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MAUS TRATOS A IDOSOS

Prof. Daniel Moura Médico especialista em geriatria, saúde do idoso e envelhecimento. MAUS TRATOS A IDOSOS. IDOSO. Sá (2002): “ O idoso é um ser do seu espaço e do seu tempo. É o resultado do seu processo de desenvolvimento, do seu curso de vida.”

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MAUS TRATOS A IDOSOS

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Presentation Transcript


  1. Prof. Daniel Moura Médico especialista em geriatria, saúde do idoso e envelhecimento MAUS TRATOS A IDOSOS

  2. IDOSO • Sá (2002): “O idoso é um ser do seu espaço e do seu tempo. É o resultado do seu processo de desenvolvimento, do seu curso de vida.” • O ser idoso não pode ser definido somente no plano cronológico. SÁ, J.L.M. A formação de recursos humanos em gerontologia: fundamentos Epistemológicos e conceituais. In: FREITAS Tratado de Geriatria E Gerontologia. 2002

  3. Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Editora Guanabara-Koogan, 2001 • IDOSOS JOVENS (65 a 74 anos) • IDOSOS VELHOS (75 a 84 anos) • IDOSOS MUITO VELHOS (85 e mais anos)

  4. PROPORÇÃO DE PESSOAS DE 60 ANOS OU MAIS EM PAÍSES SELECIONADOS - 1990/1999 Fonte: IBGE,2000

  5. PROPORÇÃO DE IDOSOS PELO TIPO DE PROBLEMA DE SAÚDE QUE APRESENTAVAM 60 – 80 anos 80 e + anos Fonte: IBGE - PNAD, 1998

  6. DOENÇA CRÔNICA DEFICIÊNCIA = LIMITAÇÃO FUNCIONAL INCAPACIDADE DESVANTAGEM = DEPENDÊNCIA PERDA DA AUTONOMIA

  7. Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Editora Guanabara-Koogan, 2001 ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA CUIDADOS PESSOAIS • Comer • Banho • Vestir-se • Ir ao banheiro MOBILIDADE • Andar com ou sem ajuda • Passar da cama para a cadeira • Mover-se na cama CONTINÊNCIA • Urinária • Fecal

  8. DENTRO DE CASA Preparar a comida ·Fazer o serviço doméstico ·Lavar e cuidar do vestuário ·Executar trabalhos manuais ·Manusear a medicação ·Usar o telefone ·Manusear dinheiro FORADE CASA Fazer compras (alimentos, roupas) ·Usar os meios de transporte ·Deslocar-se (ir ao médico, compromissos sociais e religiosos) ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DA VIDA DIÁRIA Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Editora Guanabara-Koogan, 2001

  9. CAPACIDADE PARA REALIZAR AS AVDs São Paulo, 1984 Fonte: Fundação SEADE, 1984

  10. Estado, Comunidade e Família: relações e apoio Quem cuidará do idoso?

  11. TÍTULOIIDos Direitos Fundamentais CAPÍTULO IVDo Direito à Saúde Art. 15.É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do SUS, § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: I – cadastramento da população idosa em base territorial; II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social; IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural; FCV

  12. Envelhecimento populacional • Diminuição do tamanho das famílias • Urbanização não planejada • Modificação dos papéis sociais tradicionais • Ingresso da mulher no mercado de trabalho e desemprego • Mudança cultural e de valores familiares • Pobreza nos grandes centros urbanos • Tráfico, drogas, alcoolismo • Estado ineficiente Erosão do sistema tradicional de cuidado aos idosos GRUPOS DE IDOSOS EM SITUAÇÕES DE RISCO → MAUS TRATOS

  13. SITUAÇÃO DO IDOSO NO BRASIL • O idoso carente: - sem assistência e acompanhamento médico necessário; • família sem estrutura e condições de manter e conviver com idoso doente; • família desestruturada devido a drogas (lícitas e ilícitas), vários casamentos, filhos de diferentes pais,etc. • idoso que preparou sua velhice, independente para viajar, ir a médico, laboratórios, passear,etc, conhece seus direitos e faz uso deles; • o idoso doente, incapaz e dependente, não importando a situação sócio-econômica; o papel da família; • o idoso mantenedor da família, devido a desemprego de filhos e netos.

  14. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 • Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. § 1.º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

  15. Fonte: OMS, 2001 Ato único ou repetido, ou ainda, a ausência de uma reação apropriada; que causa dano, sofrimento ou angústia a um idoso, e que ocorre dentro de um relacionamento em que haja expectativa de confiança. MAUS-TRATOS

  16. A Violência contra a pessoa idosa é uma violação dos direitos humanos. Há várias formas de resolver. Todas elas começam pelo rompimento do silêncio.

  17. Maus Tratos e Negligência aos idosos • Tende a ser um assunto subreferenciado pelas vítimas na medida em que estas temem: • A perda do cuidador mesmo sendo este abusivo • Ficar só sem ter ninguém que o cuide • Ser colocado numa instituição • Perda de privacidade e de relações familiares • Recriminações pelo alegado abusador • Exposição pública e intervenção exterior • Ninguém acreditar no abuso • Ser responsáveis pelo comportamento abusivo

  18. MAUS TRATOS • O abuso é geralmente praticado por pessoas que os idosos depositam confiança. • A vítima é geralmente do sexo feminino, com mais de 75 anos e vive com os familiares. • O perfil é habitualmente de uma pessoa de personalidade passiva, complacente, dependente e vulnerável, aliado à falta de opções na vida → dificuldade de escapar do abuso. • São incapazes física e emocionalmente de denunciar uma situação na qual se encontram envolvidos. • Costumam ser pessoas solitárias e isoladas • Depressão e baixa estima por culpa ou vergonha Fonte: Daichman, L.S. Sinais e Sintomas de Abuso e Maus Tratos. In: Guimarães, R.M. & Cunha, U.G.V. Sinais e Sintomas em Geriatrua.2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

  19. MAUS TRATOS • O agressor tende a apresentar baixa estima e projetar a responsabilidade de suas ações, bem como frustrações sobre terceiros (externalização da culpa). • Geralmente possui temperamento explosivo e incapacidade para controlar os seus impulsos, compreender e encarar situações, bem como tem um baixo limiar para a frustração. • Pode existir entre ambos uma ampla e complexa história de dificuldades e demandas recíprocas não correspondidas. • Nas situações que ocorram maus tratos a dependência (financeira ou de habitação) do agressor é mais relevante do que a dependência da vítima. Fonte: Daichman, L.S. Sinais e Sintomas de Abuso e Maus Tratos. In: Guimarães, R.M. & Cunha, U.G.V. Sinais e Sintomas em Geriatrua.2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

  20. Prevalência do abuso ou maus tratos

  21. Prevalência do abuso ou maus tratos • O risco de abuso aumenta em idosos com demência (Dyer et al, 2000; Cooney & Mortimer, 1995) • Pacientes que foram abusados ou negligenciados mais provavelmente são diagnosticados com depressão (62%) e demência (51%) contra quem não é abusado (12% e 30% respectivamente) (Dyer e al. 2000). • Cooney & Mortimer (1995) constataram uma taxa de prevalência de abuso de pessoas com demência, na ordem dos 50%

  22. TIPOS DE MAUS-TRATOS MAIS RELACIONADOS COM A DEPENDÊNCIA DO AGRESSOR • ABUSO FÍSICO - tapas, beliscões, contusões, queimaduras, contenção física. ABUSO SEXUAL - contato sexual de qualquer tipo, sem consentimento. • ABUSO MATERIAL OU FINANCEIRO - apropriação indevida de proventos, dinheiro, bens, propriedades. MAIS RELACIONADOS COM O ESTRESSE DO CUIDADOR • ABUSO PSÍQUICO OU EMOCIONAL - insultos, humilhações, tratamento infantilizado, amedontrar. • NEGLIGÊNCIA - não fornecer os cuidados de que a pessoa necessita. • OS AGRESSORES ASSIM COMO AS VÍTIMAS, COSTUMAM SER MULHERES. • OS FILHOS ADULTOS SÃO OS QUE MAIS COMETEM ABUSOS, SEGUIDOS PELOS CÔNJUGUES. Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Editora Guanabara-Koogan, 2001 Fonte: Daichman, L.S. Sinais e Sintomas de Abuso e Maus Tratos. In: Guimarães, R.M. & Cunha, U.G.V. Sinais e Sintomas em Geriatrua.2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

  23. PERFIL DA VÍTIMA • Mulheres • Acima de 75 anos • Dependentes física e mentalmente sobretudo quando apresentam déficits cognitivos, alterações do sono, incontinência, dificuldade de locomoção, necessitando de cuidados intensivos nas AVDs • Vivendo com seusfamiliares • Pessoas passivas e complacentes

  24. PERFIL DO AGRESSOR • Membro da família da vítima • Filhos e filhas • Filho muito mais que filhas; solteiros mais do que casados e filhos com menos de 49 anos. • Noras e genros (23%) esposos (8%) • Vivem no mesmo espaço • Isolamento social dos familiares e idosos • Histórico de violência familiar .

  25. PERFIL DO AGRESSOR • Filhos ou familiares que mantém financeiramente o idoso. • Vínculos afetivos frouxos entre familiares e idosos. • Familiares vítimas do idoso que foi ou é agressor. • Cuidadores terem sido vítimas de violência doméstica, padecerem depressão ou outros transtornos. • A maioria dos estudos mostra forte associação entre maus tratos contra idosos e dependência química, sobretudo de álcool. • Esses estudos assinalam que os agressores físicos e emocionais dos idosos usam álcool e drogas numa proporção três vezes mais elevada que os não abusadores.

  26. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA O IDOSO • Maus tratos físicos: tapas, socos, empurrões,beliscões, queimaduras, fraturas.Essas agressões nunca são denunciadas, pois o idoso tem que viver com o agressor; • Maus tratos psicológicos: pode ser um desequilíbrio emocional, tanto do idoso(alteração de conduta) como da família(estresse do cuidador)

  27. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA O IDOSO • Maus tratos financeiros: quando a família se apropria do dinheiro da aposentadoria, pensão, uso ilegal de fundos, propriedades, rendas de investimento, juros, etc. A vítima pode não estar ciente do que está ocorrendo, pois foi manipulada por um parente sem escrúpulo. • Negligência ou abandono do idoso: ocorre quando há falhas no atendimento das necessidades básicas ao idoso, como : alimentação, higiene, vestimenta, remédios, ambiente seguro, etc. Pode ser passiva, quando é consequência da incapacidade do cuidador, ou ativa quando é intencional, no caso do idoso recusar remédios, alimentação,ou quando faz uso excessivo de tranqüilizantes.

  28. IDOSODoença e queda funcional (fragilidade) Alteração cognitiva Distúrbio de comportamento Incontinência Distúrbio do sono CUIDADORToxidependência Alcoolismo Transtorno mental Dependência material em relação à vítima Ignorância e incapacidade Sobrecarga de trabalho AMBIENTE Carência de recursos materiais Isolamento social Ambiente violento Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Editora Guanabara-Koogan, 2001 FATORES DE RISCO PARA MAUS-TRATOS DE IDOSOS

  29. Indicadores de Abuso (Reis, 2000) • Cuidador: • Ter problemas de comportamento • Estar financeiramente dependente • Ter problemas mentais /emocionais • Ter problemas de abuso de álcool ou outras substâncias • Ter expectativas irrealistas • Não compreende a condição médica do idoso • Idoso • Foi abusado no passado • Tem conflitos conjugais/familiares • Pouca compreensão da sua condição médica • Sofre de isolamento social • Falta-lhe suporte social • Tem problemas de comportamento • É financeiramente dependente

  30. Indicadores de Abuso (Reis, 2000) • Cuidador • Ter conflitos conjugais ou familiares • Relação actual com o idoso de baixa qualidade • Inexperiência na prestação de cuidados • Acusador • Relação passada com o idoso de baixa qualidade • Idoso • Tem expectativas irrealistas • Tem problemas de álcool ou de medicação • Relação atual com o cuidador de baixa qualidade • Tem ferimentos e quedas suspeitos • Tem problemas mentais/emocionais • Acusador • É emocionalmente dependente • Não tem médico regular

  31. SITUAÇÕES QUE SUGEREM MAUS-TRATOS • Explicações vagas de ambas as partes • Diferenças entre a história contada pelo paciente e a contada pelo familiar ou cuidador • Paciente com incapacidade mental e/ou física que se apresenta sem o cuidador. • Demora entre o aparecimento dos sintomas ou lesão e a solicitação de atendimento médico • Visitas freqüentes ao médico devido à piora de uma doença crônica apesar de tratamento correto Fonte: Costa E.F.A., Porto C.C. et al. Semiologia do Idoso. In: Porto C.C. Semiologia Médica. Editora Guanabara-Koogan, 2001

  32. Indícios de possíveis maus tratos Hirsch, C. & Loewy, R. (2001) • Gerais • Cuidador de um idoso com déficits cognitivos falta a encontro marcado • Cuidador não visita o paciente no hospital • Relutância em responder a perguntas acerca de uma descoberta física suspeita ou de doença • Explicações vagas ou não plausíveis dadas pelo cuidador ou pelo paciente para ferimentos • Uma história de “esperança no médico” • Tensão ou indiferença entre o cuidador e o paciente

  33. Indícios de possíveis maus tratos Hirsch, C. & Loewy, R. (2001) • Sinais físicos suspeitos • Múltiplas feridas ou feridas em diferentes estádios de recuperação • Feridas ou pisaduras em locais não usuais • Feridas com um padrão típico de agressão • Evidência de ferimentos antigos não documentados previamente • Nariz ou dentes partidos • Evidência radiográfica de fraturas antigas desalinhadas • Níveis sub-terapêuticos de drogas, aferidas por dosagens sangüíneas. • Paciente sem óculos, dentadura ou auxiliar auditivo

  34. Indícios de possíveis maus tratos Hirsch, C. & Loewy, R. (2001) • Cuidador • Baixo conhecimento dos problemas médicos do paciente • Excessiva preocupação com os custos • Tentativas de dominar a entrevista médica • Abuso verbal ou hostilidade para com o idoso durante o encontro • Hostilidade para com o prestador de cuidados de saúde • Evidência de abuso de substâncias ou de problemas de saúde mental

  35. Indícios de possíveis maus tratos Hirsch, C. & Loewy, R. (2001) • A vítima • Timidez para com o cuidador • Relutância em fazer contato ocular; cabisbaixo. • Diagnóstico de demência com história de problemas de comportamento • Na pessoa demente uma resistência não explicada ou medo de contacto físico, de tirar as roupas, de ir ao banheiro ou de lavar as partes íntimas • Depressão, ansiedade, insônia.

  36. Sinais e Sintomas de Abuso Abuso Físico Feridas, olhos negros, vergão, lacerações, marcas de cordas; feridas abertas, cortes, suturas, feridas não tratadas em vários estádios de recuperação; entorses, deslocamentos ou feridas /hemorragias internas; óculos partidos, sinais de ter sido reprimido; descobertas laboratoriais de overdose de medicação ou subutilização de medicamentos prescritos; o relato de uma pessoa idosa de ter sido batida, esbofeteada, chutada ou mal tratada; uma mudança súbita de comportamento da pessoa idosa; a recusa do cuidador em permitir visitas à pessoa idosa. Abuso material/financeiro Mudanças repentinas nas contas bancárias ou nas práticas bancárias; a inclusão de nomes adicionais na conta bancária da pessoa idosa; retirada não autorizada de fundos da pessoa idosa usando cartões bancários; mudança abrupta no testamento ou em outros documentos financeiros, desaparecimento inexplicado de fundos ou valores valiosos; faturas não pagas apesar de haver dinheiro; descoberta de falsificação da assinatura da pessoa idosa; transferência súbita inexplicada de valores para alguém dentro ou fora da família; o relato da pessoa idosa de que sofreu abuso financeiro

  37. Sinais e Sintomas de Abuso Abuso sexual Hematomas à volta dos seios ou das áreas genitais; doença venérea inexplicada ou infecções genitais; sangramento vaginal ou anal inexplicado; roupa íntima manchada ou ensanguentada; o relato de uma pessoa idosa de que foi ameaçada ou violada. Abuso psicológico / emocional Estar emocionalmente aborrecida ou agitada; estar extremamente afastada, não comunicativa e não responsiva; comportamento não usual normalmente atribuído a demência (por exemplo, sugar, bater, oscilar); o relato de uma pessoa idosa de ter sido abusada verbalmente ou emocionalmente Abandono Abandono de uma pessoa idosa no hospital ou num lar ou outra instituição; abandono de uma pessoa idosa num centro comercial ou outro lugar público; o relato de uma pessoa idosa de ter sido abandonada

  38. Abuso Financeiro ou Exploração Econômica: • exploração imprópria ou ilegal e ou uso não consentido de seus recursos financeiros. • Uso ilegal e indevido, apropriação indébita da propriedade e dos bens financeiros, falsificação de documentos jurídicos, negação do direito de acesso e controle dos bens, administração indevida do cartão do segurado do INSS.

  39. Abuso Financeiro ou Exploração Econômica: • Geralmente cometidos por familiares, em tentativas de forçar procurações que lhes dêem acesso a bens patrimoniais; • na realização de venda de bens e imóveis sem o seu consentimento; • por meio da expulsão deles do seu tradicional espaço físico e social do lar ou por confinamento em algum aposento mínimo em residências que por direito lhes pertencem, dentre outras formas de coação.

  40. 2. Autonegligência: Conduta da pessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, com a recusa ou o fracasso de prover a si mesmo um cuidado adequado. 3. Psicológica: agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar, rejeitar, humilhar, restringir a liberdade ou ainda isolá-la do convívio social.

  41. Sinais e Sintomas de Negligência e de Auto-Negligência Negligência Desidratação, má nutrição, feridas não tratadas, pouca higiene pessoal; problemas de saúde não vigiados ou não tratados; condições de vida arriscadas ou não seguras (sujeira corporal, roupa de cama suja, mau-cheiro...) Auto-Negligência Desidratação, má nutrição, feridas não tratadas, pouca higiene pessoal; problemas de saúde não vigiados ou não tratados; condições de vida precárias; roupa inapropriada, falta de próteses e órteses (óculos, instrumento de audição); alojamento grosseiramente desadequado ou sem alojamento

  42. ABANDONO/NEGLIGÊNCIA: Negligência: recusa, omissão ou fracasso por parte do responsável no cuidado com a vítima. Abandono: falta de atenção para atender as necessidades da pessoa idosa. Se manifesta: a) não provimento de alimentos adequados, roupa limpa, lugar seguro para morar, ausência de atenção a saúde e higiene pessoal; b) privação de contatos sociais; não prover recursos auxiliares quando necessário; c) não supervisionar as necessidade de forma a impedir danos físicos.

  43. INTERVENÇÃO • Os profissionais devem estar cientes da possibilidade da violência contra o idoso: “idoso também é vitima de violência” • Recomenda-se o trabalho interdisciplinar. Todos os membros da equipe têm um papel fundamental. Outros profissionais podem ser chamados a dar o seu parecer. • Compartilhar a tomada de decisões é fundamental para apoiar adequadamente os profissionais • Os procedimentos devem ser feitos de maneira cuidadosa, para não expor o idoso a maior risco.

  44. INTERVENÇÃO • Explorar todos os recursos da comunidade para ajudar na proteção àquele idoso. • O suporte familiar através da orientação para as questões relativas à doença do idoso, para tomadas de decisão, para divisão de responsabilidades dos familiares e para informação sobre rede de apoio e suporte comunitário são eficientes para a manutenção do idoso na comunidade livres dos riscos. • Utilizar-se dos recursos legais.

  45. Teorias explicativas do abuso • O modelo do stress situacional • Os maus tratos são um fenômeno situacional que ocorre quando se gera stress no cuidador especialmente por incapacidade física ou mental da vítima, por baixas condições sócio-econômicas ou por ignorância do cuidador

  46. Teorias explicativas do abuso • A teoria da troca social • O cuidador sentirá maior poder e menor recompensa na relação e isso pode levar a qualquer tipo de mau trato

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