1 / 56

Artralgias & Artrites

Artralgias & Artrites. Eduardo S. Meirelles Chefe do Grupo de Reumatologia Comissão Interna de Medicamentos e Grupo de AINHs Instituto de Ortopedia e Traumatologia Hospital das Clínicas da FMUSP. Artropatias reumáticas. Dor e rigidez em geral crônicas

hada
Télécharger la présentation

Artralgias & Artrites

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Artralgias & Artrites Eduardo S. Meirelles Chefe do Grupo de Reumatologia Comissão Interna de Medicamentos e Grupo de AINHs Instituto de Ortopedia e Traumatologia Hospital das Clínicas da FMUSP

  2. Artropatias reumáticas • Dor e rigidez em geral crônicas • Sinais inflamatórios em geral crônicos (edema, calor e rubor) • Cronicidade, atividade clínica e gravidade • Altas prevalências • Elevações em morbidade e mortalidade • Diminuição de capacidade funcional física • Alteração da qualidade de vida

  3. PREVALÊNCIA DAS DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS DO APARELHO LOCOMOTOR • Lombalgia (90 – 100% da população adulta) • Osteoartrose (30% mulheres e 17% homens > 60 anos) • Osteoporose (39% mulheres e 18% homens > 45 anos) • Artrite reumatóide (1% da população adulta) • Espondilite anquilosante (0,5% da população adulta)

  4. IMPACTO E CUSTO SÓCIO – ECONÔMICO DAS DOENÇAS CRÔNICO - DEGENERATIVAS DO APARELHO LOCOMOTOR • Frequente causa de incapacidade temporária ou definitiva • Impacto físico, psicológico, social e econômico • Aumento da prevalência com aumentoda longevidade da população brasileira e mundial

  5. Principais artropatias reumáticas • Osteoartrose primária e secundária (periférica > axial) • Artrite reumatóide (periférica > axial) • Espondilite anquilosante (axial > periférica) • Artrite psoriásica (periférica > axial) • Artrite reativa (periférica > axial) • Artrite gotosa (periférica > axial) • Artrites infecciosas (periférica > axial), etc.

  6. Etiopatogenia • Causa degenerativa ou bioquímica (OA) • Causa inflamatória ou auto-imune (AR) • Causa metabólica ou endócrina (Gota) • Causa infecciosa (Pioartrite) • Microtraumas ou esforços repetitivos (LER ou DORT)

  7. Classificação por etiologia dasprincipais monoartrites • Traumática (lesão meniscal ou ligamentar) • Microcristalina (gota e pseudo-gota) • Infecciosa (bacteriana, fúngica)

  8. Classificação por etiologia das principais oligo ou poliartrites • Inflamatória ou auto-imune (artrite reumatóide) • Degenerativa (osteoartrose ou osteoartrite)

  9. Local da alteração anátomo – patológica na articulação • Periósteo (periostite) • Êntese (entesite) • Tendão (tendinite/tenossinovite) • Membrana sinovial (sinovite, tenossinovite) • Músculo e fascia (miofascial/miosite/fasciite) • Cápsula/bursa (capsulite/bursite) • Nervo (neurite)

  10. Dores Articulares ou Peri - Articulares • Dor em repouso, à palpação, à mobilidade • Aguda ou com mais frequência crônica • Nociceptiva ou neuropática • Localizada ou referida • Influências ergonômica, psicológica e social

  11. Dores Articulares • Nociceptores e aferentes primários em estruturas anatômicas articulares • Conexões espinais e supra-espinais • Bioquímica da nocicepção músculo-esquelética (prostagandinas, leucotrienos, bradicinina, serotonina, histamina, adrenalina, etc.) • Correlações clínicas

  12. Dores Articulares • Dor com hiperalgesia ou alodinia • Hiperalgesia primária na dor nociceptiva com sensibilização periférica (síndromes inflamatórias e mecânicas) • Inflamação neurogênica por liberação de neuropeptídeos (substância P, bradicinina, neurocininas A e B, etc.) • Hiperalgesia secundária na dor neuropática com sensibilização central (síndromes dolorosas miofasciais regionais / fibromialgia)

  13. Exames subsidiários • Hemograma completo • Provas de atividade inflamatória • Provas de imunidade humoral • Análise do líquido sinovial • Histopatologia da membrana sinovial • Diagnóstico por imagem

  14. Osteoartrose (ite)

  15. FISIOPATOGENIA DA DOR NA OSTEOARTRITE (OA) • Excitação mecânica de nociceptores por instabilidade articular agravada por imobilidade articular e atrofia muscular neurogênica reativa • Hipertonia muscular reflexa • Neuropatia compressiva Zimmermann M - Sem Arth Rheum 18:22, 1989

  16. Artrite reumatóide

  17. FISIOPATOGENIA DA DOR NA ARTRITE REUMATÓIDE (AR) • Ativação química de nociceptores da membrana sinovial e regiões peri-articulares por inflamação química e neurogênica (AR) Zimmermann M - Sem Arth Rheum 18:22, 1989

  18. Artrite gotosa

  19. Espondilite anquilosante

  20. LOMBALGIA INFLAMATÓRIA • Faixa etária inferior a 45 anos • Duração maior que 3 meses • Início insidioso • Presença de rigidez matinal • Melhora com exercício • Piora noturna causando despertar Calin, A.

  21. Artrite reativa • Oligoartrite de membros inferiores • Assimétrica • Estéril (culturas negativas) • Associada ao HLA B27 • Pós-infecções venéreas ou entéricas

  22. Artrite psoriásica

  23. Artrites infecciosas • Bacterianas • Micobacterianas • Fúngicas • Espiroquetídeas • Virais • Parasitárias

  24. Formas de tratamento • Medidas gerais e educacionais • Terapia farmacológica • Terapia física e ocupacional • Terapia cirúrgica

  25. Estratégia na terapêutica multidisciplinar e multiprofissional • Mensurar atividade e gravidade da doença • Tratamento medicamentoso reservado para os pacientes em atividade clínica • Sempre associar um fármaco de ação rápida (AINH/AIH ou AN como sintomáticos) com um de ação lenta (imunomodulador/imunossupressor, condroprotetor, agente biológico, etc. como indutores de remissão) • Associar terapia física e ocupacional na prevenção e reabilitação • Tratamento cirúrgico reservado para os pacientes com maior gravidade

  26. Terapia farmacológica • Inibir mecanismo etiopatogênico (ex.: auto-imunidade) e portanto: • Inibir processo inflamatório crônico e portanto: • Inibir dor crônica

  27. Escala analgésica da OMS • Dor leve a moderada: analgésicos puros e/ou AINHs • Dor moderada a grave: idem acima associado a analgésicos opióides fracos * • Dor grave: idem acima associado a analgésicos opiódes potentes * * Fármacos adjuvantes e técnicas adjuvantes

  28. CLASSIFICAÇÃO DOS AINHs EM GERAÇÕES • Primeira geração AAS, fenilbutazona, indometacina • Segunda geração Diclofenaco, cetoprofeno, naproxeno, ibuprofeno, loxoprofeno, piroxicam, tenoxicam, etodolaco, cetorolaco, etc. • Terceira geração (inibidores “seletivos” de COX-2) Meloxicam e nimesulide • Quarta geração (inibidores “específicos” de COX-2) Celecoxibe, etoricoxibe e parecoxibe

  29. Recentes descobertas • Presença de COX-2 na mácula densa renal (constitutiva) e no endotélio vascular (induzida) • Ausência de COX-2 nas plaquetas • Presença de COX-3 no córtex cerebral e no coração (mecanismo de ação do paracetamol e da dipirona) • Ação pró-trombótica dos COXIBs causada pela: A- Inibição de cerca de 50 a 60% da prostaciclina (PGI2) do endotélio vascular que origina vasoconstrição e agregação plaquetária B- Ausência da ação anti-agregante plaquetária relacionada a inibição do tromboxane (TXA2) causada pelos AINEs COX-1

  30. Consenso das Agências Regulatóriassobre AINHs • Utilizar a mínima dose pelo mínimo tempo • Contra-indicação formal para todos os AINHs: presença de doença úlcero-péptica aguda ou crônica agudizada • Predomínio de fatores de risco gastrointestinais e hematológicos: utilizar um COXIB • Predomínio de fatores de risco cardiovasculares pró-trombóticos: não utilizar um COXIB

  31. Recomendações para prevenção das complicações das úceras relacionadas aos AINEs RiscoGastrointestinal BaixoModeradoAlto Baixo Risco CV AINEs isolados AINE + IBP Inibidores COX-2 + IBP (mínima dose e tempo) Alto Risco CVNaproxeno + IBP Naproxeno + IBP Evitar AINEs ou Inibidores COX-2 (AAS baixas doses) P.S. High CV risk is arbitrarily defined as the requirement for low-dose aspirin for prevention of serious CV events. All patients with a history of ulcers who require NSAIDs should be tested for H. pylori , and if the infection is present, eradication therapy should be given. The American Journal ofGastroenterology – Vol. 104 - MARCH 2009

  32. TRATAMENTO FARMACOLÓGICORECENTES AVANÇOS Agentes biológicos anti - TNF (fator de necrose tumoral) na artrite reumatóide, espondilite anquilosante e artrite psoriásica • Etanercepte (Enbrel) = proteína de fusão recombinante anti-receptor do TNF IgG1 (murino) – uso subcutâneo semanal • Infliximabe (Remicade) = anticorpo monoclonal anti-TNF alfa IgG1 quimérico (murino/humano) – uso intravenoso semanas 0,2,6 e a seguir a cada 8 semanas • Adalimumabe (Humira) = anticorpo monoclonal anti-TNF alfa (humano) – uso subcutâneo quinzenal • Eventos adversos: alergia, auto-imunidade e tuberculose

More Related