1 / 39

CAP. 2

COMÉRCIO E TECNOLOGIA: O MODELO RICARDIANO. CAP. 2. Referências bibliográficas. Feenstra & Taylor. International Trade; Cap. 2 Krugman , P.; Obstefeld , M. Economia Internacional. Makron. 5ª. Edição 2001 – Capítulo 2

genica
Télécharger la présentation

CAP. 2

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. COMÉRCIO E TECNOLOGIA: O MODELO RICARDIANO CAP. 2

  2. Referências bibliográficas • Feenstra & Taylor. International Trade; Cap. 2 • Krugman, P.; Obstefeld, M. Economia Internacional. Makron. 5ª. Edição 2001 – Capítulo 2 • Appleyard, Field e Cobb. InternationalEconomics. McGraw Hill 6 th. Edition. 2008

  3. INTRODUÇÃO • OBJETIVOS DA AULA: • Exemplo Numérico para compreender o modelo Ricardianorelacionado à proposta de que os países realizam comércio segundo suas vantagens comparativas e que tendem a se especializar no comércio de cada bem.

  4. Comércio e a definição deCategorias Analíticas COMÉRCIO DIFERENÇAS SIMILARIDADES ECONOMIAS DE ESCALA TECNOLOGIA DOTAÇÃO DE FATORES KRUGMAN RICARDO HECKSHER-OHLIN

  5. Princípio das Vantagens Comparativas Trata-se de uma linha analítica que explica o comércio como uma função de diferenças na eficiência relativa de cada país para a produção dos bens. TECNOLOGIA – tomada como base para explicar como e porque o comércio se estabelece entre dois países.

  6. Vantagem comparativa: definição "intuitiva" Torna-se importante identificar o setor onde a vantagem é maior & o setor onde a desvantagem é menorcomo setores para os quais os países têm vantagem comparativa.

  7. Princípio das Vantagens Comparativas Princípio (Especialização): • Se cada país se especializar na produção do bem para o qual é relativamente eficientee passa a ter acesso a outros bens através do comércio, todos os países alcançam um nível mais elevado de bem estar. • O comércio possibilita que os bens para os quais os países têm vantagem comparativa sejam exportados, em troca de bens para os quais o país é relativamente menos eficiente na produção.

  8. Princípio das Vantagens Comparativas Princípio: O comércio possibilita que os bens para os quais os países têm vantagem comparativa sejam exportados, em troca de bens para os quais o país é relativamente menos eficiente na produção.

  9. Apresentação Formal do Modelo de Ricardo

  10. Premissas do modelo de Ricardo: • Existem dois países no mundo (Local e Estrangeiro). • Cada um deles produz dois bens(digamos, vinho (v) e queijo (q)). • O trabalho (L) é o único fator de produção. • A oferta de trabalho é fixa para cada país. • O trabalho não é móvel entre países. • Estruturas de concorrência perfeita prevalecem em todos os mercados. • Cada país tem acesso a tecnologias diferenciadas, de forma que a produtividade do trabalho na produção de cada bem é diferente em cada um dos países.

  11. Cont. Premissas do modelo de Ricardo (cont.): • Custo de transporte é nulo. • Não prevalecem políticas comerciais. • Retorno constante à escala.

  12. Desenvolvimento do Contexto Analítico considerando uma economia- País Local

  13. Economia de um só fator L Necessidade unitária de trabalho • Definições: aLVrepresenta a necessidade unitária de trabalho para produzir 1 Vinho. • Ex.: se aLV = 2, então são necessárias duas unidade de trabalho para produzir 1 V unidades de vinho ou uma unidade adicional de trabalho produz ½ unidade de vinho (PMgLv = ½). • PMgLv = (1/aLV). • V = PMgLv. L

  14. Economia de um só fator L Necessidade unitária de trabalho (em Queijo – Q) • aLQrepresenta a necessidade unitária de trabalho para produzir 1 queijo • Ex.: se aLQ= 1,então uma unidade de trabalho produz 1 unidade de queijo. • PMgLQ = (1/aLQ). • Q = PMgLQ. L

  15. Possibilidades de produção • A fronteira de possibilidades de produção (FPP) de uma economia mostra o montante máximo de um bem (digamos, vinho) que pode ser produzido por quantidade determinada de outro (digamos, queijo) e vice-versa. • A FPP de nossa economia pode ser representada a partir da seguinte relação: aLQQ+ aLVV= L • De nosso exemplo anterior, se L = 120, obtemos: • Q+ 2V= 120 V = 120/2 – ½ Q ou Q= 120 – 2 V

  16. Produção de vinho da Economia Local, V • Valor absoluto da declividade • = (L/aLV)/(L/aLQ) = aLQ/aLV 60 L/aLV L/aLQ 120 Produção de queijo da Economia Local, Q FPP da Economia Local +1 -2

  17. Produção de vinho da Economia Local, V, emlitros O valor absoluto da declividade é igual ao custo de oportunidade do queijo em termos de vinho = PQ /PV = ½ (em módulo) L/aLV L/aLQ Produção de queijonaEconomia Local, Q, emquilos Fronteira de Possibilidades de Produção da Economia Local +1 -2

  18. Produção de vinho da Economia Local, V, emlitros O valor absoluto da declividade é igual ao custo de oportunidade do queijo em termos de vinho = PQ /PV = ½ = aLQ/aLV L/aLV L/aLQ Produção de queijonaEconomia Local, Q, emquilos Fronteira de Possibilidades de Produção da Economia Local +1 -2

  19. Economia de um sófator • Preços Relativos e Oferta • As quantidades específicas de cada bem produzido são determinadas por preços. • O preço relativo do bem Q (queijo) em termos de V (vinho) é a quantidade desse último (vinho) que deixa de ser produzido por uma unidade adicional produzida do primeiro (queijo). PQ /PV = 1/2 PV /PQ= 1/2 (para produzir uma unidade adicional de queijo deixa de produzir ½ vinho; para produzir uma unidade adicional de vinho, deixa de produzir 2 Q)

  20. O comércio em uma economia internacional de um só fator: Incluindo o país estrangeiro • Outro exemplonumérico • A tabela a seguirdescreve a tecnologia dos doispaíses: Tabela 2-2: Necessidadeunitáriade trabalho

  21. Produção de vinho do Estrangeiro, Q'V, em litros L'/a'LV -1/2 Produção de queijo do Estrangeiro, Q'Q, em quilos L'/a'LQ País Estrangeiro - FPP O valor absoluto da declividadeéigualaocusto de oportunidade do queijoemtermos de vinho = P'Q /P'V= (L'/a'LV)/(L'/a'LQ) = a'LQ/a'LV = 2 +1

  22. Determinação de PreçosRelativos emcadaeconomia • Sob autarquia (na ausência de comércio), ambos os bens são produzidos (e consumidos) em cada país, podendo-se representar os preços relativos como: PQ/ PV= aLQ/aLV P'Q/ P'V= a'LQ/a'LV • Neste país, o custo de oportunidade de queijo é igual a 2 vinhos e o custo de oportunidade de um vinho é de ½ queijo

  23. Comparando-se os custos de oportunidade entre países • O exemplo numérico apresentado implica que: aLQ /aLV = 1/2 < a'LQ/a'LV= 2 País local tem vantagem comparativa em queijo aLV /aLQ= 2 > a'LV /a'LQ = 1/ 2 País estrangeiro tem vantagem comparativa em vinho Dadas essas informações: Qual será o padrão de comércio?

  24. Vantagem Comparativa Isso implica que o custo de oportunidade do queijo em termos do vinho é menor no Local que no Estrangeiro. • Em outras palavras, na ausência de comércio, o preço relativo do queijo no Local é menor que o preço relativo do queijo no Estrangeiro. • O país Local tem uma vantagem comparativa no queijo e vai exportá-lo para o Estrangeiro em troca de vinho. O país Estrangeiro tem uma vantagem comparativa no vinho e vai exportá-lo para o Local em troca de queijo.

  25. Vantagem Comparativa Quando o comércio tem início, os países tendem a se especializar no bem para o qual apresentam vantagem comparativa e importar o outro bem do segundo país (onde este é produzido de forma relativamente mais eficiente). • O país Local tem uma vantagem comparativa no queijo e vai exportá-lo para o Estrangeiro em troca de vinho. O país Estrangeiro tem uma vantagem comparativa no vinho e vai exportá-lo para o Local em troca de queijo.

  26. Determinação do Padrão de Comércio • No equilíbrio mundial, o preço relativo do queijo deve estar entre esses valores. Considere, para simplificar, que • P*Q/P*V= 1 (um litro de vinho por quilo de queijo) (P'Q/ P'V)estrangeiro > P*Q/ P*V > (PQ/ PV )local (P’v/ P’Q)estrangeiro < P*v/ P*Q < (Pv/ PQ)local

  27. Condição fundamental para ocorrer o comércio: • Para que os países sejam motivados para o comércio, os preços relativos sob autarquia devem diferir entre os paísesde forma a proporcionar um estímulo para que ocorra a realização do comércio.

  28. Resumindo Segundo as vantagens comparativas: • Quando existe o estímulo de preços, ambos os países vão se especializar e ganhar com as trocas através do comércio. • Considere o Local, que pode transformar vinho em queijo, produzindo o vinho internamente ou produzindo queijo e então trocando-o por vinho. • O País Local pode usar uma hora de trabalho para produzir • 1/aLV = meio litro de vinho se não comercializar.

  29. Resumindo • Ou, então, pode usar uma hora de trabalho para produzir • 1/aLQ = um quilo de queijo, vender essa quantidade para o Estrangeiro no mercado internacional e obter um litro de vinho.

  30. Ganhos propiciados pelo comércio • Se um país se especializa de acordo com suas vantagens competitivas, ele obtém ganhos de sua especialização e comércio. • Em primeiro lugar, podemos pensar no comércio como uma nova maneira de produzir bens e serviços – produção indireta.

  31. O comércio em um mundo de um só fator • Outra maneira de ver os ganhos obtidos com o comércio é considerar como o comércio afeta as possibilidades de consumo em cada um país. • Na ausência do comércio, a curva de possibilidades de consumo é igual à curva de possibilidades de produção. • O comércio amplia a possibilidade de consumo para cada um dos dois países.

  32. Quantidade de vinho, QV Quantidade de vinho, Q'V T F ' P T ' P ' Quantidade de queijo, Q'Q Quantidade de queijo, QQ (a) Local (b) Estrangeiro Especialização completa - Comércio expande as possibilidades de consumo O comércioem um mundode um sófator

  33. Extensões do Modelo:Salários relativos • Como há diferenças tecnológicas entre os dois países, o comércio em bens não torna os salários iguais entre eles. • Um país com vantagem absoluta nos dois produtos terá um salário mais alto após o comércio.

  34. Extensões do Modelo:Salários relativos Tabela 2-2: Necessidadeunitáriade trabalho

  35. Extensão do modelo:salários relativos • Isso pode ser ilustrado com a ajuda de um exemplo numérico: • Considere que PQ = $12 e PV = $12. Portanto, temos que PQ / PV= 1, como no exemplo anterior. • Como o Local se especializa em queijo após o comércio, seu salário será (1/aLQ)PQ = ( 1/1)$12 = $12. • Como o Estrangeiro se especializa em vinho após o comércio, seu salário será (1/a'LV) PV = (1/3)$12 = $4. • Portanto, o salário relativo do Local será $12/$4 = 3 (ou seja, 3 vezes superior ao estrangeiro – porque o trabalho é 3 vezes mais produtivo).. • Assim, o país com a maior vantagem absoluta mantém salários maiores depois do comércio.

  36. Inclusão de custos de transportee bens não comercializáveis • Há três motivos principais pelos quais a especialização na economia internacional do mundo real não chega a extremos: • A existência de mais de um fator de produção. • Os países algumas vezes protegem suas indústrias da concorrência estrangeira. • É caro transportar bens e serviços. • A inclusão de custos de transporte pode fazer com que alguns produtos se tornem bens não comercializáveis. • Em alguns casos, o transporte é praticamente impossível. • Exemplo: Serviços como corte de cabelo não podem ser comercializados internacionalmente.

  37. Resumo • Examinamos o modelo ricardiano, o mais simples capaz de mostrar como as diferenças entre os países produzem o comércio e os ganhos do comércio. • Neste modelo, o trabalho é o único fator de produção e os países diferem apenas na produtividade do trabalho em diferentes setores. • No modelo ricardiano, um país exportará o produto em que tem vantagem relativa (e não absoluta) de produtividade do trabalho.

  38. Resumo • Os benefícios do comércio para um país podem ser mostrados de duas maneiras: • Podemos pensar no comércio como um método indireto de produção. • Podemos mostrar que o comércio aumenta as possibilidades de consumo de um país. • A distribuição dos ganhos obtidos com o comércio depende dos preços relativos dos bens que o país produz.

  39. Resumo • Estender o modelo de um só fator e apenas dois bens para um mundo com diversos bens torna possível ilustrar que os custos de transporte podem originar bens não comercializáveis. • A previsão básica do modeloricardiano – que os países tendem a exportar bens em que têm uma produtividade relativamente alta – foi confirmada por vários estudos.

More Related