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BIOLOGIA /ÉTICA

BIOLOGIA /ÉTICA. A. A D N. célula. E V OLUÇÃO. CL. CLONAGEM. CLONAGEM. Clonagem e ética. “ As crianças geradas em provetas e o controlo centralizado da reprodução não são talvez impossíveis; mas é perfeitamente claro que, durante muito tempo ainda, continuaremos a ser

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Presentation Transcript


  1. BIOLOGIA /ÉTICA A A D N célula EVOLUÇÃO CL CLONAGEM CLONAGEM

  2. Clonagem e ética “As crianças geradas em provetas e o controlo centralizado da reprodução não são talvez impossíveis; mas é perfeitamente claro que, durante muito tempo ainda, continuaremos a ser uma espécie vivípera que se reproduz ao acaso. A estandardização genética com fins práticos pode ser posta de lado. Continuará a haver nas sociedades o controlo pós-natal – pela repressão, como no passado, e, numa extensão cada vez maior, pelos métodos mais eficazes da recompensa e da manipulação científica.” Aldous Huxley, Regresso ao Admirável Mundo Novo, Livros do Brasil, p.19-20

  3. Eu, me, mim, migo

  4. Clonagem-A simbiose entre a Ciência e a Técnica CLONE – organismo geneticamente igual a outro pré-existente • CLONAGEM (técnica): • Retira-se o núcleo a um óvulo de uma determinada espécie. • Fusão entre o óvulo com uma célula nucleada da mesma espécie. • Novo organismo com a informação genética da célula nucleada, porque 1 2

  5. Dolly(1996): a reencarnação genética sem pai

  6. Dolly não é uma inovação na clonagem • Na Natureza: • Ninguém se preocupou com plantas clonadas e há tantos milhões • de anos que elas o são. • Há salamandras que se reproduzem por partenogénese. • E não só na Natureza: • Um cacto de um amigo era muito bonito e retirou um rebento para • o fazer crescer num vaso em sua casa. • E também em laboratório: • Clonaram-se desde 1987 bovinos, caprinos, ovinos, suínos e coe- • lhos e nunca ninguém ligou à clonagem a partir de células embrio- • nárias.

  7. Dolly- nova técnica de clonagem • Antes de Dolly usaram-se células embrionárias que se encon- • tram numa fase muito pouco diferenciada. • Na clonagem de Dolly usaram-se células adultas e pensava- • -se que só poderiam dar origem a outras células adultas do mes- • mo tipo -célula da pele a outras células da pele...provou-se que • em células adultas há um autêntico rejuvenescimento dos genes.

  8. Perspectivas com a clonagem da Dolly Combinar as técnicas da engenharia genética com a clonagem “modelos animais” Pecuária estudo doenças humanas e tratamento transplante de órgãos para humanos Recuperação Espécies extintas

  9. Perspectivas com a clonagem da Dolly A clonagem em humanos

  10. Perspectivas com a clonagem da Dolly A clonagem em humanos: enorme revolução social e cultural? Terapia genética. Indivíduos já desaparecidos. Indivíduos ainda vivos com capacidades particulares. Reprodução humana. E AINDA A EUGENIA?! “Prateleiras cheias de frascos com cópias idênticas de seres Humanos aguardando ordens do governo para poderem nascer” - Admirável Mundo Novo de A. Huxley

  11. A clonagem poderá ser uma quimera • Mais de 97% dos clones animais morrem antes de nascer, ou pouco • depois...os clones nem sempre nascem, ou melhor, quase nunca nas- • cem e a maioria dos que sobrevivem sofrem horríveis e ainda incon- • troláveis deformações. Robert Wall referiu “continuamos a deparar • com as mesmas dificuldades do que no início, e a maior parte dos • potenciais clones não chega a ter êxito.” • A Dolly já sofre de artrite.A clonagem parece acelerar o envelheci- • mento por se usarem células adultas, com uma degenerescência a • nível dos telómeros.

  12. A clonagem poderá ser uma quimera • Os únicos êxitos obtidos com Primatas registaram-se com o uso de • núcleos de células embrionárias...os resultados obtidos com células • adultas de Primatas são desanimadores, depois de cerca de 300 ten- • tativas e nenhuma gravidez concretizada • E a clonagem entre espécies diferentes?O núcleo e o citoplasma pre- • cisam de”falar a mesma língua”, o que não torna viável a clonagem • (erro do filme “Parque Jurássico”) Entrámos num túnel de loucura!? A Ciência não é o nosso Salvador e também não é o nosso Lúcifer. É importante saber que percepção queremos ter de nós próprios, en- quanto seres humanos e enquanto sociedade.

  13. DNA: “O SOFTWARE DA VIDA” • Sequência bases DNA determina sequência aminoácidos da proteína. • As proteínas pelas sua funções reguladores e estruturais determinam características • do ser.

  14. Pecuária

  15. Pecuária • Na obtenção de clones animais é possível: • Utilizar células (embrionárias ou adultas) com informação gené- • tica igual à dos dadores. • Utilizar células (embrionárias ou adultas) geneticamente modifi- • cadas- clones transgénicos. • QUE UTLIZAÇÕES? • Industria agroalimentar-produtores de leite,carne ou lã ou bons • reprodutores. • Industria farmacêutica(produção de insulina...).

  16. Extinção de espécies

  17. Extinção de espécies O gaur é um touro selvagem da Índia, calcula-se que só haja 36 mil exemplares. O clone obtido a 10 de Janeiro de 2001- denominado Noah- foi um sucesso, apesar de ter morrido com uma infecção. Esta técnica abre perspe- ctivas para: • Outras espécies em vias de extinção. • Espécies já extintas – caso do bucardo,subespécie de ca- • bra montesa que habita nos Pirinéus, cujo último exemplar • morreu em Janeiro de 1999.

  18. Estudo de doenças e tratamento

  19. TRANSPLANTES

  20. Terapia genética

  21. Terapia genética Há dois tipos de clonagem: • a reprodutiva- obter um bébé. • a médica- utilizar embriões com fins terapêuticos 2.1.Fabrico de embriões para obter células estaminais- fabrico de órgãos e de tecidos; também utilizadas no tratamento de doenças (diabetes, lesões medulares e doença de Parkinson) 2.2.Vítimas de enfarte- células cardíacas do doente são clonadas,para substi- tuir as lesadas. 2.3.Poderão fornecer os conhecimentos dos mecanismos moleculares para -travar ou fazer recuar o processo de envelhecimento e no combate ao can- cro. Será então o fim das doenças?

  22. Indivíduos já desaparecidos/ Indivíduos ainda vivos com capacidades particulares Tudo o que a clonagem de células de Hitler, de Einstein ou de Marilyn permitiria obter seriam sósias... Se fosse possível en- contrar células deles com DNA intacto e uma mãe hospedeira. A mesma técnica poderia ser utlizada na clonagem de Carl Lewis ou de Michael Jordan. CONTUDO, não é possível prever as qualidades de alguém e menos ainda a sua personalidade e os seus sentimentos, por mui- to bem que se conheça o seu património genético.

  23. Reprodução Humana Os clones nestes casos são obtidos a partir de ovos, resultantes de uma fecun- dação.

  24. Reprodução humana Os clones nestes casos são obtidos a partir de ovos, resultantes de uma fecun- dação.

  25. Reprodução humana • A clonagem a partir de células somáticas abre novas pers- • pectivas para a reprodução humana: • Casais inférteis, terem filhos geneticamente iguais a • um dos progenitores -caso anunciado por A. Severino: • “Algures, uma mulher transporta no ventre o primeiro • bébé clonado a partir do pai”. • Manipulações genéticas nos embriões? • Casais passam a optar pela esterilização? • Nascerão filhos de pais mortos?

  26. A questão Etica do século xxlDesde a divulgação da experiência com a Dolly a clonagemtem sido alvo de grandes discussões.E um dos pontos abordados é a Etica.No meio cientifico a clonagem terapeutica tem um alto índiceDe aceitação ,no entanto a reprodutiva ainda ainda enfrentaGrandes controvérsias.Os estudiosos que aprovam esse tipo de clonagem defendem A teoria de que essa seria um factor facilitador para a geraÇão de herdeiros,para curar doenças que necessitam de um orgão que será transplantado de um clone feito a partir deCélulas somáticas do enfermo.Por outro lado há os que desaprovam pelas implicaçoes práticas da perda de embriões.Além disso não se os problemas que o futuro clone podia ter.(continua)

  27. (Continuação) A produção em massa de clones afectaria a variabilidade genética mundial ,mais que isso a individualidade das pessoas seria comprometida. U m individuo clonado seria visto pel amaioria da sociedade com um certo preconceito, visto que o futuro deste seria comparado com o passado da matriz .este clone não teria possibilidade de se descobrir como pessoa. Dentro desta questão ética há uma grande barreira religiosa,pois certas crenças repudiam esta prática baseando-se na tese de que o clone não teria alma, uma vez que este não seria criado por Deus. Antes de se pensar na clonagem de um individuo ,alguns pontos fundamentais deveriam ser considerados: • Porque clonar’? • QUEM DEVERIA SER CLONADO? • O QUE SERÁ FEITO COM OS CLONES QUE NASCERAM DEFEITUOSOS? • PESSOAS DISPOSTAS A CLONAR-SE ,A TENTAR CLONAR UM FILHO OU UM ENTE QUERIDO FALECIDO OU CASAIS SEM FILHOS ESTÃO CONSCIENTES DO RISCO ENORME DE DOENÇAS QUE PODEM APARECER NO CLONE ? • E SE OCORREREM PROBLEMAS MAIS TARDE(NA SEGUNDA OU TERCEIRA GERAÇÃO ),QUEM SE RESPONSABILIZA’ A CLONAGEM REALMENTE IRÁ REVOLUCINAR O MUNDO E A VIDA DAS PESSOAS, E AS RESPOSTAS DEVERÃO SER ANALISADAS.

  28. Poder mágico/trágico • O progresso da ciência, pode ser simultaneamente mágico e trági- • co: mágico por nos tornar semi-deuses dispondo de um imenso • poder e trágico porque nos confronta com a incerteza da nossa • menoridade: • que vamos fazer de tanto poder? • Estamos já preparados? • Não corremos o risco de virarmos contra nós próprios • estas fantásticas descobertas?

  29. Lévy-Leblond:A ciência não é a verdade Creio chegou a altura de exigir que opções relativas ás actividades cientifico –tecnológicas resultem de uma escolha democrática dos cida- dãos ...Julgo que a exigência democrática abrindo o campo da discussão em torno das escolhas ciêntificas e tecnológicas, será altamente benéfica para o ao que alguns cientistas pensam,sou de opinião que a legitimação democrática das opções ciêntificas só pode contribuir para uma melhor garantia de independencia e aceitação social do seu trabalho. O que se passa por exemplo com os comités de bioética é elucidativo de um modo de funcionamento que não deve continuar a existir.São entidades que trabalham em circuito fechado, onde os” pareceres”dos especialistas não levam em conta senão o seu próprio pensamento sobre o assunto e de onde a sociedade civil está completamente ausente

  30. 1- Considerar a ciência e responsabilidade social quanto à urgência de repensar o progresso científico numa perspectiva ética em que todos intervenham. .2-Quem e sobre que projecto social tem o direito de determinar em matérias de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico? 3-Qual o grau de solidariedade dos contemporâneos com as gerações vindouras? Leblond abre espaço de àlerta , Um certo desencanto,em geral notòriamente nos países industrializados, induz um número de interrogações, prementes na GENÉTICA . Num mundo multipolar ,de emergência sem precedentes de pontos de vista, é mais do que necessário lutar para que valores tornem a nossa coexistência tecnológica ecológica e socialmente aceitável

  31. 4-É NECESSÁRIO DAR Á CIÊNCIA O ESTATUTO DE FORÇA LIBERTADORATRANSPARÊNCIA, HONESTIDADE E CONFIANÇA< INFORMAÇÃO IMPARCIAL DO PÚBLICO EM GERAL ,CONDUCENTE À ATITUDE RESPONSÁVEL DAS POPULAÇÕES.> 5-A SEGURANÇA ESTÁ ESTREITAMENTE LIGADA AOPRINCIPIO DA PRECAUÇÃO-NEM TUDO O QUE É TECNICAMENTE POSSÍVEL, É ETICAMENTE ADMISSIVEL6-A COMUNICAÇÃO DEVE REPOUSAR EM INFORMAÇÃO PRECISA ,QUE NÃO ESCAMOTEIE AS ZONAS DE SOMBRAASSOCIADAS A EVENTUAIS INCERTEZAS./ELABORAÇÃODE MECANISMOS QUE GEREM PLENO CONHECIMENTODE CAUSA-O DEBATE DEVE SER PÚBLICO, DEMOCRÁTICO,COM A REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL,DAS AUTORIDADES LOCAIS E TAMBÉM ASSOCIAÇÕES DE GRUPOS DE ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL7-O DOMÍNIO DE MAIORES EXIGÊNCIAS DE SUBMISSÃODA PESQUISA CIENTÍFICA A VALORES ÉTICOS ,É EVIDENTEMENTE ,O DA GENÉTICADUMA FORMA PREMENTE NA CLONAGEM HUMANA

  32. A CLO • . • A clonagem reprodutiva não parece ser a única resposta. • Novas e interessantes perspectivas foram a utilização da técnica da medicina regenerativa humana • Implante de células,tecidos desenhados segundo os problemas de rejeição que afectam o transplante • (clonagem terapeutica,)

  33. PONTOS DE VISTA Eduardo Lourenço (ENSAISTA):hiper-humanos e inumanos Com a clonagem começa “ o melhor dos mundos “ de Huxley.COMO TODA A GENTE, RESSINTO ESTE ACONTECIMENTO –DE QUE NEM SEQUER ESTOU EM CONDIÇÕES DE COMPREEENDER TODO O ALCANCE –como o da pura vertigem. A humanidade deve decidir da sua própria forma. É UM DESAFIOde um género novo . O que mais fàcilmente se descortina são as perspectivas aterradoras de um criação às avessas. Desde a origem,um sujeito humano desprovido da clássica ideia de “ser livre”. NÃO SÃO APENAS PROBLEMAS DE ÉTICA QUE ESTÃO EM JOGO ,MAS AFIGURA DA HUMANIDADE AO MESMO TEMPO HIPER-HUMANA E INUMANA NO DESTINO MAMÉTICO AGORA POSSÍVELVasco Pulido valente(HISTORIADOR) :NUNCA .Não ,em circunstância alguma.

  34. A PESSOA, FONTE E CRITÉRIO DE MORALIDADE “O homem (...) existe como fim em si mesmo, não só como meio para o uso arbitrário desta ou daquela vontade. (Os seres irracionais) “têm (...) apenas um valor relativo como meios e, por isso, se chamam coisas, ao passo que os seres racionais se chamam pessoas, porque a sua natureza os distingue já como fins em si mesmos, quer dizer, como algo que não pode ser empregado como simples meio e que, por conseguinte, limita nessa medida todo o arbítero.” E. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Porto, Porto Editora, 1995, p.65

  35. Saber e fazer Ela é eticamente problemática. Mas, porque o projecto do saber é fazer e poder, colocam-se problemas éticos mesmo a nível da investigação fundamental. Neste novo contexto a questão kantiana: ”Que posso saber?” está ligada a esta outra: Que posso fazer, fabricar?

  36. Saber e fazer A dinâmica tecnocientífica depende de um tecido de factoresmúltiplos: económicos, sociais, políticos, religiosos e psico-lógicos. Nesta trama “a economia e a política são tão determinantes Como o interesse propriamente científico”.Gilbert Hottois, O Paradigma Bioético,p.79

  37. Conflito tecnociência e ética • A dinâmica da tecnociência é antitética da sensibilidade • axiológica ou ética. Como refere Habermas, “A consci- • ência tecnocrática não reflecte tanto a dissolução desta • ou daquela estrutura moral como a “repulsa” da “moralidade” • como categoria da existência em geral”. O critério da eficácia • e da rentabilidade recusa ou “esquece” outros valores, mesmo • o da vida e o poder de modelar a pessoa humana tanto pode ser • um problema de morte como de vida. • O que pode ser feito deve ser feito? • A quem interessa, no fim de contas, o “espírito técnico”? • Não haverá aproximações entre este e o“espírito do capi- • talismo”, em volta da noção de potência, enquanto poder • e dominação?

  38. Consequências 1.Reduz o significado específico da reprodução humana bissexualidade um mero resíduo funcional. 2. Traduz uma radical instrumentalização da mulher: ficando limitada a algumas das suas funções biológicas (empréstimo de óvulos e do útero); perspectiva-se a criação de úteros artificiais e, assim, a fabricação “em laboratório” do ser humano. 3. Ruptura total nos vínculos de parentesco. 4. Garantia de domínio total de uns homens sobre a existência dos outros, podendo programar a sua identidade biológica.

  39. Consequências 5. O valor do homem e da mulher não depende da sua identidade pessoal, mas apenas de algumas qualidades biológicas apreciadas. 6. Perda da dignidade da pessoa clonada que vem ao mundo como “cópia” de outro indivíduo que “valia a pena” clonar. 7. A própria clonagem do embrião, possibilitando a experi- mentação com embriões e a sua destruição seria um processo de instrumentalização do ser humano. A clonagem terapêutica fabricando embriões geneticamente idênticos a uma pessoa poderia ajudar no tratamento da do- ença de Parkinson e outras.

  40. Consequências • Mas desta forma não estaríamos a conceber o ser humano • como um somatório de peças avulsas? • Seria aceitável este entendimento do ser humano? • Um embrião existe para fabricar peças de reposição? • Como deverá proceder alguém que não queira ser clonado? • Quem seria o responsável pelo nascimento de crianças com • graves anomalias? • Quem seria a mãe da criança clonada: • a que a desse à luz (barriga de aluguer)? • a fornecedora do óvulo vazio? • o(a) fornecedor(a) do núcleo com todas as informações genéti- • cas? • as três que participaram?

  41. Consequências • E no caso de uma mulher resolver se autoclonar (utilizaria o seu • núcleo com o seu respectivo óvulo esvaziado): essa mulher teria • a função legal de pai e mãe? • Quais os riscos de colocar crianças no mundo sem uma família? • Serão dispensáveis as figuras masculina e feminina na formação • da personalidade, de modelos de conduta, de atitudes e valores? • A integração da clonagem no conceito de concepção, não trans- • formaria o nosso mundo num grande laboratório comercial?

  42. PROMETEU VERSUS NARCISO A ETICA E A CLONAGEM. Assim como a ciência pode mudar a ética a etica tambem Desde que respeite o direito do outro à igualdade Do outro à igualdade e à diferença A CHAVE DE UMA ÉTICA SÓ PODE SER O RESPEITO PELO OUTRO • OS CLONES ESTÃO AÍ : ESTAMOS PREPARADOS? • CLONAGEM HUMANA: CONHECER PARA OPINAR • O QUE É “IGUALDADE DE OPORTUNIDADES “? ENTRE

  43. ENTRE A EMANCIPAÇÃO E O EGOISMO, CADA UM DE NÓS E CADA GRUPO SOCIAL- OSCILA, VACILA,NEGOCEIA.... A AS COISAS COMEÇARAM MESMO ANTES DO CAPITALISMO,COM PROMETEU

  44. Clonagem e ética “Devemos manejar as coisas como coisas e tratar as pessoas como pessoas: desse modo as coisas ajudar-nos-ão em muitos aspectos e as pessoas num aspecto fundamental, que coisa alguma pode suprir, o de sermos humanos. (...) Creio que a primeira e indispensável condição ética é a de estarmos decididos a não viver de qualquer maneira: estarmos convencidos de que nem tudo vem a dar no mesmo (...). Fernando Savater, Ética para um Jovem, Editorial Presença, 1994, p.63-64

  45. Mário Soares-in A Ciência como Cultura (INCM,LISBOA,P.10 e 11) “Torna-se necessário juntar às exigências do desenvolvimento cientifico a necessidade do aprofundamento de uma autentica cultura científica,fun- dada na visão da ciência como cultura e não apenas como um conjunto de saberes especializados produtores de teorias e metodologias que eventu- almente venham a ter uma aplicação útil(...) Mas importa também ser pru- dentes e criteriosos ,pois não podemos substimar os riscos, hoje visíveis e até bem preocupantes ,de um desenvolvimento científico “disfuncional” (...)ou os riscos tecnológicos e os problemas colocados pelas biotecnologias. Importa ensaiar uma reflexão a profundada e exigente sobre ciência e etica que reúna cientistasfilósofos ,sociólogos e até políticos ,uma vez que a ciência deverá estar ao serviço do homem e das causas e ideais que,ao longo dos séculos ,têm sido o que de melhor produziu a condição humana.”

  46. EXPRESSO-A recente polémica sobre a clonagem será um sinal de que se está a alargar o fosso entre os cientistas e o resto da sociedade? JOSÉ MARIANO GAGO-Não acho. O fosso existe há muitos anos e foi visível desde a aplicação mais explosiva da ciência ao mundo com- temporâneo a construção da bomba atómica. .-Cada nova experiência Cientifica`tem correspondido à abertura de novos terrenos de expe-Rimentação,o que,para algumaspessoas,põe em causa uma espécie de ordem em que não se pode tocar. -Oque se está a discutir não é tanto a realidade da replicação de seres Humanos, mas sim afrontar o mito de que tocar no humano de qual- Que maneira é maldito. -É um velho problema que existe desde que se fizeram as primeiras Obsrevações sobre o corpo humano. . (Expresso-20 -11-.93)

  47. O cientista evolutivo Richard Dawkins"A ciência, repito, não pode nos dizer oque é certo ou errado. Não podemos achar regras para viver uma vida boa ou regras para uma boa orientação da sociedade, escritas no livro da natureza. Mas isto não significa que qualquer outro livro ou qualquer outra disciplina possa servir como substituto. Há uma tendência ilusória de acreditar que quando a ciência não pode responder um certo tipo de questão, a religião o possa. Onde a moral e os valores estão envolvidos, não há respostas certas a serem encontradas em livros. Temos que crescer, decidir em que tipo de sociedadequeremos viver e meditar sobre os problemas pragmáticos difíceis de serem resolvidos. Se decidimos que uma sociedade livre e democrática é o que queremos, parece lógico que os desejos das pessoas só deverão ser obstruídos se houver bons motivos para isso. No caso da clonagem humana, se algumas pessoas querem fazê-la, o ônus de explicar que mal ela faria e a quem, é daqueles que gostariam de proibi-la".(Dawkins, 1998)

  48. lConagem Humana-ASPECTOS CIENTIFICOS´ E ÉTICOS(SINTESE) • Alguns aspectos e conceitos básicos • A ciência e a tecnologia da transferência nuclear • Questões Éticas, Legais e Sociais da Clonagem Humana • Que benefícios individuais ou sociais podem advir da clonagem humana • A Clonagem humana acarretaria riscos inaceitáveis para oclone? • Governos ou outros grupos podem usar a clonagem para propósitos imorais ou de exploração? • A Clonagem humana negaria ao individuo o direito de ter uma identidade única e o direito a ignorar o seu futuro’ • Aclonagem humana desvalorizaria os individuos e diminuiria o respeito à vida humana’ • SITE RECOMENDADO :file://A:\clonagem1”humana_arquivos\11_J.HTM • http://www.biotecnologia.br/bio/1home_x.htm • spena@genemg.com.br

  49. http://planeta.clix.pt/bionet/clonagem/index.htm http://saude.sapo.pt/geo/i21894.htm http://europa.en.int/aba/off/bull/pt/9703/103061.htm http://www.morasha-com.br/conteudo/ed33/clonagem-htm http://www.terravista.pt/enseada/1881/clonagem.html

  50. Bibliografia • Super Interessante-nº41, Setembro 2001 • Science et Vie-nº956-1997 • Correia,Clara Pinto-”Clonai e Multiplicai-vos” • TextoEditora,1ªedição,Junho 97 • Jornal Público-21 Julho 2002 • “ -9 Março 1997 • “ -27 Fevereiro1997 • Le Courrier de L’Unesco –Maio-98 • OUTROS:COLECTANEAS,REVISTAS ETC

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