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Carga Global de Doença: O papel de fatores de risco como o tabagismo e o excesso de peso

Carga Global de Doença: O papel de fatores de risco como o tabagismo e o excesso de peso. Orientador: Joaquim Gonçalves Valente Co-orientador: Iuri da Costa Leite Aluna: Andreia Ferreira de Oliveira Agosto 2011. Histórico dos Estudos de Carga Global de Doença.

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Carga Global de Doença: O papel de fatores de risco como o tabagismo e o excesso de peso

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  1. Carga Global de Doença: O papel de fatores de risco como o tabagismo e o excesso de peso Orientador: Joaquim Gonçalves Valente Co-orientador: Iuri da Costa Leite Aluna: Andreia Ferreira de Oliveira Agosto 2011

  2. Histórico dos Estudos de Carga Global de Doença Iniciaram em 1992 (OMS x Banco Mundial) Com os seguintes objetivos: Colocar os agravos a saúde “não fatais” no debate das políticas de saúde internacionais, que normalmente focam a mortalidade; Avaliar os dados epidemiológicos existentes quanto a morbidade e mortalidade; Quantificar a carga global de doença através de uma medida que também pudesse ser usada em análise de custo efetividade;

  3. Indicador – DALY YLL (Anos de vida perdidos por morte prematura) YLD (Anos vividos com incapacidade) DALY= YLL + YLD Histórico dos Estudos de Carga Global de Doença

  4. Histórico dos Estudos de Carga Global de Doença Alguns pressupostos na construção do indicador Utilização da expectativa de vida japonesa como padrão: 82,5 anos nas mulheres e 80,0 em homens Pesos das Incapacidades – Tempo vivido com incapacidade precisar ser relativizado segundo diferentes estados mórbidos

  5. Histórico dos Estudos de Carga Global de Doença Pesos das Incapacidades Na mortalidade, todos os óbitos recebem peso igual a 1. Na morbidade, os vários estados de saúde não podem ter todos o mesmo peso. Daí o tempo vivido com uma determinada doença ser ponderada pelo peso da incapacidade em questão.

  6. Histórico dos Estudos de Carga Global de Doença Alguns pressupostos na construção do indicador FPI- Maiores pesos são atribuídos a anos de vida perdidos na faixa etária entre 20-40 anos TxD – Anos de vida perdidos no futuro “valem menos” comparados aos perdidos em idades atuais (3%)

  7. Críticas as suposições metodológicas - DALY não pode ser usado para medir carga de doença ou definir prioridades (questionamentos éticos); Na priorização de estados de saúde não se discute questões éticas (justiça/equidade) Respondentes são indivíduos saudáveis/especialistas Não se discute no processo as implicações políticas das valorações

  8. Utilidade do indicador Ferramenta importante para o debate sobre alocação de recursos escassos para pesquisa e intervenções de saúde

  9. FR nos Estudos GBD Mensura-se o efeito dos FR sobre as doenças, permitindo quantificar o número de anos de vida saudáveis que poderiam ser ganhos ao se reduzir a exposição a esses fatores. Pequeno número de FR responsáveis por grande fração da Carga Global de Doença: Fumo, Elevado colesterol, Excesso de peso, Álcool, Hipertensão Arterial e Inatividade Física

  10. Histórico dos FR nos Estudos de GBD Carga Atribuível aos FR calculada no GBD 1990 foi reformulada pela OMS por problemas comparabilidade das estimativas e métodos utilizados. Nova forma de quantificação: Comparação carga atual x exposição alternativa (análise contra-factual) OMS cria o Projeto de Avaliação de Riscos comparativos Forma sistemática para estimar e comparar a carga global de doença devido a diferentes FR Relação contínua entre FR x Dç Oferece estimativa mais acurada comparada aos métodos tradicionais (mais unificada e padronizada) Leva em consideração os diversos estágios e efeitos dos múltiplos FR no processo causal (intermediários/interação)

  11. Objetivo Geral 1) Analisar o impacto do excesso de peso/obesidade e do tabagismo na Carga Global de Doença estimada pelos estudos realizados no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro, nos anos 2000 e 2002-2003.

  12. Objetivos específicos 1) Estimar o impacto do tabagismo na Carga Global de Doença do Estado do Rio de Janeiro em 2000. 2) Estimar a carga do diabetes mellitus para o período 2002-2003 e calcular, para o mesmo período, a fração do diabetes mellitus atribuível ao excesso de peso/obesidade para o Brasil e Grandes Regiões.

  13. Métodos PARTE I – Carga de Doença associada ao tabagismo no Estado do Rio de Janeiro, 2000.

  14. Métodos Cálculo do DALY no ERJ 2000 Revisão das principais doenças associadas ao fumo com base em revisão de literatura - YLL – SIM/DATASUS (média 1998-2002) - YLD – Razão YLL/YLD GBD-Brasil 1998 (SE) Algumas doenças tabaco relacionadas não foram trabalhadas no GBD-BR 1998

  15. Métodos Fração Populacional Atribuível Prevalência do tabagismo - Inquérito Nacional de Morbidade Referida do Instituto Nacional do Câncer (INCA) (2002-2003) RR de mortalidade para as doenças tabaco relacionadas obtidos do CPS II. FPA * DALY = Número de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade para cada uma das doenças tabaco-relacionadas.

  16. Métodos PARTE II – Carga Global do diabetes mellitus atribuível ao excesso de peso e a obesidade

  17. Métodos Cálculo do DALY para DM 2002-2003: YLL SIM/DATASUS – 2002-2003 Redistribuição das informações: sexo, faixa etária e municípios ignorados, além das causas mal definidas. Divisão dos GG doenças - I, II (Diabetes, Demais do Grande Grupo II) e III YLD Taxas de YLD/1.000hab de cada Grande Região, segundo Grandes Grupos de Doenças (GG), sexo e faixa etária – 1998 aplicadas na média população 2002-2003 - número absoluto de YLD desagregado segundo GG, sexo e faixa etária. Cálculo da FAP: Prevalências de excesso de peso e obesidade - POF 2002-2003 RR para DM de estudos realizados nos EUA e Coréia FA brutas e padronizadas

  18. Resultados Carga de Doença associada ao tabagismo no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), 2000.

  19. Resultados Número de DALY e Fração Atribuível ao Tabagismo, segundo sexo e causa de doença estimada. ERJ, 2000.

  20. Resultados Fração atribuível ao tabagismo, segundo sexo para o grupo de doenças tabaco relacionadas selecionadas nos indivíduos de 30 anos e mais. ERJ, 2000.

  21. Resultados Fração atribuível ao tabagismo, segundo sexo para o grupo de doenças tabaco relacionadas selecionadas nos indivíduos de 30 anos e mais. ERJ, 2000.

  22. Resultados Fração atribuível ao tabagismo, segundo sexo para o grupo de doenças tabaco relacionadas selecionadas nos indivíduos de 30 anos e mais. ERJ, 2000.

  23. Limitações Utilização de prevalências de exposição atuais, não levando em consideração o período de latência entre a exposição ao tabaco e o aparecimento das doenças. Riscos Relativos provenientes do CPS II. Amostra não representativa da população, pois incluíram indivíduos casados, de cor branca, com nível de escolaridade e renda mais elevadas.

  24. DPOC; DIC; DCV; Câncer traquéia/ brônquios/pulmão foram as quatro principais doenças responsáveis por 72,2% do total de DALY atribuíveis ao tabagismo no ERJ em indivíduos de 30 anos e mais. Tabaco como causa importante de perda de anos de vida por morte prematura e incapacidade em nossa população Medidas de prevenção e controle do hábito tabágico efetivamente implementadas enquanto política de saúde pública. Discussão

  25. Resultados • Carga Global do diabetes mellitus atribuível ao excesso de peso e obesidade

  26. Resultados • 78,2% do total de DALY para BR (2002-2003), na população acima de 20 anos, estão no GG II • DM, no BR e acima de 20 anos, representa aproximadamente 10% do total DALY no GG II • BR - As maiores frações atribuíveis para o excesso de peso e obesidade, em ambos os sexos, são encontradas nas faixas etárias de 35-44 anos. A partir desta idade, os valores tendem a apresentar queda.

  27. Frações Atribuíveis Padronizadas do Excesso de Peso e Obesidade associados ao Diabetes Mellitus para Brasil, Grandes Regiões e UF segundo sexo. 2002-2003.

  28. Frações Atribuíveis (%) e Intervalos de Confiança (IC) para o EXCESSO DE PESO e OBESIDADE no Brasil, segundo sexo e faixa etária Excesso de peso Obesidade

  29. Limitações As estimativas de RR utilizadas provenientes de outros estudos: EUA e Coréia. Assumiu-se que o padrão do risco de desenvolvimento do diabetes mellitus na população brasileira seja semelhante ao da população coreana e que a população brasileira seja parecida com a população dos EUA (em termos genéticos e de hábitos de vida).

  30. Discussão • Peso importante das DCNT no total de DALYs estimado para Brasil e Grandes Regiões. • Participação do DM no total de DALYs BR (2002-2003): 7,6%, chegando a 8,5% na Região Sul do país. • Prevenção do excesso de peso como problema relevante na agenda de saúde pública brasileira; • Ambientes físicos, econômicos e sócio-culturais que permitam escolhas saudáveis com relação à dieta e à prática diária de atividades físicas: • PORTARIA INTERMINISTERIAL – MEC/MS- 2006: • Institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes pública e privada, em âmbito nacional. • - Iniciativas de municípios e estados • Melhoria no acesso de todas as classes sociais a informações confiáveis sobre os determinantes e conseqüências do excesso de peso;

  31. Considerações Finais • Tabagismo • Prevenção do hábito tabágico na população, principalmente em idades jovens • Prioritária a ampliação de unidades de saúde livres do tabaco, assim como expansão do número de unidades de saúde/profissionais capacitados que realizam tratamento de fumantes • Excesso de peso/obesidade – DIABETES MELLITUS • Efetiva implementação de medidas de prevenção e promoção a saúde em nosso país, principalmente nos estratos sociais mais desfavorecidos • (Inclusão na agenda de prioridades da saúde pública, ações inter-setoriais no âmbito do Estado e da sociedade civil, fortalecendo o compromisso e a efetividade de projetos e programas voltados à promoção da alimentação saudável)

  32. OBRIGADA!!!andreiaf@ensp.fiocruz.br

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