1 / 7

OS RATOS Dyonélio Machado

OS RATOS Dyonélio Machado. Romance modernista – 2º tempo – 1930 Intimista. Os Ratos – Dyonélio Machado PERSONAGENS: NAZIAZENO BARBOSA, pequeno funcionário público casado com Adelaide, com um filho ainda bebê e que, por isso mesmo, necessita de leite.

conan-keith
Télécharger la présentation

OS RATOS Dyonélio Machado

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. OS RATOS Dyonélio Machado Romance modernista – 2º tempo – 1930 Intimista

  2. Os Ratos – Dyonélio Machado PERSONAGENS: NAZIAZENO BARBOSA, pequeno funcionário público casado com Adelaide, com um filho ainda bebê e que, por isso mesmo, necessita de leite. O LEITEIRO – que nem nome possui na trama. Exerce um espécie de domínio sobre o protagonista, uma vez que tem a capacidade de escolher entre entregar ou não o leite. ADELAIDE – esposa, mulher que não se impõe, porque é tímida; não grita, empalidece e sofre. Ser submisso e infeliz. Dr. ROMEIRO – o diretor “Tenho eu porventura alguma fábrica de dinheiro?”

  3. DUQUE – na visão de Naziazeno, um batalhador, e parece ao protagonista ser um herói por ter experiência da miséria. Vive de negociatas, acompanhando um eventual amigo em situação difícil ao agiota ou à casa de penhores. ( o corretor da miséria) ALCIDES – envolvido com apostas em corridas de cavalo, jogo de bicho, roleta é outro “fracassado”. Apesar disso é quem tem o “salvador anel”, que, diga-se de passagem não tem sua origem muito clara. (o vigarista) ANDRADE – provavelmente o “rato” espertalhão. Envolvido em alguma negociata com Alcides, passa a responsabilidade da dívida a algúem que sabe ser inacessível a Naziazeno: um diretor de banco. MONDINA – é o que, no momento, é capaz de financiar o problema. E acaba fazendo até sem muita convicção ou desejo; fora “forçado” pela lábia de Duque. (rábula)

  4. Mr. REES – gerente do banco, que segundo Andrade, iria pagar uma dívida que tinha com Alcides. Dr. OTÁVIO CONTI – amigo de Duque COSTA MIRANDA – Naziazeno esbarra com ele e pede 10 mil réis, Costa pede que Naziazeno fale com Alcides sobre uma dívida. No final dá 5 mil réis a Naziazeno para o almoço. HORÁCIO – Sujeito que entrega as concorrências e os ofícios da secretaria. Fernandes, Roco, Assunção, Zeferino – agiotas Martinez – dono da casa de penhores Dupasquier - velho joalheiro

  5. O drama de Naziazeno “procura” (do empréstimo) “espera” (do pagamento da dívida) “medo/prazer” (dominado pela imagem dos ratos) TEMPO Tempo histórico – anos 30 – referências à polarização entre comunismo e Integralismo; a comparação de Alcides entre a situação local e os fatos ocorridos na Alemanha; as duas alusões às medidas para a racionalização das zonas habitadas por estrangeiros. Tempo passado do protagonista – recuperado por meio de alguns rasgos súbitos da memória. Não são recuperações nostálgicas, mas experiências traumáticas. O drama de Naziazeno dura um dia.

  6. Os Ratos – Dyonélio Machado Título – relaciona-se à situação de pobreza em que vive Naziazeno. Como os ratos vai vivendo de migalhas. Um rato não questiona sua situação; apenas busca sobreviver com o que tem. Uso de reticências sugere o suplício mental do protagonista. Cria um certo ar de divagação, de incapacidade de concentração e até de desalento. Também contribui para a agonia do personagem a repetição frequente de palavras para marcar o remoer dos pensamentos obsessivos de Naziazeno: “Aquela esperança é obstinada, obstinada. Entretanto, o duque confia – confia é inegável. Duque confabula, confabula.”

  7. Narrador Narrador onisciente – 3ª pessoa – auxilia o leitor a adentrar ao máximo na problemática. Para apresentar o que se passa na mente do protagonista faz uso do DISCURSO INDIRETO LIVRE. Esse recurso associado ao DIRETO LIVRE confere certa neutralidade e objetividade à narrativa. O condutor da narrativa vai seguindo o “rato” acuado. É capaz de penetrar na agonia do protagonista. O narrador usa também certas marcas gráficas: aspas e itálico, quando pretende reforçar alguma atitude ou palavra que julgue importante na psicologia de seu protagonista.

More Related