1 / 15

Projeto: TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Programa de Gestação de Alto Risco

Projeto: TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Programa de Gestação de Alto Risco Coordenadoria de Programas Especiais Sandra Tolentino Coordenaçao do Programa de Gestação de Alto Risco Amauri do Rosário. Considerações Gerais:

fraley
Télécharger la présentation

Projeto: TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Programa de Gestação de Alto Risco

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Projeto: TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Programa de Gestação de Alto Risco Coordenadoria de Programas Especiais Sandra Tolentino Coordenaçao do Programa de Gestação de Alto Risco Amauri do Rosário

  2. Considerações Gerais: • É uma zoonose causada pelo Toxoplasma gondii, onde aves, bovinos, suínos, caprinos, ovinos, roedores e o homem são hospedeiros intermediários e os felinos (gatos) são hospedeiros definitivos. • A principal forma de transmissão é pelos oocistos presentes no solo, água e alimentos, através das fezes dos felinos (gatos) e também por cistos no uso ou manuseio de carnes cruas ou mal passadas, ou por ovos “in natura”, transfusão de sangue e transplantes de órgãos contaminados. A forma congênita ocorre por transmissão vertical (transplacentária).

  3. Cerca de 85% das gestantes são assintomáticas (sub-clínica) e 15% sintomática (cefaléia, mialgias, mal estar, linfadenopatia cervical posterior, hepatoesplenomegalia, odinofagia e febre). • O diagnóstico será pelos testes sorológicos específicos para anticorpos IgG e IgM. • A presença de anticorpos IgM e IgA específicos sugerem doença recente (Toxoplasmose aguda). • Quando a contaminação ocorre no 1º trimestre estima-se que cercade 10 a 20% dos embriões ou fetos serão afetados, podendo levar ao abortamento ou a lesões irreversíveis, especialmente oculares.

  4. Quando a contaminação ocorre no 2º trimestre estima-se que cerca de 30 a 50% dos fetos serão afetados, podendo levar ao óbito fetal intra-útero ou a lesões irreversíveis, especialmente oculares. • Quando a contaminação ocorre no 3º trimestre estima-se que cerca de 60 a 80% dos fetos serão afetados, podendo levar ao óbito fetal intra-útero ou a lesões irreversíveis, especialmente oculares, com diagnóstico tardio pós natal. • Gestantes usuárias de imunossupressores (corticóides e quimioterápicos), risco para imunossupressão como HIV/AIDS, deverão seguir as medidas profiláticas de prevenção primária evitando a reinfecção.

  5. Justificativa: No Estado do Paraná, no ano de 2.004 tivemos 159.268 nascidos vivos (dados do SINASC/CIDS/SESA), os quais cerca de 0,3% serão afetados pela Toxoplasmose Congênita, representando cerca de 480 casos/ano, daí a necessidade de diagnóstico e tratamento precoce.

  6. Objetivos: • Prestar assistência às gestantes com Toxoplasmose Congênita, ofertando pelo LACEN, confirmação do diagnóstico de doença aguda e ofertando medicamentos pelo CEMEPAR para tratamento específico; • Reduzir custos desnecessários, com falsos diagnósticos e com tratamento medicamentoso; • Melhorar a qualidade de atendimento pré-natal das gestantes paranaenses; • Contribuir para diminuir o índice de morbidade materno-infantil, especialmente evitando lesões oculares fetais e nos recém-nascidos, levando à cegueira precoce.

  7. Medidas Profiláticas - Prevenção Primária: • Evitar contato com felinos sempre que possível; • Alimentar estes animais com ração ou carne cozida; • Não consumir carne crua ou mal cozida, principalmente carneiro ou porco; • Evitar uso de ovo “in natura”; • Manter alimentos como verduras, legumes e frutas protegidos de contaminações; • No manuseio de terras usar luvas de borracha.

  8. São consideradas gestantes de baixo risco de contaminação, àquelas que seguem todas as medidas profiláticas para a prevenção da Toxoplasmose; • São consideradas gestantes de alto risco de contaminação, àquelas expostas aso fatores de risco e não realizam prevenção primária, especialmente as de baixo grau de entendimento, ou moradoras de áreas rurais, com múltiplos fatores de risco.

  9. Diagnóstico e Tratamento: • 1° grupo  IgG e IgM não reagentes (negativos): • Gestante não infectada. Suscetível. Instituir cuidados profiláticos (Prevenção primária da Toxoplasmose) e repetir exames (IgG/IgM): • a cada trimestre nas gestantes de alto risco de contaminação, • ou entre a 24ª semanas e 28ª semanas nas gestantes de baixo risco de contaminação.

  10. 2° grupo  IgG reagente (positivo) e IgM não reagente (negativo): • Gestante com doença antiga. Infecção pregressa, considerado como doença crônica, ou seja, IMUNE. • Gestantes com risco de imunossupressão manter prevenção primária da Toxoplasmose.

  11. 3° grupo  IgM reagente (positivo): • Neste grupo o IgG pode estar reagente ou não. • Solicitar  Avidez de IgG específico para Toxoplasmose:

  12. ( < 0,3 ou < 30%) = baixa Avidez = Avidez fraca = Infecção aguda ( < 2 meses)  Tratar • Avidez Intermediária  (Tratar tanto os casos de Avidez fraca ou intermediária) • ( > 0,6 ou > 60% ) = alta Avidez = Avidez forte = Infecção pregressa (crônica) ( > 4 meses): - Gestação < 17ª semanas  nada fazer, pois considera-se IMUNE. - Gestação ≥ 17ª semanas  Encaminhar à Serviço de Referência de Alto Risco (pesquisar infecção fetal = PCR no LA ou Cordocentese)

More Related