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A realidade da viol ncia no Brasil Jaguaquara Bahia Mar o

O termo viol

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A realidade da viol ncia no Brasil Jaguaquara Bahia Mar o

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Presentation Transcript


    1. A realidade da violncia no Brasil Jaguaquara Bahia Maro/2008 UNIJU - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Teoria Poltica Djalma Cremonese Neide Santiago da Hora Correia

    2. O termo violncia vem do latim violentia que remete a vis(fora,vigor,emprego de fora fsica, recursos do corpo para exercer a sua fora vital).(FOUCAULT apud ZALUAR,2004).

    3. A humanidade emprega fora ou agressividade constantemente para solucionar conflitos que no se deixou resolver pelo dilogo. Configura-se como dispositivo de controle, aberto e contnuo.(TAVARES,1998) A violncia humana caracterizada para CAON(2005) em atos violentos.

    4. A violncia se materializa e se manifesta em: atos violentos fsicos, morais, psicolgicos, econmicos, sociais, religiosos, sexuais, etc. Violncia uma prtica com carter difuso, no existindo lugar para acontecer.

    5. negada, invisvel e silenciosa isso produz um retorno real de mais violncia, desamparo e dio. A sociedade atual reproduz a dominao histrica. Projeta a iluso da igualdade e amplia a realidade das desigualdades a comear da diviso social das possibilidades.

    6. Acontece um aumento das desigualdades econmicas e sociais, aprofundando a misria e alimentando a expanso da violncia social, quando as reformas estruturais econmicas atua na direo de diminuir ou extinguir direitos sociais, historicamente conquistados.

    7. Quando a sociedade torna hegemnica a ideologia neoliberal, o Estado desaparece, ou se enfraquece no sentido de gerenciar e administrar a sociedade.

    8. O mercado ocupa o lugar das instituies enfraquecidas responsveis pela sociabilidade como: famlia, igreja e escola. O mercado no tem interesse de tratar pessoas como seres humanos e sim como clientes.

    9. A principal dificuldade dessa abordagem que a violncia torna-se sinnimo de desigualdade, explorao, dominao, excluso, segregao e outros males usualmente associados a pobreza ou a discriminao de cor e gnero.

    10. O tema violncia no novo para a humanidade, desde as organizaes mais antigas ela j existia. Para Costa(2001) a revoluo agrcola transformou as relaes dos homens entre si e com o meio. HISTRICO DA VIOLNCIA

    11. Mudando a organizao da sociedade o homem deixou de ser nmade e estabeleceu-se definitivamente em determinado lugar. Deixando de ser predador e tornando-se produtivo. As classes dominantes sustentam-se na explorao do trabalho daqueles que no so proprietrios nem possuidores dos meios de produo, assim como em diversas formas de opresso social, poltica, intelectual e religiosa.

    12. Por meio da luta de classe que as principais transformaes estruturais so impulsionadas, por isso ela dita o motor da histria. Surge assim a idia de PROPRIEDADE.

    13. A produo cresce, aumenta a populao em vrias regies do mundo e a disputa pelas terras coloca os grupos uns contra os outros. Por conseqncia, os homens utilizam os meios violentos para punir e coibir formas de comportamento que vai de encontro aos seus interesses pessoais.

    14. Para manter direitos e privilgios, cada sociedade arma-se para a garantia dessas conquistas. A civilizao se desenvolve junto aos modos de produo, assim cresce o poder blico, entre os homens e a violncia passa a predominar na resoluo dos problemas.

    15. A expanso da modernidade europia ao longo dos ltimos cinco sculos foi obra de exrcitos formados em sua grande maioria por oficiais adultos e jovens soldados aptos ao uso de armas.

    16. Esse tipo de violncia jamais foi atribuda condio de crime, ato desumano prprio dos marginais. O uso de armas representava conquistas e riquezas e os mais hbeis eram reconhecidos e tratados como heris. Por outro lado significava risco, marginalidade, formao de quadrilhas, variadas formas de ameaa interna ordem ou populaes a serem salvas do primitivismo, da incultura, da barbrie.

    17. O sculo 20 aprofunda heranas blicas da modernidade. De incio foi a primeira grande guerra que se estendeu de 1914 a 1918. Ao fim do perodo de guerras a dcada de 1990 marcada pela guerra do Golfo e dos Balcs e extermnio(Hobsbawn,1996)

    18. A estimulao da violncia uma construo do modelo social e econmico que se alimenta de conquistas como forma de manter benefcio para uma pequena parcela da populao, ao mesmo tempo que no consegue atender s condies mnimas de sobrevivncia para a grande maioria dos seres humanos.

    19. As manifestaes de violncia adquirem formas novas e ganham uma dimenso social maior. Se transformam em prticas cotidianas e por isso banalizadas ou por que ocorrem em manifestaes que fogem ao controle do Estado.

    20. Nesses locais, o ndice de violncia alcanaram nmeros superiores aos daqueles que viveram ou vivem em guerra declarada. Todo esse processo histrico citado, vemos que as conquistas se deram na ocupao das terras e busca de riquezas e as imposies das culturas dominante.

    21. Culturas que influenciam no consumismo, implantando formas de pensar o mundo e do viver cotidiano conforme demonstrado no perodo de colonialismo.

    22. Outro ponto que nos chama ateno a que toma como objeto o processo de rotulao dos jovens que moravam em guetos ou bairros pobres, que os classificavam como jovens de etnias inferiorizadas ou de camadas pobres como delinqentes.

    23. A ONU(Organizao das Naes Unidas), criada aps a segunda guerra mundial,desenvolve campanhas pela paz no mundo todo. As campanhas procuram desarmar as naes atravs de estratgias como: a formao de valores comportamentos modos de vida relativos a solidariedade tolerncia e convivncia.

    24. O Brasil no tinha autonomia e obedecia as mesmas leis de Portugal. Leis chamadas de Filipinas, tratavam das penalidades e constituam um cdigo penal muito rgido. As penas eram estabelecidas de acordo com o estatuto social do ru. A REALIDADE DA VIOLNCIA NO BRASIL

    25. Perseguies religiosas e polticas deram o tom da prtica autoritria que o Estado portugus implantou nas terras coloniais brasileiras. O cdigo de leis e a inquisio construram um arcabouo de doutrinao poltica, moral e social que posteriormente serviu de base para os primeiros cdigos legais brasileiros.

    26. A estigmao a mulher, ao negro e ao ndio, constituiu-se na origem das idias autoritrias e racistas que vingaram posteriormente. Os atos de violncia contra essas classes menos favorecidas da populao esto presentes nos dias de hoje com outros nomes.

    27. O crescimento da populao e o processo de industrializao que caracterizou a segunda metade do sculo XX, no eliminou as tragdias sociais herdadas no perodo da escravido e do extermnio da populao indgena. Nem mesmo o processo de democratizao que foi acrescentada a constituio de 1988, no foi suficiente para produzir a igualdade.

    28. O comrcio informal das ruas, paisagem de muitas cidades brasileiras, desde a poca dos escravos.As atividades ilcitas e ilegais tm agora uma organizao clandestina e poderosa. Objetos roubados que no so para uso prprio, entram na circulao de mercadorias.Num esquema de extorso de favores e dvidas contradas com traficantes, os jovens que comeam como usurio de drogas so levados a roubar,assaltar, e as vezes at matar para pagar aqueles que os ameaam de morte.

    29. Outra manifestao de violncia foi uma aliana entre Estado e Igreja, com o objetivo de perseguir todos os que no fossem cristos recebeu o nome de inquisio; que alm de motivos religiosos, a inquisio se distinguia por motivos polticos. A desigualdade existente no Brasil contemporneo em relao ao exerccio dos direitos constrange a tica.

    30. PEDROSO.Regina Clia. Violncia e Cidadania no Brasil,So Paulo, tica, 2002. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da Priso; traduo Raquel Ramalhete. Petrpolis, Vozes, 1987. ZALUAR, Alba. Integrao Perversa: Pobreza e trfico de drogas. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2004. CAON, Jos Luiz...[et al] violncias e contemporaneidade. Porto Alegre, RS; Artes e Ofcios, 2005. Ensaios 3. MICHAUD, Ives. A Violncia. Ed. tica, So Paulo, 2001. COSTA, Cristina. Sociologia: Introduo s Cincias Sociais.2.ed So Paulo: Moderna, 1997. http:/www.alexmilla.net http:/i6.photobucket.com/albums/y219 http:www.luteranos.com.br http:www.vivabicho.org.br/site/assets http:economianet.googlepages.com REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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