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IDADE MÉDIA

IDADE MÉDIA. ALTA IDADE MÉDIA (SÉC. V – SÉC. X) BAIXA IDADE MÉDIA (SÉC. X – SÉC. XV). ALTA IDADE MÉDIA.

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IDADE MÉDIA

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Presentation Transcript


  1. IDADE MÉDIA ALTA IDADE MÉDIA (SÉC. V – SÉC. X) BAIXA IDADE MÉDIA (SÉC. X – SÉC. XV)

  2. ALTA IDADE MÉDIA

  3. De forma geral, a Alta Idade Média é caracterizada, em termos de conjuntura política, por movimentos de fragmentação e unidade. Os reinos germânicos desmantelam a unidade imperial, mas ao mesmo tempo são frágeis e de existência efémera. Na península Ibérica, a fragilidade do reino visigótico é testemunhada pela facilidade com o que os muçulmanos tomam conta da quase totalidade da península, em 711. Nas ilhas Britânicas o contexto geral é de lutas entre anglos, saxões, bretões, pictos, escotos e, posteriormente, normandos. Um esboço de unificação só chegará no final do século IX. O único povo a constituir de facto um poder duradouro e efectivo será o franco: estarão na origem do fim do reino visigótico na Aquitãnia (507), e no segundo dos reinos burgúndios (534). Os suevos são destruídos pelos visigodos; vândalos e ostrogodos padecem sob Belisário, general protagonista da reconquista Justiniana - bizantina, o Império Romano do Oriente - do século VI. Nos séculos VI e VII só a dinastia merovíngia estará no controle de um reino poderoso – dilacerado, no entanto, por lutas intestinas em virtude da tradição de partilhas sucessórias dos povos germânicos. Estas determinam que a herança de um reino é dividida entre todos os filhos, ao invés do mais velho. Isto gerava conflitos e a violência era intermitente. O século VIII conhecerá, porém, a primeira grande tentativa de reunificação continental sob os carolíngios – particularmente sob Carlos Magno, coroado imperador em 800. O Império Carolíngio englobará nas suas fronteiras quase toda a Europa Ocidental – com excepção da península Ibérica, quase toda sob domínio muçulmano, e das ilhas Britânicas, fragmentada. Fora dos domínios carolíngios fica ainda a Escandinávia.

  4. No século IX esta enorme estrutura, de resto extremamente difícil de administrar, começa pouco a pouco a desmoronar. As partilhas sucessórias são um dos factores da sua fragilidade; a corrosão interna é, no entanto, o principal factor de desagregação. Esta corrosão está na origem dos principados territoriais do século IX: os príncipes deixam de obedecer aos reis, dando origens a territórios menores que administram ao seu bel-prazer. Mas a erosão da autoridade central não fica por aí: a primeira metade do século X conhece o auge da castelania, pequenas células em torno de um senhor onde este tem a chefia militar completa e o poder judicial e económico sobre toda a sua área. O feudalismo está instalado e o fortalecimento do poder central só será visível na Idade Média Clássica (ou Plena) – a partir do século XI. Estruturalmente, a Alta Idade Média é, grosso modo, caracterizada pela ruralização da sociedade (em oposição a “urbanidade” clássica), por uma economia quase auto-sustentada e de fraco movimento de trocas comerciais, pelo quase desaparecimento da cultura laica e pelo domínio cultural do clero e, por fim, pela enorme expansão da igreja cristã. Foi também a era de ouro para o povo muçulmano durante a expansão árabe. O surgimento do Império Bizantino(metade oriental sobrevivente do império romano).

  5. FEUDALISMO OU SISTEMA FEUDAL • ORIGENS • COLONATO (ROMANA) • COMITATUS (BÁRBARO GERMÂNICA)

  6. CARACTERÍSTICAS • ECONOMIA • Ruralizada • Direcionada a Autossustentação • Produção agrícola • Redução brusca das práticas comerciais • Quase amonetarismo

  7. DIVISÃO DE UM FEUDO • Manso Senhorial • Manso Comunal • Manso Servil

  8. SOCIEDADE • Estática • Sem mobilidade social • Grupos sociais • Clero ou Oratores • Nobreza ou Bellatores • Servos ou Laboratores

  9. POLÍTICA • Poder Descentralizado • Presença Real • - Poder Representativo e Figurativo dos Reis

  10. RELAÇÕES FEUDAIS • 2 TIPOS • RELAÇÕES DE SUSERANIA E VASSALAGEM • Marcada pela Horizontalidade • Relação entre Nobres • SUSERANO • VASSALO • Obrigação Vassálica • CERIMÔNIA DO ADUBAMENTO

  11. 128 Le comte Roland voit qu'il y a grande perte des siens, il s'adresse à son compagnon Olivier: "Beau seigneur, cher compagnon, au nom de Dieu, qu'en pensez-vous? Voyez tous ces bons vassaux qui gisent à terre! Nous pouvons plaindre France, la douce, la belle, qui va demeurer privée de tels barons! Ah! Roi, notre ami, que n'êtes-vous ici? Olivier mon frère, comment pourrons-nous faire? Comment lui faire savoir des nouvelles? — Je n'en sais pas le moyen, répond Olivier, mais mieux vaut la mort que la honte!«  Contar Roland vê que há uma grande perda de sua própria, ela fala com seu companheiro Olivier: "Beautiful Lord, querido companheiro, em nome de Deus, o que acha? Ver todos estes bons vassalos que se situam em terrenos ! Podemos queixar França, fresco, bonito, que continuarão a ser privados de tais barões! Oh rei, nosso amigo, o que está aqui? Meu irmão Olivier, como podemos nós fazer? Como ele de novo - não sei o caminho, reúne Olivier, mas melhor do que a morte vergonha! "

  12. II) RELAÇÕES ENTRE NOBRES E SERVOS OU OBRIGAÇÕES SERVIS • Marcada pela Verticalidade • Relação entre Nobres e Servos • Talha • Corvéia • Banalidades • Capitação • Albergagem • Tostão de Pedro • Formariage • Mão Morta • Noite da Pernada

  13. IGREJA CATÓLICA

  14. CONCÍLIO DE NICEIA (325) • DOMÍNIOS DA INSTITUIÇÃO • TEÓRICO • SANTO AGOSTINHO • “CIDADE DE DEUS – CIDADE DOS HOMENS” • “TEORIA DA PREDESTINAÇÃO OU PATRÍSTICA”

  15. PRÁTICO • MAIOR POSSUIDORA DE TERRAS • - DOAÇÕES • - CONQUISTAS DE GUERRAS • MAIOR INSTITUIÇÃO MEDIEVAL • DOMINA MUNDI

  16. DIVISÃO DO CLERO • - REGULAR – papa e monges enclausurados • - SECULAR – papa, bispos e padres • MOVIMENTOS DE PROTESTOS • - HERESIAS – todo ato de oposição aos dogmas da IC • - USURAS – adoção de práticas para obtenção de lucro através do ócio.

  17. ÓRGÃOS DE JULGAMENTO • - SANTA INQUISIÇÃO • - TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO

  18. ÓRGÃOS DE TORTURA E PUNIÇÕES • - CERIMÔNIA DO ESTICAMENTO • - CERIMÔNIA DO ESPINHAMENTO • - LAVA PÉS • - RODA DA VERDADE • - FOGUEIRA SANTA

  19. Cozido até à Morte

  20. FOGUEIRA SANTA

  21. Tortura pela Água, século XIX

  22. RODA

  23. A Cegonha (ou a filha do Varredor) • Este instrumento não se destinava a causar dor directamente embora esta fosse uma consequência própria da sua aplicação. A cegonha consistia numa espécie de algema que unia as mãos e os pés do torturado, impedindo-o assim de fazer qualquer tipo de movimento.

  24. Mesa de Esventramento

  25. Tortura dos Peitos

  26. O Strappado

  27. BERÇO DE JUDAS

  28. BAIXA IDADE MÉDIA(SÉC. XI – SÉC. XV) • CRISE ESTRUTURAL DO SÉCULO XI • AUMENTO POPULACIONAL > PRODUÇÃO • FOME – REVOLTAS • SOLUÇÃO I (MELHORIAS TÉCNICAS) • - ARADOS DE FERRO • - DRENAGEM DE PÂNTANOS • - MOINHOS EÓLICOS • - ATRELAMENTO PEITORAL DOS ANIMAIS

  29. CRUZADAS • Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares, de caráter parcialmente cristão, que partiram da Europa Ocidental e cujo objetivo era colocar a Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém sob a soberania dos cristãos. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcosmuçulmanos. Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados pelas Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral.

  30. OBJETIVOS • - EXPANDIR A FÉ CRISTÃ • - (RE) CONQUISTAR ÁREAS DO CRISTIANISMO PRIMITIVO • - ELIMINAR O EXCEDENTE POPULACIONAL

  31. CONCÍLIO DE CLERMONT (1095) • PAPA URBANO II • 12 CRUZADAS • - 8 OFICIAIS • - 4 NÃO OFICIAIS

  32. CONSEQÜÊNCIAS DAS CRUZADAS • - DIMINUIÇÃO POPULACIONAL • - FORMAÇÃO DE COLÔNIAS NO ORIENTE • - REABERTURA DO MAR MEDITERRÂNEO • - RENASCIMENTO COMERCIAL

  33. RENASCIMENTO COMERCIAL • COMÉRCIO DE: • - ESPECIARIAS • - METAIS PRECIOSOS • ROTAS COMERCIAIS • - MARÍTIMA (GÊNOVA E VENEZA) • - TERRESTRE (FLANDRES E CHAMPAGNE)

  34. Blanc Guénar de prata (3,2 gr.) cunhado por Charles VI, rei da França (1380 à 1422), em 1389 em Paris.Anverso: Escudo de armas. Inscrição: KAROLVS:FRANCORV:REXReverso: Cruz "pattée" com duas Flor de Lis e duas Coroas intercaladas.Inscrição: SIT:NOME:DNI:BENEDICTV

  35. 1 groschen de prata (2,0 gr.) cunhado por Sigismund I, rei da Polônia (1506 à 1548), em 1530 na Prússia.Anverso: Busto de Sigismund I coroado. Inscrição: SIGIS*I*REX*PO*DO*TOCI*PRVSReverso: Águia.Inscrição: GROSS*COMV*TERR*PRVSS*1530

  36.   Por meio da cobrança de taxas, esses mercadores cambiavam todo tipo de moeda, faziam empréstimos e emitiam títulos de valores, ou seja, certificados que garantiam a um comerciante a propriedade de determinada quantia de moedas, que ficavam sob guarda e proteção do banqueiro. • Banqueiros

  37. ESTRUTURAÇÃO COMERCIAL • CARAVANAS DE COMÉRCIO • SISTEMAS ORGANIZACIONAIS • - GUILDAS • - HANSAS • - LIGAS HANSEÁTICAS

  38. Renascimento urbano    As cidades, portanto, começaram a crescer durante a Idade Média a partir do desenvolvimento agrícola, que garantia o abastecimento, e das atividades de troca do excedente (a sobra da produção agrícola, resultado de uma quantidade maior de produtos do que as necessidades de consumo imediato), ou seja, do comércio. •    O revigoramento do comércio trans­formou as villas, as cidades portuárias e as antigas regiões das feiras comerciais, que se tornaram permanentes. Várias cidades desenvolveram-se junto dos castelos e mosteiros fortificados, em razão da proteção proporcionada por seus muros. Provavelmente surge daí a denominação burgopara as cidades, pois essa palavra significa fortaleza e castelo (do latim burgo). Os que habitavam os burgos, exercendo atividades comerciais e manufatureiras, constituíram um novo segmento social no sistema feudal, conhecido como burguesia.

  39. Como inicialmente as cidades eram patrocinadas pelos senhores feudais, os burgueses se submetiam à sua autoridade. Todavia, com o crescimento do comércio e o fortalecimento da burguesia, as cidades iniciaram movi­mentos de independência (movimentos comunais). Essas lutas ocorreram basicamente de duas maneiras: • a) as cidades alcançavam sua liberdade de forma pacífica, pela compra de cartas de franquia, que lhes asseguravam autonomia política e administrativa; • b) ou então através da luta violenta, muitas vezes com o apoio de alguns monarcas que procuravam se fortalecer diante dos senhores feudais.

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