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Fonética e Fonologia

Fonética e Fonologia. anacarla.vogeley@gmail.com. Por que estudar fonética e fonologia?. Ensino de L2 Ensino de L1 – AL (aquisição fonológica) Atividades clínicas – fonoaudiologia (sem esses conhecimentos, as terapias seriam muito longas e sem grandes resultados)

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Fonética e Fonologia

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Presentation Transcript


  1. Fonética e Fonologia anacarla.vogeley@gmail.com

  2. Por que estudar fonética e fonologia? • Ensino de L2 • Ensino de L1 – AL (aquisição fonológica) • Atividades clínicas – fonoaudiologia (sem esses conhecimentos, as terapias seriam muito longas e sem grandes resultados) • Conhecimentos sobre o desenvolvimento da escrita e concepções de ‘erro’ • Conhecimentos dialetais – amenizar o preconceito lingüístico. • Análises históricas  mudança sonora • Tecnologias de reconhecimento de fala (ASR) • Perícia ...

  3. Fonética e Fonologia SONS

  4. Estudo dos sons PRODUÇÃO  articulação COMPOSIÇÃO  formação DISTRIBUIÇÃO  lugar na palavra FUNÇÃO  vogal ou consoante

  5. Fonética • Propriedades (físicas) dos sons da fala  percepção e produção. • Plano concreto/físico/tangível/motor da fala – performance. • Identifica, descreve e classifica os sons articulados. • Unidade mínima = [fone]

  6. Fonologia • Plano abstrato, subjacência (inconscientes, mentais) – competência. • Organização dos sistemas de sons das línguas através da representação e formalização de modelos/processos sonoros. • Dá conta do conhecimento (implícito) que os falantes têm das unidades mínimas sonoras da sua própria língua. • Explica o funcionamento dos sistemas de sons das línguas • Unidade mínima  /fonema/

  7. Fala Descritiva Fisiológico FONES Performance ou desempenho Geral Língua Explicativa Valor distintivo FONEMAS Competência Particular Fonética vs. Fonologia

  8. Fonologia Fonética

  9. FONÉTICA

  10. Fonética articulatória descreve e classifica os sons da fala a partir de como são produzidos; • Fonética acústica o estudo das propriedades físicas dos sons e do percurso que as ondas trilham; • Fonética auditiva como os sons são captados pelo aparelho auditivo e interpretados pelo cérebro humano.

  11. SISTEMA ARTICULATÓRIO SISTEMA FONATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO

  12. Alfabeto Fonético Internacional(IPA) Associação internacional de Fonética, em Paris-1886. • Notação padrão - representação fonética.

  13. Articulação da fala. Qual é o modo de saída do ar? • Após completa oclusão –sons oclusivos que saem como uma explosão, de uma só vez: [p, b]; [t, d]; [k, g] • Com oclusão parcial –sons fricativos, emitidos enquanto há ar nos pulmões [θ,ð]; [f, v]; [s,z]; [S, Z]; [X, ]; [h, ], [, ] • Com passagem até pelo nariz: provoca sons nasais: [m, n, N] • Com oclusão evoluindo para soltura do ar: provoca sons africados [tS,dZ] • Após a batida da língua no palato: tepe alveolar [R], retroflexo [] • Com passagem de ar pelas laterais da língua: [l, , ]

  14. Vogais e consoantes • Consoante - movimento de cerramento- abrimento, com um máximo articulatório, enquanto • Vogal - movimento de abrimento-cerramento, com um mínimo articulatório, sem esforços.

  15. Escala de estreitamento Oclusiva Nasal Vibrante Fricativa Lateral Aproximante Vogal + -

  16. SISTEMA CONSONANTAL • Modo de articulação Oclusivas – p, t, k, b, d, g Fricativas – f, s, S, v, z, Z, h, ,  Africadas - tS,dZ Líquidas – R, l, Â, ´, ¨, r(,  Nasais – m, n, N • Ponto de articulação Bilabiais – p, b, m, ,  Labiodentais – f, v Alveolares – t, d, n, s, z, l, R,r& Alveolopalatais - tS,dZ Palatais - ´,N,S,Z Velares – k, g,h Glotal - X

  17. Pontos ou zonas de articulação • Pontos móveis + estacionários • Determinados a partir dos movimentos dos órgãos móveis em relação aos estacionários

  18. Articuladores ativos e passivos • Ativo: lábio inferior • Passivo: lábio superior • Ativo: lábio inferior • Passivo: dentes incisivos superiores • Ativo: lâmina da língua • Passivo: alvéolos Bilabiais Labiodentais Alveolares

  19. Articuladores ativos e passivos • Ativo: língua • Passivo: palato duro • Ativo: parte posterior da língua • Passivo: véu palatino • Ativo: músculos ligamentais da glote • Passivo: músculos ligamentais da glote Palatais e Alveolopalatais Velares Glotal

  20. Fases das plosivas (oclusivas) • Oclusão • Manutenção ou hold • Soltura ou release Ex.: [b], [p] ~ [t] * Não temos consoantes nasais finais, como em ‘spin’. Essas nasalizam as vogais, mas não são articuladas com manutenção, como em “canto”.

  21. Exemplos de diferentes articulações • Fricativas bilabiais  -  b -  Como ocorrem no PE e no espanhol.

  22. /t/ e /d/ = alveolares (PB). • Inglês  /t/ e /d/ = retroflexos (dark) • Assim como o /p/ pode ser aspirado (pH)  pot • Possibilidade de S alveolar em línguas germânicas, como esquilo em alemão. Eichhörnchen

  23. Fonética possibilidades articulatórias  FALA Fonologia  sistema contrastivo  LÍNGUA

  24. Representação subjacente x forma fonética /bolo/ ‘bolo ‘bolu [‘bolu]

  25. FONOLOGIA

  26. Evidências para a existência do nível subjacente (fonológico) • Diferentes produções para /s/ em diferentes contextos: asas pretas, asas brancas, asas amarelas. • Implica que se considere a existência de um nível que reconhece semelhanças entre os vários ‘s’ e que modifica a sua produção, conforme o contexto. • Fonologia: processo de abstracção das regularidades comuns a determinados sons co-ocorrentes e mas em variação

  27. Noção de fonema como unidade contrastiva zelo / selo pato / gato

  28. Arquifonema e Alofonia /gaRfo/ - [‘garfu] Arquifonemas do PB /S/ /R/ /L/ /N/

  29. Arquifonema /R/ - sofre alofonia, manifestando-se, foneticamente, como: [R] ['gaRfu], [ba'Rata] [h]['gahfu], ['hatu] [O]['gafu] [W]['gaWfU], [seW'veja] [J]['pJta], ['pJka]

  30. Alofones: diferentes realizações do mesmo fonema – como é que se sabe que é o mesmo fonema? -> sempre que for possível extrair uma regra que dê conta dos vários contextos. • Arquifonema: neutralização de fonemas.

  31. Distribuição complementar (ou variantes contextuais) – os alofones dependem da posição do fonema na palavra – é necessário determinar uma regra que descreva o contexto de um fone ou de outro. Ex.: tia – ‘tSia (depende de contexto interno) paSta ~ deZdi • Variantes livres – variantes dialetais – não há qualquer regra que determine o seu uso (o seu uso é generalizado). Ex.: ‘vezgu x ‘veZgu ~ /veSgo/

  32. /S/ Arquifonema Alofones [S] [Z] [z] asas pretas asas brancas asas amarelas Variação

  33. O sistema vocálico • As vogais do PB caracterizam-se, fonologicamente, por ocuparem a posição de núcleo silábico, necessariamente. • Não é permitido, na LP, haver uma consoante ocupando o núcleo, como ocorre no inglês, como no caso da palavra /botl/ (bottle). • Só essa restrição de natureza fonológica já estabelece uma diferenciação, em termos de sistema, entre vogais e consoantes. • A LP constitui um sistema que reputa ideal para a aplicação do critério distribucional, uma vez que suas consoantes não exercem função silábica, pois o núcleo da sílaba sempre é uma vogal. • Isso quer dizer que, na língua portuguesa, o conceito de vogal, fonologicamente, coincide com o de “silábico”.

  34. O sistema vocálico • Câmara Jr. (1970) Classificou quanto à articulação (altura da língua): • vogal baixa (a) • vogais médias de primeiro grau (E, ) • vogais médias de segundo grau (e, o) • vogais altas (i, u)

  35. Leva-se também em consideração o movimento da língua em relação às porções da cavidade bucal. A vogal mais posterior e mais arredondada é a /u/ e a mais anterior e menos arredondada é a vogal /i/. • A vogal /a/ fica em uma posição central, e as médias ficam em uma posição intermediária, tanto em termos de altura, quanto em relação à anterioridade  alvos comuns de processos e regras fonológicas.

  36. Em sílaba tônica, encontram-se oposições entre os sons vocálicos /a/, /E/, /i/, // e/u/: s[a]co, s[e]co, s[E]co, s[o]co, s[]co, s[u]co • Quando a sílaba tônica é seguida de consoante nasal, ocorrem as médias de segundo grau e as de primeiro grau não se aplicam.

  37. O quadro de vogais na posição pretônica se reduz a cinco fonemas. ???

  38. Em sílaba tônica, encontram-se oposições: s[a]co, s[e]co, s[E]co, s[o]co, s[]co, s[u]co • Em posição pretônica  neutralização

  39. Neutralização vocálica  o traço distintivo é perdido na posição pretônica. • Não há mais divisão entre /e/ e /E/ e entre /e/ e // enquanto unidades fonológicas distintas, visto que, em posição pretônica, não há oposições entre esses fonemas.

  40. Além da neutralização, são alvo de harmonia vocálica pepino > pipinu, coruja > curuja “Mas esse fenômeno não possui o caráter fonológico da neutralização. Trata-se de variação, que não provoca alteração no sistema” (BATTISTI E VIEIRA, 2005, p. 173). • Regra de elevação ou alçamento:

  41. Leis fonéticas • Força mecânica que rege a produção de sons  leis que não admitem exceção. • Lei do menor esforço  assimilação, facilitação articulatória, saliência fônica. Ex.: tia ~ tSia tambor ~ dente [ ‘sErie] ~ [ ‘sEre] [‘ahdWo] ~ [‘ahdo] / [‘ahdWa]

  42. Saliência fônica • Lemle & Naro (1977): quanto menor a distinção, maior a tendência em neutralizar a oposição e prevalecer o uso de apenas uma das formas. ['beJjU]   ['beju], [)'voW] ['vo] acabou x acabei ~ meio x meia

  43. Em sílabas átonas finais - neutralização entre médias e altas, restando apenas 3 vogais, como em tir[u], tir[i], tir[a].

  44. Vogais em posição postônica não-final  neutralização entre as posteriores. • Câmara Jr. (1970): a oposição entre /o/ e /u/ é uma convenção da escrita, pois, na oralidade, em posição postônica, a média /o/ ocorre como /u/, sistematicamente.

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