1 / 24

A inserção da dimensão ambiental na formação de profissionais da área de Química

Universidade Federal de São Carlos Departamento de Química. A inserção da dimensão ambiental na formação de profissionais da área de Química. Profa. Dra. Vânia Gomes Zuin Congresso Internacional Multidisciplinar Humboldt Kolleg - Limits and Interfaces in Science São Paulo - SP

eliora
Télécharger la présentation

A inserção da dimensão ambiental na formação de profissionais da área de Química

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Universidade Federal de São Carlos Departamento de Química A inserção da dimensão ambiental na formaçãode profissionais da área de Química Profa. Dra. Vânia Gomes Zuin Congresso Internacional Multidisciplinar Humboldt Kolleg - Limits and Interfaces in Science São Paulo - SP Novembro - 2009

  2. Apresentação • INTRODUÇÃO • QUESTÃO DE PESQUISA • CAMINHOS METODOLÓGICOS • RESULTADOS E DISCUSSÃO Análise documental e das entrevistas Razão instrumental O slogan e a sociedade do espetáculo Relações CTSA: dimensão ética e razão emancipatória Questões curriculares Formação docente • CONSIDERAÇÕES FINAIS

  3. A dimensão ambiental na formação de profissionais - Química • As demandas relativas à inserção da dimensão ambiental – aqui considerada em um sentido mais amplo como ambientalização curricular – no campo da educação têm constituído um desafio incontornável para as IES do País  o desafio de sua introdução não se esgota nos espaços curriculares tradicionais, mas demanda a totalidade das práticas e políticas acadêmicas de ensino, pesquisa, extensão e gestão, ou seja, os pilares sobre os quais se estrutura a idéia contemporânea de universidade (ZUIN et al., 2009)

  4. A dimensão ambiental na formação de profissionais - Química • Dada a especificidade da formação docente em Química que - tanto imposta pelas novas diretrizes curriculares nacionais para esse curso (BRASIL, 2001) quanto pela realidade escolar - procura se distinguir e criar uma identidade própria diversa daquela do curso de bacharelado, a questão ambiental parece ainda se mostrar reduzida, fragmentada e nebulosa, ou seja, algo muito próximo ao que Bauman (2001) acredita fluída  a palavra “fluidez” se apresenta como uma metáfora adequada para captar a natureza da modernidade na atualidade, e também apropriada para a discussão do termo “dimensão ou questão ambiental” no campo da Química, dado ser esta uma expressão que muitas vezes parece escorregadia, evasiva e fugitiva, de uma fragilidade que acaba por desmantelar o projeto de individualização e liberdade

  5. A dimensão ambiental na formação de profissionais - Química • Há poucos estudos voltados à formação de profissionais da área de Química que se ocupem da discussão de sua dimensão ambiental, ou mais frequentemente, do paradoxo presente no slogan da Química Verde*, quando a noção de prevenção de poluição significa, muitas vezes, apenas a promoção de alternativas menos perigosas de se realizar as mesmas coisas, principalmente aquelas de caráter tecnocientífico industriais * A Química Verde pode ser definida como “a criação, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente” (ANASTAS e WARNER, 1998) Risco = f(perigo, exposição)

  6. A dimensão ambiental na formação de profissionais - Química • Eriksen (2002) discute o conceito de Bildung** na educação superior em Química, que implica na inclusão da dimensão ética, que vá além da compreensão corrente das “boas práticas de laboratório” ou “gestão visando a qualidade total”, para o questionamento: “o que seria mais adequado a fazer e por quê?” ** Bildung: termo alemão que significa a formação do indivíduo, com ênfase na autonomia da interioridade do sujeito, no pleno desenvolvimento das forças de cada ser humano (GUR-ZE’EV, 2006)

  7. Questão de pesquisa  Quais são as compreensões acerca da dimensão ambiental presentes no currículo e no discurso dos envolvidos – coordenadoras(es), professoras(es),formandas(os) e demais agentes institucionais – com o curso de licenciatura em Química de uma universidade pública brasileira e em que medida tais concepções influenciam o processo de formação docente?

  8. Caminhos metodológicos • Abordagem qualitativa (ALVES-MAZZOTTI; GEWANDSZNAJDER, 2001; BOGDAN; BIKLEN, 1994; CHIAZZOTTI, 2001; LUDKE; ANDRÉ, 1986) - Sistematização crítica da literatura sobre o campo curricular de formação docente e dimensão ambiental que considere a perspectiva CTSA, com ênfase na sua relação com a área de Química; - análise documental (Diretrizes Curriculares Nacionais; Plano de Desenvolvimento Institucional, Plano Pedagógico e Estrutura Curricular do Curso de Licenciatura em Química da universidade de interesse); - realização de entrevistas semi-estruturadas com licenciandas(os), docentes, e demais sujeitos vinculados ao curso, com o propósito de investigar as representações destes sobre a inter-relação da dimensão ambiental e as temáticas científica, tecnológica, econômica e social - observação das práticas das(os) licenciandas(os) em aulas teóricas e experimentais, em reuniões de grupos de pesquisas, dentre outros contextos pertinentes

  9. Resultados e discussão • Categorias e subcategorias estabelecidas Razão instrumental O slogan e a sociedade do espetáculo Relações CTSA: dimensão ética e razão emancipatória Questões curriculares Formação docente

  10. Resultados e discussão • O slogan e a sociedade do espetáculo - Como destacado por Debord (1997), toda sociedade nas quais imperam as atuais condições de produção, a vida (ou o que deveria ser projeto verdadeiro desta) ocorre como uma imensa e intensa acumulação de espetáculos, ou seja, um conjunto cada vez maior de representações, pois “o espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens” (p.14) - Então, para se constituir em algo merecedor de atenção, há que ser percebido, quase que exclusivamente por meio de mídias que promovam grande e intensa repercussão. Este recado já é percebido, em seus variados formatos, pelas(os) estudantes do primeiro ao último ano do curso, não exceptuando as(os) suas(seus) professoras(es) e coordenadora

  11. Resultados e discussão • O slogan e a sociedade do espetáculo Eu acho que tentar realmente ... vocês que estão trabalhando mais com isso, tentar conscientizar o pessoal, através de campanhas, através de palestras, como vocês têm feito. (...) Acho que, no final, quando você faz essas coisas, você está ali,você está no palco, nossa!!! O pessoal já se empolga. (Coordenadora da licenciatura) Tipo, cada pessoa tem seu topo. Ou uma fama. (..) E não tem topo, se um acha que ter três pós-doc pra mim é o meu topo, então, beleza, você vai fazer o que você acha, sei-lá. (licencianda L, 1ºano) Mais artigo dá o prazer, dá prestígio!! É, onde seu nome aparece, né? É quanto mais seu nome aparece... (licenciando E, 3ºano) Quanto mais tiver no seuLattes... Melhor você é. Assim, uma das atividades que dá mais dinheiro... é a parte ambiental, né? (licencianda T, 3ºano) Adesão Crítica

  12. Resultados e discussão • Questões curriculares - A resistência ao entorpecimento, e mesmo a sua aceitação, são dolorosos. Se o sono restaurar o estado de semiconsciência e permitir ao sujeito a sua recolocação na trajetória curricular padrão, então, há uma grande possibilidade de que vença o ritual de formação característico da área da Química. O ideal da educação pela dureza prevalece, na qual se supervaloriza a capacidade de suportar o desconforto, a dor. Adorno (1994) nos adverte para o fato de que “aquele que é duro contra si mesmo adquire o direto de sê-lo contra os demais e se vinga da dor que não teve a liberdade de demonstrar, que precisou reprimir”(p.39). Repreensão parece ser a palavra de ordem, quando, pautado em uma razão dita nobre ou legitima um sujeito lança mão de quaisquer meios para alcançar os objetivos, inclusive autoritários Também, nem é falta de vontade, porque não tem tempo. Seu tempo é tão restrito que você prefere dormir... (licencianda T, 3º ano)

  13. Resultados e discussão • Formação docente - Historicamente, o professor sempre possuiu uma imagem pejorativa, pois era rotulado como alguém que se afastava da esfera prática ou material, ou seja, vivia no plano das idéias. Aqui, se verifica o inverso, a pesquisa é o elemento formador, Bildung, o mais valorizado, que é a idéia que será aplicada, patentiada, publicizada, “Lattescizada” - A este respeito, Adorno (1995) destaca a transformação estrutural do docente universitário atual, que se converte em um vendedor de conhecimentos. A docência e seu processo formativo são então menosprezados, pois, nem no plano das idéias, hoje, esta área parece habitar, há um vazio. As(Os) licenciadas(os) só são valorizados quando enfrentam processos seletivos que discriminam, atestam o seu conhecimento em química

  14. Resultados e discussão • Formação docente Eu acho o diferencial do nosso curso, a carga mesmo, depois eu vou mostrar o caderninho pra vocês, inclusive dar algumas explicações. Se você olhar outros cursos, tem até a dissertação da A. C., que mostra a, a situação dos cursos de química, nas estaduais e federais. Nosso curso é voltado para a formação de professor, nossa preocupação realmente é formar um bom professor. Então, nós temos enfim, felizmente ou infelizmente, não sei te dizer, mas, por exemplo, no último exame da pós-graduação a maioria dos alunos aprovados e com notas muito boas foram os alunos licenciatura. Eles dizem que os bacharéis dizem, e eles ficam preocupados, que os bacharéis ficam dizendo que eles não têmformação em química, que a formação deles em química éruim, mas eles têm, tiveram notas melhores e desempenhosexcelentes em outras unidades na USP, em Araraquara. (Coordenadora da licenciatura)

  15. Resultados e discussão • Formação docente - Neste contexto, este professor de química em formação carece de uma identidade que o qualifique como profissional. Como também destacado por Adorno (1996), explodem os sintomas da crise de uma formação que, atualmente, levam, quase que exclusivamente, à semiformação (Halbbildung) Os sintomas de colapso da formação cultural que se fazem observar por toda parte, mesmo no estrato das pessoas cultas, não se esgotam com as insuficiências do sistema e dos métodos da educação, sob a crítica de sucessivas gerações. Reformas pedagógicas isoladas, indispensáveis, não trazem contribuições substanciais. Poderiam até, em certas ocasiões, reforçar a crise, porque abrandam as necessárias exigências a serem feitas aos que devem ser educados e porque revelam uma inocente despreocupação frente ao poder que a realidade extrapedagógica exerce sobre eles (...)

  16. Considerações finais • A dimensão ambiental parece não caber às(aos) licenciandas(os), pois estas(es) não possuem o reconhecimento e valorização de sua profissão. No interior deste curso, a pesquisa parece ser o elemento formador por excelência, especificamente nas áreas consideradas duras. A maximização da produção assume um papel de destaque, pois o conhecimento converte-se em patentes ou artigos, de preferência de grande impacto, que põem em evidência aqueles que têm mais produtos, como também colocam na berlinda os pesquisadores que não os possuem em um número tido como satisfatório • Este mecanismo de mercantilização do trabalho docente e discente, inebriante, vicioso e altamente competitivo, é imediatamente entendido já nos primeiros meses do curso de licenciatura em Química. Ressalta-se que, muito facilmente, os competidores se tornam em inimigos a serem combatidos. Claro está que tal modelo produtivo e formativo não toca apenas àqueles que pertencem ao grupo investigado, mas, para estes sujeitos, os modi operandi têm um grande peso e uma forte tradição

  17. Considerações finais • Há lampejos que indicam um processo formativo capaz de gerar a crítica e a emancipação, em um movimento de resistência àquilo que se coloca na semiformação. As(os) licenciandas(os), em alguns momentos, têm a capacidade de perceber que falta algo, mas que nem sempre o curso, por si só, pode e deve dar conta. Entretanto, nesta busca pela melhoria, tanto as(os) licenciandas(os) quanto a coordenadora reclamam uma modificação do currículo, pois acreditam que o curso necessita de reformulação. Para isso, solicitam a inclusão de mais disciplinas do grupo técnico-conceitual químico • As reflexões acerca da incorporação da dimensão ambiental à formação docente emancipatória – para além dos princípios da emergente Química Verde – apontam para a importância de se repensar coletivamente, analisar criticamente a literatura e documentos curriculares, por meio da discussão das complexas problemáticas socioambientais atuais e da apropriação de uma visão epistemológica contemporânea com relação à produção do conhecimento e empreendimento tecnocientífico

  18. Considerações finais • Porém, qual é o real potencial de transformação de uma nova filosofia voltada a práticas ambientalmente corretas (Química Verde) para o curso de licenciatura em Química? Em que medida a dimensão ambiental extrapola o slogan formativo? Como evitar a semiformação de professoras(es) de Química, saindo da denúncia fácil e simplificadora de que ela é um produto da racionalidade técnica e cientificista? Quais caminhos construir? A mim, parece mais produtivo um processo de ambientalização curricular ou construção de uma racionalidade alternativa que nasça no interior do curso, que pode e deve ocorrer lenta e inexoravelmente

  19. Obrigada

  20. Referências ACES Network. Ambientalización Curricular de los Estudios Superiores. ALFA Programme: European Union, 2003. Disponível em: http://insma.udg.es/ambientalitzacio/web_alfastinas/angles/a_index.htm ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar. 1986. ALVES-MAZZOTTI, A.J.F.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 2001. ANASTAS, P.T.; WARNER, J.C. Green Chemistry: theory and practice. New York: Oxford University Press. 1998. AULER, D.; DELIZOICOV, D. Educação CTS: articulação entre pressupostos do educador Paulo Freire e referenciais ligados ao movimento CTS. Disponível em: http://www.ige.unicamp.br/gapi/Auler%20Delizoicov %201.pdf. Acesso em Dez. 2007. BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar. 2001. BECK, U. Risk Society: towards a new modernity. London: Sage Publications Ltd, 1992. BERNSTEIN, B. A Estruturação do Discurso Pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis: Vozes, 1996. BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. BÖSCHEN, S.; LENOIR, D.; SCHERINGER, M. Sustainable chemistry: starting points and prospects. Naturwissenschaften, v.90, p.93-102, 2003. BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Unesp, 2003. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais. Brasília, MEC/SEF, 1998. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Ciências Matemáticas e da Natureza e suas Tecnologias. Brasília, MEC/SEMTEC, 1999. 4v. BRASIL. Parecer CNE/CES 1.303 de 4 de dezembro de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 de dezembro de 2001. Seção 1, p.25. 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES1303.pdf Acesso em Dez. 2007. BRASIL. Resolução CNE/CP 2 de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciaturas, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 de março de 2002. Seção 1, p.9. 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES08-2002.pdf. Acesso em Dez. 2007.

  21. Referências BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Guanabara. 1987. CACHAPUZ, A.; GIL-PEREZ, D.; CARVALHO, A.M.P.; PRAIA, J.; VILCHES, A. (Org.) A necessária renovação do ensino das Ciências. São Paulo: Cortez, 2005. CENTRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL. Universidade de São Paulo. 2006. Disponível no endereço eletrônico: http://www.cdcc.usp.br/historico.html. Acesso em: Abr. 2008. CHASSOT, A. Ensino de Ciências na segunda metade do século da tecnologia. In: LOPES, A.C.; MACEDO, E. Currículo de Ciências em debate. Campinas: Papirus, 2004. p. 13-44. CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2001. CORIO, P.; CASSIO, F.L. Preparação de biodiesel. Disponível em http://quimicaverde.iq.usp.br/materiais/IIEVQV/Biodiesel_Corio.pdf. Acesso em Março, 2008. CORREA, A.G.; ZUIN, V.G. Introdução à Química Verde. In: CORREA, A.; ZUIN, V.G. Química Verde: fundamentos e aplicações. São Carlos: EDUFSCar (no prelo) 2008. DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro:Contraponto, 1992. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. DEMO, P., Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 2000. ECHEVERRÍA, A.R.; BENITE, A.M.C.; SOARES, M.H.F.B. A pesquisa na formação inicial de professores de Química: a experiência do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás. Disponível em https://sec.sbq.org.br/cdrom/30ra/workshops/Workshop1.pdf. Acesso em Abr. 2008. FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. _____. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREITAS, D.; ZUIN, V.G.; PAVESI, A. A inserção da dimensão ambiental na formação de professores. Em: ABRAMOWICZ, A.; PASSOS, C.L.B.; OLIVEIRA, R.M.A. (Org.). Desafios e Perspectivas das práticas e dos processos educativos. São Carlos: Pedro e João, 2007, p. 135-160. GALIAZZI, M.C.; MORAES R. Educação pela pesquisa como modo, tempo e espaço de qualificação da formação de professores de ciências. ciência & educação,v.8, n.2, p.237-252, 2002.

  22. Referências GALIAZZI, M.C. Educar pela Pesquisa: ambiente de formação de professores de Ciências. Ijuí: Unijuí, 2003. GATTI, B. A. Grupo focal na psquisa em Ciências Sociais e Humanas. Brasília:Líber Livro, 2005. GONÇALVES, F.P; MARQUES, C.A.; DELIZOICOV, D. O desenvolvimento profissional dos formadores de professores de Química: contribuições epistemológicas. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. v.7, n. 3. Disponível em http://www.fae.ufmg.br/abrapec /revistas/V7N3/v7n3a4.pdf . Acesso em Jan. 2008. GRAEDEL, T.E. Green chemistry as systems science. Pure and Applied Chemistry, v.73, n.8, p.1243-1246, 2001. JUNYENT, M.; GELI, A.M.; ARBAT, E. (Eds.) Ambientalización curricular de los estudios superiores: Proceso de Caracterización de la Ambientalización Curricular de los Estudios Superiores 2. Girona: Universitat de Girona-Red ACES, 2003. LENARDÃO, E.J.; FREITAG, R.A.; DABDOUB, M.J.; BATISTA, A.C.F.; SILVEIRA, C. C. Green Chemistry: os 12 princípios da Química Verde e sua inserção nas atividades de ensino e pesquisa”, Quimíca Nova, v.26, p.123-129, 2003. LOPES, A.C.; MACEDO, E. Currículo de Ciências em debate. Campinas: Papirus, 2004. LOPES, A.C. Currículo e epistemologia. Ijuí: Unijuí, 2007. MACEDO, E. Currículo: Política, Cultura e Poder. Currículo sem Fronteiras, v.6, n.2, p.98-113, 2006. MALDANER, O.A. A formação inicial e continuada de professores de Química: professor/pesquisador. Ijuí: Unijuí, 2000. MALDANER, O.A.; ZANON, L. B. Situação de Estudo: uma organização de ensino que extrapola a formação disciplinar em ciências. In: Moraes, R.; Mancuso, R. (Org.) Educação em Ciências: Produção de Currículos e Formação de Professores. Ijuí: Unijuí, 2004, p. 43-64. MARCUSE, H. Tecnologia, Guerra e facismo. São Paulo: UNESP, 1999. MARQUES, C.A.; COELHO, J.C.; GONÇALVES, F.P.; LINDEMANN, R.H.; MELLO, L.C.; OLIVEIRA, P.R.S.; ZANPIRON, E.A. Visões de meio ambiente e suas implicações pedagógicas no ensino de química na escola média. Química Nova, v. 30, p. 2043-2052, 2007. MORAES, R.; MANCUSO, R. Educação em Ciências: produção de currículo e formação de professores. Ijuí: Unijuí, 2004.

  23. Referências MORAES, R.; MANCUSO, R. Educação em Ciências: produção de currículo e formação de professores. Ijuí: Unijuí, 2004. MOREIRA, A.F.B. O campo do currículo no Brasil: construção no contexto da ANPEd. Cadernos de Pesquisa, n. 117, p. 81-101, 2002. OLIVEIRA, H.T. & FREITAS, D. O contexto político-pedagógico e a construção de características para diagnosticar e implementar a ambientalização curricular nos cursos de graduação na Universidade Federal de São Carlos - Brasil In: Ambientalización Curricular de los estudios superiores. 2 - Proceso de caracterización de la Ambientalización Curricular de los Estudios Universitarios. Girona: Diversitas, 2003. OECD. The Programme for International Student Assessment.Disponível em: http://www.oecd.org/dataoecd/15/13/39725224.pdf. Acesso em Abr. 2008. PEREIRA, J.E.D.; ZEICHNER, K.M. A pesquisa na formação e no trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. REIS, P.; GALVÃO, C. Controvérsias sócio-científicas e prática pedagógica de jovens professores, Investigações em Ensino de Ciências, v.10, 2005. ROSA, M.I.P. Investigação e ensino: articulações e possibilidades na formação de professores de ciências. Ijuí: Unijuí, 2004. ROUANET, S.P. Teoria Crítica e Psicanálise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1886. RUPEA. Mapeamento da Educação Ambiental em Instituições Brasileiras de Educação Superior: elementos para políticas públicas. Brasília: Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. (Série Documentos Técnicos, 12). 2007. SADLER, T.D.; ZEIDLER, D.L. The morality of socioscientific issues: Construal and resolution of genetic engineering dilemmas. Science Education, v.88, p.4–27, 2004. SANTOS, B.S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003. SANTOS, V.M. A formação de formadores: que formação é essa? Revista de educação PUC-Campinas, n. 18, p. 61-64, 2005. SCHNETZLER, R.P. O Professor de Ciências: problemas e tendências de sua formação. In: _____.(org.). Ensino de Ciências: fundamentos e abordagens. Campinas: Ltda, 2000, p.12-41. STEINHÄUSER, K.G.; GREINER, P.; RITCHER, S.; PENNING, J.; ANGRICK, M. Sustainable chemistry: signal for innovation or only slogan? Environmental Science and Pollution Research International, v.11, n.5, p.281–283, 2004.

  24. Referências TÜRCKE, C. Sociedade da sensação. In. Ensaios frankfurtianos. Zuin et al. (Org.) São Paulo: Cortez, 2004. p.61-74. UFSCAR. Projeto pedagógico do curso de Pedagogia. São Carlos: UFSCar, 2004. UFSCAR. A licenciatura em Química - noturno. São Carlos: UFSCar, 2006. UFSCAR. A Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão. Disponível em: http://www.ufscar.br/aciepe/. Acesso em Abr. 2008. VYGOTSKY, L. S. A Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ZUIN, V.G.; FREITAS, D.; OLIVEIRA, H.T.; FRACACIO, R. Trabalho de projetos na formação inicial de professoras/es comprometidos/as com as questões ambientais: análise de uma experiência pedagógica em nível universitário. In: Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental, 5, Joinville. Resumos V Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental. MMA/MEC. 2006. ZUIN, V.G. Considerações sobre o desenvolvimento de metodologias analíticas verdes: técnicas modernas para o preparo de amostras. In: CORREA, A.G.; ZUIN, V.G. Química Verde: fundamentos e aplicações. São Carlos: EDUFSCar (no prelo) 2008. ZUIN, V.G.; FARIAS, C.R.; FREITAS, D. A ambientalização curricular na formação inicial de professores de Química: considerações sobre uma experiência brasileira. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. (submetido) 2008.

More Related