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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO. Prof. Enf. Hygor Elias. LINHA DO TEMPO. 1973 – erradicação da varíola no Brasil e criação do PNI 1975 – instituído o Serviço Nacional de Vigilância Epidemiológica – Lei 6259 de 30/10/1975 – NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

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  1. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

  2. LINHA DO TEMPO • 1973 – erradicação da varíola no Brasil e criação do PNI • 1975 – instituído o Serviço Nacional de Vigilância Epidemiológica – Lei 6259 de 30/10/1975 – NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA • 1977 – primeiro calendário básico e cartão de vacinas para menores de 1 ano.

  3. LINHA DO TEMPO 1989 – vacina contra hepatite B e erradicação da polio. 1992 – dupla ou tríplice viral 1993 – criação dos CRIEs 1999 – campanha de vacinação do idoso 2000 – último caso autóctone de sarampo. 2002 : DPT + Hib = Tetravalente 2006: VORH (rotavírus humano)

  4. LINHA DO TEMPO 2010: Pneumo 10 + Meningo C 2012 (ago): inicia-se a Pentavalente (DPT/HB+Hib) e VIP (vacina inativada contra poliomielite) 2013 (2°sem) : Tetraviral 2013/2014: Hepatite A 2014 (mar): HPV (11 a 13 anos) 2015 – 2017: Heptavalente (DTP/HB +Hib+MeningoC+VIP)

  5. CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO IMUNIDADE: estado de resistência associado à presença de anticorpos com ação específica sobre o microorganismo causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas toxinas. Pode ser: passiva ou ativa

  6. TIPOS DE IMUNIDADE PASSIVA NATURALMENTE ADQUIRIDA: transplacentária ou amamentação. PASSIVA ARTIFICIALMENTE ADQUIRIDA: soros e imunoglobulinas humanas. ATIVA NATURALMENTE ADQUIRIDA: doenças ATIVA ARTIFICIALMENTE ADQUIRIDA: vacinas.

  7. GRUPOS DE VACINAS COMBINADAS: diferentes antígenos na mesma aplicação. Ex: DTP, SCR, etc. VALENTES: mesmos antígenos e cepas diferentes. Ex: VIP, VOP, Pneumo,etc. CONJUGADAS: semi-sintéticas com antígenos polissacarídeos que estimulam linfócitos T. Ex: Meningo C, FA.

  8. GRUPOS DE VACINAS 1ª GERAÇÃO: inativadas / atenuadas 2ª GERAÇÃO: conjugadas 3ª GERAÇÃO: DNA recombinante

  9. COMPOSIÇÃO DAS VACINAS LÍQUIDO DE SUSPENSÃO: constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas.

  10. COMPOSIÇÃO DAS VACINAS ANTIBIÓTICOS, CONSERVANTES E ESTABILIZADORES: pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados.

  11. COMPOSIÇÃO DAS VACINAS ADJUVANTES: compostos contendo alumínio utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo).

  12. CONTRA INDICAÇÕES GERAIS História de reação anafilática após o recebimento de qualquer dose. História de hipersensibilidade aos componentes de qualquer dos produtos.

  13. COMPONENTES DAS VACINAS RESPONSÁVEIS PELAS REAÇÕES ALÉRGICAS GELATINA: tríplice viral e varicela PROTEÍNA DO OVO: febre amarela, influenza e tríplice viral. TIMEROSAL E NEOMICINA: presentes em várias vacinas. GEL HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

  14. Contra indicações específicas Transplantados de medula óssea: recomenda-se vacinar com intervalo de 12 meses (vacinas não vivas) e 24 meses (vacinas vivas) após o transplante. Vacina de tríplice viral e dupla viral após uso de imunoglobulina, sangue ou derivados: adiar vacinação pelo menos 3 meses. Doadores de sangue: doar sangue pelo menos 30 dias após receber a vacina.

  15. ADIAMENTO VACINAL Tratamento com corticóides em doses imunossupressoras (2mg/kg/dia em crianças ou 20mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ou outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Agendar vacinação para 3 meses após conclusão do tratamento.

  16. ADIAMENTO VACINAL Durante a evolução de doenças agudas febris. Concomitância entre vacinas de vírus vivos de uso parenteral: devem ser aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou com intervalo de 30 dias.

  17. FALSAS CONTRA INDICAÇÕES Doenças benignas comuns: IVAS, diarréia leve ou moderada, doenças de pele, etc. Desnutrição Aplicação de vacina contra raiva em andamento Doença neurológica estável ou pregressa, com seqüela presente.

  18. FALSAS CONTRA INDICAÇÕES Antecedente familiar de convulsão Tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (<2sem) ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas. Alergias, exceto dos componentes vacinais. Prematuridade ou baixo peso no nascimento (exceto BCG) Internação hospitalar.

  19. BCG (Bacilo Calmette Guérim) • Indicação: contra formas graves da turberculose. • Contra-indicações: crianças de baixo peso (<2kg) ou imunodeprimidos sintomáticos. • Composição bactérias vivas atenuadas: Mycobacterium bovis • Dose: 0,1ml ao nascer (preferencialmente nas primeiras 12h de vida). • Via de administração: ID (inserção inferior do deltóide direito)

  20. BCG (Bacilo Calmette Guérim) • Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central, regional e local). • Após diluição, utilizar em até 6h. • Apresentação: frasco ampola de solução liofilizada com 1mg para diluir em 1 ml. Cada frasco-ampola com 10 doses. • Reações adversas: lesão local – mácula – pápula – úlcera - crosta – cicatriz vacinal.

  21. Hepatite B • Indicações: grupos de vulnerabilidade para hepatite B; crianças < 1 ano; gestantes e adultos (até 49 anos – 2013) • Contra-indicações: anafilaxia em dose anterior. • Composição: recombinação de DNA (Recombivax) ou partículas virais do plasma de portadores (Engerix). • Via de administração: IM

  22. Hepatite B • Dose: 0,5ml até 19 anos incompletos; 1ml a partir dos 19 anos ; e dose dobrada: imunodeprimidos, pacientes renais crônicos em hemodiálise, obesos > 100kg. • Esquema vacinal: # Criança: 1 dose monovalente ao nascer + 3 doses de pentavalente ( 2, 4 e 6 meses) # Adulto: 3 doses - 0, 1 e 6 meses (esquema tradicional) • Gestantes: esquema tradicional, independente da IG.

  23. Hepatite B Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central, regional e local). Após a abertura do frasco-ampola, utilizar até 15 dias. Reações adversas: febre, cefaléia, reações locais leves, mal-estar e, raramente, anafilaxia.

  24. Hepatite B – Profissionais da saúde

  25. VIP (Vacina Inativada da Pólio) Indicações: contra poliomielite (substitui a VOP nas duas primeiras doses). Sempre utilizada nos CRIEs: crianças com deficiência imunológica congênita ou adquirida; cça submetida à transplantes; RNs internados em unidades neonatais na ocasião do início da idade vacinal; cça com história de paralisia flácida associada à dose anterior de VOP.

  26. VIP (Vacina Inativada da Pólio) Contraindicações: anafilaxia a algum componente vacinal. Composição: poliovírus inativados por formaldeído dos tipos I, II e III. Via de administração: IM Dose: 0,5mL. Esquema básico: 2 e 4 meses. VOP aos 6 meses além dos reforços de 15 meses e 4 anos, mais as campanhas.

  27. VIP (Vacina Inativada da Pólio) Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central, regional e local). Utilização: até 7 dias (frascos polidoses) Eventos adversos: eritema discreto no local da aplicação, febre moderada e raramente anafilaxia.

  28. VOP (Vacina Oral da Pólio) • Indicações: poliomielite (reforços e campanhas, além de cças já iniciadas com VOP) • Contra-indicações: nenhuma prática, somente de caráter geral. • Composição: vírus atenuado dos três tipos (I, II e III). • Via de administração: oral • Dose: 2 gotas

  29. VOP (Vacina Oral da Pólio) • Esquema: 6 e 15 meses, 4 anos, além das campanhas vacinais anuais. • Conservação: -20ºC (níveis central e regional) e +2ºC a +8°C (nível local). • Após aberto o frasco, utilizar por até 5 dias. • Reações adversas: raramente poliomielite pós-vacinal.

  30. VORH ( Vacina oral de rotavírus humano) • Indicações: gastrenterites causadas pelo rotavírus. • Composição: vírus atenuados isolados de humanos • Contra-indicações: nenhuma prática. • Dose: 1,5 ml (monodósica) • Via de administração: oral

  31. VORH ( Vacina oral de rotavírus humano) • Esquema: 2 e 4 meses de idade, com intervalo mínimo de 30 dias (ideal 8 semanas) entre as doses. # Dose 1 - Idade mínima : 1mês e 15dias - Idade máxima: 3 meses e 15dias # Dose 2 - Idade mínima: 3 meses e 15 dias - Idade máxima: 7 meses e 29 dias

  32. VORH (Vacina oral de rotavírus humano) • Conservação: +2ºC a +8ºC (nível central, regional e local). • Reações adversas: raras. • Observações: • Não revacinar se cça regurgitar, cuspir ou vomitar. • Não amamentar 30min antes e 30min após. • Atenção para a manipulação das fraldas.

  33. Pentavalente (DTP-HB/Hib) • Indicações: Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e doenças causadas pelo Haemophilusinfluenzae tipo b. • Contra-indicações: crianças com quadro neurológico em atividade; convulsão em 72h após aplicação, encefalopatia em 7 dias, episódio hipotônico-hiporresponsivo em 48h, anafilaxia a qualquer componente vacinal ou púrpura trombocitopênica pós-vacinal.

  34. Pentavalente (DTP-HB/Hib) • Composição: bactérias mortas e toxinas + DNA recombinante viral • Via de administração: IM • Dose: 0,5ml (monodósica) • Esquema: 2, 4 e 6 meses (intervalo mínimo de 30 dias). • Reforços: aos 15 meses e 4 anos (somente DTP)

  35. Pentavalente (DTP-HB/Hib) • Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central, regional e local). • Reações adversas: locais (dor, eritema, edema, calor e enduração) e graves (anafilaxia, encefalopatia, convulsões, etc).

  36. DT (dupla infantil),dT (dupla adulto)e DTP (tríplice bacteriana) • Indicações: Difteria, tétano e coqueluche. • Até 6 anos 11 meses e 29 dias: aplicar DTP ou DT (quando houver reação à DTP, DTPa ou Penta) • A partir de 7 anos: usar dT. Reforço: 10/10anos • Em casos de ferimentos graves, comunicantes de casos de difteria ou gestação, deve-se antecipar o reforço para 5 anos. • Gestantes: administrar preferencialmente a última dose ou reforço 20 dias antes da DPP.

  37. IMUNIZAÇÃO CONTRA TÉTANO EM CASO DE FERIMENTO

  38. Pneumocócica 10 valente (Pncc10V) Indicações: Pneumonia, otite, meningite e outras doenças oportunistas causadas pelo Streptococcus pneumoniae. Composição: 10 diferentes sorotipos de pneumococos inativados ( 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) + proteína D de Haemophilus influenzae ( 8 sorotipos)

  39. Pneumocócica 10 valente (Pncc10V) Esquema: 2, 4 e 6 meses + reforço aos 12 meses (até 15 meses) - Crianças entre 12 e 23 meses sem comprovação vacinal – administrar dose única Dose: 0,5ml (monodósica) Via de administração: IM

  40. Pneumocócica 10 valente (Pncc10V) Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central, regional e local). Contra-indicações: Reação anafilática em dose anterior. Efeitos Adversos: Podem ocorrer reações locais como dor, eritema e enduração, além de febre e mialgia de intensidade leve a moderada e de pequena duração.

  41. Meningocócica C (conjugada) Indicações: Meningite por Neisseria meningitidis do grupo C Composição: Polissacarídeos capsulares purificados da N. meningitidis Dose: 0,5mL (monodósica) Via de administração: IM profunda

  42. Meningocócica C (conjugada) Esquema: 2 doses: 3 e 5 meses. - Intervalo entre as doses: 60dias e, mínimo de 30 dias. - Reforço: 15 meses (entre 12 e 15 meses) - Crianças entre 12 e 23 meses sem comprovação vacinal – administrar dose única

  43. Meningocócica C (conjugada) Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central, regional e local). Contra-indicações: Reação anafilática após o recebimento de qualquer dose. Eventos adversos: Leves e pouco freqüentes, sendo manifestações locais (dor, endurecimento, etc) ou sistêmicas limitadas (febre, choro, irritabilidade, diarréia, vômitos, etc).

  44. Tríplice Viral / Tetraviral • Indicações: sarampo, caxumba , rubéola e varicela • Contra indicações: caráter geral, gestantes ou suspeita de gestação, alergia anafilática ao ovo e gelatina, uso de imunoglobulina (3m anteriores) e reação grave em dose anterior. • Composição: vírus atenuado. • Dose: 0,5ml. • Via de administração: SC no deltóide

  45. Tríplice Viral / Tetraviral • Esquema em crianças: 1ª dose aos 12 meses (Tríplice viral) e 2ª dose aos 15 meses ( introduzir Tetraviral) - Nota técnica 193/2012 • Surtos: • Cça < 12 meses: 1ªdose - 6 aos 11 meses • Cça > 12 meses: antecipar 2ª dose com intervalo mínimo de 30 dias. • Adultos (20 a 49 anos) e adolescentes: • Homens – 1 dose • Mulheres e adolescentes – 1 dose

  46. Tríplice Viral / Tetraviral Tríplice viral + Febre amarela: ↓ eficácia * Fazer com intervalo mínimo de 30 dias. Conservação: -20ºC (níveis central e regional) e +2ºC a +8ºC (nível local). Após a diluição, utilizar por até 8h (tríplice viral). Tetraviral é monodósica.

  47. Tríplice Viral / Tetraviral • Reações adversas: leves (febre, cefaléia, linfadenopatias regionais, ardência, eritema, hiperestesia, enduração, irritabilidade, conjuntivite, manifestações catarrais, exantemas, orquite, parotidite, artrites, urticária local) e graves (choque anafilático, púrpura trombocitopênica, meningite e encefalite).

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