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PENTECOSTALISMO CLÁSSICO E NEOPENTECOSTALISMO: TENSÕES E CONFLUÊNCIAS

PENTECOSTALISMO CLÁSSICO E NEOPENTECOSTALISMO: TENSÕES E CONFLUÊNCIAS. INTRODUÇÃO A dicotomia entre o refletir e o sentir DESENVOLVIMENTO Origem do Pentecostalismo Histórico do Movimento Pentecostal Movimento Pentecostal no Brasil Bases da Teologia Pentecostal Clássica

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PENTECOSTALISMO CLÁSSICO E NEOPENTECOSTALISMO: TENSÕES E CONFLUÊNCIAS

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Presentation Transcript


  1. PENTECOSTALISMO CLÁSSICO E NEOPENTECOSTALISMO: TENSÕES E CONFLUÊNCIAS

  2. INTRODUÇÃO A dicotomia entre o refletir e o sentir DESENVOLVIMENTO Origem do Pentecostalismo Histórico do Movimento Pentecostal Movimento Pentecostal no Brasil Bases da Teologia Pentecostal Clássica Não é Pentecostal Clássico Tipos de Pentecostalismo Teologia Neopentecostal: uma abordagem crítica Confluências e Tensões das formas clássica e neo CONCLUSÃO

  3. “Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?  ‘Quem primeiro lhe deupara que ele o recompense?’ Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.” Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo 11, versos 33 a 36.

  4. Evento/Movimento Data/Período Contribuição Dia de Pentecostes e Relato de Atos Séc. I – Era Cristã Primeiro Sinal e sua repetição na igreja primitiva • ORIGEM DO PENTECOSTALISMO “Avivamento é uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de Sua santa presença e é surpreendida por ela.” John Stott, teólogo inglês

  5. Evento/Movimento Data/Período Contribuição Montano Séc. II – Era Cristã Línguas estranhas, revelação e profecias Tertuliano, Orígenes e Irineu Séc. III – Era Cristã Citações em seus escritos Pacómio e Agostinho de Hipona Séc. IV – Era Cristã Manifestação de línguas e crença na atualidade do sinal Valdenses Séc. XII – Era Cristã Falavam em línguas desconhecidas Girolama Savanarola Séc. XV – Era Cristã Visões e profecia • HISTÓRICO DO PENTECOSTALISMO

  6. Evento/Movimento Data/Período Contribuição Martinho Lutero Séc. XV – Era Cristã Línguas estranhas Pietismo Séc. XVII e XVIII – Era Cristã Glossolalia Moody, Torrey, Simpson, Murray, Gordon, Meyer e Finney Séc. XIX – Era Cristã Ensino acerca do Batismo no Espírito santo diferente da conversão Charles Parham e William Seymour Séc. XX – Era Cristã Avivamento da Rua Azusa Charles Parham Sistematização da Doutrina do Batismo no Espírito Santo Donald Gee e Myer Pearlman Sistematização da Doutrina Pentecostal

  7. MOVIMENTO PENTECOSTAL NO BRASIL – AS 3 ONDAS • Pentecostalismo Clássico: Surge em 1910 e 1911, com ênfase na doutrina da salvação e no Batismo no Espírito Santo, tendo como principais representantes a Assembléia de Deus e a Congregação Cristã do Brasil. • Deuteropentecostalismo: Surge nas décadas de 50 e 60, com ênfase na cura divina e expulsão de demônios, tem como representantes a Igreja Deus é Amor, Igreja Pentecostal O Brasil para Cristo, Igreja do Evangelho Quadrangular e a Casa da Bênção. • Neopentecostalismo: Surge na década de 70, enfatizando a prosperidade financeira, a cura divina e exorcismos, representado pela Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja Renascer em Cristo, Igreja Sara Nossa Terra.

  8. BASES DA TEOLOGIA PENTECOSTAL CLÁSSICA • O Batismo no Espírito Santo, com a evidência física-inicial do falar em novas línguas • A contemporaneidade dos dons espirituais • A Bíblia como única regra de fé e prática • Conclamação ao arrependimento dos pecados • Pregação da iminente volta de Cristo • Obediência a Grande Comissão • Valorização de uma liturgia participativa, mas ordenada • Ênfase do sacerdócio universal dos cristãos • Incentivo no ensino das Escrituras Sagradas • Primado de uma teologia ortodoxa • Cultivo do fruto do Espírito

  9. PENSADORES DA TEOLOGIA PENTECOSTAL CLÁSSICA Myer Pearlman Donald Gee Gordon Fee Lawrence Olson Stanley M. Horton

  10. NÃO É PENTECOSTAL CLÁSSICO • Aquele que adere a modismos teológicos, litúrgicos e ministeriais • Aquele que adere ao liberalismo teológico ou neo-ortodoxo • Aquele que valoriza um “evangelho” triunfalista, antropocêntrico, empirista e legalista • Aquele que prega um antiintelectualismo • Aquele que é tradicionalista • Aquele que faz o culto–show

  11. TIPOS DE NEOPENTECOSTALISMOS • “NEOPENTECOSTALISMO” CATÓLICO • 1. Renovação Carismática em 1966 nos Estados Unidos • 2. Surge com padres católicos e influência de uma mulher anglicana (evangélica) • 3. Controle com mãos férreas pela Cúria Romana • 4. Distinção deste pentecostalismo: • fidelidade ao papa; • centralidade de Maria (afeição muito mais especial a Maria do que no catolicismo tradicional); • respeito a hierarquia da Igreja Romana.

  12. “NEOPENTECOSTALISMO” CATÓLICO

  13. NEOPENTECOSTALISMO EVANGÉLICO • Cada igreja possui suas peculiaridades e ênfases, algumas mantiveram as doutrinas cristãs, outras enfatizaram aspectos materialistas e/ou místicos • Nasce na década de 70, tendo como principais representantes a IURD e a Internacional da Graça • Edir Macedo e Romildo Riberio Soares (R. R. Soares) se congregavam na Igreja Nova Vida, pastoreada pelo Pr. McAlister, que enfatizava a salvação e os dízimos e ofertas • Ambos saíram para fundar a IURD, mas tempos depois, R.R. Soares (cunhado de Edir Macedo) sai para fundar a Internacional da Graça

  14. NEOPENTECOSTALISMO EVANGÉLICO • Estevam Hernandes e esposa fundam a Igreja Renascer em Cristo • Jorge Tadeu funda a Igreja Cristã Maná • Robson Rodovalho funda a Igreja Sara Nossa Terra • Igrejas Tradicionais Batistas e Presbiterianas declaram-se renovadas, após a experiência pentecostal

  15. TEOLOGIA NEOPENTECOSTAL: UMA ABORDAGEM CRÍTICA DOS DESCAMINHOS BÍBLICO-TEOLÓGICOS 1. Hermenêutica bíblica • Eixo hermenêutico pneumatológico e não escriturístico-cristológico • Leitura bíblica atomizada, fragmentária, ou seja, de versículos isolados sem considerar o contexto • Ênfase na interpretação alegórica do texto bíblico • A Bíblia não é a norma de fé e prática, ela apenas subsidia as práticas do grupo • A dificuldade em distinguir a ação do Espírito e a psiquê humana – intuição e revelação • A experiência interpreta a Bíblia e não o contrário • O uso da “rhema” como ordem profética – confissão positiva

  16. 2. Cristologia Neopentecostal • A salvação é identificada como sendo a libertação das dificuldades financeiras em nível individual • A morte física de Cristo não produz salvação, mas sua morte espiritual • Ensinam que Jesus se fez pecado • Por enfatizarem nas pregações as passagens veterotestamentárias, esquecem de falar da obra de Jesus • Cristo e alguns cristãos neopentecostais estão no mesmo nível • Quem é Jesus para alguns neopentecostais? “Um cara muito pirado, não morreu, apenas deu um tempo.” Bispa Sônia Hernandes – Igreja Renascer em Cristo • Cristo se submete às instituições, àqueles que sabem como resolver seu problema

  17. PRINCIPAIS HERMENEUTAS NEOPENTECOSTAIS Kenneth Hagin Valnice Milhomens Kennneth Copeland Jorge Tadeu Kenneth Hagin Jr. Benny Hinn

  18. 3. Eclesiologia Neopentecostal • Clericalismo demasisado (apostolado) • A igreja é um lugar, não pessoas • Visão empresarial e marketeira da instituição • Ênfase do nome da igreja não em Jesus

  19. 4. Liturgia Neopentecostal • Ênfase na batalha espiritual – em especial na maldição hereditária • Adoção de símbolos • Presença de elementos judaizantes • Primado pelas práticas exorcistas, prosperidade material e cura divina, através de campanhas específicas • Culto não como forma de adoração, mas como forma de manipulação do poder de Deus (magia)

  20. HIBRIDISMO RELIGIOSO OU SINCRETISMO

  21. CONFLUÊNCIAS EXISTENTES NO PENTECOSTALISMO • O antiecumenismo declarado • Lideranças fortes e carismáticas • Estímulo sistemático da expressão emocional • A pregação da cura divina • O uso dos meios de comunicação de massa (atualmente, em especial, a TV) • A participação na política partidária (atualmente de forma muito mais planejada e direcionada) • As atividades assistenciais e culturais, que ajudam a fortalecer a imagem pública da instituição

  22. TENSÕES ENTRE PENTECOSTALISMO CLÁSSICO E NEOPENTECOSTALISMO • A teologia da guerra espiritual – a personificação de todo tipo de negatividade na figura do demônio • Visão dualista da realidade – os seguidores de Deus e os seguidores do Demônio • A pregação explícita da Teologia da Prosperidade – considera a riqueza a prova externa da bênção de Deus na vida dos fiéis • Uma escatologia intra-mundana – retribuição e salvação imediatas, em oposição a vindoura após a morte no céu • A Teologia da Posse – possibilidade do homem exigir algo de Deus, pois Ele só quer o melhor para seus filhos • A liberalização dos costumes e da “espiritualidade” –adequação à cultura de consumo

  23. TENSÕES ENTRE PENTECOSTALISMO CLÁSSICO E NEOPENTECOSTALISMO • Emprego sistemático da racionalidade administrativa na organização interna das igrejas – preocupação mercadológica e de marketing na atuação social, igrejas-empresas • Uma mentalidade não conformista – atitude agressiva em relação à realidade, que apela ao empreendedorismo e incita as pessoas a correrem riscos na luta pelo sucesso • A apropriação de símbolos do catolicismo popular – estratégia de expansão e consolidação • Na verdade, as diferenças entre o pentecostalismo clássico e o neopentecostalismo são de ordem teológica, comportamentais e sociais.

  24. CONCLUSÃO “Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos por sua manifestação e por seu reino, eu o exorto solenemente. Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmossegundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.” Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional, 2ª carta do apóstolo Paulo a Timóteo, capítulo 4, versos 1 a 5.

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