1 / 22

Estimativa do Escoamento superficial

Aluna de mestrado: Myrla de Souza Batista. Estimativa do Escoamento superficial. Universidade Federal de Campina Grande – UFCG DEC/CCT/UFCG – Pós-Graduação Área de concentração: Recursos Hídricos. ESTÁGIO DOCÊNCIA Disciplina: Hidrologia Aplicada. Escoamento Superficial + Sub-superficial.

creola
Télécharger la présentation

Estimativa do Escoamento superficial

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Aluna de mestrado: Myrla de Souza Batista Estimativa do Escoamento superficial Universidade Federal de Campina Grande – UFCGDEC/CCT/UFCG – Pós-GraduaçãoÁrea de concentração: Recursos Hídricos ESTÁGIO DOCÊNCIA Disciplina: Hidrologia Aplicada

  2. Escoamento Superficial + Sub-superficial Escoamento Superficial (Qs) Q Qs + Qss B Qs Qb C D A A C t t Escoamento Superficial Qsmax Qs Vescoado Escoamento Superficial (Qs) A D t

  3. Razões para se estimar o escoamento: • Falta de dados observados na bacia hidrográfica • Inconsistências nos dados observados que levam a séries não homogêneas • Falha na série histórica • Extensão da série histórica • Desenvolvimento de pesquisas

  4. O QUE SE ESTIMA? • A vazão máxima ou de pico: utilizada nos projetos de obras hidráulicas tais como: • Bueiros; • Galerias pluviais; • Sarjetas de rodovias; • Vertedores de barragens. • A distribuição do escoamento (hidrograma): permite determinar o volume do escoamento superficial, que é de interesse para a engenharia para resolver os problemas de armazenamento da água para diversos fins: • Abastecimento; • Irrigação; • geração de energia; • projeto de bacias de detenção • bacia de detenção para atenuação de enchente

  5. Métodos para estimativa do escoamento: Os dois métodos mais usados são: • Método Racional (Vazão superficial Máxima - Qsmax); • Método do Hidrograma Unitário (Hidrograma superficial - Qs x t)

  6. Método Racional Q=CiA

  7. Método Racional • O método racional é bastante utilizado e foi apresentado por Mulvaney. • O método racional baseia-se nas seguintes hipóteses: • Precipitação uniforme sobre toda a bacia; • Precipitação uniforme na duração da chuva; • A intensidade da chuva é constante; • O coeficiente de escoamento superficial é constante; • A vazão máxima ocorre quando toda a bacia está contribuindo; • Aplicável em bacias pequenas (A < 50 km2)

  8. Método Racional • O método se baseia na equação do coeficiente de escoamento superficial C. • Onde: • Vescoado é o volume do escoamento superficial da bacia; • Vprecipitado é o volume da precipitação na bacia, que é definido como sendo: • onde: P é a lâmina precipitada e A é a área da bacia.

  9. tc Qsmax Qs B A D t tb -tc tb Método Racional • Vescoado = a área do hidrodrama Ao compararmos a área do hidrograma com a área de dois triângulos retângulos, temos que: Para pequenas bacias tb = 2tc, então substituindo na equação acima temos que:

  10. Método Racional Substituindo as equações do volume escoado e do volume precipitado na equação do coeficiente de escoamento superficial C e exprimindo QsMax tem-se:. A relação P/tc é a intensidade da chuva referida ao tempo de concentração da bacia, i.e., quando toda a bacia está contribuindo para o escoamento superficial. Como i = P/t é a intensidade da chuva, pode-se exprimir a equação como:

  11. Método Racional Se consideramos as unidades da intensidade em mm/h e da área em km2, a equação pode ser reescrita como onde: • C é o coeficiente de deflúvio (-); • Qs é a vazão superficial máxima(m3/s); • i é a intensidade de chuva (mm/h) referente ao tempo tc • A é a área da bacia (km2). Deve-se lembrar que: tc é o tempo de concentração, que ocorre quando a intensidade é máxima e a vazão é máxima já que neste tempo toda a bacia está contribuindo;

  12. Método Racional Coeficiente de Escoamento superficial “C” : • Valores de C tabelados: que são usados quando se conhece a natureza da superfície; • É a razão entre o volume de água escoado superficialmente e o volume de água precipitado C = Vs / V = (A . Pe) / (A . P) C = Pe / P

  13. Método Racional A determinação do tempo de concentração é realizada pela equação de Kirpich (1940): onde: tc é em minutos; L é distância percorrida pelo fluxo em pés (1 pé = 0,3 m); S é a declividade média da bacia (m/m) A equação de Kirpich é válida p/ áreas rurais com S de 3% a 10%

  14. Método Racional A estimação da intensidade máxima é feita pela equação: Onde: i = intensidade (mm/h) Tr é o tempo de retorno (anos); t é o tempo de concentração da chuva (min); a, b, n, m são fatores locais Por exemplo, para a cidade de João Pessoa:

  15. Exercício • Dados o hidrograma observado numa bacia e suas características, estimar a vazão de pico e comparar com a observada.

  16. Método do Hidrograma Unitário

  17. Hidrograma Unitário O método foi introduzido por Sherman e é utilizado para determinar o hidrograma de uma chuva efetiva com base nas seguintes hipóteses: • Duas chuvas de mesma duração (e.g., 10 min, 30 min, 60 min., etc) geram hidrogramas com mesmo tempo de base; • Os hidrogramas são proporcionais entre si (principio da linearidade). • No principio da invariância no tempo, onde uma mesma chuva efetiva produz, a qualquer tempo, sempre um mesmo hidrograma superficial.

  18. Hidrograma Unitário Com base nas hipóteses 1 e 2, o hidrograma de uma chuva efetiva (Pe) seria proporcional ao hidrograma de uma chuva de altura 1 cm (chuva unitáriaPu); Portanto, a razão de proporcionalidade é dada pela razão entre as chuvas, ou seja: Onde: pe = chuva efetiva qualquer (cm) pu = chuva unitária (1 cm ou 10 mm) Qs = escoamento gerado pela chuva pe Qu = escoamento gerado pela chuva pu

  19. Hidrograma Unitário Numa bacia hidrográfica são conhecidos: • O hidrograma total medido Q(t) • O hidrograma superficial pela separação dos escoamentos superficial do total Qs(t) • A chuva efetiva pe numa dada duração • A chuva unitária que é admitida = 1 cm = 10mm

  20. Hidrograma Unitário Para várias chuvas de mesma duração determina-se os hidrogramas unitários com base na equação: Onde: pe = chuva efetiva qualquer (cm) pu = chuva unitária (1 cm) Qs = escoamento gerado pela chuva pe Qu = escoamento gerado pela chuva pu

  21. Exercício • Determinar o hidrograma unitário de uma bacia de 10,5 km2 que tem a seguinte chuva efetiva Pe = 16,7 mm com um intervalo de tempo de 1 hora. E o seguinte hidrograma superficial:

  22. Boa semana para todos e obrigada pela atenção!

More Related