1 / 31

Resolução Caso Prático Nutrição Artificial

Resolução Caso Prático Nutrição Artificial. Dados demográficos doente: sexo feminino idade = 45 anos Peso actual: 45 kg Peso habitual 51kg altura: 1,60m. Resolução Caso Prático Nutrição Artificial. Dados clínicos: Doença de Crohn ± 20 anos Resecção de porção de jejuno ± 10 anos.

claus
Télécharger la présentation

Resolução Caso Prático Nutrição Artificial

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Resolução Caso Prático Nutrição Artificial • Dados demográficos doente: • sexo feminino • idade = 45 anos • Peso actual: 45 kg • Peso habitual 51kg • altura: 1,60m

  2. Resolução Caso Prático Nutrição Artificial • Dados clínicos: • Doença de Crohn ± 20 anos • Resecção de porção de jejuno ± 10 anos

  3. Caso Prático • Internada durante 2 meses por desidratação e má nutrição • Alta há 4 semanas • Voltou ao hospital por: • Dor abdominal que piora com alimentos • Emese 3 – 4 vezes / dia • Perda de 6kg desde alta do 1º internamento

  4. Na 132 mEq/L (135 – 145) K 2,8 mEq/L (3,5 – 5,0) Cl 92 mEq/L (97 – 111) Ureia 5 mg/dl (10 – 50) Creatinina 1,1 mg/dl (0,67 – 1,17) Ca 7,8 mg/dl (8,6 – 10,2) Albumina 2,5 g /dl ( 3,4 – 4,8 ) Hemoglobina 9,3 g/dl ( 14,0 ± 0,2 ) Hematócrito 38,2 % ( 45 ± 5 ) 6 3 Plaquetas 197 x10 /mm ( 150 – 350 ) 6 3 Glóbulos Brancos 11,6 x10 /mm ( 4,3 – 10,8 ) Glicemia 76 mg/dl (55 – 115) Mg 0,8 mEq/L (1,58 – 2,55) Fó sforo 2,4 mg/dl (2,7 – 4,5) 3 Linfócitos 900 mm (1500 - 5000) Valores Analíticos

  5. Caso Prático • Doença de Crohn • Processo inflamatório transmural; ocorre em todo o tracto GI; caracterizado por períodos de exacerbação e remissão • >50% dos doentes apresentam deficiências nutricionais • >25% anemia e deficiência de vitmina B12 • > 25%hipoalbuminémia e hipocaliémia

  6. Caso Prático • Avaliação do estado nutricional da doente • História clínica • Mudança de peso rápida (4 semanas 6kg) • Ocorrência de vómitos • Doença de Crohn

  7. Caso Prático • Avaliação do estado nutricional da doente • História Alimentar • Permite identificar possíveis desequilíbrios qualitativos e quantitativos • Alimenta-se muito pouco

  8. Caso Prático • Avaliação do estado nutricional da doente • Parâmetros Antropométricos % peso perdido = peso habitual - peso actual x 100 peso habitual % peso perdido = 51 - 45 x 100 51 % peso perdido = 11,76%

  9. Caso Prático Desnutrição grave

  10. Caso Prático • Avaliação do estado nutricional da doente • Parâmetros Antropométricos IMC = peso actual (altura)2 IMC = 45 (1,60)2 IMC = 17,5

  11. Caso Prático

  12. Caso Prático

  13. Caso Prático • Parâmetros Imunológicos • Contagem Total de Linfócitos • Malnutrição Ligeira - 1200 - 1500 mm3 • Malnutrição Moderada - 800 - 1200 mm3 • Malnutrição Grave - < 800 mm3 O número total de linfócitos pode ser influenciado por factores não nutricionais como infecções, insuficiência renal e utilização de corticoesteróides

  14. Caso Prático • Índice de Risco Nutricional de Buzby (I.R.N.) Usa-se sobretudo a nível hospitalar no sentido de prever complicações devidas a alterações nutricionais • Calculado a partir da concentração de albumina plasmática • E da variação de peso do doente

  15. Caso Prático • Índice de Risco Nutricional de Buzby (I.R.N.) I.R.N. = 1,519 x Albu. (g/l) + 0,417 (peso actual / peso habitual) x 100 I.R.N. = 1,519 x 0,25 + 0,417 (0,88) x 100 I.R.N. = 1,519 x 0,25 + 0,417 (0,88) x 100 I.R.N. = 74,5%

  16. Caso Prático • Índice de Risco Nutricional de Buzby (I.R.N.) • Malnutrição Ligeira (baixo risco)- I.R.N. = 100 - 97,5 • Malnutrição Moderada (risco intermédio) - I.R.N. = 97,5 - 83,5 • Malnutrição Grave (risco elevado) - I.R.N. < 83,5

  17. Caso Prático • Pelos parâmetros subjectivos e objectivos avaliados é uma doente de risco • As causas de má nutrição estão relacionadas com a doença de Crohn Necessita de nutrição artificial (parentérica)

  18. Caso Prático O doente necessita de nutrição artificial? Não Manter alimentação standard Tem a certeza? Sim Sim Alimentação oral e suplementos Pode comer? Sim Não Nutrição artificial entérica Tracto gastro-intestinal funcionante Sim Tem o tracto GI a funcionar, mas não consegue comer Não Nutrição artificial parentérica

  19. Caso Prático • A nutrição artificial consiste no aporte de: • Proteínas • Hidratos de carbono • Lípidos Macronutrientes • Electrólitos • Oligoelementos • Vitaminas Micronutrientes

  20. Necessidades Proteicas • O aporte de proteínas faz-se através de soluções de aminoácidos (AA) Em função do Índice de “Stress” A determinação das necessidades proteicas pode ser feita Em função do Balanço Azotado

  21. Necessidades Proteicas Deve evitar-se a hiperalimentação Proteína = 0,8 x 45kg Proteína = 36 gr

  22. Necessidades Proteicas • Transformação das gramas de proteína em gramas de azoto 1 grama de azoto = 6,25 grama de proteína Proteína = 5,76 gramas N Conversão da quantidade de Azoto em mililitros → referenciado no rótulo de cada fabricante de aminoácidos 9,8grN----1000ml 5,76-----x = 587,7ml

  23. Necessidades Hídricas • Ajustadas em função do peso actual do doente ml / dia = 1500ml para os primeiros 20kg + 20ml/kg até peso total ml / dia = 1500ml para os primeiros 20kg + 20ml (25) ml / dia = 2000ml/dia

  24. Necessidades Energéticas • A equação mais utilizada é de HARRIS BENEDICT que determina o gasto energético basal, ou seja as necessidades energéticas do organismo em repouso GEB (mulher) = 655,1 + (9,65 x peso kg) + (1,7 x altura cm) – (4,68x idade anos) GEB (mulher) = 655,1 + (9,65 x 45) + (1,7 x 160) – (4,68x 45) GEB (mulher) = 1150 kcal

  25. Necessidades Energéticas • As necessidades energéticas basais são influenciadas por factores de actividade e por factores de stress, pelo que se torna necessário multiplicar o valor da GEB, por um factor de stress e por um factor de actividade Factor de Stress • Cirurgia minor = 1,2 • Infecção ligeira = 1,2 • Trauma = 1,35 • Sépsis = 1,6 • Grande queimado = 2,0 Factor de Actividade • Acamado = 1,1 • Repouso no leito, mas móvel = 1,2 • Não acamado = 1,3 Consumo energético total = 1150 x 1,1 x 1,2 Consumo energético total = 1518 kcal

  26. Necessidades Energéticas • As necessidades energéticas são colmatadas através da administração de • Para que haja um adequado aproveitamento de 1g de N são necessárias 150 – 200 calorias na forma de HC e Lipidos Hidratos de carbono Lipidos 4 kcal/g 9 kcal/g Comercializados sob a forma de soluções Comercializados sob a forma de emulsões

  27. Necessidades Energéticas Hidratos de carbono Lipidos 1grN------150kcal 5,76grN ------X= 864kcal 75% 25% Transformação Calorias em Gr de glicose 648kcal 216kcal Sol lipidos 20% 4kcal----1gr 648-----x =162gr 190,8kcal--100ml 216------ x = 113ml Sol Glicose 20% 20gr----100ml 162gr---x = 810ml

  28. Valores Finais Hidratos de carbono 162gr – 810ml Lipidos 216kcal – 113ml Aminoácidos 5,76gr N – 587,7ml Total Calorias 1518kcal 864kcal Calorias não Proteicas

  29. Volume Total Volume total = 2000ml Volume proteína = 587,7ml Volume hidratos carbono = 810,0ml Volume lipidos = 113,2ml Total = 1511ml Total = 489ml Faltam

  30. Volume Total • O volume em falta para completar os 2000ml podem ser administrados sob a forma de uma solução polielectrolítica Permite administrar electrólitos e água

  31. Necessidades em Micronutrientes Electrólitos Vitaminas Oligoelementos • Potássio • Sódio • Fosfato • Cálcio • Magnésio • Hidrosoluveis • Liposoluveis • Zinco • Cobre • Crómio • Selénio • Manganésio • Molibdénio Fornecidas pela Indústria Farmacêutica adaptadas às necessidades diárias

More Related