CONJUNTURA ECONÔMICA

1. CONJUNTURA ECONÔMICA JOSIAS ALVES

2. ANÁLISE DA DEMANDA • RELAÇÃO ENTRE A DEMANDA E PREÇO DO PRÓPRIO BEM; • RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E PREÇOS DE OUTROS BENS; • RELAÇÃO ENTRE DEMANDA DE UM BEM E RENDA DO CONSUMIDOR; • RELAÇÃO ENTRE A DEMANDA E OS HÁBITOS DOS CONSUMIDORES.

3. EXCEÇÃO À CURVA DA DEMANDA • BEM DE GIFFEN

4. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E PREÇOS DE OUTROS BENS • Bens Substitutos: o consumo de um bem substitui o consumo de outro bem Var qd / Var Ps > 0 Exemplo: Coca-Cola e Guaraná

5. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E PREÇOS DE OUTROS BENS • Bens Complementares: bens consumidos em conjunto Var qd / Var Ps < 0 Exemplo: Automóveis e Gasolina

6. RELAÇÃO ENTRE A DEMANDA DE UM BEM E A RENDA DO CONSUMIDOR • BEM NORMAL Var qd / Var R > 0 Exemplo: carne de primeira / Turismo / Viagens

7. RELAÇÃO ENTRE A DEMANDA DE UM BEM E A RENDA DO CONSUMIDOR • BEM INFERIOR Var qd / Var R < 0 Exemplo: carne de segunda

8. RELAÇÃO ENTRE A DEMANDA DE UM BEM E A RENDA DO CONSUMIDOR • BEM DE CONSUMO SACIADO Var qd / Var R = 0 Exemplo: arroz/feijão

9. DEMANDA DO MERCADO • SOMATÓRIO DAS DEMANDAS INDIVIDUAIS

10. EQUILÍBRIO DE MERCADO

11. ELASTICIDADE • É a alteração percentual em uma variável dada a alteração percentual em outra variável; • Sensibilidade de uma variável em face de mudanças de outras variáveis;

12. EXEMPLOS DE ELASTICIDADE • PREÇO DA DEMANDA = variação percentual na quantidade demandada dada a variação percentual do preço do bem. • RENDA DA DEMANDA = variação percentual na quantidade demandada dada a variação percentual na renda. • PREÇO CRUZADA DA DEMANDA = variação percentual na quantidade demandada dada a variação percentual no preço de outro bem

13. EXEMPLOS DE ELASTICIDADE • PREÇO DA OFERTA = variação percentual na quantidade ofertada dada dada a variação percentual do preço do bem.

14. Qd Variação da quantidade demandada Qd Quantidade demandada de onde se parte EPP = Variação no preço P P Preço de onde se parte ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA • EPP = Variação percentual na quantidade demandada Mudança percentual no preço

15. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA DEMANDA ELÁSTICA = EPP > 1 • Variação percentual no preço = 10% • Variação percentual na quantidade = 15% • EPP = 1,5 • EXEMPLOS = CARNE, ALIMENTOS

16. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA DEMANDA INELÁSTICA = EPP < 1 • Variação percentual no preço = 10% • Variação percentual na quantidade = 4% • EPP = 0,4 • EXEMPLOS = REMÉDIO/GASOLINA

17. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA ELASTICIDADE UNITÁRIA = EPP = 1 • Variação percentual no preço = 10% • Variação percentual na quantidade = 10% • EPP = 1 • EXEMPLOS = VIAGENS DE TURISMO

18. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA FATORES QUE INFLUENCIAM A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 1 - Possibilidade de Substituição - Quanto mais substitutos, maior será a elasticidade preço da demanda. Ex. guaraná e refrigerante 2 - O grau de essencialidade - Quanto mais essencial o bem, mais inelástica deverá ser sua demanda. Ex: alimentos básicos, remédios = demanda inelástica. 3 - Importância relativa do bem no Orçamento do Consumidor - Quanto menor for o peso do bem no orçamento do consumidor, mais inelástico deverá ser a sua demanda.

19. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA FATORES QUE INFLUENCIAM A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 4 – Horizonte de tempo – um intervalo de tempo maior permite que os consumidores de determinada mercadoria descubram mais formas de substituí-la

20. Variação percentual na quantidade demandada • Variação percentual na renda ER= Q2 – Q1 Q2 + Q1 Utiliza-se a fórmula do ponto médio: ER = R2 – R1 R2 + R1 ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA

21. ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA • Se ERP > 1 = bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda, o consumo varia mais que proporcional; • ERP > 0 = bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta • ERP < 0 = bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta • ERP = 0 = bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o consumo do bem

22. ELASTICIDADE CRUZADA DA DEMANDA • A quantidade demandada de uma mercadoria é afetada não somente pelo seu preço, mas também pelo preço dos bens relacionados a ela. • Podem ser substitutos ou complementares. “ A elasticidade preço cruzada da demanda mede o efeito que a mudança no preço de um produto provoca na quantidade demandada de um outro produto, coeteris paribus”

23. QdX2 – QdX1 QdX2 + QdX1 EXY = PY2 – PY1 PY2 + PY1 ELASTICIDADE CRUZADA DA DEMANDA • Variação percentual na quantidade demandada do bem X • Variação percentual no preço do bem Y EXY= Utiliza-se a fórmula do ponto médio:

24. ELASTICIDADE CRUZADA DA DEMANDA Para bens substitutos: EXY > 0 Um aumento no preço do bem Y provoca uma elevação na quantidade demandada do bem X.

25. ELASTICIDADE CRUZADA DA DEMANDA Para bens complementares: EXY < 0 Um aumento no preço do bem Y provoca uma redução na quantidade demandada do bem X.

26. Elasticidade- Preço Cruzada da Demanda Algumas elasticidades-preço cruzadas

27. ELASTICIDADE DA OFERTA QO2 – QO1 QO2 + QO1 Eo = P2 – P1 P2 + P1 “A elasticidade da oferta é a medida da sensibilidade da quantidade ofertada em resposta a mudanças de preço”. Utiliza-se a fórmula do ponto médio:

28. ELASTICIDADE DA OFERTA EPS > 1 : bem de oferta elástica EPS < 1 : bem de oferta inelástica EPS = 1 : elasticidade-preço da oferta unitária

29. Elasticidade da Oferta O P2 10% Preço ($/unidade) P1 E0 > 1 20% 0 QO1 QO2 Quantidade (unidades/mês) Curva de oferta elástica

30. Elasticidade da Oferta Curva de oferta Inelástica O P2 10% Preço ($/unidade) P1 E0 < 1 5% 0 QO1 QO2 Quantidade (unidades/mês)

31. Elasticidade da Oferta O P2 10% Preço ($/unidade) P1 E0 = 1 10% 0 QO1 QO2 Quantidade (unidades/mês) Curva de oferta com elasticidade unitária

32. Elasticidade da Oferta Casos Especiais Curva de oferta perfeitamente inelástica O Preço ($/unidade) E0 = 1 Quantidade (unidades/mês)

33. Elasticidade da Oferta Casos Especiais Curva de oferta infinitamente elástica ou perfeitamente elástica E0 = ∞ O Preço ($/unidade) Quantidade (unidades/mês)

34. FATORES QUE INFLUENCIAM A ELASTICIDADE DA OFERTA Quando os custos de produção mudam à medida que a oferta é aumentada (se os custos aumentam a uma taxa maior que o aumento da produção, então a oferta é inelástica); Existência de capacidade de reserva (a existência de capacidade reserva permite o aumento mais rápido da produção, portanto mais elástica será a oferta); Nível de estoque da empresa (se a empresa tem estoque suficiente para atender mais rapidamente às necessidades do mercado, maior será o grau de elasticidade da oferta); Grau de facilidade de repasse da capacidade para uma produção alternativa (se a empresa produz o bem Y, mas o mercado necessita de mais unidades do bem X e a empresa consegue mudar sua produção facilmente para X, então a oferta deste bem é elástica).

35. REFERÊNCIAS PINDYCK, R. S., RUBINFELD, D. L. Microeconomia. São Paulo : Makron Books, 1999. PINHO, D. B. , VASCONCELLOS, M. A. S. (org). Manual de Economia . 2. ed. São Paulo : Saraiva, 1999. VASCONCELLOS, M. A. Economia: micro e macro. 3. ed. São Paulo : 2002.