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EXORTACÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI DO SANTO PADRE BENTO XVI SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA

EXORTACÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI DO SANTO PADRE BENTO XVI SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA. A Palavra de Deus é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. A XII Ass. Geral do Sínodo em 2008 foi encontro com esta palavra.

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EXORTACÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI DO SANTO PADRE BENTO XVI SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA

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Presentation Transcript


  1. EXORTACÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI DO SANTO PADRE BENTO XVI SOBRE A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA

  2. A Palavra de Deus é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. • A XII Ass. Geral do Sínodo em 2008 foi encontro com esta palavra. • Na Exortação, Bento XVI dá a conhecer as riquezas do Sínodo. • O papa exalta a comunhão vivida no Sínodo a partir da Palavra. Introdução

  3. Exorta a todos a redescobrirem o encontro com o Verbo, com Jesus. • Diz: A Igreja precisa comunicar a alegria do encontro com a Palavra. • É preciso reabrir as pessoas à vida de Deus contida na Palavra divina. • A Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive de sua força. Introdução

  4. O mesmo acontece com a comunidade cristã, que nasce da Palavra. • Palavra contemplada na “Dei Verbum” como reveladora da Trindade. • O Sínodo veio aprofundar o estudo da DV nas perspectivas de hoje. • Palavra que só é entendida na escuta e acolhimento de nossa parte. Introdução

  5. Sínodo aberto a outras expressões cristãs, como um novo Pentecostes. • A constatação é de que existe um novo Pentecostes em caminho. • Foi dado um destaque ao Apóstolo Paulo pelo seu zelo pela Palavra. • Bento XVI quer que esta exortação influa eficazmente na vida da Igreja. Introdução

  6. Seja bem interpretada na liturgia, catequese e investigação científica. • Partes: • 1. Verbum Dei; • 2. Verbum in Ecclesia; • 3. Verbum Mundo. Introdução

  7. Deus Se dá a conhecer no diálogo com seu povo eleito. • No prólogo de João, Deus sempre existiu como Verbum, logos. • O Verbo estava junto de Deus, o Verbo era Deus e fez-Se carne. • Jesus, nascido de Maria, fez-Se consubstancial a nós, um de nós. I Parte: Verbum Dei

  8. A plenitude do anúncio se dá na encarnação, morte e ressurreição. • Por isto, a nossa religião não pode ser do “livro”, mas da Palavra. • Não é de palavra escrita e muda, mas do Verbo encarnado e vivo. • Uma Palavra que não pode ser separada da Tradição Apostólica. I Parte: Verbum Dei

  9. Os fiéis precisam ser mais bem formados para compreender a Palavra. • Assim compreender a unidade do plano divino e a centralidade de Jesus. • Tudo que existe foi querido por Deus e começou a existir por Ele. • Toda a criação nasce do Logos e traz o sinal da Razão criadora de Deus. I Parte: Verbum Dei

  10. Cada criatura é palavra de Deus, porque proclama Deus na existência. • A realidade nasce da Palavra, tendo como movente a salvação. • O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, homem e mulher. • Por lei natural, ele tem o dom da razão, da liberdade e da consciência. I Parte: Verbum Dei

  11. Aí está fundada a sua capacidade de realizar o bem e evitar o mal. • A palavra foi anunciada no passado pelos profetas. Agora, por Jesus. • A encarnação do Verbo é uma novidade inaudita e inconcebível por nós. • É a Palavra divina que se exprime claramente em palavras humanas. I Parte: Verbum Dei

  12. É o Logos divino que Se dá a nós e comunica-nos a Palavra divina. • Jesus se manifesta a nós como a Palavra da Nova e Eterna Aliança. • Tudo na vida de Jesus Cristo aconteceu “segundo as Escrituras”. • No Mistério Pascal de Jesus realizam-se as palavras da Escritura. I Parte: Verbum Dei

  13. A vitória de Cristo sobre a morte é por força da Palavra de Deus. • Jesus é a harmonia e o centro da criação e da história do mundo. • Ele é o primeiro e o último, o Autor e sua própria obra criada. • A especificidade do cristianismo é Jesus Cristo, ápice da Revelação. I Parte: Verbum Dei

  14. O valor da Palavra de Deus supõe a nossa fé na ação do Espírito Santo. • Existem também as revelações privadas que ajudam na vivência da fé. • Uma aprovação delas pela Igreja significa que não têm nada contra a fé. • São revelações que ajudam na fé, mas não é obrigatório fazer uso delas. I Parte: Verbum Dei

  15. Não é possível compreender autenticamente a Palavra sem o Esp. Santo. • Irineu de Leão diz que Jesus e o Esp. Santo são “as duas mãos do Pai”. • Existe profunda ligação entre Esp. Santo, Tradição e Sagrada Escritura. • A Tradição tem origem apostólica e progride por ação do Espírito Santo. I Parte: Verbum Dei

  16. É a Tradição que nos faz compreender a SE como Palavra de Deus. • O Verbo de Deus se fez “carne”, e a Palavra de Deus se fez “livro”. • Com isto, a revelação da SE na Tradição se torna regra suprema de fé. • Jesus nasce do seio de Maria fazendo-se carne por obra do Esp. Santo. I Parte: Verbum Dei

  17. Também a SE nasce do seio da Igreja como Palavra escrita do Espírito. • Assim, a sua interpretação deve ser feita no mesmo Espírito Santo. • Perdendo a consciência da inspiração, a SE não passa de curiosidade. • Toda a Escritura é divinamente inspirada e, por isto, ensina a verdade. I Parte: Verbum Dei

  18. A verdade deve ser aprofundada para ajudar na vida espiritual dos fiéis. • A origem da Revelação é Deus Pai, em Jesus, por obra do Esp. Santo. • Todas as promessas de Deus se tornam realidade e “sim” em Jesus Cristo. I Parte: Verbum Dei

  19. A resposta do homem a Deus que fala • Deus faz Aliança com o povo, tendo-o como destinatário da Palavra. • Ele fez de nós habilitados para escutar e responder aos apelos da Palavra. • Deus fala e intervém na história a favor dos homens e das mulheres. I Parte: Verbum Dei

  20. Por isto, a Palavra nos capacita para o diálogo com os problemas. • São Boaventura: “O fruto da SE é a plenitude da felicidade eterna”. • A Deus que se revela devemos uma obediência de fé livre e consciente. • À Revelação devemos abrir a mente e o coração numa atitude de fé. I Parte: Verbum Dei

  21. “A fé vem da pregação e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10, 17). • Pecado é não escuta da Palavra, é ruptura da Aliança e fechar-se a Deus. • A obediência à Palavra reconstitui a Aliança e abertura para a salvação. • O Sínodo foi para renovar a fé da Igreja na Palavra de Deus. I Parte: Verbum Dei

  22. Para isto, olha para o “sim” profético da Virgem Maria. • Foi uma fé obediente e totalmente disponível à vontade de Deus. • Maria foi sempre dócil à escuta da Palavra divina. • Os estudiosos são exortados à relação da mariologia e teologia da Palavra. I Parte: Verbum Dei

  23. Maria é símbolo da abertura para Deus através da Palavra. • Ela tinha familiaridade com a Palavra como vemos no canto do Magnificat. • O Magnificat é o retrato de sua alma, tecido de textos da Escritura. • As palavras de Maria nascem da Palavra de Deus e a encarna. I Parte: Verbum Dei

  24. Na ação pastoral precisamos aprender o ser de Maria. • O que aconteceu com Maria, pode acontecer agora com cada um de nós. I Parte: Verbum Dei

  25. A hermenêutica da Sagrada Escritura na Igreja • A autêntica interpretação da Palavra só pode ser feita na fé eclesial. • Boaventura: “É impossível conhecer a Palavra sem a fé infusa de Cristo”. • S. Tomás: “A letra do Evangelho mata se faltar a graça interior da fé que cura”. I Parte: Verbum Dei

  26. O lugar originário de interpretação da SE é a vida da Igreja. • A SE deve ser lida e interpretada com o mesmo Espírito que foi escrita. • Nenhuma profecia da SE é de interpretação particular, sem a comunidade. • A comunidade cristã é a Igreja e a hermenêutica brota da vida eclesial. I Parte: Verbum Dei

  27. A autêntica interpretação tem que estar em harmonia com a fé da Igreja. • A escuta da Palavra de Deus incrementa a comunhão eclesial na fé. • Cresceu o estudo da SE nos últimos decênios, unindo exegese e teologia. • Estudo que não pode abdicar-se do fato histórico e da pesquisa profunda. I Parte: Verbum Dei

  28. Não pode haver separação entre o humano e o divino, o científico e a fé. • O Vaticano II fala do estudo do gênero literário e da contextualização. • Deve ser levada em conta a unidade de toda a Escritura: exegese canônica. • Ter presente a tradição viva da Igreja e a analogia da fé. I Parte: Verbum Dei

  29. A interpretação não pode analisar só o passado sem levar em conta o todo. • Evitar uma hermenêutica secularizada eliminando Deus do contexto. • Interpretação que nega a instituição da Eucaristia e a ressurreição de Cristo. • Isto é negar o ingresso da presença Divina na história dos povos. I Parte: Verbum Dei

  30. Onde a exegese não é teológica, a Sagrada Escritura não pode ser a alma da teologia. • Não esquecer a dimensão filosófica na interpretação dos textos. • Na interpretação deve haver harmonia entre a fé e a razão. • Evitar o fideísmo fundamentalista que impede o sentido último da vida. I Parte: Verbum Dei

  31. Levar em conta uma renovada escuta dos Padres da Igreja. • Uma reta interpretação não separa sentido literal do sentido espiritual. • Todo método histórico-crítico de exegese tem que levar à realidade da fé. • Por isto, os textos têm que ser lidos sob o influxo do Espírito Santo. I Parte: Verbum Dei

  32. Não podemos nos ater na letra, mas também num processo de vida. • O texto tem que estar no contexto, na totalidade da Escritura. • São Paulo diz que a letra mata e o Espírito vivifica (II Cor 3,6). • O Espírito é vida e leva em conta a liberdade das pessoas. I Parte: Verbum Dei

  33. O Espírito é Cristo, e Cristo é o Senhor que nos indica a estrada. • Toda a Escritura constitui um livro único, e este livro é Cristo. • É a pessoa de Jesus que dá unidade a todas as Escrituras na única Palavra. • A unidade interna é critério para uma correta hermenêutica da fé. I Parte: Verbum Dei

  34. Esta unidade é a continuidade entre AT e NT, no cumprimento e superação. • Os cristãos lêem o AT à luz de Cristo morto e ressuscitado. • Jesus reafirma o valor teológico da Revelação no Antigo Testamento. • O Novo Testamento também dever ser lido à luz do Antigo Testamento. I Parte: Verbum Dei

  35. Santo Agostinho: O NT está oculto no AT, e o AT está patente no NT. • O que o AT anuncia de forma oculta, o NT proclama como presente. • O AT é profecia do NT, e este é o melhor intérprete daquele. • A relação dos testamentos está radicada na história de altos de baixos. I Parte: Verbum Dei

  36. A interpretação deve ser feita no contexto histórico-literário e cristão. • Existe vínculo peculiar entre cristãos e judeus, na dimensão de irmãos. • S. Paulo: Os cristãos tenham uma atitude de respeito e estima pelos judeus. • Hoje há uma profunda busca de diálogo dos cristãos com os judeus. I Parte: Verbum Dei

  37. Na interpretação temos que evitar o fundamentalismo subjetivista/arbitrário. • Senão é trair o sentido literal com o espiritual, caindo na instrumentalização. • O fundamentalismo incapacita para aceitar a verdade da Encarnação. • Não podemos ignorar na Palavra de Deus a mediação humana. I Parte: Verbum Dei

  38. A interpretação depende da relação entre Pastores, exegetas e teólogos. • A centralidade da Palavra de Deus ajuda no diálogo ecumênico e na unidade. • Temos um caminho a percorrer na escuta da Palavra para a unidade da fé. • O estudo da SE deve ser a alma da teologia: Tradição, SE e Magistério. I Parte: Verbum Dei

  39. Levar em conta os Santos, na escuta, na leitura e na meditação assídua. • Antão, Basílio, Bento, Francisco de Assis, Clara, Domingos de Gusmão. • Tereza de Ávila, Tereza do Menino Jesus, Inácio, João Bosco, Cura D´Ars. • A santidade na Igreja constitui uma hermenêutica da Palavra de Deus. I Parte: Verbum Dei

  40. Pela Palavra os filhos de Deus são acolhidos e formam a Igreja. • Na fé os cristãos formam uma relação vital baseada na Palavra vivida. • A Igreja é comunidade que escuta e anuncia a Palavra de Deus. • Ela é o âmbito onde os cristãos, pela Palavra, se tornam filhos de Deus. II Parte: Verbum in Ecclesia

  41. Liturgia, lugar privilegiado da Palavra de Deus • A Igreja é a Casa da Palavra que dá atenção à Liturgia sagrada. • Deus fala ao povo quando é lida na Igreja a Sagrada Escritura. • É importante o Ano Litúrgico onde a Palavra é distribuída durante o tempo. II Parte: Verbum in Ecclesia

  42. Os gestos e as palavras acontecem na celebração dos sacramentos. • Há uma unidade íntima entre Palavra de Deus e Celebração Eucarística. • É invocando a Palavra que Moisés alimenta o povo com maná no deserto. • Os discípulos de Emaús só entenderam a Palavra no partir do pão. II Parte: Verbum in Ecclesia

  43. Existe uma sacramentalidade da Palavra que vem da Encarnação do Verbo. • O Verbo de Deus entra no tempo e no espaço e se torna um de nós. • Cristo está presente no pão e no vinho, mas também na Palavra proclamada. • Destacamos o Lecionário litúrgico, dando harmonia nas leituras da Palavra. II Parte: Verbum in Ecclesia

  44. Os leitores devem ter uma adequada formação. Não ler, mas proclamar. • As homilias sejam feitas com qualidade, atualizando a Palavra ouvida. • Homilias que levem à compreensão do mistério que está sendo celebrado. • Os pregadores tenham familiaridade/contato assíduo com os textos sagrados. II Parte: Verbum in Ecclesia

  45. É importante um Diretório sobre homilias para ajudar os pregadores. • A pregação deve ser acompanhada pelo testemunho de vida concreta. • A Palavra de Deus é fonte de reconciliação, conforto, amparo e cura. • A Liturgia das Horas é sacerdotal porque Deus nos fala por sua Palavra. II Parte: Verbum in Ecclesia

  46. A oração cria nos fiéis familiaridade com a Palavra de Deus. • Devem ser incentivadas nas comunidades cristãs as Celebrações da Palavra. • Aproveitar também a Palavra nas expressões da piedade popular. • É importante o silêncio para a escuta atenta e acolhida da Palavra de Deus. II Parte: Verbum in Ecclesia

  47. É preciso valorizar também a solenidade do Evangeliário na celebração. • Levar em conta a acústica e a eloquência do espaço sagrado para a leitura. • O Ambão esteja em lugar bem visível e em harmonia estética com o altar. • Na igreja haja um lugar de honra e visível para colocar a Palavra de Deus. II Parte: Verbum in Ecclesia

  48. Leituras e Salmo Responsorial nunca podem ser substituídos na celebração. • Deve ser valorizado o canto nos momentos litúrgicos com base na Palavra. • Dar aos cegos e surdos instrumentos de contato com a Palavra de Deus. II Parte: Verbum in Ecclesia

  49. A Palavra de Deus na vida eclesial • Pela leitura orante da Palavra, os fiéis tenham encontro pessoal com Jesus. • É preciso conhecer a Escritura para crescer no amor de Jesus Cristo. • João Paulo II: A medida alta da vida cristã ordinária é a escuta da Palavra. II Parte: Verbum in Ecclesia

  50. Colocar a Palavra de Deus no centro da vida pastoral das paróquias. • Assim evitar a proliferação de seitas que deformam e instrumentalizam a SE. • Promover nas comunidades a formação, oração e conhecimento da bíblia. • A catequese deve ser impregnada de pensamento, espírito e atitudes bíblicas. II Parte: Verbum in Ecclesia

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