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NOME CIENTFICO / NOME POPULAR. Cada espcie deve ter um nome cientfico que obedece s normas do Cdigo Internacional de Nomenclatura BotnicaO nome cientfico um binmio escrito em latim ou em palavras latinizadasEx.: Maytenus ilicifolia. NOME CIENTFICO / NOME POPULAR. A primeira palavra corresponde ao gnero e deve ser escrita em letra inicial maiscula.A segunda palavra corresponde espcie e deve ser escrita em letra inicial minscula.Ex.: Cynara scolymus Calendula officinalis .
E N D
1. Projeto Plantas Medicinais Itaipu Binacional; Centro Popular de Sade Yanten; Prefeituras Municipais
Bettina Monika Ruppelt Pereira - Farmacutica Industrial
Setembro / 2005
2. NOME CIENTFICO / NOME POPULAR Cada espcie deve ter um nome cientfico que obedece s normas do Cdigo Internacional de Nomenclatura Botnica
O nome cientfico um binmio escrito em latim ou em palavras latinizadas
Ex.: Maytenus ilicifolia
3. NOME CIENTFICO / NOME POPULAR A primeira palavra corresponde ao gnero e deve ser escrita em letra inicial maiscula.
A segunda palavra corresponde espcie e deve ser escrita em letra inicial minscula.
Ex.: Cynara scolymus
Calendula officinalis
4. NOME CIENTFICO / NOME POPULAR Quando no conhecemos a espcie, usamos o termo spp. Por exemplo a Mentha spp pode ser a Mentha arvensis e a Mentha piperita.
O binmio cientfico deve ser acompanhado pelo nome do autor (profissional que primeiro descreveu a espcie). O nome do autor pode estar abreviado.
Ex.: Mikania glomerata Spreng.
5. NOME CIENTFICO / NOME POPULAR O nome cientfico deve estar em itlico ou grifado.
Equisetum arvense L.
De acordo com a nomenclatura oficial, deve-se usar o nome cientfico acompanhado pela famlia da planta.
Ex.:Maytenus ilicifolia Martius ex Reissik Celastraceae.
6. NOME CIENTFICO / NOME POPULAR Nomes populares so regionais.
Uma mesma planta pode receber vrios nomes populares, de acordo com a regio.
Ex.: Casearia sylvestris Swarz Flacourtiaceae
No Sul do Brasil chamada de Ch de Bugre, Erva de Bugre.
Em outras regies chamada de Guaatonga, Guaatunga, Lngua de Lagarto.
7.
SISTEMAS DE IDENTIFICAO DE PLANTAS
8. HERBORIZAO
Processo de preparao do material coletado para ser preservado em uma coleo de plantas chamada HERBRIO
9. EXSICATA
Planta seca herborizada e acondicionada em uma pasta ou folha de papel
10. PREPARO DA EXSICATA
Para a elaborao da exsicata, devem ser coletadas plantas que contenham estruturas reprodutivas como flores ou frutos, o que facilita a identificao
Plantas de pequeno porte, como ervas, so retiradas inteiras, inclusive com a raiz
11. PREPARO DA EXSICATA Em arbustos ou rvores, devem ser cortadas pores terminais dos ramos com cerca de 30 cm, onde encontram-se as flores e os frutos
Os ramos ou folhas inteiras so colocados estendidos entre folhas de jornal e prensados
12. PREPARO DA EXSICATA Levar o material para uma estufa de secagem para acelerar o processo
Se no for possvel realizar a secagem em estufa, o jornal deve ser trocado todos os dias
Anexar dados de coleta (data da coleta, responsvel, nome da planta, etc)
13. PREPARO DA EXSICATA Depois de seca a planta deve ser fixada em um papel-cartolina com fita adesiva, cola ou linha e agulha
direita da exsicata, deve se anexar uma etiqueta contendo o nome cientfico, famlia, nome popular, local e data da coleta, nome do coletor e o nome do botnico que identificou
14. INTRODUO QUMICA ORGNICA A qumica orgnica a parte da qumica que estuda compostos de Carbono (C).
Os compostos orgnicos so formados basicamente por quatro elementos:
C, H, O e N.
Estes compostos constituem todos os seres vivos.
15. INTRODUO QUMICA ORGNICA Esses quatro elementos se unem em cadeias carbnicas e do origem a diversos compostos orgnicos que so classificados conforme suas cadeias e funes qumicas.
16. HIDROCARBONETOS
So compostos formados exclusivamente por tomos de carbono (C) e hidrognio (H) e podem apresentar cadeia aberta ou fechada, ligao simples, dupla ou tripla entre os carbonos.
C C C (propano)
17. INTRODUO QUMICA ORGNICA LCOOIS: apresentam hidroxila OH ligada ao radical.
ALDEDOS: apresentam a funo COH ligada ao radical.
CIDOS CARBOXLICOS: apresentam a funo COOH ligada ao radical.
CETONAS, STERES, ENIS, AMINAS, AMIDAS, ETC.
19. FARMACOGNOSIA
a cincia que estuda as drogas ou frmacos de origem VEGETAL, abrangendo os aspectos
BOTNICOS, QUMICOS E FARMACOLGICOS.
20.
ALGUNS CONCEITOS
21. DROGA
Toda substncia de origem biolgica, no seu estado bruto, passvel de ser transformada em um medicamento
PLANTA MEDICINAL = DROGA VEGETAL
22. MEDICAMENTO Toda substncia que administrada convenientemente ao organismo capaz de prevenir, minorar ou curar um estado patolgico. So classificados em duas categorias:
QUMICOS quando se tem uma composio definida.
COMPLEXOS quando constitudos por misturas de princpios ativos e substncias inertes obtidas a partir de frmacos vegetais ou animais.
23. METABLITOS PRIMRIOS
So aquelas substncias imprescindveis ao desenvolvimento do vegetal.
Ex.: protenas (enzimas), cidos graxos, (leos e gorduras), polissacardeos (celulose, amido), cidos nuclicos, clorofila, entre outras.
24. METABLITOS SECUNDRIOS
Podem estar presentes ou no nos vegetais dependendo das variveis ecolgicas. A planta produz estes compostos para sobreviver e adaptar-se ao meio ambiente.
25. PLANTA
(gua, minerais do solo, luz solar, gs carbnico, oxignio)
???
SUBSTNCIAS QUMICAS
metablitos primrios
metabltos secundrios
26. PRINCPIOS ATIVOS
So constituintes qumicos com capacidade de produzir uma ao ou efeito teraputico ao organismo humano e dos animais.
Esto divididos em grupos segundo as caractersticas qumicas e os efeitos biolgicos.
28. IMPORTANTE!!!!!
O efeito mximo teraputico de uma planta medicinal depende da colheita da PARTE DA PLANTA em que a concentrao de princpios ativos mxima e da colheita ter sido realizada no MOMENTO em que sua concentrao mxima.
29.
CLASSIFICAO DOS
FRMACOS PELA NATUREZA
QUMICA DOS SEUS
PRINCPIOS ATIVOS
30.
cidos orgnicos
Glicdios (mel, gelia real, man)
Poliurnicos / gomas e mucilagens
31. Heterosdeos
- Cianogenticos (mandioca, anndoas amargas
- Tiocinicos (mostarda preta, couve, rabanete, repolho)
- Glicorretnicos (jalapa)
- Saponinas
- Antraquinonas
- Cardioativos (digital ou deladeira, estrofanto, espirradeira, adonis)
- Flavonides
- Cumarinas (trevo doce)
32.
Taninos
leos essenciais
Princpios amargos
Vitaminas e sais minerais
33. Alcalides
- Alcalides no heterocclicos
- Derivados da piridina e piperidina
- Tropnicos
- Quinolenicos
- Isoquinolenicos
- Indlicos
- Imidazlicos
- Terpenos e esterides
- Pseudoalcalides / bases pricas
34. CIDOS ORGNICOS
A planta usa os cidos orgnicos para regular o pH das clulas e produzir a partir deles, vrias substncias complexas.
35. CIDOS ORGNICOS Principal caracterstica o sabor cido
Destaque para cido tartrico, mlico, ctrico e saliclico
Encontrados em maior quantidade em frutos ctricos e verduras
Encontrados em menor quantidade nas folhas e razes dos vegetais
Ao medicinal: levemente diurtica e laxativa, antifermentativa, estimulao da respirao celular.
36. CIDOS ORGNICOS Efeitos colaterais: formao de clculos, inibio a absoro do clcio
No devem ser usados por longos perodos
Frmacos do grupo:
Limo (Citrus limon)
Tamarindo (Tamarindus indica)
37. ATIVOS POLIURNICOS
So as gomas, mucilagens e as pectinas
Na planta ocorrem em caules, razes e sementes (retm gua para auxiliar na germinao)
Encontrados em maior quantidade em algas marinhas e plantas como a malva, tansagem e babosa
Encontrados em menor quantidade em raizes tunerosas, folhas suculentas e plantas de clima rido
38. ATIVOS POLIURNICOS
So utilizadas na teraputica pela ao protetora das mucosas inflamadas, das vias respiratrias e digestivas impedem a ao de substncias irritantes, promovem a diminuio do processo inflamatrio, diminuindo a dor
39. ATIVOS POLIURNICOS
Atuam indiretamente como laxativos, por absorverem grande quantidade de gua, evitando o endurecimento das fezes
Externamente so utilizadas como cataplasmas, por conservarem o calor mido
40. ATIVOS POLIURNICOS Frmacos do grupo:
Malva (Malva sylvestris L. )
Tansagem (Plantago major L. )
41. ATIVOS POLIURNICOS
Ao medicinal sedativa da tosse, antiinflamatria, emoliente e protetora das mucosas, laxativa suave
Efeitos colaterais inexpressivos
42. SAPONINAS Possuem a propriedade de modificar a tenso superficial da gua, produzindo espuma quando agitadas com a gua
Possuem a propriedade de aumentar a secreo salivar, gstrica e brnquica, favorecendo a expectorao. Algumas so diurticas
43. SAPONINAS Ao medicinal expectorante, diurtica e depurativa; auxilia na absoro de outros princpios ativos, antiinflamatria, anti-edematognica
Efeitos colaterais: irritao nas mucosas gstricas, manifestaes alrgicas
44. SAPONINAS Frmacos do grupo:
Salsaparilha (Smilax sp)
Alcaus (Glycyrrhiza glabra L.)
Ginseng (Panax ginseng)
Calendula (Calendula officinalis)
Em menorquantidade amplamente distribuido
45. ANTRAQUINONAS
Na planta, tem a funo de defesa contra insetos e outros patgenos.
Madeira de plantas que tem antraquinonas so mais resistentes aos cupins.
46. ANTRAQUINONAS Atuam sobre a mucosa do intestino aumentando o peristaltismo, cerca de 8 a 12 horas aps a ingesto.
Principal ao farmacolgica: laxante. Em altas doses pode ser purgante.
47. ANTRAQUINONAS Efeitos colaterais: pode provocar clicas e vmitos
Principais frmacos do grupo
Sene (Cassia angustifolia)
Cscara Sagrada (Rhamnus purshiana)
48. FLAVONIDES Grupo de pigmentos vegetais de ampla distribuio na natureza
Sua presena nos vegetais est relacionada com a funo de defesa (proteo contra raios ultravioleta, ao anti-fngica e anti-bacteriana, atrao de polinizadores
49. FLAVONIDES Tem grande importncia na Indstria Farmacutica so marcadores
- Aparecem em quase todas as espcies
- So especficos de cada planta ou de cada rgo
- So fceis de identificar
- So estveis
50. FLAVONIDES O interesse teraputico desses compostos muito pequeno
Usados na teraputica da fragilidade capilar, especialmente quando esta agregada hipertenso (aumenta a resistncia dos vasos capilares)
Efeitos colaterais so pouco expressivos baixa toxicidade
51. FLAVONIDES Frmacos do grupo:
Arruda (Ruta graveolens)
Maracuj (Passiflora spp)
Ginco (Ginkgo biloba)
Macela (Achyroclyne satureoides)
Calndula (Calendula officinalis)
Em menor quantidade largamente encontrado nas flores e frutos, lenhos e nos tecidos jovens
52. TANINOS Na planta os taninos agem como controladores de insetos, fungos e bactrias
Utilizados externamente como adstringentes (cosmtica), formando revestimentos protetores nas leucorrias, irritaes vaginais, lceras, feridas, etc.
53. TANINOS Internamente so usados no tratamento da diarria, hipertenso arterial e hemorragias.
Possuem propriedade de precipitar as protenas formando compostos insolveis (inibem a ao de algumas enzimas)
Encontrados em maior quantidade em cascas do caule e raiz
54. TANINOS Ao medicinal: adstringente, vasoconstritor e antidiarrico
Efeitos colaterais
- Inibem a absoro de minerais
- Inibem a digesto de alimentos atravs da inativao das enzimas digestivas
- Em grandes doses podem irritar as mucosas
55. TANINOS Encontrados em maior quantidade nas cascas dos caules e razes e em frutos verdes
Frmacos do grupo:
Barbatimo
Espinheira Santa
Goiabeira
56. LEOS ESSENCIAIS
Misturas de substncias orgnicas volteis, de aparncia oleosa obtido por destilao por arraste de vapor d`gua a partir de plantas aromticas
57. LEOS ESSENCIAIS Localizao:
- flores (laranjeira, bergamota)
- folhas (capim limo, eucalipto, louro)
- caule (canela)
- madeira (sndalo)
- raz (vetiver)
- semente (noz moscada)
58. LEOS ESSENCIAIS
Funo na planta
Inibem a germinao, proteo contra predadores, atrao de polinizadores
59. LEOS ESSENCIAIS NO CONFUNDIR AS PROPRIEDADES FARMACOLGICAS DO LEO ESSENCIAL E DA PLANTA MEDICINAL
Alecrim (Rosmarinus officinalis)
leo voltil: ao bactericida
Infuso das folhas: problemas digestivos
60. LEOS ESSENCIAIS
A ao medicinal dos leos essenciais muito variada e depende da estrutura qumica. Pode ser anti-sptica, antiespasmdica, antiinflamatria, anestsica, expectorante, diurtica.
61. LEOS ESSENCIAIS
Efeitos colaterais dos leos essenciais:
- na toxidez aguda causam intoxicaes do sistema nervoso e do diversos rgos internos
- na toxidez crnica causam degenerao dos tecidos, irritao da mucosa e manifestaes alrgicas
62. LEOS ESSENCIAIS Drogas vegetais clssicas:
- Eucalipto (Eucalyptus globulus)
Folhas problemas respiratrios
leo voltil expectorante, antissptico e flavorizante
63. LEOS ESSENCIAIS Hortel-pimenta (Mentha piperita)
Folhas distrbios gastrintestinais
leo voltil flavorizante, aditivo em alimentos, tratamento de problemas respirats e gastrintestinais
64. ALCALIDES
Constituem um classe de metablitos secundrios representada por um nmero muito grande de substncias estruturalmente muito diversas e por isso, se tornam difceis de serem definidos quimicamente.
65. ALCALIDES So compostos nitrogenados farmacologicamente ativos.
Agem sobre o sistema nervoso e muscular.
Todos os alcalides so perigosos venenos, porm se administrados em doses inferiores txica constituem poderosos agentes teraputicos.
Plantas que possuem alcalides so evitadas por animais e insetos (txicas e de gosto amargo).
66. ALCALIDES
Podem estar presentes em todos os organismos vegetais, porm em uma planta, esto presentes em um organismo especfico.
67. ALCALIDES
Ao medicinal variada e depende da estrutura qumica dos alcalides, podendo estimular ou deprimir um organismo.
Muitas plantas que possuem alcalides podem causar toxicidade mesmo quando usadas em pequenas doses
68. ALCALIDES Drogas vegetais clssicas:
Efedra efidrina Rinissore
Beladona atropina analgsico narctico
Quina antimalrico
Coca cocana
Papoula pio- morfina
Esporo do Centeio alcalide do ergot ergotamina antienchaquecoso
Jaborandi - Pilocarpina
69. PRINCPIOS AMARGOS So empregados na forma de preparaes extrativas (infusos, decoctos, tinturas)
A ingesto destas preparaes antes das refeies provoca estmulo do apetite o amargor aumenta a secreo gstrica e a acidez
70. PRINCPIOS AMARGOS Doses elevadas podem causar congesto heptica
Drogas vegetais clssicas
Alcachofra, chicria, dente de leo, boldo
71. VITAMINAS E SAIS MINERAIS Vitaminas lipossolveis: A, D, E e K
Vitaminas hidrossolveis: complexo B, e C
Encontradas em todos os vegetais
Atuam como coadjuvantes no tratamento de diversas patologias, reequilibrando as funes orgnicas
As vitaminas oleosas podem causar efeitos txicos em quantidades muito elevadas
72. PRINCIPAIS PLANTAS TXICAS Costela de Ado (Monstera deliciosa) planta ornamental
Copo de Leite (Zantedeschia aethipica) planta ornamental
73. PRINCIPAIS PLANTAS TXICAS
Coroa de Cristo Euporbia millii
74. PRINCIPAIS PLANTAS TXICAS Mamona ou Carrapateira (Ricinus communis)
As sementes apresentam uma lecitina altamente txica, chamada ricina
Nas folhas, ocorre a ricinina, um alcalide altamente txico
O leo de mamona no contm ricina ou ricinina e largamente empregado (leo de rcino)
75. PRINCIPAIS PLANTAS TXICAS
76. PRINCIPAIS PLANTAS TXICAS Mandioca-braba ou Aipim (Manihot esculenta)
Presena de glicosdeos cianognicos que sofrem degradao pelo calor e originam cido ciandrico, que inibe a respirao celular
77. PRINCIPAIS PLANTAS TXICAS Dama-da-noite ou Trombeteira (Brugmansia suaveolens)
A presena de alcalides tropnicos causa, se ingerida acidentalmente, nuseas, vmitos, viso borrada, fotofobia com dilatao de pupila
78. PREVENO DE INTOXICAO POR PLANTAS Conhea as plantas que existem em casa e arredores pelo nome e principais caractersticas
Evite plantar em jardins ou colocar em sua casa plantas que podem causar envenenamento
Ensine crianas a no colocarem plantas na boca e no utilizarem como brinquedo
79. PREVENO DE INTOXICAO POR PLANTAS Tome cuidado com plantas que, ao serem cortadas, liberan ltex. Evite o contato com a pele e evite deixar onde crianas possam ter acesso
NUNCA utilize plantas desconhecidas ou de identidade duvidosa
80. PRIMEIRAS MEDIDAS EM CASOS DE INTOXICAO POR PLANTAS Retirar da boca cuidadosamente o que restou da planta e lavar a boca com bastante gua
Quando se tratar de irritao da pele, lavar o local afetado, prolongadamente, com gua
Sempre que possvel, guardar partes da planta para posterior identificao por um Centro de Identificao Toxicolgica ou junto a profissionais especializados
Procurar orientao mdica
81.
CONCEITOS
82. TRITURAO
Consiste na ao mecnica de arrebentar as paredes das clulas do vegetal, tornando os Princpios Ativos disponveis para serem absorvidos pelo organismo
83. MACERAO
Processo de extrao realizado temperatura ambiente, na presena de um lquido extrator, que pode ser a gua, lcool, cachaa, vinho e leos.
84. PERCOLAO
Processo semelhante ao da Macerao, sendo um aperfeioamento do mesmo. Utiliza-se um aparelho denominado PERCOLADOR, em que o lquido extrator est em constante movimento vertical dentro da massa da planta
85. TINTURA
Preparada pelos processos de macerao ou percolao, utiliza como lquido de extrao uma proporo de lcool de cereais e gua e planta seca
86. INFUSO
Processo de extrao com lquido (gua) temperatura elevada. Verte-se gua quente sobre a massa de vegetal, abafa-se por alguns minutos e ca-se o preparado
87. DECOCO
A ao do calor ainda maior. O material vegetal vai para o cozimento junto com a gua por um tempo que pode variar de 1 a 20 minutos
88. CH SERENADO
Preparado geralmente com plantas verdes que ficam macerando em gua por um perodo de aproximadamente 8 a 10 horas.
89. ALCOOLATURA
Processo semelhante tintura, diferenciando-se por utilizar a planta verde como matria-prima
90. GARRAFADA
Preparao popularizada semelhante tintura. Deixa-se o material em macerao por um perodo determinado em um lquido que geralmente a cachaa
91. POMADA
Preparao farmacutica que possui consistncia semi-slida, sendo destinada ao uso externo, exercendo ao protetora, emoliente e curativa
92. CATAPLASMA
Preparao de uso externo que consiste na aplicao sobre a parte afetada da pele de uma mistura e farinha e gua ou o ch da planta
93. COMPRESSA
Usado externamente, aplicando-se um pedao de pano embebido em ch, cozimento ou sumo da planta
94. XAROPE
Soluo concentrada de accar em gua que veicula o fitocomplexo de uma ou mais drogas vegetais