambertianos) são superfícies rugosas que refletem uniformemente em todas as direções.

  15. Resposta espectral dos alvos naturais

  16. Resposta espectral da vegetação

  17. Fatores que afetam a reflectância da vegetação • Fatores Morfológicos • Densidade da cobertura vegetal • Densidade de plantio • Largura da folha • Distância entre folhas • Inserção foliar • Fatores Fisiológicos • Idade da planta • Déficit Hídrico • Tipo e espessura das folhas • Nutrientes • Conteúdo de água na folha

  18. Fatores que afetam a reflectância da vegetação Outros fatores 1. Reflectância efetiva de fundo (background, solo, rocha, folhas mortas, sombra) 2. Ângulo de iluminação solar 3. Azimute do sol 4. Ângulo de visada

  19. Solos

  20. Fatores que afetam a reflectância dos solos 1. Umidade (maior umidade causará uma menor reflectância através da porção refletida do espectro eletromagnético); 2. Conteúdo de matéria orgânica ( um aumento em matéria orgânica causará uma diminuição da reflectância); 3. Quantidade de óxido de ferro (um aumento em óxido de ferro causará uma diminuição de reflectância); 4. Porcentagem relativa de argila, silte e areia (uma diminuição do tamanho das partículas aumentará a reflectância); 5. Características de aspereza da superfície dos solos (uma diminuição na aspereza da superfície causará um aumento do nível de reflectância).

  21. Fatores que afetam a reflectância dos solos • Óxidos de Ferro • Em geral, os óxidos de ferro absorvem bastante a energia eletromagnética da região do infravermelho próximo (com máximo de absorção em torno de 900 nm). A quantidade de energia absorvida depende da quantidade do óxido de ferro. Assim, para solos contendo maiores teores de óxidos de ferro, como os Latossolos Ferríferos e os Latossolos Roxos, os espectros de energia refletida, principalmente, na região do infravermelho próximo, são bastante atenuados em razão da presença do óxido de ferro, que sobrepuja as influências dos demais parâmetros do solo.

  22. Fatores que afetam a reflectância dos solos • Matéria Orgânica • A composição e o conteúdo de matéria orgânica no solo são reconhecidamente fatores de forte influência sobre a reflectância dos solos. À medida que o teor de matéria orgânica aumenta, a reflectância do solo decresce no intervalo de comprimento de onda de 400 a 2500 nm. • Quando o teor de matéria orgânica no solo excede a 2,0 %, ela desempenha um papel importante na determinação das propriedades espectrais do solo. Quando o teor é menor de 2,0%, outros constituintes do solo passam a ser mais influentes no comportamento espectral do solo do que a matéria orgânica. • Na Figura ao lado são mostradas três curvas espectrais, obtidas de solos com materiais orgânicos em diferentes estádios de decomposição; ou seja, materiais sápricos (altamente decompostos), materiais hêmicos (moderadamente decompostos) e materiais fíbricos (fracamente decompostos).

  23. Fatores que afetam a reflectância dos solos • Rugosidade e Formação de Crosta Superficial • Logo nas primeiras pesquisas sobre sensoriamento remoto em solos, foi possível reconhecer a presença de formação de crostas superficiais em áreas desnudas, pela diferença no comportamento espectral dessas áreas em relação às adjacentes do mesmo tipo de solo. A formação de crosta faz com que solos úmidos apresentem um comportamento espectral de solo seco. Solos com presença de crosta apresentam maiores valores de reflectância na região espectral de 430 a 730 nm, em relação àqueles cujas crostas foram desfeitas. Este fato foi mais tarde evidenciado em estudos sobre identificação e mapeamento de solo preparado para plantio, na região de Ribeirão Preto, SP. • Nestes estudos foram utilizados dados do MSS (Multispectral Scanner Sensor) do Landsat, bandas 6 e 7 (visível e infravermelho próximo) e fotografias aéreas falsa cor, escala aproximada 1:20.000. Durante as fases de interpretação dos dados de satélite e de fotografias aéreas, os autores notaram que certas áreas preparadas para plantio apresentaram, nos dados do Landsat (banda 4) dois tons de cinza bastante distintos: um bem escuro, proveniente da maior absorção da radiação nesta faixa, pela presença de óxido de ferro e outro mais claro, embora fosse o mesmo solo. Após a verificação de campo, constataram a presença de crostas no solo exatamente onde a tonalidade de cinza era mais clara. Neste caso, a formação de crostas estava associada à diferença de tempo entre o preparo do solo, nestas áreas, e o período de coleta dos dados do satélite. • Por outro lado, durante o preparo do solo, principalmente no período de aração, é comum a formação de torrões. Este fato, gera sobre o solo uma certa rugosidade do terreno, o que se pressupõe interferir na reflectância do mesmo. Essa rugosidade pode causar efeitos tanto de espalhamento como de sombreamento.

  24. Fatores que afetam a reflectância dos solos • Umidade do Solo • Solos úmidos, em geral, apresentam uma reflectância menor que os secos, na faixa de comprimento de onda de 400 a 2600 nm. Para ilustrar, na figura ao lado são mostrados várias curvas espectrais de solos contendo diferentes porcentagens de água. É possível observar ainda que todas elas apresentam bandas de maior absorção pela água em 1400 nm, 1900nm e 2200 nm.

  25. Fatores que afetam a reflectância dos solos • Distribuição do Tamanho de Partículas • Conforme consta na Tabela 3.1, os solos são formados por partículas de diferentes tamanhos. Entretanto, a caracterização textural de um solo é feita em função das frações areia, silte e argila. Observando os valores de areia (2 a 0,05 mm), silte (0,05 a 0,002 mm) e argila (< 0,002 mm), nota-se que cada uma dessas frações pode estar no solo em diferentes tamanhos compreendidos nestes intervalos, consequentemente, um solo pode apresentar reflectância espectral diferente de outro solo da mesma classe por dois motivos: concentração e tamanho das partículas que compõem os solos. • Por outro lado, o arranjo físico e a agregação dessas partículas proporcionam ao solo uma estrutura. A textura e a estrutura são responsáveis pela quantidade e tamanho dos espaços porosos no solo, que são ocupados pela água e o ar. No caso de um solo ideal para cultivo, sem problema com excesso de umidade, o ar ocupa os poros maiores que 5 mm e a água poros menores que 5 mm. • A fração argila é a mais ativa quimicamente e pode ser constituída por minerais secundários, como a caulinita, montmorilonita e por sesquióxidos de alumínio e ferro. • Nota-se que cada constituinte do solo interage com a radiação eletromagnética, diferentemente do outro. Porém, é sempre bom lembrar que no solo esses minerais não ocorrem isoladamente e, sim, formando o complexo solo. Desta forma, fica evidente que a energia refletida por um solo é a soma integrada de todas as energias refletidas pelos diferentes componentes do solo.

  26. Água

  27. Fatores que afetam a reflectância da água • A reflectância da água do rio Tietê é típica de água com elevada concentração de material inorgânico em suspensão, com acentuada reflectância na faixa do vermelho, indicando baixa absorção da energia nesta região espectral. • A água do rio Piracicaba apresenta uma reflectância bastante baixa, com pico de máxima reflectância na região do verde (± 23%). Este fato, é um indicador forte da presença de material orgânico em suspensão. • A reflectância da água, obtida no corpo central do reservatório de Barra Bonita, onde as águas dos dois rios já estão misturadas, mostra claramente a transição entre os dois espectros anteriores.

  28. Assinatura Espectral ou Padrão de Resposta Espectral • Os processos de emissão, absorção, reflexão e transmissão ocorrem simultaneamente e suas intensidades relativas caracterizam a matéria em investigação. Dependendo das características físicas e químicas da mesma, os quatro processos ocorrem com intensidades diferentes em diferentes regiões do espectro. • Esse comportamento espectral das diversas substâncias tem sido denominado de assinatura espectral e vem sendo utilizado em Sensoriamento Remoto para distinguir diversos materiais entre si. • Entretanto, deve ser reconhecido que uma assinatura espectral única e imutável não existe. • Em vez disso, em qualquer ponto no tempo, numa área geográfica particular, podem existir padrões de resposta espectral mensuráveis dos vários tipos de vegetação que são combinações da emitância e reflectância da própria vegetação, do solo, efeitos de sombra devido a diferenças em densidade ou padrões de cultivo, que no total são distintivas o bastante para permitir que os vários tipos de vegetação de interesse sejam identificados.

  29. Variáveis da geometria de aquisição de dados que afetam as medidas de reflectância ZÊNITE SATÉLITE, ALTITUDE H SOL V Z = ÂNGULO SOLAR Z ZENITAL =ÂNGULO DE VISADA V = ÂNGULO AZIMUTAL IFOV DO SENSOR

  30. Fatores que afetam a detectabilidade de feições no terreno 1. Resolução Espacial do Sensor 2. Contraste entre a feição e o seu “background” 3. Orientação da feição em relação as linhas de varredura 4. Relação sinal-ruído dos detectores 5. Taxa de amostragem do sensor 6. O processo de digitalização

  31. Definição de Campo de Visada Instantâneo (Instantaneous Field of View - IFOV)

  32. Constraste Simultâneo

  33. Órbita do Landsat sincronizada com o sol

  34. Espaçamento entre órbitas adjacentes do Landsat

  35. Temporização das órbitas do Landsat

  36. Características dos satélites LANDSAT e SPOT

  37. Características do Satélite LANDSAT - Sensor TM

  38. Características do Satélite SPOT - Sensor HRV

  39. Padrão de varredura ótica do Thematic Mapper e projeção do IFOV na superfície terrestre

  40. Sensoriamento Remoto Hiperespectral

  41. Composição de cores Composição Aditiva de Cores Composição Subtrativa de Cores

  42. Composição colorida de imagens do Landsat-TM

  43. Imagem de radar (SIR) de Manaus

  44. Aplicações Usuais do Sensoriamento Remoto • Prospecção mineral e de petróleo • Cartografia • Planejamento e monitoramento do uso do solo • Manejamento de pastagens e florestas • Agricultura • Recursos hídricos • Controle de poluição • Monitoramento ambiental

More Related