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TEORIA DO AGENTE-PRINCIPAL – O ESFORÇO DO AGENTE COMBINADO COM OUTRAS VARIÁVEIS NÃO OBSERVÁVEIS

TEORIA DO AGENTE-PRINCIPAL – O ESFORÇO DO AGENTE COMBINADO COM OUTRAS VARIÁVEIS NÃO OBSERVÁVEIS. IAN DOBBS (2000, p.421-423) E BSZ (2000, CAP . 15) TEORIA MICROECONÔMICA II NOTAS DE AULA PROF. GIACOMO BALBINOTTO NETO. A Compensação por Incentivos.

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TEORIA DO AGENTE-PRINCIPAL – O ESFORÇO DO AGENTE COMBINADO COM OUTRAS VARIÁVEIS NÃO OBSERVÁVEIS

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  1. TEORIA DO AGENTE-PRINCIPAL – O ESFORÇO DO AGENTE COMBINADO COM OUTRAS VARIÁVEIS NÃO OBSERVÁVEIS IAN DOBBS (2000, p.421-423) E BSZ (2000, CAP. 15) TEORIA MICROECONÔMICA II NOTAS DE AULA PROF. GIACOMO BALBINOTTO NETO

  2. A Compensação por Incentivos The term incentive pay conjures up images of piece rate, commissions, and cash bonus plans, with the employee being paid on the basis of some measure of output. Broadly speaking however, any compensation plan, either explicit or implicit, that rewards employees for good performance (or punishes them for poor performance) can appropriately be considered incentive compensation. Rewards do not have be monetary – they consist of anything that employees value. The fundamental purpouse of incentive pay is to increase shareholder value by motivating value-adding effort on the part of employees. A closely related purpose is to reinforce the firm’s value creation formulas and strategic objetives... The important question is how to design an incentive plan whose benefits outweigh its potencial disadvantages. Brickley, Smith, Zimmermann e Willett (2003, p. 209)

  3. A Compensação por Incentivos Os problemas de incentivo existem porque os conflitos de interesse entre os agentes (empregados) e o principal (empregador). Tais problemas podem ser resolvidos quando as ações são facilmente observáveis (ou quando a informação é simétrica). As firmas podem observar as ações mais eficientes tomadas pelos agentes e paga-los somente se aquelas ações são tomadas.

  4. A Compensação por Incentivos Contudo, na maioria das situações, as ações dos agentes não são observáveis a um abaixo custo (há assimetria de informações). Neste caso as firmas podem motivar os agentes através de incentivos de compensação.

  5. A Compensação por Incentivos Os problemas de incentivo surgem porque a maioria dos custos de exercer o esforço são incorridos pelos empregados (agentes), enquanto que a maioria dos ganhos vai para os empregadores (principal).

  6. Aumento no Pagamento por Incentivos (Source: Lawler, Mohrman, and Ledford, 1995; Lawler, Mohrman, and Benson, 2001))

  7. A Teoria da Agência - A teoria do agente-principal, assume que os indivíduos são criativos, mas egoístas e maximizadores de utilidade; - A teoria da agência reconhece que nas relações hierárquicas os principais são apenas parcialmente capazes de observar o comportamento e a produtividade de seus subordinados (agentes) e portanto, eles fazem face ao problema de moral hazard (hidden action).

  8. A Relação de Agência [(Jensen & Meckling (1976)] We define an agency relationship as a contract under which one or more persons – the principal(s) – engage another person – the agent – to perform some service on their behalf which involves delegating some decision making autority to the agent. If both parties to the ralationship are utility maximizers, there is good reason to believe that the principal can limit divergences from his interest s by establishing appropriate incentives for the agent and by incurring monitoring costs designed to limit the aberrant activities of the agent.

  9. A Relação de Agência [(Jensen & Meckling (1976)] Since the relationship between the stockholders and managers of a corporation fits the definition of a pure agency relationship, it should come as no surprise to discover that the issues associate with the separation of “ownership and control” in the modern diffuse ownership corporation are intimately associated with the general problem of agency.

  10. Os Custos de Agência são Reais Agency costs are as real as any other costs. The level of agency cost depend, among other thing, on statutory and commom law and human ingenuity in devising contracts. Both the law and the sophistication of contracts relevant to the modern corporations are the products of a historical process in which there where strong incentives for individuals to minimize agency costs. More over, there were alternative organizational forms available, and oortunities to invent new ones. Whatever its shorthcoming, the corporation has thus far survived the market test against potential alternatives. Jensen & Meckling (1976)

  11. Michael Jensen e a Teoria da Agênciahttp://vocesa.abril.com.br/edicoes/59/pgart_01_20052003_5043.shl A agency theory explica como as relações humanas inevitavelmente levam a conflitos de interesse. É simples de entender se você for casado, tiver um parceiro, for sócio de alguém... Em qualquer ocasião em que duas pessoas ou mais tentam se engajar em esforços cooperativos, inevitavelmente vai surgir algum conflito. É um fato da vida inerente às relações humanas quando elas exigem cooperação entre as partes. No caso das empresas, em especial nas de capital aberto, isso costuma acontecer entre os executivos responsáveis pela gestão e os acionistas. Tento entender os custos resultantes desses conflitos e como eles podem ser controlados e reduzidos. Há muitos benefícios no esforço cooperativo. A saída é estruturar as relações para que os conflitos sejam mitigados.

  12. Os Custos de Agência 1- gastos de monitoramento pelo principal (monitoring costs); 2- custo de implantação e adesão aos mecanismos de controle (bonding costs); 3- perda residual (residual loss)– refere-se a riqueza perdida pelos acionistas em função do comportamento inadequado dos agentes. Os custos de agência surgem em qualquer situação que envolva um esforço cooperativo por duas ou mais pessoas mesmo se não houver uma relação clara de agente-principal.

  13. Um problema de agência ocorre quando: • Os desejos ou objetivos do principal e dos agentes estão em conflitos e é caro e dificil monitorar o comportamento dos agentes. • Os conflitos de agência têm sua origem na pulverização do capital das corporações e na consequente separação entre propriedade e gestão, bem como na relação entre acionistas minoritários e majoritários numa firma. Teoria da Agência

  14. A Origem dos Conflitos de Agência Os conflitos e os custos de agência se manifestam quando, por exemplo, se dá a separação entre a propriedade e a gestão e quando se estabelece um conflito de interesses entre eles, principalmente num contexto de assimetria de informação.

  15. A Origem dos Conflitos de Agência Acionistas (principais) Foco: - Decisões financeiras; - Alocação de recursos; - Carteiras com retorno máximo; - Diversificação do risco. • Gestores (Agentes) • Foco: • - Decisões empresariais; • - Domínio do negócio; • Conhecimento da gestão; • Estratégia e Operações. Relação de Agência: Decisões que maximizam a riqueza dos acionistas (principais) X Decisões que maximizam os interesses dos gestores (agentes)

  16. Teoria do Agente-Principal

  17. Modelo Geral de Agente-Principal Pagamento por serviços Administração Corporativa (Agente) Proprietário (Principal) Serviços Custos de agência

  18. O Problema de Agência The agency problem is an essential element of the so-called contractual view of the firm, developed by Coase (1937), Jensen and Meckling (1976), and Fama and jensen (1983). The essence of the agency problem is the separation of management and finance, or – in more standard terminology - of owernership and control. An entrepreneur, or a manager, raises funds from investors either to put them to productive use or to cash out his holdings in the firm. The financiers need the manager needs the financiers’ funds, since he either does not have enough capital of his own to invest or else wants to cash out his holdings. But how can financiers be sure that, once they sink their funds, they get anything but a worthless piece of paper back from the manager? The agency problem in thsi context refers to the difficulties financiers have in assuring that their funds are not expropriate or washed onm unattractive projects. Shleifer and Vishny (1997, p. 740-741)

  19. Modelo de Agente-Principal e o Papel da Governança Corporativa A governança corporativa cuida do alinhamento dos interesses numa relação agente-principal. Quando ocorrem conflitos de agência, a governança envolve-se com a mobilização de forças de controle, interna e externas, voltadas para a harmonização de interesses entre as apartes.

  20. O conflito principal agente e sua resolução PRINCIPAL AGENTE MECANISMOS DE GOVERNANÇA DESEMPENHO CONTROLES EXTERNOS

  21. A Teoria da Agência Um dos problemas mais comuns de agência surge quando o produto de um indivíduo depende não somente do seu próprio esforço, mas também de outros fatores, alguns dos quais podem ser mensuráveis, mas outros não.

  22. Origens da Teoria da Agência Berle and Means (1932): The Modern Corporation Pratt and Zeckhauser (1985): Principals and Agents Arrow (1985): “The Economics of Agency” Levinthal (1988): “Agency Models of Organizations” Jensen and Meckling (1976): “Theory of the Firm: Managerial Behavior, Agency Costs, and Capital Structure

  23. Importantes papers sobre a teoria do agente-principal Ross (1973) Mirrless (1974) Stiglitz (1974, 1975) Grossman & Hart (1983)

  24. Berle e Means (1932):A Moderna Sociedade por Ações Argumentam que a separação da propriedade do controle produz uma condição onde os interesses dos proprietários e administradores geralmente diverge e que existe um poder discricionários dos administradores.

  25. As Corporações Modernas e a Separação entre Propriedade e Controle Berle & Means (1932) – A Moderna Sociedade Anônima e a Propriedade Privada Foram os primeiros a especificar e identificar a assimetria de informação com um problema para a administração das empresas quando havia a separação entre a propriedade e o controle das empresas – o que hoje em dia denominamos como o problema do agente-principal (um problema clássico de assimetria de informação).

  26. As Corporações Modernas e a Separação entre Propriedade e Controle e os Problemas de Agência Mas será que há alguma razão para supor que os indivíduos que controlam uma sociedade anônima moderna também queiram movimenta-la no interesse dos proprietários? A resposta a essa questão depende do grau em que os interesses próprios dos indivíduos que dispõe do controle possam coincidir com os interesses dos proprietários e, a medida que divirjam, a resposta depende dos entraves ao uso do poder estabelecido por condições políticas, econômicas e sociais. Berle e Means (1932, p. 124)

  27. As Corporações Modernas e a Separação entre Propriedade e Controle e os Custos de Agência A separação entre propriedade e controle produz uma situação na qual os interesses do proprietário e os do executivo podem divergir – e muitas vezes divergem realmente – e muitas restrições, que antes limitavam o uso do poder, desaparecem. Berle e Means (1932, p. 36)

  28. As Corporações Modernas e a Separação entre Propriedade e Controle e os Custos de Agência O controle físico dos meios de produção é entregue, num grau crescente, a grupos centralizados que administram a propriedade – supostamente, mas não necessariamente – em benefício dos acionistas. O poder sobre a propriedade industrial tem se afastado da propriedade usufrutuária – ou numa linguagem menos técnica do direito legal de desfrutar seus benefícios. Berle e Means (1932, p. 37)

  29. Pratt e Zeckhauser (1985):Agentes e Principais Dada a assimetria de informação – os agentes geralmente conhecem mais sobre suas tarefas do que os principais – nós não podemos esperar que qualquer firma ou organização funcione do mesmo modo que se a informação fosse sem custos ou que os incentivos dos principais e agentes estivessem alinhados.

  30. Pratt e Zeckhauser (1985): Agentes e Principais As perdas de agência são mais severas qunado os interesses econômicos ou os valores econômicos dos principais e agentes divergem substancialmente, a os custos de monitoração são elevados. Os benefícios econômicos de qualquer redução nos custos de agência serão divididos pelos principais e agentes na maioria das situações de mercado.

  31. Pratt e Zeckhauser (1985): Agentes e Principais O principal e o agente têm um interesse econômico comum em definir uma estrutura de incentivos e monitoração que produza resultados econômicos os mais próximos do que seriam produzidos se o custos de monitoração e a informação fossem sem custos.

  32. Arrow (1985):Teoria da Agência Distingue dois tipos de problemas de agência: • Hidden action models (moral hazard): - Moral hazard and observability (Holmstrom, 1979) • Hidden information models (adverse selection) • The market for lemons - (Akerlof, 1970)

  33. Levinthal (1988): Agency Models of Organizations Provê uma instigante perspectiva segundo a qual o paradigma da agência pode ser visto como uma resposta neoclássica as questões levantadas muitos anos antes por March e Simon (1958) e Cyert e March (1963) referentes ao comportamento de uma organização de agentes auto-interessados cojm objetivos conflitantes num mundo de informação incompleta.

  34. Levinthal (1988): Agency Models of Organizations Importância do Tempo Levinthal (1988) nota que a repetição de uma relação de agência ao longo do tempo tende a melhorar sua eficiência. Quando a relação de agência se repete ao longo do tempo, os efeitos da incerteza tendem a ser reduzidos e o comportamento disfunfional é mais acuradamente relvelado, aliviando então o problema de moral hazard.

  35. Levinthal (1988): Agency Models of Organizations Modelos multi-agentes e contratos de torneio (Tournament contracts) Levinthal (1988) sustenta que o risco imposto a um agente pode ser reduzido baseando-se o desempenho individual relativo ao desempenho de outros agentes que fazem face a estados de natureza similares. Por exemplo, em torneios (tournaments), a recompensa é função da classificação do desempenho relativo dos outros agentes.

  36. Teoria da Agência A teoria da agência é uma ramo da economia relacionado com o comportamento do principal e seus agentes. Jensen e Meckling (1976) desenvolveram uma teoria da firma baseada sobre a teoria da agência.

  37. Teoria da Agência Incentivos incluem, stock options, participação nos lucros e resultados, e bônus. Principal deve prover incentivos de modo que os administradores tomem ações no melhor interesse do principal e então monitorem os resultados.

  38. O objeto da teoria do agente-principal[cf. Stiglitz (1988, p.241-253)] A literatura principal-agente está preocupada com o fato de como um indivíduo, o principal (digamos o empregador), pode estruturar um sistema de compensação (um contrato), o qual motive um outro indivíduo, seu agente (o empregado), a agir no interesse do principal. A origem do termo principal-agente é devido a Ross (1973) na AER.

  39. O modelo básico de agente-principal [MS & PC, cap.2] – os pressupostos da análise alto aceita A2 N P A1 baixo Esforço não observado rejeita contrato

  40. O modelo básico de agente-principal [MS & PC, cap.2] – os pressupostos da análise P estrutura um contrato A oferta um esforço não verificável Resultado e pay-offs A aceita (ou rejeita) N determina o estado do mundo

  41. O modelo básico de agente-principal [MS & PC, cap.2] – os pressupostos da análise o problema do principal O problema de principal-agente é um tipo de problema que envolve um esforço que não pode ser monitorado e medido pelo principal e, portanto, não pode ser diretamente recompensado. A solução para este tipo de problema, como veremos, está em se requerer algum tipo de alinhamento de interesses de ambas as partes (principal e o agente).

  42. Exemplo de problema principal-agente: acionistas e administradores Os proprietários de uma firma são os acionistas que adquiriram ações como um investimento ou simplesmente investidores que adquiriram participações em fundos mútuos ou pensionistas que investiram em firmas. A maioria dos investidores está interessada na maximização do valor se seus investimentos, o qual se traduz na maximização de suas renda (valor da ação e dividendos).

  43. Mecanismos que reduzem os problemas de principal agente • Mercado de aquisição hostil • Mercado de trabalho competitivo para executivos • Relatórios contábeis fiscalizados externamente a) externos Mecanismos que reduzem os problemas de principal agente • Conselho de administração • Sistema de remuneração • Estrutura de propriedade b) internos

  44. Mecanismos que reduzem os problemas de principal agente Os sistema de remuneração - os contratos de incentivo e remuneração são mecanismo que buscam alinhar os interesses dos executivos e dos acionistas, especialmente quando os executivos tomam muitas decisões cujo custo de monitoração, medição e desempenho são de difícil execução por parte dos acionistas e do conselho de administração.

  45. Mecanismos que reduzem os problemas de principal agente Componentes básicos de um sistema de Remuneração Por incentivos • Salário base; • Bônus atrelado ao desempenho contábil; • Stock options • Planos de incentivos de longo prazo baseados na contabilidade em vários anos

  46. A TEORIA DA AGÊNCIA: O MODELO DE DOBBS (2000)

  47. A TEORIA DA AGÊNCIA – PRESSUPOSTOS DO MODELO DE DOBBS (2000) (i) suponha que um agente despenda um esforço em conjunção com outros fatores, estes aleatórios, para determinar o nível de produto (Q). Portanto, o produto produzido, somente em parte é devido ao esforço do agente. (1) Q = e + v média - E (v) = 0 2 variância - var (v) =  e = esforço exercido pelo agente  > 0

  48. A TEORIA DA AGÊNCIA – PRESSUPOSTOS DO MODELO DE DOBBS (2000) (ii) o principal é assumido ser incapaz de observar o esforço do agente (ou seja, há um problema de hidden action que irá gerar um problema de moral hazard por parte do agente), que deseja maximizar o seu lucro líquido esperado, escolhendo um produto relacionando a estrutura de pagamento de incentivos do agente.

  49. A TEORIA DA AGÊNCIA – PRESSUPOSTOS DO MODELO DE DOBBS (2000) (iii) aqui assumimos que o principal é neutro ao risco e o agente avesso ao risco. Isto significa que o principal faz face a um dilema (trade-off ), adicionado uma comissão ou um pagamento por peça a estrutura de remuneração, aumenta-se o incentivo do agente a despender esforço, o qual aumenta o produto, mas também torna o seu pagamento mais arriscado.

  50. A TEORIA DA AGÊNCIA – PRESSUPOSTOS DO MODELO DE DOBBS (2000) A aversão ao risco do agente significa que um elevado salário médio deve ser pago ao agente que faz face a um emprego arriscado, em termos de remuneração. Em outras palavras, é necessário pagar um salário médio mais elevado para compensar o agente pelo maior risco associado com o pagamento de incentivo.

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