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MCM - Siderurgia

MCM - Siderurgia. PRODUÇÃO DO FERRO GUSA. Alto forno. Reator tipo chaminé. Funcionamento contínuo. Estrutura dividida em cadinho, rampa, cuba e topo. ALTO FORNO. REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOALTO FORNO. Produção do ferro gusa. Insumos para produção de 1000 Kg de gusa (média):.

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Presentation Transcript

  1. MCM - Siderurgia PRODUÇÃO DO FERRO GUSA

  2. Alto forno • Reator tipo chaminé • Funcionamento contínuo • Estrutura dividida em cadinho, rampa, cuba e topo.

  3. ALTO FORNO

  4. REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOALTO FORNO

  5. Produção do ferro gusa • Insumos para produção de 1000 Kg de gusa (média): • 1700 Kg de minério de ferro; • 400 a 600 Kg de coque; • 140 Kg de calcário; • 1600 a 2000 Kg de ar.

  6. Produção do ferro gusa • Outros insumos: • Água para refrigeração (20m3/T gusa); • Energia elétrica para o acionamento de equipamentos (10KWh/T gusa);

  7. Reações do alto forno • Formação do CO e CO2: ocorre na região das ventaneiras, entre 1800oC e 2000oC. C + O2→ CO2 CO2 + C → 2CO

  8. Reações do alto forno • Decomposição dos carbonatos: ocorre a aproximadamente 800oC. CaCO3→ CaO (cal)+ CO2 MgCO3→ MgO (magnésia) + CO2

  9. Reações do alto forno • Redução dos óxidos de ferro: ocorre principalmente pela ação do CO. 3Fe2O3 + CO→ 2Fe3O4 + CO2 Fe3O4 + CO→ 2FeO + CO2 FeO + CO→ Fe + CO2 Fe2O3 + 3C→ 2Fe + 3CO

  10. Reações do alto forno • Formação da cementita (carbeto de ferro): saturação do Fe com C, confere dureza e resistência ao ferro. 3Fe + C → Fe3C↓ 3Fe + 2CO → Fe3C↓ + CO2

  11. Reações do alto forno • Outras reações: • Redução do Mn, Si e P a partir de seus óxidos; • Redução do Fe a partir do FeS; • Reações de formação da escória.

  12. SUBPRODUTOS Produtos do alto forno • Ferro gusa; • Escória; • Gás de alto forno.

  13. Composição do gusa Composição média do ferro gusa Elemento % (peso) Si 0,5 – 3,0 S 0,035 – 0,050 P 0,040 – 0,400 Mn 1,0 – 2,0 C 3,0 – 4,5 Fe Balanço

  14. Composição da escória Componente % (peso) SiO2 23,0 – 55,0 CaO 27,0 – 55,0 Al2O3 5,0 – 25,0 MgO 1,0 – 12,0 FeO 0,5 – 2,0 S 0,4 – 1,2 A escória é aproveitada para a fabricação de cimento.

  15. Gases de alto forno • Possuem alto poder calorífico; • São reaproveitados depois de limpos; • Aplicações: aquecimento de regeneradores, produção de energia elétrica.

  16. Gases de alto forno Composição típica Componente % (volume) CO2 13 CO 27 H2 3 N2 57

  17. EQUIPAMENTOS AUXILIARES DOALTO FORNO

  18. EQUIPAMENTOS AUXILIARES DOALTO FORNO

  19. ALTO FORNO

  20. Equipamentos auxiliares • Casa de silos: mantém as matérias-primas em estoque. • Sistema de transporte: transportam as matérias-primas até o topo do AF. • Caçambas (até 200T/dia); • Skip-cars (até 3500T/dia); • Correias transportadoras (acima 3500T/dia).

  21. Equipamentos auxiliares • Sistema de carregamento do AF: devem permitir a entrada das matérias-primas no AF sem permitir a saída dos gases. • Duplo cone; • Calha rotativa.

  22. Equipamentos auxiliares Duplo cone • Distribuição da carga em pilhas circulares; • Desgaste dos selos de gás pela passagem da carga.

  23. Equipamentos auxiliares Calha rotativa • Distribuição uniforme da carga; • Selos de gás estão fora do fluxo da carga.

  24. Equipamentos auxiliares • Sistema de limpeza dos gases: reduzem a quantidade de material particulado (finos) dos gases de AF. Sistema de limpeza dos gases 5 a 40g / m3 Até 10mg / m3 • Coletor de poeira; • Lavador de gás.

  25. Equipamentos auxiliares • Casa de corrida: local onde é feito o vazamento do gusa e da escória. • Perfurador pneumático: perfura a massa refratária que veda os orifícios de corrida do AF; • Canhão de lama: veda os orifícios de vazamento do AF com massa refratária.

  26. PERFURADOR CANHÃO DE LAMA CASA DE CORRIDA

  27. PERFURADOR RETENÇÃO DA ESCÓRIA DETALHE DA CORRIDA DO ALTO FORNO GUSA LÍQUIDO

  28. CORRIDA DO ALTO FORNO

  29. CANAIS DE ESCOAMENTO DA CASA DE CORRIDA ESCÓRIA LÍQUIDA SISTEMA DE BASCULAMENTO POTE DE ESCÓRIA VAZAMENTO DA ESCÓRIA

  30. Equipamentos auxiliares • Regeneradores (cowpers): armazenam o calor da queima de uma mistura de gases p/ aquecer o ar a ser soprado no AF. • Temperaturas da ordem de 900oC a 1350oC; • Trabalham em número de 3 (até 4000T/dia) ou 4 (acima de 4000T/dia).

  31. DETALHE DO REGENERADOR

  32. Equipamentos auxiliares • Carros torpedo: transportam o ferro gusa da casa de corrida até a aciaria. • Capacidade de 200 a 250T; • Movem-se sobre trilhos; • Podem servir como recipientes para reações de dessulfuração do gusa.

  33. Reações de dessulfuração • Ocorrem nos carros torpedo, com a adição de CaC2 – CaO – C (50-40-10) em meio gasoso (N2): CaC2 + S → CaS↓ + 2C CaO + C + S → CaS↓ + CO

  34. DETALHE DA CONSTRUÇÃO DE UM CARRO TORPEDO

  35. CARREGAMENTO DOS CARROS TORPEDO

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