1 / 29

Acidente com Animais Pe onhentos

Os acidentes com animais pe?onhentos s?o comuns, mesmo nas ?reas metropolitanas. Muitos casos s?o subnotificados devido os tratamentos caseiros ou ?simpatias". Ofidismo: no Brasil s?o notificados, anualmente, cerca de 20.000 casos. Existem muitos mitos a respeito das serpentes e seus acidentes.

deanne
Télécharger la présentation

Acidente com Animais Pe onhentos

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Acidente com Animais Peonhentos Prof. Ms. Luciane Carmona Ferreira Faculdades Einstein de Limeira

    2. Os acidentes com animais peonhentos so comuns, mesmo nas reas metropolitanas. Muitos casos so subnotificados devido os tratamentos caseiros ou simpatias. Ofidismo: no Brasil so notificados, anualmente, cerca de 20.000 casos. Existem muitos mitos a respeito das serpentes e seus acidentes. Isto, de certa maneira, prejudica a difuso do modo correto de se atender um paciente picado por cobra.

    3. As serpentes peonhentas de interesse mdico existentes no pas se dividem em 4 grupos, sendo: Bothrops: ex. jararaca; Lachesis: ex. surucucu; Crotalus: ex. cascavel; Micrurus: ex. coral. A identificao do tipo de serpente deve se dar atravs das caractersticas do animal.

    4. Primeiros Socorros Manter o paciente sem atividade fsica e encaminh-lo ao hospital para soroterapia. Manter o membro afetado elevado; Tranquilizar o paciente; Limpar o local da picada; O garrote SEMPRE CONTRA-INDICADO; NUNCA fazer incises no local da picada; NUNCA injetar soro no local da picada. A mortalidade no caso dos no tratados de cerca de 50%.

    5. Aranesmo: so comuns em nossa regio acidentes com as aranhas conhecidas como armadeiras(Phoneutria), aranha de jardimou tarntula (Lycosa) e, mais raramente, com as caranguejeiras(Grammostala) e aranha marrom(Loxosceles). A caranguejeira, embora tenha aspecto assustador, no possui peonha, mas sua picada causa dor.

    6. Phoneutria Lycosa Caranguejeira Loxosceles

    7. Acidentes por Phoneutria: conhecidas como armadeiras, so agressivas, e se apoiam nas patas traseiras, levantando as dianteiras quando molestadas. So capazes de saltos de at 30cm quando atacam. So grandes, embora menores que as caranguejeiras, com as quais costumam ser confundidas.

    8. Sua picada em geral causa dor intensa e sinais locais, com ou sem irradiao. Em casos muito graves, geralmente com crianas, podem ocorrer priapismo, sudorese, tremores, convulses tnicas, sialorria, taquicardia, arritmias e distrbios visuais. Apesar dessas possibilidades, o prognstico quase sempre bom, e a morte extremamente rara.

    9. Tratamento: os acidentes geralmente so de leve gravidade, para estes casos utiliza-se apenas limpeza no local da picada, para evitar infeces secundrias, e administrao de analgsicos. Se houver agravamento do caso, administra-se soro antiaracndico(intra-hospitalar).

    10. Acidentes por Loxosceles: popularmente conhecidas como aranhas marrons, de pequeno tamanho, no so agressivas e picam apenas quando espremidas. Encontram-se no interior das residncias, dentro de sapatos e roupas. geralmente no ato de se vestir que a vtima picada.

    11. O problema mais srio neste tipo de acidente o fato de o veneno no causar dor local no momento da picada, e, como a aranha de pequena dimenso, normalmente o paciente no procura atendimento quando a soroterapia seria mais eficiente. Apenas 12 horas ou um dia aps o local se torna dolorido, inchado, vermelho, e s vezes ocorre febre. Pode haver leses escuras na pele.

    12. Tratamento: limpeza local para evitar infeco, com uso de anti-spticos periodicamente na ferida. Sempre encaminhe a vtima ao atendimento mdico.

    13. Acidente por Loxosceles

    14. Escorpiondeos O corpo dos escorpies igual ao das aranhas, com uma nica diferena: o abdome dividido em duas partes, pr-abdome e ps-abdome. No ps-abdome, encontra-se a glndula que produz o veneno, que o animal injeta na vtima com um aguilho. O maior de todos os escorpies pode atingir at 21 cm e o menor chega no mximo a 12 mm quando adulto.

    15. Os escorpies se destacam entre os aracndeos por terem uma durao de vida que vai alm de uma estao. Sua longevidade vai dos 2 aos 6 anos. O maior tempo de vida registrado para um escorpio chega at 8 anos.

    16. Os escorpies podem viver tanto em lugares desertos quanto nas matas. Vivem tambm debaixo de pedras, tijolos, telhas e nas fendas das rvores. Acumular entulhos de obras e lixo em quintais e terrenos baldios onde se propaga insetos que constituem um timo ambiente para os escorpies que encontram uma dieta constituda de: aranhas, baratas, grilos e moscas. Quando no encontra comida, os escorpies praticam o canibalismo, isto , devoram-se uns aos outros.O atributo mais notrio de um escorpio seu ferro venenoso.

    17. O veneno dos escorpies neurotxico. Sua ao muito rpida e forte. A dor intensa se irradiando por todo o corpo da vtima. Agindo especialmente sobre o sistema nervoso, pode causar a morte por asfixia, pois os comandos que controlam a respirao ficam bloqueados. O soro anti-escorpinico o nico remdio eficaz contra as ferroadas dos escorpies. Todas as espcies de escorpio so venenosas.

    18. Entre as cerca de 1050 espcies conhecidas, apenas um pequeno nmero perigoso para os seres humanos a maioria produz uma reao semelhante da ferroada da abelha, que muito dolorosa, embora geralmente no oferea perigo de morte. Para os insetos, que so alimento potencial de escorpies, todos os escorpies so mortalmente venenosos.

    19. Os acidentes com escorpio representam grande importncia entre os acidentes por animais peonhentos, seja pela alta incidncia ou pela gravidade dos casos, principalmente em crianas menores de 7 anos ou desnutridas.

    20. Tipos mais comuns de escorpies na nossa regio:

    21. Nome cientfico:Tityus serrulatus Nome comum: escorpio amarelo Mede cerca de at 7cm de comprimento. Apresenta o tronco escuro, patas, pedipalpos e cauda amarela sendo esta serrilhada no lado dorsal. Considerado o mais venenoso da Amrica do Sul, o escorpio causador de acidentes graves, principalmente no Estado de Minas Gerais

    23. Nome cientfico: Tityus bahiensis Apresenta uma colorao marrom-escuro, s vezes marrom-avermelhado, pernas amareladas com manchas escuras. Fmures e tbias dos pedipalpos com mancha escura. A mo do macho bem dilatada. Esta espcie o causador dos acidentes mais freqentes em So Paulo

    25. Nome cientfico: Tityus stigmurus Apresenta uma colorao amarelo-claro com um tringulo negro na cabea e uma faixa longitudinal mediana e manchas laterais no tronco.

    27. A picada do T.serrulatus causa dor local, podendo o acidente ser: Leve: manifestaes apenas locais; Moderado: com manifestaes locais, gstricas e cardiorrespiratrias (principalmente taquicardia), sudorese, aumento da saliva; Grave: alm dos citados acima, leva convulses, coma, bradicardia, insuficincia cardaca, edema pulmonar agudo, hipotermia, choque e apnia.

    28. Tratamento: limpeza do local; infiltrao com anestsico analgsico. Em crianas, idosos ou adultos com repercusso clnica, a soroterapia deve ser realizada. A vtima sempre dever ser levada ao hospital, para avaliao e conduta mdica.

    29. Abelhas: ao picarem, perdem o ferro e parte do abdome, o que ocasiona sua morte. Sua picada causa forte dor local, desaparecendo aps alguns minutos. Os efeitos imediatos que surgem aps a picada variam. Em geral, o indivduo apresenta dor local intensa, seguida de inchao e coceira; pode haver asfixia mecnica (pelo inchao), angstia, vertigem, urticria gigante, vmitos, dispnia, taquicardia, e s vezes, crise convulsiva.

    30. Tratamento: remoo rpida do ferro, pois, permanecendo no local, ele vai se aprofundando e injetando o restante do veneno; Nunca deve ser removido com os dedos ou pinas, que pressionam a bolsa de veneno e colaboram na injeo deste; Retira-se o ferro com uma lmina de barbear, ou de bisturi, ou faca, rente pele, ou com material pontiagudo, de baixo para cima; Lavar e desinfetar o local; Levar a vtima ao hospital.

More Related