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Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação Grupo Focal ECM 2005/2006

Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação Grupo Focal ECM 2005/2006. Grupo Focal

jeroen
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Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação Grupo Focal ECM 2005/2006

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Presentation Transcript


  1. Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação Grupo Focal ECM 2005/2006

  2. Grupo Focal Grupos Focais são um tipo de pesquisa qualitativa que tem como objectivo perceber os aspectos valorativos e normativos que são referência de um grupo em particular. São, na verdade, uma entrevista colectiva que procura identificar tendências. A maior busca é a de compreender e não inferir nem generalizar.

  3. De acordo com Hellinger, o mais importante é a definição da pergunta, pois nem sempre sabemos a pergunta certa, essencial para o problema ou desafio. O Grupo Focal permite-nos também aprofundar a nossa reflexão em busca do que é essencial. Jean Ives Leloup diz que conhecemos três palavras: - O urgente; - O necessário; - O essencial. Vivemos muito na urgência e no necessário, mas quando se trata do essencial, deixamos para mais tarde as oportunidades de ampliação de consciência. Segundo a autora, o Grupo Focal quando bem orientado, permite a reflexão sobre o essencial, o sentido dos valores, dos princípios e motivações que regem as percepções das pessoas.

  4. Relativamente aos usos do Grupo Focal, especificamente na área das políticas públicas, há quatro momentos em que a sua utilização ocorre: • Na identificação de problemas procura-se a definição do objectivo da pesquisa, os pesquisadores estão interessados em descobrir o que faz com que as discussões sejam necessariamente desestruturadas; • No planeamento a preocupação principal é saber como atingir os objectivos determinados no estádio anterior; • Na implementação o objectivo é ajustar os planos originais em vez de esperar pelo sucesso ou pelo fracasso; • - Na avaliação procura-se entender o que aconteceu com o projecto e aprender lições para o futuro.

  5. Em relação à investigação qualitativa, esta permite identificar a satisfação e a percepção que produtos culturais, como programas de TV, revistas, séries, provocam no receptor desses conteúdos. A metodologia focada nesse tipo de produto é conduzida de forma um pouco diferente, na medida em que, no início da condução do grupo, é necessário expor os participantes à peça de comunicação alvo de análise para assegurar a homogeneidade de impacto.

  6. O Grupo Focal tem grande potencial para complementar pesquisas quantitativas e pode ser usado antes e depois delas. A aplicação do Grupo Focal é extremamente vasta; contudo, os cuidados na sua aplicação e interpretação requerem uma preparação que tem sido pouco difundida nos meios académicos.

  7. Vantagens do Grupo Focal • a sinergia gerada pela participação • conjunta do grupo de entrevistados; • a interacção entre os participantes que • enriquece as respostas; • a flexibilidade para o moderador na • condução da entrevista; • a profundidade e qualidade das • verbalizações e expressões; • a possibilidade de ouvir as pessoas; • a possibilidade de explorar temas de • interesse a partir da troca de impressões • e opiniões.

  8. Desvantagens do Grupo Focal • o controlo reduzido (em algumas • situações) que o moderador tem sobre • os dados gerados; • o facto de não se estar num • ambiente natural poder reflectir, ou • não, o comportamento individual; • a possibilidade de as opiniões serem • influenciadas pelo comportamento de • algum dos elementos do grupo; • o facto de os grupos focais não • atenderem a necessidades de dados • estatísticos; • o facto de os grupos focais não • fornecerem informações previsíveis.

  9. Planejamento – Por onde começar? • ·Elaboração de um roteiro de entrevista/ Princípios gerais para a elaboração do roteiro • 1-Identificar o objectivo da entrevista da entrevista; • 2-Já na elaboração do instrumento de avaliação – entrevista – deve-se evitar questões que provoquem respostas demasiado curtas. O mesmo se aplica às questões demasiado longas e complexas; • 3-As questões devem ser ordenadas das mais gerais para as mais específicas e de acordo com a importância que estas têm na pesquisa em questão; • 4-Deve-se sempre ter flexibilidade para alterar a ordem das perguntas/temas propostos no roteiro para introduzir novos temas, de acordo com o discurso dos participantes; • 5-Em momento algum se poderá esquecer o tema/ objectivo principal da entrevista.

  10. ·Número de Perguntas - 12 Questões; Grupos homogéneos Grupos heterogéneos Tipos de Questões Roteiro de questões: No início… - Perguntas amplas; - Divergentes; - Desestruturadas. Na metade do roteiro… - Perguntas focais; - Convergentes; - Estruturadas. Na finalização… -Perguntas genéricas: - Amplas;

  11. a)      Desestruturadas - Permite que os entrevistados tenham qualquer aspecto dos estímulos em relação às questões; - Permite observar a congruência e a consciência das respostas. b)      Estruturadas - Questões mais direccionadas e a estabelecer direcções para as respostas; - Dão mais discussão para opiniões particulares e promove um estreitamento da discussão; - Permite a observação das respostas, a existência de um padrão ou tendência, ou contrário, de discrepâncias entre os participantes ou na fala de alguns.

  12. Definição do público-alvo • O público-alvo de um Grupo Focal é definido de acordo com a necessidade do pesquisador. • Características do Grupo Focal: • os elementos devem ter um nível socioeconómico e académico semelhantes; • os elementos do grupo não devem ser chamados a responder repetidamente num curto espaço de tempo; • - num mesmo grupo não devem estar presentes elementos de chefia e subordinados.

  13. Perfil do Moderador/Facilitador Moderador: conduz a reunião e actua como facilitador da conversa. Um moderador não deve induzir respostas aos participantes mas deve fazer com que estes participem e interajam activamente nas conversas.

  14. As competências de um moderador são: - Conhecimento geral do tema em questão; - Noção dos conceitos e clareza dos objectivos; - Habilidade de integrar os participantes e de interromper os participantes monopolizadores da entrevista; - Atitude discreta; - Imparcialidade.

  15. Papel do documentador • anotar o que observa os comentários verbais e não verbais • Facilitar a análise de dados

  16. Realização da reunião - local neutro e silencioso Disposição da sala - em circulo 7 8 5 4 3 9 10 11 12 M 2 1 O registo - modelo de planilha

  17. Apresentação e introdução • auto-apresentação dos participantes; • exposição de objectivos do Grupo Focal; • exposição sobre a técnica; • - explicação da importância da participação de todos.

  18. Análise das respostas Segundo Puchta (2004) a elaboração de opiniões como resultado de um grupo focal são cunhadas por POBA (Perceptions, Opinions, Beliefs et Attitudes). Os produtos do grupo focal, por serem eles de um carácter subjectivo, podem-se justificar com o aliviar da tenção entre as áreas sociais e de marketing reflectindo um produto que é um conjunto de percepções. Permite igualmente acompanhar a fluidez do dia-a-dia das pessoas sem colocações definitivas.

  19. Outro tipo de análise é, de acordo com Vieira e Zouain (2004), a análise qualitativa que pode ser dividida em duas fases “purificação das observações e decifração dos enigmas”. Há ainda uma outra forma de classificar material colectado - a transcrição literal do texto incluído – ou seja, a parte verbal e não verbal, erros gramaticais, entre outros elementos considerados importantes.

  20. Aspectos éticos • A investigação com recurso a um grupo focal implica o levantamento de questões éticas nomeadamente: • A privacidade • A preservação da identidade dos participantes • A revelação dos resultados e das fontes (participantes) • Para evitar estes problemas o investigador deve: • Ser objectivo nas questões que são postas • Seguir procedimentos que visam a preservar a identidade dos participantes

  21. Recomendações e tendências: • O grupo Focal é uma fonte de resultados qualitativos e podem gerar informações bastante precisas e ricas; • O guião de entrevista deve ser bem planeado de modo a evitar problemas éticos; • É aconselhável receber o feedback da investigação, afim de aperfeiçoar a própria investigação ou até mesmo investigações futuras.

  22. Tendências da investigação em grupos focais: • Dois níveis de observação que rodeie toda a sala de conferências e ofereça visibilidade de todos os participantes; • Entrevista por telefone - esta tem a vantagem de dispensar a presença do entrevistado e ainda de realizar conversas com três ou mais pessoas; • Grupos bilaterais, que permitem que um grupo-alvo ouça e aprenda com outro grupo; • Uma rede de televisão payperview (já utilizada nos Estados Unidos) que permite a entrevista em vídeo-conferência. As sessões são transmitidas ao vivo e podem ser vistas por uma rede de assinantes.

  23. Análise do Discurso dos Media I Docente: Profª Doutora Clara Ferrão Tavares Discentes: Ana Siquenique nº6 Anselmo Godinho nº7 Carlos Barros nº10 Dário Branco nº11 Isabel Alves nº16 Inês Soares nº17 Joana Carpelho nº20

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