1 / 22

CULTURA DA PAZ E PEDAGOGIA DA SOBREVIVÊNCIA Ubiratan D’Ambrosio ubi@usp.br

CULTURA DA PAZ E PEDAGOGIA DA SOBREVIVÊ NCIA A ssociação Palas Athena / UNESCO / UMAPAZ Auditório do MASP · Museu de Arte de São Paulo 26 de abril de 2008. CULTURA DA PAZ E PEDAGOGIA DA SOBREVIVÊNCIA Ubiratan D’Ambrosio ubi@usp.br.

gay-gomez
Télécharger la présentation

CULTURA DA PAZ E PEDAGOGIA DA SOBREVIVÊNCIA Ubiratan D’Ambrosio ubi@usp.br

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. CULTURA DA PAZ E PEDAGOGIA DA SOBREVIVÊNCIAAssociação Palas Athena / UNESCO / UMAPAZ Auditório do MASP · Museu de Arte de São Paulo26 de abril de 2008 CULTURA DA PAZ E PEDAGOGIA DA SOBREVIVÊNCIA Ubiratan D’Ambrosio ubi@usp.br

  2. “Perante nós se apresenta a possibilidade de um progresso contínuo em direção à felicidade, conhecimento e sabedoria, se assim escolhermos. Mas será que devemos escolher a morte, simplesmente porque somos incapazes de resolver nossos conflitos? Como seres humanos apelamos aos seres humanos: lembrem-se de sua humanidade e esqueçam o resto. Se vocês podem fazer isso, o caminho está aberto para um novo Paraíso; se não forem capazes, perante vocês se apresenta o risco da morte universal.” s) Max Born. P.W. Bridgman, Albert Einstein, L. Infeld, J.F.Joliot-Curie, H.J. Muller, Linus Pauling, C.F. Powell, Joseph Rotblat, Bertrand Russell, Hideki Yukawa. Manifesto Pugwash, 1955 Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  3. O PARADOXO DA CIVILIZAÇÃO MODERNA. A certeza das disciplinas da modernidade, a partir do século XVII, conduziu a humanidade a uma civilização paradoxal: • uma capacidade inimaginável de agir sobre o planeta e sobre a vida, interferindo e criando; • ao mesmo tempo, uma incapacidade total de manter os elementos básicos de sustentabilidade da vida em sociedade. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  4. Em outros momentos da história, a situação mostrou-se grave. A História nos remete à ameaça “recente” da peste, que eliminou mais da metade da população européia na transição da Idade Média para o Renascimento. A peste e diversos outros fatores, particularmente a emergência de um capitalismo planetário, deram origem a um novo sistema de conhecimento que passou a ser conhecido como CIÊNCIA MODERNA. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  5. Mas a gravidade da situação jamais ameaçou a sobrevivência da humanidade, como ameaça agora. Paradoxalmente, a ciência moderna e a tecnologia resultante, forneceram instrumentos intelectuais e materiais que ameaçam a sustentabilidade de vida no planeta. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  6. MAS, essa mesma CIÊNCIA MODERNA e a TECNOLOGIA dela RESULTANTE, podem nos dar, se providas de uma ÉTICA MAIOR, de RESPEITO, de SOLIDARIEDADE e de COOPERAÇÃO, os elementos necessários para evitar o extermínio da civilização no planeta. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  7. A CULTURA DO EXTERMÍNIO Vivemos uma cultura de extermínio do indivíduo, da natureza, de grupos de indivíduos organizados como famílias, comunidades, agremiações e de grupos sociais organizados como nações. É uma cultura de aceitação de extermínio corporal e emocional de indivíduos, de conflitos grupais, de destruição devoradora da natureza e de guerras. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  8. URGENTE Passar da CULTURA DE EXTERMÍNIO a uma CULTURA DE PAZ. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  9. Uma CULTURA DE PAZ deve contemplar PAZ nas suas várias dimensões: PAZ INDIVIDUAL, PAZ SOCIAL, PAZ AMBIENTAL , PAZ MILITAR. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  10. Sem PAZ não haverá SOBREVIVÊNCIA. EDUCAR para a PAZ é EDUCAR para a SOBREVIVÊNCIA Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  11. O CONFLITO CONFLITO é o estado provocado por reações distintas, pois os indivíduos são diferentes, e reagem diferentemente a estímulos da mesma realidade. Há conflitos conceituais e de idéias, de interesses, de julgamento, de opiniões. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  12. O CONFRONTO CONFRONTO é choque, enfrentamento, guerra, com o objetivo de subordinar e mesmo eliminar uma das partes do conflito. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  13. É URGENTE E PRIORITÁRIO EVITAR QUE O CONFLITO GERE CONFRONTO. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  14. Nossa responsabilidade é evitar que o conflito gere confronto, mas não a partir da eliminação dos conflitos e sim a partir do que chamamos a RESOLUÇÃO DE CONFLITOS. Este é o caminho para a PAZ, que pode evitar a recorrência do confronto. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  15. Não se trata de acabar com o conflito, pois isso pode representar a homogenização da civilização. Lois Lowry: O Doador, Ediouro/Paradidático, 1996. Trata-se de educar para a a PAZ e a SOBREVIVÊNCIA, baseadas na CONVIVÊNCIA entre DIFERENTES. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  16. Na Educação para a Paz e para a Sobrevivência é de fundamental importância o ENSINO DE HISTÓRIA. A História nos mostra que muitas vezes acordos e tratados de paz são assinados, embora sem conseguir RESOLVER OS CONFLITOS. Ver Elizabeth A. Cole (Ed):Teaching theviolent past: history education and reconciliation, Lanham, MD, Rowman & Littlefield Pub., 1999. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  17. Exemplifico com os confrontos armados: O processo de reconciliação e os armistícios e tratados, após os quais as partes envolvidas tentam funcionar normalmente, muitas vezes não conduzem a uma paz duradoura. O papel da EDUCAÇÃO é evitar a recorrência do confronto e da violência gerados, muitas vezes, por tensões, antagonismo, desconfiança e medo, resultado de memórias de sofrimento, de destruição e de morte. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  18. São exemplos notáveis de armistícios nos quais logrou-se o cessar-fogo mas os conflitos latentes não foram resolvidos: o chamado Tratado de Versalhes (1919) e os diversos acordos entre israelenses e palestinos, entre a ETA e o governo da Espanha, e entre as nacionalidades que compunham a antiga Iugoslávia. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  19. O CONFRONTO não é somente *entre nações / estados em guerra, mas também *entre classes sociais, *entre os homens e a natureza, e *no próprio indivíduo, que não consegue resolver seus conflitos internos, psico-emocionais. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  20. É necessária a PAZ em suas quatro dimensôes: PAZ MILITAR, PAZ AMBIENTAL, PAZ SOCIAL, PAZ INDIVIDUAL. Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  21. VIOLÊNCIA É INTRÍNSECA AO CONFRONTO. “Violência vem de medo, medo vem de incompreensão, incompreensão vem de ignorância. … combatemos a ignorância com a educação”. Leah Wells (uma jovem professora) Washington DC, 2000 Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

  22. EDUCAR para a RESOLUÇÃO DE CONFLITOS (PEDAGOGIA DA SOBREVIVÊNCIA) é EDUCAR PARA A PAZ. (CULTURA DA PAZ) Ubiratan D'Ambrosio ubi@usp.br CULTURA DA PAZ

More Related