MÍDIA E EDUCAÇÃO Um casamento indissolúvel

1. MÍDIA E EDUCAÇÃOUm casamento indissolúvel

2. Mídia e Educação é o nosso negócio.Como estamos desenvolvendo o tema?Que dificuldades ainda enfrentamos?O que pode ser replicado?

3. OBJETIVOS DA OFICINA • Apresentar os conceitos básicos de • educomunicação como um novo campo de pesquisa; • Sugerir argumentos que levem a escola a usar o • jornal como instrumento de informação, formação, • análise e interpretação, capaz de melhorar o • processo ensino-aprendizagem; • Analisar alguns instrumentos que com potencial para • ajudar o professor a desenvolver trabalhos com a • mídia impressa na escola;

4. A MÍDIA E A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI E D U C O M U N I C A Ç Ã O GLOBALIZAÇÃO TECNOLOGIAS EDUCAÇÃO COMUNICAÇÃO

5. EDUCOMUNICAÇÃO É um campo de pesquisa e intervenção relativamente novo e bastante abrangente, que tem como objetivo promover uma educação: • com a mídia • pela mídia • sobre a mídia

6. COMO AJUDAR A ESCOLA A FAZER BOM USO DA MÍDIA? • Mostrando as possibilidades da mídia na perspectiva da • análise crítica, reflexão e interpretação da informação; • Dando subsídios aos professores para que possam • aprimorar a análise e interpretação da informação; • Ampliado a visão utilitária da escola sobre a mídia como • instrumento, garantindo, com isso, um maior e melhor • aproveitamento da informação no universo escolar; • Oferecendo sugestões de práticas que envolvam o uso • dos conteúdos como apoio midiático de informação e • formação.

7. DIMENSÕES DA MÍDIA NA ESCOLA Leitura Crítica da Mídia Objeto de Estudo e Análise Instrumento para trabalhar conteúdos Recurso Pedagógico Protagonismo na mídia Forma de Expressão

8. I - DIMENSÃO DA LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA Nesta dimensão, o PJE pode contribuir para a formação de cidadãos críticos e atuantes – um dos atributos da escola – uma vez que tal habilidade passa, obrigatoriamente, pela capacidade de ler e entender, de forma significativa e contextualizada, também os meios de comunicação, suas entrelinhas, reconhecendo inclusive os posicionamentos ideológicos presentes.

9. PARA LER O MUNDO ... • É preciso reconhecer e trabalhar com todas as dimensões as quais os seres humanos estão expostos: • A leitura visual • A leitura auditiva • A leitura textual • A leitura cultural

10. A LEITURA CRÍTICA... • É sempre resultado da capacidade de estabelecer uma relação dialética entre o texto (autor) e o leitor (decodificador), percebendo os conteúdos, vozes e discursos presentes; • Promove e amplia a inferência do leitor sobre a intencionalidade do autor; • Permite ao leitor tomar para si as possibilidades que sempre foram suas, de interpretação,questionamento, análise e conclusões.

11. LEITURA CRÍTICA DE JORNAL POSSIBILITA... • O leitor conhecer e reconhecer o meio jornal, suas diversas vozes e tipologias textuais; • O leitor seja estimulado e possa identificar a presença de interlocutores entre o fato e o texto lido; • A leitura de jornal seja vista como uma oportunidade de interpretação e reflexão; • Na escola, tal oportunidade seja integradora e não pontual ou isolada do contexto geral de aprendizagem e contrução do conhecimento;

12. Como estamos trabalhando a leitura crítica da mídia em nossos projetos?

13. NOSSA INTERVENÇÃO Como coordenadores de projetos de Jornal e Educação somos responsáveis pela promoção da leitura como um todo e da leitura significativa e contextualizada (crítica) de forma específica. Estimulando a leitura crítica criamos, na sala de aula, o ambiente necessário à reflexão, intervenção, transformação da realidade e cidadania ativa.

14. INFORMAÇÕES BÁSICAS • Promover o reconhecimentodo veículo em seus • diversos conteúdos, tipologias e linguagens; • Mostrar quenão existe veículo totalmente • isento - Todos os meios de comunicação são • regidos por valores comerciais, pessoais e • humanos, que influenciam no tipo informação que • divulgam. • Mostrar que não existe texto totalmente isento - • O jornalista (autor) sofre as influências do meio, • tem valores e crenças pessoais. • Admitir que nenhum veículo de comunicação ou • texto é dono da verdade absoluta-Toda história • (informação) contém várias vozes, discursos e • perspectivas.

15. PORTANTO O JORNAL... • (Com base nas quatro dimensões da leitura) • Não é uma cópia fiel da realidade. • Não é 100% isento. • Oferece um universo de tipologias textuais e • linguagens que precisam ser reconhecidas para ter • efetivo aproveitamento crítico.

16. ENTÃO, O QUE PEDIR À ESCOLA? • Que não ignore a influência da informação na • construção do conhecimento; • Que explore, analise, critique ou elogie os conteúdos, • na perspectiva da construção da cidadania; • Que enfatize que as notícias relatadas nos • textos jornalísticos não são exatamente o fato, • mas a versão do jornal sobre o fato; • Que auxilie os alunos a fazerem leitura global; • Que ouça o que alunos têm a dizer (eles pensam e • têm suas opiniões); • Que fomente a leitura crítica da informação;

17. GANHOS PARA O VEÍCULO • Confirmar a importância da imprensa para a • democracia e a manutenção dos Direitos do • Homem e da liberdade de expressão; • Reduzir qualquer tipo de rejeição ou prevenção • social que possa haver em relação ao meio ou a • um veículo específico; • Cultivo de leitores do futuro.

18. Dúvidas e sugestões?

19. II - DIMENSÃO DAS FORMAS DE EXPRESSÃO • 2 são os enfoques: • Melhorar a relação da escola com o jornal, estimulando pautas dentro de uma agenda positiva. • Estimular os professores a desenvolverem atividades (Ex: Jornal Escolar) que despertem potencialidades e tornem os alunos protagonistas de ações e atividades que envolvam a mídia como forma de expressão;

20. JORNAL ESCOLAR FASES DO PROCESSO • Conhecer o produto (jornal) • Motivar e comprometer (formar equipes) • Avaliar infra-estrutura (logística de apoio) • Definir proposta e formato (produção) • Definir o nome do jornal (identidade) • Programar e produzir os conteúdos • (reportagem, enquete, fotos, charges, etc) • Classificar matérias (manchete,coluna,notas, etc) • Ordenar (edição) • Distribuir (circulação)

21. O QUE PEDIR À ESCOLA? • Que facilite e estimule a produção do jornal escolar • como forma de estimular a coragem social, moral, • ética e cidadã, ampliando a vivência no âmbito da • comunidade escolar e a relevância dos temas; • Que facilite o trabalho em equipe e multidisciplinar de • produção de conteúdos, envolvendo pesquisa, textos, • ilustrações, fotografia, etc.; • Que possibilite ao aluno tornar-se agente da • comunicação ativa, que tem significado e importância, • valorizando talentos nas diversas atividades e funções • necessárias à produção de um jornal; • Que facilite o acesso aos recursos disponíveis e valorize • a iniciativa como um todo.

22. Case Revista Educação

23. GANHOS PARA O VEÍCULO • Valorização e legitimidade do meio jornal junto à • comunidade escolar, em especial ao público infanto- • juvenil; • Reconhecimento e identificação com o veículo; • Incremento de preferência na escolha de leitura; • Minimização das dificuldades de interlocução • entre comunidade escolar e veículo;

24. Apresentação de Experiências com Jornal Escolar

25. III - DIMENSÃO DO JORNAL COMO RECURSO PEDAGÓGICO • Nessa dimensão, os Programas de Jornal Educação devem ser mediadores da aproximação entre a realidade e os conteúdos escolares. • Ocupando o espaço criado pela forte presença e influência • da mídia nos processos educacionais, principalmente em • decorrência de novas tecnologias e acesso crescente; • Mostrando que a mídia tem, cada vez mais, ocupado o papel de • mediadora na formação de opinião, valores, hábitos de • consumo, modelos de comportamento e cultura, trazidos para • dentro da escola; • Esclarecendo que o avanço damídia não substitui o • professor mas provoca modificações em suas funções e • métodos de trabalho, e ele deve estar preparado para tudo isso.

26. POR QUE A ESCOLA DEVE APROPRIAR-SE DA MÍDIA? • Porque a escola é um dos principais centros de • confluência e decodificação da maior parte das • informações as quais os alunos têm acesso; • Porque a utlização da mídia como apoio educacional é • uma iniciativa que extrapola e enriquece os • métodos tradicionais de ensino-aprendizagem; • Porque contribui para formar cidadãos mais críticos, • capazes de tomar decisões e interferir na realidade; • Porque democratizar o acesso à informação também é • função social da escola; • Porque legitima e transmite valores que a escola não • pode ignorar em seu processo formativo;

27. PORQUE O PROFESSOR DEVE APROPRIAR-SE DA MÍDIA? • Porque a mídia reflete imagens do mundo e contribui para • a construção de imagens particulares sobre os fatos, • acontecimentos e relações histórico-culturais. Elementos • que ajudam na aquisição e construção do conhecimento. • Porque o professor deve perceber-se como parte ativa de • um processo midiático que está apenas começando, não • pode ser ignorado, e terá impactos positivos e negativos • sobre suas práticas. • Quer ele queira ou não.

28. Qual a essência e o foco do projeto de Jornal e Educação que estamos desenvolvendo? Que resultados estamos obtendo com os nossos esforços e investimento?

29. O QUE QUEREMOS? • Tornar a presença do jornal uma a rotina no • ambiente escolar; • Efetivar o gosto pela leitura, mostrando suas • diversas possibilidades e linguagens a fim de • tornar a leitura de jornal um ato prazeroso, nunca • obrigação; • Habilitar o professor ao uso significativo e • contextualizado do jornal em suas práticas • didáticas; • Ser lidos e ter os conteúdos trabalhados em sala • de aula, fugindo das atividades extracurriculares • que reduzem o senso de importância; • Contribuir para a melhoria da educação em geral;

30. “ ... a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. ” FUNDAMENTAÇÃO LDB-Lei 9394/96Art. 10, parágrafo 1

31. PERSPECTIVA DE AÇÃO Uso criativo do jornal em sala de aula Leitura contextualizada Formação de novos leitores Professores Alunos Dar sentido social dos conteúdos trabalhados em sala de aula.

32. PARA REFLETIR O professor só terá condições de ensinar os alunos a pensarem, refletirem sobre os conteúdos noticiosos e, então, desenvolverem formas autônomas de pensar o mundo, quando eles próprios compreenderem o poder da mídia e o papel ocupado pelos diferentes veículos no espaço público. (CALDAS, 2006)

33. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • BACCEGA, M. A. Comunicação e linguagem. Discursos e ciência. São Paulo: Moderna, 1998. • BELLONI, M. O que é mídia-educação? São Paulo: Autores Associados, 2001. • CITELLI, A. Comunicação e Educação. São Paulo: Editora SENAC, 2000. • FREINET, C. O Jornal Escolar. Lisboa: Editora Estampa, 1974 • GAIA, R. Educomunicação e Mídias. Alagoas: Edufal, 2001 • SOARES, I. de O. Sociedade da informação ou da comunicação?. São Paulo: Cidade Nova, 1996. • FONSECA, C. C. Os Meios de Comunicação vão à Escola?. Belo Horizonte: Autentica. Cruzeiro: FUMEC/FCH, 2004.