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Fenomenologia.
E N D
1. Metodologia da Pesquisa Educacional Organizadora Ivani Fazenda Texto:
Captulo 5: Enfoque Fenomenolgico de Pesquisa em Educao
Autora:
Elcie F. Salzano Masini
FEUSP
2. Fenomenologia NFASE ao "mundo da vida cotidiana". Retorno quilo que ficou esquecido, encoberto pela familiaridade (senso comum).
Remonta quilo que est estabelecido como CRITRIO DE CERTEZA e PERGUNTA SOBRE SEUS FUNDAMENTOS.
3. Cogito Cogito, ergo sun (Descartes).
Husserl
O ser tem sua identidade assegurada por ser racional, ao invs da racionalidade ser vista como um modo de ser do humano.
O ser humano se reconhece como aquele que pensa a partir desse mundo da vida, que esta a e se visualiza como protagonista.
4. Pesquisa Fenomenolgica Existe um mtodo fenomenolgico ?
5. ATITUDE fenomenolgica do pesquisador Compreender o que se mostra LIVRE de valores, crenas, preconceitos e distores.
No estar preso a CONCEITOS e DEFINIES.
6. Atitude fenomenolgica viso de Heidegger CAMINHO que nos conduza a ver nosso existir simplesmente como ele se mostra.
COMPREENDER deixa de ser um modo de conhecer. visto como um modo de ser.
Prope reeducar nossos olhos e reorientar o olhar.
ROMPIMENTO com os debates do mtodo e da Teoria do Conhecimento.
No h separao SUJEITO-OBJETO.
7. Crculo Hermenutico Afirmao da Autora:
Na pesquisa (como em qualquer outra situao) a apropriao do conhecimento d-se atravs dos crculo hermenutico.
Toda hermenutica explcita ou implicitamente compreenso de si mesmo mediante a compreenso do outro.
8. O que o MTODO FENOMENOLGICO ??? Prope um caminho prprio.
FENMENO aquilo que , ou se mostra a si mesmo (Fato).
No existe o ou um MTODO.
Existe uma ATITUDE. (Ato de agir).
No se limita a uma DESCRIO PASSIVA.
uma tarefa de INTERPRETAO.
Tem uma estrutura de significao, SMBOLO.
A conscincia inicialmente FALSA CONSCINCIA. - ideologia e racionalizao.
9. Pesquisa Fenomenolgica em Psicologia Educacional Como compreender o aluno que propicia a ele abertura de horizonte e reencontro das prprias possibilidade?
10. Etapas da Pesquisa 1) Discusso e Ao
2) Reflexo
3) Ao Cada aconselhadora fez um relato por escrito desse aconselhamento (que durou dois semestres)Cada aconselhadora fez um relato por escrito desse aconselhamento (que durou dois semestres)
11. Etapa 1: Discusso e Ao Atendimento do aluno difcil e de grupos de discusso das aconselhadoras e da pesquisadora sobre as situaes vividas pela aconselhadora junto ao aluno difcil.
MTODO: Relato por escrito do aconselhamento atenta descrio e interpretao. Cada aconselhadora fez um relato por escrito desse aconselhamento (que durou dois semestres)Cada aconselhadora fez um relato por escrito desse aconselhamento (que durou dois semestres)
12. Etapa 2: Reflexo Recuo da pesquisadora: enfoque da vivncia aconselhadora / aconselhado sob um outro ngulo.
Busca de significados manifestos na situao, sem utilizar referencial. A preocupao compreender o aluno como ele . Que deu origem a pesquisa e orientou a anlise.
Descrio e interpretao, dois momentos:
1) Abertura de possibilidades ao aluno (FALA do outro).
2) O que o limitava.
Primeira Concluso: No decorrer da anlise constatou-se que seria insuficiente s a interpretao em detrimento de um compreenso mais global do aluno. (dimenses cotidianas do aluno percebidas pela aconselhadora junto a ele).
13. Etapa 3: Ao Constitui-se numa Proposta de aconselhamento, ou numa NOVA COMPREENSO da situao de aconselhamento, surgida nas etapas anteriores.
Embora apresentada como proposta, novamente se apresenta como pergunta deixa no interior e nos seus interstcios espaos e brechas para ser questionada e a partir dela provocar novas questes.
14. Concluso A pesquisa exploratria est sempre a novas interpretaes.
Esta ao sem fechamentos criticada por pesquisadores empiristas, pois a consideram como um trabalho no concludo.
Para os fenomenlogos, em contrapartida, essa ao sem fechamentos, no constitui um trabalho inacabado, mas mostra a sua maneira de estar no mundo interrogando-o.
Esta a maneira da fenomenologia mostrar-se em sua verdadeira tarefa e fertilidade.
15. Consideraes finais: sua maneira de interpretar o mundo interrogando. Heidegger:
Toda resposta s guarda sua fora de resposta enquanto permanecer enraizada no questionamento.
Merlau-Ponty:
O mundo no aquilo que eu penso, mas aquilo que vivo, sou aberto ao mundo, me comunico indubitavelmente com ele, mas no o possuo, ele inesgotvel.
16. Referncias Bibliogrficas BOSS, M. Encontro com Boss em Daseinsanalyse, I, 1976. (Publicao ABATE).
CIRIGLIANO, G.D.F. Fenomenologia da Educao. Petrpolis, Editora Vozes, 1976.
FORGHIERI, Y.C. (org.) Fenemenologia e Psicologia. So Paulo, Cortez Editora, 1984.
HEIDEGGER, M. Being and Time. New York, Harper and Row Publisher, 1962.
---. Sobre a essncia da verdade. So Paulo, Livraria Duas Cidades, 1970.
MARTINS, J/BICUDO, M.V. Existencialismo, Fenomenologia e Educao. So Paulo, Ed. Moraes, 1984.
MASINI, E.F.S. Aconselhamento Escolar uma proposta alternativa. So Paulo, Ed. Loyola, 1984.
MERLEAU-PONTY, M. Cincia do Homem e Fenomenologia. So Paulo, Edio Saraiva, 1973.
RICOER, P. Interpretao e Ideologia. Rio de Janeiro, Editora Francisco Alves, 1977.
SMART, B. Sociologia, Fenomenologia e Anlise Marxista. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1978.
