1 / 42

OI – 2

OI – 2. Tecnologia, Custos e Estrutura de Mercado. Introdução. Indústrias possuem estruturas diferentes Número e tamanho das distribuições das firmas Cereais matinais: alta concentração Jornais: baixa concentração Qual a melhor forma de se medir a estrutura Medida-resumo

hinto
Télécharger la présentation

OI – 2

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. OI – 2 Tecnologia, Custos e Estrutura de Mercado

  2. Introdução • Indústrias possuem estruturas diferentes • Número e tamanho das distribuições das firmas • Cereais matinais: alta concentração • Jornais: baixa concentração • Qual a melhor forma de se medir a estrutura • Medida-resumo • Curva de concentração é possível • A preferência é de um único número • Índice de concentração ou Índice de Herfindahl-Hirschman

  3. Medida de concentração • Compare duas medidas diferentes de concentração: Rank das Firmas Market Share (Market (%) Share)2 1 25 25 625 2 25 25 625 3 25 25 625 4 5 5 25 5 5 25 6 5 25 7 5 25 8 5 25 Índice de Concentração CR4 = 80 H = 2,000

  4. Rank Firmas Market Share (Market (%) Share)2 • Índice de concentração é afetado por, e.g. fusão 1 25 Assuma que firmas 4 e 5 decidem se unir 25 Market shares muda 625 2 25 25 625 3 25 25 625 4 5 5 } } } 25 100 10 5 5 25 6 5 O índice de concentração muda 25 7 5 25 8 5 25 Concentration Index CR4 = 80 85 H = 2,000 2,050

  5. O que é um mercado? • Não há um consenso claro • O mercado de automóveis • Devemos incluir caminhontes? • O mercado de refrigerantes • Quais os competidores da Coca-Cola e da Pepsi? • O que faz McDonalds e Burger King competir? • A princípio definimos um mercado pela proximidade da substibulidade das mercadorias • quão próximo é o próximo? • quão homogêneas as mercadorias devem ser? • A madeira compete com o plástico?

  6. Definição de Mercado (cont.) • Definição é importante • sem consistência o conceito de um mercado é sem sentido • necessidade indicativa da competitividade de um mercado: afetado pela definição • política pública: decisões sobre fusões podem depender da definição de mercado • Staples/Office Depot • Expansão da Coca Cola permitida • Abordagem padrão: oferta – consistências • baseado em dados industriais • substitubilidade é produção, não consumo (facilidade em obter dados)

  7. Definição de Mercados (cont.) • Fontes estatíticas da indústria • FedStats, Naics (US) • PIA, IBGE (Brasil) • As medidas de concentração variam entre países • Utilização da estatíticas baseadas na oferta tem limitações: • Podem ser colocados produtos em diferentes indústrias que são do mesmo mercado • A dimensão internacional é importante • Fusão Boeing/McDonnell-Douglas • Mercado relevante para automóveis, petróleo...

  8. Definição de Mercado (cont.) • Geografia é importante • Barreira à entrada se o transporte do produto é caro • mas consumidores podem se mover • qual é o mercado relevante para resorts ou estações de ski? • Relações verticais entre firmas são importantes • a maior parte das firmas fazem produtos intermediários e não bens finais • firmas têm que fazer uma série de decisões de fazer-ou-comprar • produção vertical à cima ou à baixo • medidas de concentração podem agrupar firmas em diferentes estágios na mesma indústria • as relações verticais afetam o desenho da estrutura de mercado?

  9. Definição de mercado (cont.) • Firmas em diferentes estágios podem também ser alocadas para indústrias diferentes • Engarrafadoras de refrigerantes: baixa concentração • Ofertantes de refrigerantes: alta concentração • O setor de engarrafadoras é provavelmente não competitivo. • Em suma: a definição de mercado é realmente desafiadora • Caso da Microsoft

  10. Externalidades de Rede • A estrutura de mercado também é afetada pela presença de externalidades de rede • a disposição para pagar dos consumidores aumenta a medida que o número de usuários cresce • telefones, fax, Internet, Windows • utilidade do consumo aumenta a medida que existem mais usuários • Estes mercados costuma ter um número pequeno de firmas • mesmo se existem economia de escala limitadas

  11. Definição de Mercado de Rede (exemplo – telecomunicações) • A demanda por uma rede possui características diferentes • para uma rede crescer ela deve atingir o ponto demassa crítica • quando está crecendo o preço pode aumentar pois a adição de novos usuários incentiva a entrada de outros consumidores: externalidade de rede • a partir de certo ponto a demanda se comporta de forma regular $/unid Tamanho da rede

  12. A Visão Econômica da Firma • Foco: visão neoclássica da firma • A firma transforma insumos em produtos Insumos Produto A Firma • Existe uma abordagem alternativa (Coase) • O que ocorre dentro das firmas? • Como as firmas estão estruturadas? O que determina o tamanho das firmas? • Como são os individuos organizados/motivados?

  13. A firma de um único produto • A firma maximizadora de lucros deve resolver um problema relacionado • Minimizar o custo de produzir um dado nível de produto • Combinando duas características da firma • Função de produção: como insumos são transformados em produto Assuma a existência de n insumos, x1 para o primeiro, x2 para o segundo,…, xn para o n-ésimo. A função de produção, para um único produto, pode ser escrita da seguinte forma: Q = F(x1, x2, x3,…,xn) • Função Custo: relação entre a escolha do produto e os custos de produção. Deriveda para encontrar a combinação de insumos que minimiza o custo n  wixi Minimize subject to F(x1, x2, x3,…,xn) = Q1 xi i=1

  14. A função de produção pode ser ilustrada como um conjunto de isoquantas, um para cada nível de produto Agora assuma que o insumo 1 está mais barato • Revisão de escolha de insumos: um produto e dois insumos Custo de produzir o produto Q1 é minimizado ao encontrar o ponto onde uma linha de isocusto é tangente à isoquanta Q1 Isto torna a linha de isocusto menos inclinada x2 Escolha de insumos é x11 do insumo 1 e x12 do insumo 2 Os custos de produção podem ser ilustrados um conjunto de linhasisocusto, com inclinação w1/w2. Quanto mais baixa a linha isocusto, menor é o custo. A combinação de insumos mudam O novo ponto de minimização de custos x12 x22 Mais do insumo 1 é usado e menos do insumo 2 Q2 Q1 Q0 x11 x21 x1

  15. Esta análise tem implicações interessantes • Mix diferente de insumos muda com: • tempo: a media que o capital fica mais barato • espaço: diferença nos custos dos fatores entre países • Definição formal da função custo • C(Q): custo total de produzir o produto Q • Custo médio = CMe(Q) = C(Q)/Q • Custo marginal: • Custo adicional de produzir uma unidade a mais de produto • Inclinação da função custo total • formalmente: CM(Q) = dC(Q)/d(Q)

  16. Curvas de custo: uma ilustração Típicas curvas de custo marginal e médio $/unid Relação entre CMe e CM CM Se CM < CMe então CMe cai CMe If CM > CMe então CMe aumenta CM = CMe então é o mínimo da curva CMe Quantidade

  17. Produtividade • Quando uma firma escolhe seu produto e seu mix de insumos ela está escohendo também o seu nível de produtividade • Neste caso a produtividade é dada pelo total de produto menos o total de insumos utilizados • Formalmente, se a produção é dada por • Então, a produtividade é Y = f(x1, ..., xn) A = g(Y – f(x1, ..., xn))

  18. Produtividade • Portanto, cálculos de produtividade dependem da definição da função de produção – que é a forma como se combinam insumos na atividade produtiva • Existem alguns conceitos mais simples, como a produtividade do trabalho ou a produtividade do capital • Produtividade do trabalho: é o produto total pelo número do trabalho empregado na produção • Produtividade do capital: é o produto total em razão ao total de capital utilizado na atividade produtiva

  19. Economias de escala • Definição: custo médio cai com o aumento da produção • Representado pelo índice de economia de escala (S) CMe(Q) S = CM(Q) • S > 1: economias de escala • S < 1: deseconomias de escala • S é o inverso da elasticidade do custo com respeito ao produto dC(Q) dQ dC(Q) C(Q) MC(Q) 1 hC = = = = C(Q) Q dQ Q AC(Q) S

  20. Um exemplo • Vamos tomar um examplo simples Produto Custo Total Custo Médio Custo Marginal Índice de ($) ($) ($) Economia de Escala 5 725 } 145 140.5 91 140.5/91 = 1.54 6 816 136 Custo médio é a média de 145 and 136 11 1331 } 121 122.5 157 122.5/157 = 0.78 12 1488 124 Custo médio é tomado como a média de 121 e 124 816 - 725 Olhar a relação da eslasticidade da curva de custo Aumento percentual no custo do aumento o produto de 5 para 6 = 11.8% (816+725)/2 6-5 Aumento percentual no produto = 18.2% (6+5)/2 hC = 11.8/18.2 = 0.65 and 1/ hC = 1/0.65 = 1.54

  21. Escala mínima eficiente: $/unid Com a curva de custo médio CMe1 a escala mínima eficiente é MES1 CMe1 Com a curva de custo médio CMe2 a escala mínima eficiente é MES2 CMe2 MES1 Quantidade MES2

  22. Monopólio Natural • Se o tamanho do mercado é menor do que a escala mínima eficiente então o mercado é um monopólio natural: S > 1 • Mas um monopólio natural por existir mesmo se S < 1. Exemplo • Rede de água e esgotos • Transmissão de energia elétrica

  23. Economia de Escala • Fontes de economia de escala • “a regra 60%”: capacidade relacionada ao volume enquanto o custo é relacionado à àrea da superfície • Especialização de produto e a divisão do trabalho • “economias de reserva de massa”: economizar em estoques, manutenção, reparo • indivisibilidades

  24. Indivisibilidades VC $ • Alguns insumos podem ser empregados apenas em unidades indivisíveis • rotas de transporte • grandes intens de bens de capital • Três implicações: • custo é “lumpy” ou fixado a F1 • capacidade limite Q1 • custo fixo médioF1/Q cai com a aproximação do produto do limite F1 FC Quantidade Q1 $ ATC • Outros insumos variam com o produto: custos variáveis • Custo total médio exibe economias de escala sobre parte do produto AVC AFC Quantidade Q1

  25. Se o produto projetado é maior do que a capacidade instalada, então é melhor possuir equipamentos com maior capacidade ou adicionar maior capacidade • Pode ser mais barato ter capacidade ociosa do que operar no limite da capacidade $/unid CMe1 CMe2 Q* Q1 Q2 Quantidade

  26. Custos fixos, indivisibilidades e custos afundados • Indivisibilidades torna a escala de entrada uma decisão estratégica importante: • entrada grande com grande indivisibilidade de larga-escala • entrada pequena com equipamentos baratos de pequena-escala • Alguns insumos indivisíveis podem ser readaptados • aeronaves • Outras indivisibilidades são altamente especializadas com pouco valor em outros usos • gastos com pesquisa de mercado • linha de trem entre dois destinos • Os últimos são custos afundados: custos não-recuperáveis se a produção para • Custos fixos e custos afundados afetam a estrutura do mercado dado que eles afetam a entrada de novas firmas

  27. Bens da Informação e Custo Afundado • O produtos de informação possuem uma estrutura de custo especial • O componente dominante dos custos fixos de informação são custos afundados • se um filme fracassar não haverá um mercado secundário para ele • Os custos afundados em geral tem que ser pagos antes de iniciar a produção do bem final: custos da primeira cópia • Os custos com marketing e propaganda em geral são elevados: o valor da atenção • Múltiplas cópias podem ser feitas por um custo adicional muito baixo • qual o custo de uma cópia adicional de um software? • custa muito instalar uma rede de telecomunicações, mas custa muito pouco habilitar um usuário a mais em sua rede

  28. Firmas Multi-Produto • Muitas firma fazem vários produtos • Ford, General Motors, 3M etc. • O que significam custos e produto nesses casos? • Como podemos definir custos médios para estas firmas? • o custo total para uma firma de dois produtos é C(Q1, Q2) • o custo marginal para o produto 1 é CM1 = C(Q1,Q2)/Q1 • mas o custo médio não tem uma definição geral • necessidade de uma definição mais restrita: custo médio do raio

  29. Custo Médio do Raio • Assuma que uma firma faz dois produtos, 1 e 2 com as quantidades Q1 e Q2 produzidas na razão de 2:1. • Então o produto total Q pode ser definida implicitamente das equações Q1 = 2Q/3 e Q2 = Q/3 • Em geral: assuma que dois produtos são produzidos na razão 1/2 (com 1 + 2 = 1). • Então o produto total é definido implicitamente: Q1 = 1Q e Q2 = 2Q • O custo médio do raio é definido como: C(1Q, 2Q) RAC(Q) = Q

  30. Economias de escala e múltiplos produtos • Definição de economias de escala com um único produto C(Q) AC(Q) S = = MC(Q) Q.MC(Q) • Definição de economias de escala com múltiplos produtos C(Q1,Q2,…,Qn) S = MC1Q1 + MC2Q2 + … + MCnQn

  31. Economias de Escopo • Definição formal C(Q1, 0) + C(0 ,Q2) - C(Q1, Q2) SC = C(Q1, Q2) • O valor crítico nesse caso é SC = 0 • SC < 0 : não há economia de escopo; SC > 0 : economias de escopo. • Tome o exemplo: 10 + 25Q1 + 10 + 30Q2 - (10 + 25Q1 + 30Q2 - 3Q1Q2/2) > 0 SC = 10 + 25Q1 + 30Q2 - 3Q1Q2/2

  32. Economias de Escopo (cont.) • Fontes das economias de escopo • insumos divididos (economia de insumos) • mesmo equipamente para vários insumos • marca: divisão de propaganda criando uma marca geral • marketing e P&D que são genéricos • complemetariedades de custos • a produção de um bem reduz os custos de produzir outro • petróleo e gás natural • gasolina e benzeno • software e suporte • máquinas de lavar-roupa e lava-pratos • geladeira e freezer • promoção de produtos e revenda

  33. Manufatura Flexível • Versão extrema de economias de escopo • Mudando a face da manufatura • Unidades de produção capazes de produzir uma grande variedade de produtos discretos com o mínimo de intervenção manual • Benetton • Levi’s • Mitsubishi • Lexus • Unidades de produção podem ser trocadas facilmente com pouco senão nenhum custo • requer um contato muito próximo entre design e produtor

  34. Manufatura Flexível (cont.) • Tome um modelo simples baseado numa analogia espcial. • Existem algumas características que distinguem diferentes variedades de um produto • doçura ou o nível de açucar • cor • textura • Isto pode ser medido ou representado por uma linha • Produtos individuais podem ser lacalizados nesta linha em termos de quantidade de características que eles possuem • Um produto é escolhido pela firma como seu produto-base • Todos os outros produtos são variantes do produto-base

  35. Manufatura Flexível (cont.) • Um exemplo: refrigerantes que podem variar o seu conteúdo de açucar (Diet) (LX) (Super) 0 0.5 1 baixo alto Cada produto é localizado na linha em termos das características que ele possui Esta é a linha de características (Lemon Diet Coke) (Regular Coke) (Cherry Coke) (Diet Coke) 0 0.5 1

  36. O Exemplo (cont.) (Diet) (LX) (Super) • Assuma que o processo é centrado no produto LX. 0 0.5 1 baixo alto Existe um custo s para mudar o processo para outros produtos. Existem custos marginais adiconais ao se fazer Diet ou Super – custo de adicionar e remover açucar. Estes são r por unidade da “distância” entre LX e os outros produtos. E existem os custos comuns F: design, empacotamento, equipamentos.

  37. O exemplo (cont.) • Na falta de custos compartilhados devem existir firmas especializadas. • Custos compartilhados introduzem economias de escopo. m S O custo total é: C(zj, qj) = F + (m - 1)s + [(c + rzj - z1)qj] j=1 Se a produção é de 100 unidades para cada produto: um produto por firma com três firmas C3 = 3F + 300c uma firma com todos os três produtos C1 = F + 2s + 300c + 100r C1 < C3 if 2s + 100r < 2F  F > 50r + s Isto implica em uma restrição em custos mais baixos para firmas multi-produtos.

  38. Economias de escala e escopo • Economias de escala e escopo afetam a estrutura de mercado mas não podem ser olhadas isoladamente. • Elas devem ser consideradas relativamente ao tamanho do mercado. • Devemos ver que a concentração declina quando o mercado aumenta. • Por exemplo, a entrada na medicina (profissão) é mais extensiva em Chicago do que em Oxford (Miss). 2-37

  39. Performance de Mercado • Estrutura de mercado é muitas vezes um guia para se estudar a peformance das firmas • Mas esta não é uma medida perfeita • pode-se ter preços próximos dos competitivos com algumas poucas firmas • Medir a performance de mercado com o Índice deLerner P-CM IL = P

  40. Performance de Mercado (cont.) • Concorrência perfeita: IL = 0 dado que P = CM • Monopólio: IL = 1/h – inverso da elasticidade de demanda • Com mais do que um mas não com muitas firmas, o Índice de Lerner é mais complicado: necessidade de média. • suponha que os bens são homogênos então todas as firmas vendem ao mesmo preço P-SsiCMi IL = P

  41. Ilustração do raio de custos médios

More Related