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Patogenia da infecção bacteriana

Patogenia da infecção bacteriana. Patogenia bacteriana: Mecanismo pelo qual a bactéria causa uma lesão; Bactéria patogênica: capaz de causar doença Bactérias tem fatores de virulência variável: umas são mais virulentas e outras são menos virulentas;

hannibal
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Patogenia da infecção bacteriana

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Presentation Transcript


  1. Patogenia da infecção bacteriana

  2. Patogenia bacteriana: • Mecanismo pelo qual a bactéria causa uma lesão; • Bactéria patogênica: capaz de causar doença • Bactérias tem fatores de virulência variável: umas são mais virulentas e outras são menos virulentas; • Fator de virulência: qualquer molécula e ou estrutura da bactéria que pode contribuir com o sucesso de uma infecção; • Vários são os fatores de virulência: • Adesinas: qualquer estrutura ou molécula bacteriana que está relacionada com sua adesão nos tecidos do hospedeiro (pêlos, glicocálix etc)

  3. Mecanismos de invasão bacteriana: primeiro ocorre a adesão, depois em seguida a endocitose e algumas bactérias escapam do vacúolo( fagossomo) e com isso depois replicam e causam o processo patológico; Shiguella. • Algumas bactérias não escapam do fagossomo, porém impedem a fusão deste com o lisossomo, ou ainda em alguns casos ocorre a fusão com o lisossomo porém não ocorre a digestão; • Produção de toxinas: 2 grupos: endotoxinas e exotoxinas • Qualquer produto tóxico elaborado pelo microorganismo • Exotoxinas: produzidas pelos microorganismos e exportadas • Ex: Clostridium tetani, Corynebacterium diphiteriae

  4. Endotoxinas estão no próprio microorganismo ex LPS , LOS; • Bactéria Gram- positivas: não produzem endotoxinas, porém possuem outras moléculas que podem causar choque tóxico, tais como: hialuronidase, lipases etc. • Presença de proteases de IgA • Fatores anti-fagocíticos: cápsulas, produção de moléculas polipeptídicas que interferem na quimiotaxia

  5. Heterogeneidade antigênica • Bactérias produtoras de Siderófon: roubam ferro • Regulação: os fatores de virulência só são utilizados de acordo a necessidade. • Bactérias de interesse médico: • Estafilococos • Grande relevância na medicina • Resistência à drogas • 33 espécies: 17 associadas à seres humanos, destas 3 são frequentemente relacionados a patologia humana: S. aureus, S. epidermidis e S. saprophyticus

  6. Morfologia: cocos Gram- positivos, imóveis, não esporulam, algumas cepas são capsuladas; • Em esfregaços corados: predominam arrumação sob forma de cachos; • Família: Micrococaceae • Bactérias desta família: catalase + • Cultivo: varios meios podem ser utilizados, até mesmo ágar simples, porém melhor meio para diagnóstico , é o ágar sangue de carneiro a 5%; • Resistem a meios com elevada concentração salina • Meios seletivos para estafilococos: altas conc. salinas

  7. S. aureus: produz pigmento de cor amarela: daí seu nome, isso ocorre em aerobiose e a cerca de 25 graus • A 37 graus e em meio sólido geralmente são brancas ou acinzentadas • Fatores de virulência do S. aureus: pode possuir cápsula; • Catalase • Fator de agregação: fibrinogênio • Proteina A: secretada ou na superfície: ligação a IgG;

  8. Estafilocoagulase: fibrinogênio em fibrina- antifagocítica • Hialuronidase, proteases, betalactamases etc • Habitat: normalmente vivem na mucosa nasal dos seres humanos, em muitos indivíduos não causam nenhum dano, pode ser encontrado em roupas, poeira, pele humana, poeira hospitalar etc. • Importância médica: foliculite,furunculose,terçol, acne,feridas cirúrgicas e não cirúrgicas, meningite, septicemia, pneumonia, artrite, osteomielite, endocardite etc... • Diagnóstico: clínico-laboratorial • Tratamento: antibioticoterapia( antibiograma) • Mulheres: cuidado com tampões vaginais no período menstrual( risco de choque tóxico) • Enterotoxinas termoestáveis: comer alimentos bem cozidos

  9. S epidermidis: infecções de próteses ortopédicas e cardíacas, peritonites: pacientes em diálise peritoneal. • Povoam a pele dos humanos • Alto índice de septicemia em pacientes hospitalizados • S saprophyticus: bactéria da “lua de mel” • Infecções urinárias

  10. Streptococos e gêneros afins • Família: streptococacea • Anaeróbios facultativos • Morfologia: cocos Gram- positivos, dispostos em cadeia, são imóveis e não esporulam algumas espécies tem cápsulas, e outras não; • Culturas antigas: coram-se de vermelho( Gram- negativa) devido a ação das autolisinas • Cultivo: ambiente de cerca de 5% de CO2 (capnofilia), utilizando vários meios: ágar sangue de carneiro a 5% é o mais utilizado • Classificação: de acordo a capacidade hemolítica: hemólise total ou  hemolítica, hemólise parcial ou  hemolítica ou não hemolítica ou  hemolítica

  11. Hemólise total: halo claro em torno da colônia • Hemólise parcial: halo esverdeado em volta da colônia • Classificação de acordo R. Lancefield: baseado em antígenos específicos de cada espécie • Divididas em grupos: A, B, C,D,E,F... • Fatores de virulência: hialuronidase, estreptoquinase, toxinas pirogênicas, cápsulas( algumas espécies), proteinases, hemolisinas O e S. • Streptococcus pyogenes- grupo A: 95% sensíveis à bacitracina, • Importância clínica: celulite, erisipela,infecções de feridas, febre puerperal, amigdalite ou faringite, septicemia, abcessos, meningite, glomérulonefrite aguda, febre reumática etc...

  12. Diagnóstico: clínico-laboratorial: cultura e processos de identificação bacteriana, testes imunológicos • Trtamento: antibióticiterapia( antibiograma), penicilina G é a droga mais usada • Habitat: pele humana • Streptococos agalactie – Grupo B • 95% resistentes à bacitracina • Infecções neonatais precoces, pneumonias, meningites também em crianças e RNs • Infecções genitais em adultos • Classificação de Lancefield não engloba o S víridans e o S pneumoniae

  13. S viridans: flora normal da orofaringe porém podem causar endocardite quando conseguem cair na circulação e vencer nossas defesas ( lesões dentárias) • Streptococcus bovis- Grupo D : doenças mais frequentes causados por eles são as infecções urinárias • Streptococcus pneumoniae • Capsulado, diplococos lanceolados • Importância clínica: sinusite, otite, pneumonia, meningite.....

  14. Neisseria • Cocos Gram- negativos • Espécies mais importantes: N. gonorrhoeae , N meningitidis • N. Gonorrhoeae: • Fatores de virulência: pelos,LOS, proteases IgA, proteinas de adesão • Uretrite gonocócica: corrimento purulento típico • Homem forma mais típica- aguda, nas mulhes a sintomatologia é mais rara, coloniza o útero- mulher é a grande responsável pela disseminação da doença • Retite e faringite por Neisseria: comum em homosexuais • Oftalmia por Neisseria: em adultos : auto inoculação/ em Rns, no momento do parto • Este último fato muito diminuído devido ao uso de colírios de nitrato de prata no momento do nascimento • Meio de cultura: Thayer Martin : ágar chocolate, isovitalex, VCN (antibióticos)

  15. TMT- para cultura de material retal • Coleta de material: • Uretrite aguda: colher material interno , eliminar o pus exteriorizado • Uretrite crônica: primeiro jato de urina • Mulher: 3 amostras: cérvix, reto e uretra • N meningitidis: portadores sadios: nasofaringe • Portadores com a bactéria no líquor • Cultura: apenas ágar chocolate: LCR é estéril • Fatores de virulência: cápsula, LOS,protease IgA, siderófon

  16. Haemophilus • Bactérias com afinidade por sangue • Bastonetes Gram- negativos pleomórficos • Necessitam de fatores para crescimento: • Fator V- NAD (termolábil), staphylococcus, Neisserias,leveduras • Fator X- hemina (termoestável) • Meio de cultura: ágar chocolate • Fatores de virulência: cápsula, protease IgA, LOS etc.. • Várias espécies: H influenzae, H ducrey • Importância Clínica: meningite, otite, sinusite, faringite,conjuntivite, infecções puerperais, pneumonia etc ( H influenzae) • Profilaxia: vacinação • H ducrey: cancro mole

  17. Corynebacterium • Bastonetes Gram-positivos, sem cápsulas, iomóveis, não esporulam, apresentam grânulos de volutina em seu citoplasma, catalase +, arrumam-se de modo que lembram letras chinesas • Difteria: faringite causada pela C. diphteriae, de modo que forma uma zona necrótica , caracterizada pelo aparecimento de uma membrana acinzentada, que quando rompida faz sangrar bastante. • C diphteriae: produz uma toxina potente • Complicações diversas: cardiopatia,asfixia, hipertermia, choque, morte. • Meio de cultura: ACT: ágar chocolate telurito de potássio • Profilaxia: vacinação ( toxóide)

  18. Mycobacterium • M. tuberculosis • Bacilo fino não se cora pelo Gram, mas sim pelo Ziehl-Neelsen, imóveis,aeróbicos, exigentes quanto ao meio de cultura, resistentes a ácidos, bases, desinfetantes etc • Uma célula demora cerca de 15-18 h para sedividir • Trasmissão pessoa-pessoa: gotícula de Flugge • Tuberculose: cutânea, pulmonar,urinária, outros órgãos • Necrose caseosa • Trtamento longo: medicamentos(antibioticoterapia), boa alimentação e outros fatores • Profilaxia: BCG • Diagnóstico clínico-laboratorial: culturas, baciloscopias,PPD • Lembrar que exames sorológicos podem indicar por explo vacinação

  19. M. leprae: lepra/Hanseníse • Enterobactérias • Bastonetes Gram-negativos,não formam esporos, móveis ou imóveis, catalase +, oxidase -, fermentam glicose produzindo ou não gás, reduzem nitrato a nitrito • Meios de cultura utilizados: EMB, Mac Conkey • Gastroenterites, infecções urinárias e outros • Coprocultura, urocultura, hemocultura etc. • Tratamento: antibióticos( antibiograma) • E. coli, S typhi, Shiguellas, K. pneumoniae etc.....

  20. Vibrio cholerae • Gram- negativos, curvos, móveis: flagelo polar simples • Habitat: água salgada ou salobra • Contágio: água contaminada, peixes e frutos do mar. Contaminação de feridas é pouco frequente • Produz toxina que invade trato gastrintestinal, causa diarréia profusa e grave: indivíduo chega a perder muita água em poucas horas e além disso muitos eletrólitos

  21. Pseudomonas • Bastonetes Gram- negativos, aeróbios, não esporulam, não fermentam glicose • Várias espécies: P. aeruginosa ( destaque) • Infecções de feridas, queimaduras, ceratites, otites ( comuns em nadadores), septicemias, meningites • Importante no âmbito hospitalar ( fenômenos de multiresistência) • Treponema • Espiroqueta, causa a sífilis ou Lues: doença sexualmente transmissível- T. pallidum • Cultivo: homem não desenvolveu um meio capaz de obter crescimento

  22. Trasmissão: sexual, congênita, transfusão, inoculação acidental • Período de incubação: 20 –90 dias • Diagnóstico: imunológico: VDRL, RPR, FTA abs • Sífilis primária:cancro duro • Secundária: infecção nos órgãos e lesões cutâneas • Sífilis terciária: 4 anos ou mais: lesões diversas e pode levar ao óbito • Todas as fases: contagiosa

  23. Clostridium tetani • Anaeróbio, causador do tétano • Bacilo Gram –positivo, móvel, esporula • Forma vegetativa: encontrada em locais com matéria orgânica para fermentar • Fatores de virulência: tetanospasmina e tetanolisina • Tétano: contrai através de lesões • Período de incubação: 7-14 dias porém póde chegar a 24 dias • Atua sobre o SNC: espasmos musculares que podem levar a uma paralisia respiratória • Tétano neonatal: típico de países subdesenvolvidos • Diagnóstico: clínico- TRISMO contratura dos maceteres, rigidez muscular • Profilaxia: vacina (toxóide)

  24. Cuidados: ferida contaminada, tirar os corpos estranhos, material necrótico, aplicar toxóide tetânico; • Caso não vacinado: soro antitetânico

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